1000 resultados para Assistência Odontológica
Resumo:
O objetivo do trabalho é investigar a municipalização do Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro a partir de um de seus elementos: as pactuações federativas para a assistência farmacêutica em Campinas-SP. Apesar do municipalismo ter sido a principal força de criação do Sistema Único de Saúde (SUS) a partir da Constituição de 1988, vigora certa centralização do poder decisório. Portanto, um importante desafio político colocado à mais plena descentralização é o estímulo a pactuações federativas que fortaleçam o papel dos estados, municípios e fóruns regionais. Contudo, a descentralização do sistema de saúde não perpassa apenas a questão de ganho de autonomia de estados e municípios, mas, de expressão e incorporação dos conteúdos dos lugares na condução política de um projeto de nação federal, porque aglutinador dos distintos interesses regionais. A problemática do programa de fitoterapia do município de Campinas-SP tem o potencial de permitir o entendimento tanto do processo de adoção de fitoterápicos e plantas medicinais na descentralização da assistência farmacêutica do SUS, quanto o de compreender os caminhos e desafios da federação brasileira a partir da diversidade de seus lugares.
Resumo:
A história da criança, em todo o mundo, tem sido marcada por episódios muito tristes de abandono, mortalidade infantil em níveis elevados, negligência nos cuidados por parte da família e pelo Estado. Comparando os dias atuais com os séculos passados, percebem-se as grandes mudanças ocorridas em relação às políticas públicas de saúde direcionadas à criança. Apesar de tantas mudanças, alguns agravos, como a desnutrição infantil, a diarreia e as infecções respiratórias agudas continuam sendo motivo constante de consultas nas Unidades de Saúde da Família. Sabe-se que, nas ações voltadas à saúde da criança, o enfermeiro tem papel fundamental no desenvolvimento de atividades educativas em saúde com pais, professores e cuidadores, mas é na consulta de enfermagem que se cria a oportunidade de prescrever cuidados que podem contribuir para a promoção, proteção e recuperação da saúde das crianças de sua área de abrangência. Embora seja uma atribuição indelegável a outros profissionais, a realização da consulta de enfermagem ainda é um grande desafi o para os profi ssionais enfermeiros e depende de muitos fatores, sobretudo de seu empenho em proporcionar o melhor de si para sua comunidade. O objetivo deste módulo é proporcionar ao enfermeiro a atualização de conhecimentos e de habilidades que possibilitem conhecer a realidade da criança e de sua família e, dessa forma, propor ações de enfermagem adequadas e específicas às crianças e famílias sob sua responsabilidade.
Resumo:
As competências de um Médico de Família necessárias para atuação na estratégia de saúde da família, extrapolam seu núcleo de formação, geralmente voltadas à resolução de patologias instaladas e com pouca ênfase na promoção à saúde dos indivíduos. Para trabalhar na Estratégia de Saúde da Família, exigem-se do profi ssional médico outras habilidades e conhecimentos, para que possa aprender a administrar seu tempo ao realizar as ações indicadas no Pacto de Atenção à Saúde, planejar e gerenciar as ações voltadas às situações de risco à saúde, avaliar essas ações. Além disso precisa desenvolver competências para trabalhar em equipe, partilhando responsabilidades e decisões.
Resumo:
Tratar da questão da assistência multidisciplinar à saúde é um desafi o, pois traz à tona a necessidade do trabalho em equipe e do trabalho com uma visão holística, integral do ser humano. Para tanto, há que se envolver o conhecimento de diversas disciplinas, não apenas no campo da saúde, mas também no campo das ciências humanas e das ciências sociais. Pode-se dizer que o trabalho no enfoque do ciclo vital, abrangendo, por exemplo, o bebê, a criança, o adolescente e assim por diante, garante uma visão integral das condições de saúde e daquelas que desencadeiam as doenças nos seres humanos.
Resumo:
Na parte geral, discutem-se os programas de hipertensão arterial, diabetes, tuberculose, hanseníase, atenção à pessoa portadora de deficiências físicas, tabagismo, prevenção de DST/AIDS e atenção à saúde bucal. Como no módulo anterior, apresenta as ações que todos os membros da equipe devem desenvolver, independente do fato de ser cirurgião dentista, enfermeiro ou médico. Essa parte traz também as ações que devem ser desenvolvidas para qualificar a atenção prestada à comunidade. Na parte específica, apresenta os programas voltados à atenção à saúde da mulher, como o preventivo de câncer de colo uterino e mama, bem como a importância da realização do prénatal, do planejamento familiar e, sobretudo, da abordagem do tema “violência contra as mulheres”, tão importante para a manutenção da saúde da mulher, entre outros enfoques. Quanto à saúde do homem, apresenta-se a recente Política de Atenção à Saúde do Homem, que foi implantada há pouco mais de três anos e cujo objetivo maior é trazer o homem à unidade de saúde para começar a cuidar-se. Em ambas as partes, mostram-se os dados de morbimortalidade no país e no estado.
Resumo:
O módulo 4, denominado Atenção Integral à Saúde do Idoso, é parte integrante da Unidade IV, aborda a saúde do idoso. Como será discutido no módulo, a proporção de idosos vem aumentando, o serviço de saúde e os profi ssionais que nele atuam precisam estar sensibilizados para fazer a atenção a esta faixa etária. Para isto precisa ter competências para prestar atenção qualifi cada focada para esta faixa etária. O conteúdo traz os conceitos de envelhecimento saudável, as políticas de atenção específi cas para tal ciclo de vida, além dos cuidados que as equipes precisam desenvolver para promover a saúde dos idosos. Vale ressaltar que são ações que independem do núcleo de competência dos profi ssionais, ou seja, é de responsabilidade de todos os membros da equipe, médico, odontólogo e enfermeiro. O módulo 5, denominado Atenção Integral à Saúde Mental, faz a abordagem dos principais problemas na área de saúde mental. Ele pretende clarifi car o que os profi ssionais da atenção primária precisam saber para suspeitar de problemas de saúde mental. O tema vai ser tratado separadamente, pois se entende que a abordagem dos problemas relacionados á saúde mental do indivíduo são fundamentais para a manutenção de uma comunidade saudável. Reconhecer os sinais de distúrbios mentais é de competência de todos os integrantes da equipe de saúde da família, esta ação não deve ser atribuída somente ao profi ssional da área de saúde mental.
Resumo:
Este objeto começa indicando que, por ser tudo novidade, toda criança acaba ficando apreensiva na clínica odontológica, e por isso é preciso que o profissional desempenhe com cuidado o preparo psicológico da criança, além de mobilizar-se junto à equipe para evitar que a procura por consulta odontológica só ocorra por necessidade de intervenção. Segue colocando detalhes sobre o primeiro atendimento da criança, sobre a necessidade dos pais ou responsáveis estarem presentes e de que a aproximação entre o dentista e a criança deva ser feita de forma lenta e gradual. Destaca ainda práticas indispensáveis, como linguagem acessível à criança, presença de brinquedos e desenhos, além de brindes, abraços ou elogios, quando o objetivo for alcançado. Por fim, detalha a anamnese, além de outros procedimentos devem ser trabalhados com cuidado, como exames, incluindo complementares e tratamentos, incluindo o de urgência. Unidade 5 do módulo 5 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Este objeto inicia lembrando que é indispensável a participação das gestantes em ações programadas de saúde bucal e que o ideal é que a gestante realize, na primeira consulta pré-natal, uma avaliação para esclarecer dúvidas e, para aquelas que apresentem doença em atividade, sejam submetidas a tratamento odontológico. Ressalta que a consulta deve ser constituída das seguintes etapas: histórico e anamnese; exame físico geral e bucal e exames complementares; levantamento de problemas; análise dos dados; plano de cuidados e registro. Enfatiza que o dentista deve observar se a rotina do Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN) e os protocolos municipais estão sendo realizados. Faz uma apresentação sobre o atendimento no primeiro, segundo e terceiro trimestre de gestação. Menciona que a partir do 4º mês de gravidez, o paladar do bebê começa a se desenvolver, também dando orientações sobre como proceder após o nascimento do bebê. Conclui com uma apresentação sobre a utilização de medicamentos na gestação. Unidade 4 do módulo 6 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
O objeto começa destacando que o rastreamento é uma boa prática de atendimento à saúde. Também chamado de screening, termo utilizado na literatura internacional, explica que é definido como o exame de indivíduos assintomáticos para a identificação presuntiva de doença ou marcadores de doença não reconhecida anteriormente. Segue detalhando que a detecção de problemas, antes mesmo de o indivíduo apresentar sintomas, permitiria instituir o tratamento em fases ainda mais iniciais, diminuindo a morbidade e a mortalidade devidas à doença, e faz um alerta que o rastreamento não é inócuo e sua indicação pelo médico de família deve ser baseada na literatura científica vigente. Ressalta que um exame para ser aplicável no rastreamento deve ser seguro, relativamente barato e aceitável pela população, ter sensibilidade e especificidade comprovadas, além de relação custo/efetividade favorável. Faz uma apresentação com recomendações à respeito da Saúde do Adulto. Finaliza salientando que ainda são poucas as doenças que hoje têm indicação de rastreamento, mas é crescente a procura por exame pelos indivíduos assintomáticos. Unidade 4 do módulo 7 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Este objeto começa lembrando que, em odontologia, a realização de procedimentos clínicos pode exigir anestesia local, havendo uma série de produtos disponíveis, porém cada um com indicação a situações específicas. Ressalta que é preciso considerar o tipo de procedimento realizado e as condições sistêmicas apresentadas pelos pacientes. Salienta que o produto que se encontra disponível no comércio é a solução anestésica que geralmente tem na sua composição tanto a substância que promove a anestesia local (anestésico), o soro fisiológico e a água destilada e que nas soluções com vasoconstritor, acrescenta-se à solução mais duas substâncias, o constritor e o seu conservante. Sugere um texto específico sobre anestésicos locais. Enfatiza que é importante comparar concentrações de soluções que tenham o mesmo anestésico local e aprofunda o tema em uma apresentação sobre o assunto. Comenta que a indicação de solução sem vasoconstritor é restrita. Enumera e analisa a situação de uma série de condições de saúde apresentadas por pacientes, tais como arritmias cardíacas refratárias, diabetes mellitus não controlado, hipertireoidismo, entre outros. Mostra uma sequência lógica para proceder à escolha da solução anestésica. Termina abordando o cuidado com o uso de anestésicos em gestantes e idosos. Unidade 4 do módulo 7 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Este objeto inicia abordando a enfermagem e sua necessidade de utilizar os instrumentos profissionais de sua área ao cuidar do idoso, sistematizando a sua atenção, que conta com um certo número de sistemas de classificação de termos da linguagem profissional. Cita que o Conselho Internacional de Enfermeiros busca um sistema com uma linguagem unificada, compartilhada mundialmente e que a Classificação Internacional das Práticas de Enfermagem é a sua escolha. Segue explicando os componentes da CIPE como elementos da prática de enfermagem e em sua versão CIPE® 2.0 é apresentada uma estrutura de classificação formada por 7 eixos: Foco; Julgamento; Cliente; Ação; Meios; Localização e Tempo. Termina colocando as recomendações para cada eixo para criar as declarações de diagnósticos. Unidade 5 do módulo 8 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Este objeto aborda de início o a construção do Hospício de Pedro II em 1852 e as numerosas críticas que recebeu por parte dos médicos até 1890 quando passou a Hospital Nacional dos Alienados e dirigido pelo médico Juliano Moreira. Segue mostrando o Decreto de 1903 que estabelecia o recolhimento a estabelecimento de alienados e também o de 1934 que instituiu o Conselho de Proteção aos Psicopatas. Termina abordando a criação de hospícios-colônia nas capitais e grandes cidades e a tendência à privatização da saúde. Unidade 1 do módulo 9 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Neste material, o aluno é apresentado ao Curso de Gestão da Assistência Farmacêutica – Especialização a distância e poderá refletir sobre a complexidade do cotidiano da gestão da Assistência Farmacêutica. O conteúdo permite que conhecer a origem e a estrutura proposta para o Curso, metodologia de avaliação do processo de aprendizagem, bem como um breve conhecimento sobre o EaD e o Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem (AVEA) - UnA-SUS UFSC. Por fim, o aluno poderá compreender a importância de sua dedicação a partir de uma proposta pedagógica na qual ele é o principal ator do seu processo de construção de conhecimento.
Resumo:
O conteúdo aborda os conceitos básicos sobre medicamentos, permitindo a diferenciação destes conceitos, bem como o entendimento da situação histórica do setor e a política farmacêutica no Brasil. O enfoque do material está nos aspectos legais dos medicamentos em nosso país, relacionados, respectivamente, à produção, à comercialização, à importação e à exportação. Por fim, traz a propaganda e a publicidade no que concerne aos aspectos legais que vigem sobre essas quando se referem a algum medicamento. O conteúdo possibilita a compreensão de que os aspectos legais relacionados aos medicamentos nunca são definitivos, e sim algo em constante movimento e revisão.
Resumo:
Na gestão da assistência farmacêutica, os aspectos técnicos relacionados à qualidade de medicamentos são de grande relevância, contribuindo para que se adquiram medicamentos seguros, eficazes e de qualidade. A abordagem sobre a qualidade de medicamentos é bastante ampla, por isso, procurou-se destacar aqueles aspectos técnicos que podem ter um maior impacto em algumas das etapas desse processo de gestão, tais como boas práticas de fabricação, aspectos de controle de qualidade e de estabilidade e aspectos de vigilância sanitária. Ao final do material, espera-se que o aluno reconheça a importância do certificado de cumprimento das Boas Práticas de Fabricação para assegurar a qualidade de medicamentos, possibilitando ainda a realização da avaliação crítica dos laudos de controle de qualidade de medicamentos e a verificação da conformidade desses produtos quanto aos requisitos técnicos, notificando possíveis desvios de qualidade.