999 resultados para Avaliação periódica de saúde
Resumo:
O objetivo do estudo foi estimar como a populao adulta (20 a 59 anos) de Joaaba, SC, avalia sua condio de saúde. Realizou-se um estudo transversal em 2006 envolvendo amostra representativa (n = 707). O questionrio levantou condies sociodemogrficas, restrio das atividades dirias, realizao de consulta mdica, internao hospitalar e auto-percepo de saúde. Procedeu-se a anlise de regresso logstica mltipla hierarquizada. Constatou-se que 74,7% dos indivduos percebia sua saúde como boa e 3,9% a percebia como ruim/muito ruim. No estar trabalhando no momento da entrevista e deixar de realizar atividades habituais por problemas de saúde aumentaram significativamente a chance de uma auto-avaliação da condio de saúde como ruim/muito ruim.
Resumo:
Mestrado em Gesto e Avaliação de Tecnologias em Saúde
Resumo:
Mestrado em Gesto e Avaliação de Tecnologias da Saúde
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a cobertura do Programa de Humanizao do Pr-natal e Nascimento segundo o cumprimento dos seus requisitos mnimos e indicadores de processo, comparando as informaes do carto da gestante com os do Susprenatal. MTODOS: Estudo transversal com dados do pr-natal de 1.489 purperas internadas para parto pelo Sistema nico de Saúde entre novembro de 2008 e outubro de 2009 no municpio de So Carlos, SP. Os dados foram coletados no carto da gestante e depois no Sistema de Acompanhamento do Programa de Humanizao no Pr-Natal e Nascimento (Sisprenatal). As informaes das duas fontes foram comparadas utilizando o teste de Χ de McNemar para amostras relacionadas. RESULTADOS: A cobertura de pr-natal em relao ao nmero de nascidos vivos foi de 97,1% de acordo com o carto de pr-natal e de 92,8% segundo o Sisprenatal. Houve diferena significativa entre as fontes de informao para todos os requisitos mnimos do Programa de Humanizao do Pr-natal e Nascimento, e tambm na comparao dos indicadores de processo. Com exceo da primeira consulta de pr-natal, o carto de pr-natal sempre apresentou registro de informaes superior ao do Sisprenatal. A proporo de mulheres com seis ou mais consultas de pr-natal e com todos os exames bsicos foi de 72,5% pelo carto de pr-natal e de 39,4% pelo sistema oficial. Essas diferenas mantiveram-se para as cinco reas regionais de saúde do municpio. CONCLUSES: O Sisprenatal no foi uma fonte segura para avaliação da informao disponvel sobre acompanhamento na gestao. Houve grande adeso ao Programa de Humanizao do Pr-natal e Nascimento, mas a documentao da informao foi insuficiente quanto a todos os requisitos mnimos e indicadores de processo. Aps dez anos da criao do programa, cabe agora aos municpios adequar a qualidade da assistncia e capacitar seus profissionais para a correta documentao de informao em saúde.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar acurcia de escore clnico (sensibilidade) no diagnstico presuntivo de tuberculose pulmonar em triagem. MTODOS: Estudo descritivo-analtico transversal com 1.365 pacientes atendidos no setor de pneumologia em Unidade Bsica de Saúde de nvel secundrio da cidade do Rio de Janeiro, RJ, de 2006 a 2007. Os participantes responderam um questionrio padronizado, aplicado por equipe de enfermagem, contendo informaes referentes idade, peso e sintomas clnicos. O resultado presuntivo do diagnstico de tuberculose pulmonar foi obtido pela soma da pontuao dos dados coletados. Diagnstico de tuberculose ativa baseou-se nos resultados bacteriolgicos e na deciso mdica. Foram calculados sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivos e negativos para uma prevalncia especificada, e intervalos de 95% de confiana para diversos pontos de corte do escore. O desempenho do escore foi avaliado pela curva receiver operating characteristic (ROC). RESULTADOS: Para o diagnstico de tuberculose, tosse > 1 semana e > 3 semanas mostrou sensibilidade respectivamente de 88,2% (86,2;90,2) e de 61,1% (57,93;64,3), especificidade de 19,2% (16,6;21,8) e 51,3% (48,1;54,5). O escore clnico com 8 pontos mostrou uma sensibilidade de 83,13% (77,8;87,6), especificidade de 51,8% (48,5;55,1), valor preditivo positivo de 91,6% (90,0;83,2) e negativo 32,9% (30,1;35,7). CONCLUSES: Tosse (> 3 sem) apresentou baixa sensibilidade e especificidade. Escore clnico com elevada sensibilidade pode ser uma ferramenta alternativa na deteco de tuberculose pulmonar, pois, alm de agilizar o atendimento do caso suspeito na unidade, permite padronizar a primeira abordagem pela enfermagem.
Resumo:
OBJETIVO: Descrever a autopercepo de saúde bucal em idosos e analisar fatores sociodemogrficos e clnicos associados. MTODOS: Estudo transversal com 876 participantes em amostra representativa de idosos (65 anos ou mais) de Campinas, SP, em 2008-2009. Os exames odontolgicos seguiram critrios padronizados pela Organizao Mundial da Saúde para levantamentos epidemiolgicos de saúde bucal. A autopercepo da saúde bucal foi avaliada pelo ndice Geriatric Oral Health Assessment Index (GOHAI). Os indivduos foram classificados segundo caractersticas sociodemogrficas, odontolgicas e prevalncia de fragilidade biolgica. O estudo de associaes utilizou anlise de regresso de Poisson; a anlise considerou os pesos amostrais e a estrutura complexa da amostra por conglomerados. RESULTADOS: A mdia de idade dos indivduos foi de 72,8 anos; 70,1% eram mulheres. A proporo de indivduos com mais de 20 dentes presentes foi 17,2%; 38,2% usavam prtese dentria total em ambos os arcos; 8,5% necessitavam desse recurso em ao menos um arco dentrio. Em mdia, o ndice GOHAI foi elevado: 33,9 (mximo possvel 36,0). Manter 20 dentes ou mais, usar prtese total nos dois arcos, no necessitar desse tratamento, no apresentar alteraes de mucosa oral e no apresentar fragilidade biolgica foram os fatores significantemente associados com melhor autopercepo de saúde bucal (p < 0,05). CONCLUSES: A avaliação de autopercepo em saúde bucal permitiu identificar os principais fatores associados a esse desfecho. Esse instrumento pode contribuir para o planejamento de servios odontolgicos, orientando estratgias de promoo em saúde voltadas melhora da qualidade de vida das pessoas desse grupo etrio.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar o efeito da Estratgia Saúde da Famlia na vigilncia de bitos infantis. MTODOS: Estudo ecolgico de mltiplos grupos, tendo municpios do Estado da Bahia no ano de 2008 como unidade de anlise. Os 3.947 bitos analisados foram obtidos do Sistema de Informao sobre Mortalidade e a meta mnima de investigao considerada foi de 25% dos bitos. Foram utilizados modelos de regresso logstica bivariado e mltipla, ajustados por variveis sociodemogrficas e de organizao de servios. RESULTADOS: Em 48,9% dos municpios houve investigao de pelo menos um bito infantil e em 35,5% foi alcanada a meta mnima de investigao. Nos modelos bivariados para avaliação da investigao de pelo menos um bito, foram observadas associaes estatisticamente significantes com maior porte populacional, maiores valores de ndice de Desenvolvimento Humano, existncia de Comit de Investigao e de leito obsttrico no municpio; no foram observadas associaes com a cobertura da Estratgia Saúde da Famlia e existncia de responsvel tcnico no municpio. Na anlise ajustada, a investigao de pelo menos um bito infantil esteve associada a porte populacional (OR = 4,02) e existncia de leito obsttrico (OR = 2,68). O alcance da meta municipal mnima esteve associado apenas com a existncia de leito obsttrico no municpio (OR = 1,76). CONCLUSES: O percentual de bitos de menores de um ano investigados foi inferior ao pactuado na Bahia em 2008. No houve associao entre a cobertura da Estratgia Saúde da Famlia e essa ao, o que sugere que a Vigilncia de bitos Infantis incipiente no Estado, principalmente quanto sua descentralizao para a ateno primria.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a evoluo de estimativas do gasto federal com o Programa de Saúde Mental desde a promulgao da lei nacional de saúde mental. MTODOS: O gasto federal total do Programa de Saúde Mental e seus componentes de gastos hospitalares e extra-hospitalares foi estimado a partir de 21 categorias de gastos de 2001 a 2009. Os valores dos gastos foram atualizados para valores em reais de 2009 por meio da aplicao do ndice de Preos ao Consumidor Amplo. Foi calculado o valor per capita/ano do gasto federal em saúde mental. RESULTADOS: Observou-se o crescimento real de 51,3% do gasto em saúde mental no perodo. A desagregao do gasto revelou aumento expressivo do valor extra-hospitalar (404,2%) e decrscimo do hospitalar (-39,5%). O gasto per capita teve crescimento real menor, embora expressivo (36,2%). A srie histrica do gasto per capita desagregado mostrou que em 2006, pela primeira vez, o gasto extra-hospitalar foi maior que o hospitalar. O valor per capita extra-hospitalar teve o crescimento real de 354,0%; o valor per capita hospitalar decresceu 45,5%. CONCLUSES: Houve crescimento real dos recursos federais investidos em saúde mental entre 2001 e 2009 e investimento expressivo nas aes extra-hospitalares. Houve inverso no direcionamento dos recursos, a partir de 2006, na direo dos servios comunitrios. O componente do financiamento teve papel crucial como indutor da mudana de modelo de ateno em saúde mental. O desafio para os prximos anos sustentar e aumentar os recursos para a saúde mental num contexto de desfinanciamento do Sistema nico de Saúde.
Resumo:
Mestrado em Medicina Nuclear - Ramo de especializao: Tomografia por Emisso de Positres
Resumo:
Mestrado em Medicina Nuclear - Ramo de especializao: Radiofarmcia
Resumo:
Mestrado em Tecnologia de Diagnstico e Interveno Cardiovascular - Ramo de especializao: Ultrassonografia Cardiovascular
Resumo:
Mestrado em Radiaes Aplicadas s Tecnologias da Saúde - Ramo de especializao: Imagem por Ressonncia Magntica
Resumo:
Mestrado em Radioterapia
Resumo:
OBJETIVO: Validar as propriedades psicomtricas do questionrio de avaliação funcional das mos em hansenase. MTODOS: Estudo realizado com amostra de convenincia de 101 pacientes consecutivos em Braslia, DF, de junho de 2008 a julho de 2009. As pessoas eram adultas afetadas pela hansenase, com comprometimento nos nervos ulnar, mediano e radial. Foi analisada a reprodutibilidade interobservadores e intraobservador com entrevistas sucessivas e a validade do constructo com associao entre idade, forma clnica da hansenase, tempo de leso do nervo, foras de preenso e pinas realizadas com dinammetro, teste de sensibilidade realizado com monofilamentos de Semmes-Weinstein e avaliação da habilidade manual, utilizando o teste de funo manual de Jebsen. Calcularam-se os valores do ndice kappa ponderado e construiu-se um grfico Bland-Altman para avaliar a reprodutibilidade do instrumento. Para a consistncia interna, utilizou-se o coeficiente alfa de Cronbach. Foi calculado o coeficiente de correlao de Pearson e usado modelo de regresso mltipla. RESULTADOS: Os valores de kappa ponderado para as avaliaes interobservadores e intraobservador variaram de 0,86 a 0,97 e de 0,85 a 0,97, respectivamente. O valor do coeficiente alfa de Cronbach foi de 0,967. O coeficiente de correlao de Pearson mostrou associao (p < 0,001) entre tempo de leso do nervo, foras de preenso e pinas, sensibilidade cutnea e escore mdio do teste de Jebsen. O escore mdio do questionrio de avaliação funcional das mos em hansenase associou-se com classificao operacional da hansenase, tempo de leso do nervo, fora de preenso, sensibilidade cutnea e habilidade manual (p < 0,0001 para o conjunto do modelo). CONCLUSES: O questionrio de avaliação funcional das mos em hansenase apresenta reprodutibilidade quase perfeita interobservadores e intraobservador, alta consistncia interna e correlao com classificao operacional da hansenase, tempo de leso do nervo, fora de preenso, sensibilidade cutnea nas mos e habilidade manual.
Resumo:
OBJETIVO: Desenvolver um indicador sinttico para avaliar a qualidade da gesto municipal da ateno bsica saúde. MTODOS: O modelo de avaliação baseia-se em aspectos da gesto do sistema de saúde. Foram utilizados 55 indicadores de desempenho classificados sob os critrios de relevncia, efetividade, eficcia e eficincia e suas medidas agregadas por meio de aplicao de anlise envoltria de dados de modelo aditivo, em medidas de valor, mrito e qualidade. A aplicao foi feita a 36 municpios catarinenses com populao entre 10 mil e 50 mil habitantes em 2006. RESULTADOS: Os resultados da aplicao foram apresentados em medidas monticas no intervalo [0, 1] (medidas = 1: eficientes; demais: ineficientes). Cinco municpios apresentaram medida = 1 na qualidade da gesto das aes de acesso, enquanto oito obtiveram medida = 1 na qualidade da gesto das aes de provimento. Os demais municpios, para ambas as dimenses, foram classificados como ineficientes (medidas < 1). CONCLUSES: A qualidade da gesto municipal da ateno bsica saúde pode ser avaliada com indicador sinttico, construdo por tcnicas de programao linear, que contempla simultaneamente os critrios de relevncia, de efetividade, de eficcia e de eficincia agregados em medidas de valor, mrito e qualidade.