914 resultados para Capital Asset Pricing Model
Resumo:
O neoliberalismo, do ponto de vista econômico e social, pode ser entendido como a instauração, na sociedade, de relações estritamente mercantis, fazendo com que a lógica da maximização do ganho e do rendimento seja estendida a todos os campos, promovendo a racionalidade econômica como forma de racionalidade em geral. A forma de governamentalidade neoliberal norte-americana, com sua pretensão de transmutar os indivíduos em sujeitos-microempresas e as relações humanas em relações de tipo concorrencial, faz com que os indivíduos passem a ser vistos como “capital humano”. Originalmente, o termo “capital humano” remete a uma teoria que, desenvolvida sob influência do paradigma econômico neoclássico e liderança de Theodore Schultz, foi responsável por assimilar e transferir princípios econômicos para uma realidade anteriormente isenta de significados dessa natureza, fazendo emergir um discurso que associa o humano ao capital, transportando-o, dessa forma, para uma lógica onde ele deve gerir a si mesmo, tal como uma empresa. A empresa é, assim, promovida a modelo de subjetivação, sendo cada indivíduo um capital a ser gerenciado e valorizado conforme as demandas do mercado. É por isso que o modelo de conduta empreendedora, advindo do discurso do capital humano de inspiração neoliberal e de teorias clássicas propostas por Werner Sombart e Joseph A. Schumpeter, acomete os profissionais das organizações sediadas nos países capitalistas. Esse fato é bastante expressivo entre os jovens que procuram inserir-se no mercado de trabalho, principalmente em posições estratégicas valorizadas dentro das organizações, como as de trainee. No Brasil, os programas de trainee são considerados uma estratégia de busca de atração de jovens com perfil diferenciado, sendo uma resposta encontrada por muitas organizações desde 1970 para ganhar vantagem em um cenário econômico altamente competitivo. Esses profissionais são vistos como os “talentos” da organização, sendo treinados para ocuparem cargos estratégicos em um curto espaço tempo. A fim de esclarecer de que maneira o modelo de conduta empreendedora está presente nos processos seletivos de trainee, foi realizada uma análise dos textos que descrevem as competências exigidas na seleção desses jovens, a partir da Análise Crítica do Discurso (ACD) de Fairclough (2001, 2003), a partir das categorias analíticas “modalidade” e “avaliação”, e reflexões acerca da ideologia neoliberal. Chegou-se à conclusão de que o modelo de conduta empreendedora que está presente nos processos seletivos de trainee é marcada pela expressão de um comportamento apaixonado, que, no campo do management, é entendido a partir do conceito de “paixão empreendedora”. A pesquisa desenvolvida é relevante para o campo da Administração, tanto para o campo acadêmico (uma vez que há poucos estudos que têm como objeto de pesquisa a seleção de trainees e que procuram entendê-lo a partir de um viés crítico utilizando-se da análise do discurso do capital humano), como para quem está inserido nas organizações e convive com as dificuldades e desafios de selecionar jovens para programas de trainees, já que levanta questões importantes sobre os impactos dessas iniciativas tanto para os jovens, como para as organizações que os contratam.
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"Reprinted from tentative draft no. 9 of the Model penal code."
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Transportation Systems Center, Cambridge, Mass.
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National Highway Traffic Safety Administration, Washington, D.C.
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Transportation Department, Washington, D.C.
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Transportation Department, Washington, D.C.
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Mode of access: Internet.
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Transportation Department, Washington, D.C.
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O objetivo deste trabalho é avaliar os fatores que afetam a determinação dos spreads nas operações de Certificado de Recebível do Agronegócio (CRA). Foram selecionadas na amostra todas as emissões registradas na ANBIMA entre os anos de 2012 e maio de 2016. Verificou-se que a remuneração desse título é influenciada principalmente pela presença de reforço de crédito/garantias, pelo setor originador dos recebíveis e pela companhia securitizadora. Em uma segunda análise mais detalhada e acrescentando as variáveis uma a uma de forma a testar a aderência do modelo, encontraram-se evidências de que o tamanho da emissão e o percentual de subordinação são importantes variáveis de controle na determinação do spread. Ao incluirmos a variável rating, esta passa a ser relevante e da mesma forma acontece com a garantia, demonstrando que o percentual de subordinação reduz o spread do título, mas quando se acrescenta garantia, ele deixa de ser significativo. O sinal da variável garantia é positivo e demonstra que se há a necessidade de incluir garantias na emissão, é porque provavelmente é essencial para que a emissão ocorra. Por fim, a variável securitizadora mostrou-se relevante, indicando que o investidor leva em consideração a qualidade da mesma para a precificação do título.
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Thesis (Ph.D.)--University of Washington, 2016-06
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In this paper we investigate the trade-off faced by regulators who must set a price for an intermediate good somewhere between the marginal cost and the monopoly price. We utilize a growth model with monopolistic suppliers of intermediate goods. Investment in innovation is required to produce a new intermediate good. Marginal cost pricing deters innovation, while monopoly pricing maximizes innovation and economic growth at the cost of some static inefficiency. We demonstrate the existence of a second-best price above the marginal cost but below the monopoly price, which maximizes consumer welfare. Simulation results suggest that substantial reductions in consumption, production, growth, and welfare occur where regulators focus on static efficiency issues by setting prices at or near marginal cost.
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The objective of this study is to examine the market valuation of environmental capital expenditure investment related to pollution abatement in the pulp and paper industry. The total environmental capital expenditure of $8.7 billion by our sample firms during 1989-2000 supports the focus on this industry. In order to be capitalized, an asset should be associated with future economic benefits. The existing environmental literature suggests that investors condition their evaluation of the future economic benefits arising from environmental capital expenditure on an assessment of the firms' environmental performance. This literature predicts the emergence of two environmental stereotypes: low-polluting firms that overcomply with existing environmental regulations, and high-polluting firms that just meet minimal environmental requirements. Our valuation evidence indicates that there are incremental economic benefits associated with environmental capital expenditure investment by low-polluting firms but not high-polluting firms. We also find that investors use environmental performance information to assess unbooked environmental liabilities, which we interpret to represent the future abatement spending obligations of high-polluting firms in the pulp and paper industry. We estimate average unbooked liabilities of $560 million for high-polluting firms, or 16.6 percent of market capitalization.
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This paper investigates the role of industry-specific human capital (ISHC) in determining industry wage structure. The model presented in this paper distinguishes between knowledge labour and physical labour. Knowledge labour is physical labour embodied with ISHC. It is postulated that more ISHC-intensive industries, such as high-tech industries, pay higher wages and the wage premiums increase with workers' experience. The hypothesis is tested using a merged sample of 1997 - 1999 manpower utilization survey data from a newly industrialized economy - Taiwan. The findings show support for the effect of ISHC.
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This paper seeks to ascertain the usefulness of the theory of social capital as a framework for developing and sustaining the inclusion of people with disabilities and families in community life. We discuss the theoretical elements of social capital and assess its relevance when understanding both the experiences of people with disabilities and their families and the possible implications for policy and programme efforts to promote inclusion. Preliminary findings from two studies of the experiences and social networks of people with disabilities and their families in communities in regional and rural Australia are presented. It is argued that to date, people with disabilities and their families have largely been excluded from the broader social capital debate and that social capital thinking has had minimal influence on efforts to achieve the inclusion of people with disabilities into community life. It is further argued that new paradigms of support are needed that build capacity and social capital through working alongside individuals and families to influence not only outcomes for them, but also for the communities on which they live. The local area coordination model as it has developed in Australia since 1989 provides some instructive signposts for integrating individual, family and community approaches. It is concluded that social capital theory can make a contribution to inclusion theory and practice but we should use it with circumspection.
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This paper presents an overlapping generations model with physical and human capital and income inequality. It shows that inequality impedes output growth by directly harming capital accumulation and indirectly raising the ratio of physical to human capital. The convergence speed of output growth equals the lower of the convergence speeds of the relative capital ratio and inequality, and varies with initial states. Among economies with the same balanced growth rate but different initial income levels, the ranking of income can switch in favor of those starting from low inequality and a low ratio of physical to human capital, particularly if the growth rate converges slowly. (C) 2004 Elsevier B.V. All rights reserved.