1000 resultados para Aborto no punible


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Estudo de corte transversal, realizado com 160 mulheres no período de 2005-2006, com o objetivo de descrever as características sócio-demográficas e reprodutivas de mulheres hospitalizadas por abortamento e o conhecimento sobre métodos contraceptivos e de indução para o abortamento. Para determinação da associação entre a classificação do abortamento e as variáveis sócio-demográficas e reprodutivas, utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson, considerando-se o nível de significância de 5%. Observou-se uma frequência de 56,3% de abortamento possivelmente induzido. A maioria ocorreu antes das 12 semanas (55,7%). Em relação ao perfil das mulheres: 48,9% entre 20-29 anos, 72,0% com oito anos ou mais de estudo; 90,1% tinham companheiros; 52,0% tinham de 1-3 filhos, 100% conheciam a pílula e o preservativo, e 80,0% o misoprostol. O perfil sócio-demográfico e reprodutivo das mulheres hospitalizadas por abortamento no serviço não se alterou nos últimos anos. O método mais conhecido para indução do abortamento continua sendo o misoprostol.

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Los misterios del Sistema Nacional de Salud en España son del alma,pero la Atención Primaria es el libro en el que se leen. Cuando la componente sanitaria del Estado de Bienestar, y particularmente su Atención Primaria, parece estar enferma, y al igual que ocurre con unpaciente, tanto o más que un diagnóstico se precisa un pronóstico. Estelibro pretende contribuir a ambos. La población, los profesionales, laindustria suministradora necesita tener un cuadro de cómo se mantendrán unos servicios sanitarios resolutivos financiados públicamente. Atodos los actores implicados va dirigido el libro.La obra se enfrenta a dos problemas clave: la huída de los médicos dela Medicina de familia y el que la carga de enfermedad asociada al usoy abuso de medicamentos quede tan solo por detrás de las enfermedades cardiovasculares y del cáncer. Se realizan propuestas tandetalladas como viables para tratar de solucionar ambos problemas.El análisis de casos, como la insuficiencia cardíaca y el aborto voluntario, ayuda a entender cómo conseguir que un sistema de saludcumpla con sus objetivos de prolongar la vida, evitar el sufrimiento yayudar a morir con dignidad.Los 7 capítulos identifican vías de avance de fácil y necesaria implementación para la muy conveniente refundación de la Atención Primaria.

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A automedicação é um problema de saúde pública visto que traz várias consequências para a saúde das pessoas principalmente no período da gravidez, nesse sentido torna-se essencial realizar estudo nessa área em Cabo Verde como forma de informar as pessoas sobre os malefícios e assim evitar esse ato. Este trabalho é o resultado de uma pesquisa realizada com as grávidas que frequentam o Centro de Saúde Reprodutiva de Bela Vista cujo tema é “ A Automedicação na gravidez”. Trata-se de um estudo quantitativo, de carácter exploratório cujo objetivo é Identificar as informações que as grávidas têm sobre a automedicação na gravidez. A amostra foi constituída por 55 grávidas que frequentam o Centro de Saúde Reprodutiva de Bela Vista entre os meses de Maio e Junho de 2015, como instrumento de recolha de informações foi utilizado o inquérito por questionário. Com a investigação pode-se concluir que a maioria das grávidas têm informações sobre a automedicação na gravidez, sendo que 78,2% tem informações das consequências que a automedicação acarreta, exemplificando o aborto espontâneo, mal formações congénitas, perda de líquido, atraso mental, reações alérgicas, parto prematuro. No entanto nota-se que apenas 21,8% das grávidas não tem informações, logo a necessidade de mais informações por parte dos enfermeiros de forma a concientiza-las sobre os riscos que a automedicação traz. Também é importante ressaltar que a maioria (90,91%) não praticou a automedicação na gravidez, o que mostra que as informações fornecidas pelos enfermeiros foram bem compreendidas pela maioria das grávidas, sendo que apenas 9,09% das grávidas praticou este ato. Isso evidencia que nem todas as grávidas tiveram informações sobre a automedicação por parte dos enfermeiros ou não as assimilaram como deve ser.Pode-se ver que os enfermeiros têm vindo a trabalhar nessa temática na medida em que 69,1% das grávidas tiveram orientações sobre a automedicação na gravidez, o que ajuda na diminuição da prática da automedicação na medida em que tendo estas informações dos riscos que este ato pode trazer evitam a sua prática.

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Em São Vicente existe um número suficiente de Centros de Saúde, capazes de dar respostas as necessidades de educação para a sexualidade, mesmo assim a IVG é um problema de saúde pública que persiste nesta sociedade. Tendo em conta esta problemática decidiu-se investigar, como tema para o trabalho de conclusão do curso em enfermagem, “As Intervenções de Enfermagem aos casos de Interrupsão Voluntária de Gravidez (IVG) no Hospital Baptista de Sousa (HBS)”. O estudo deste tema objetiva itentificar as intervenções de enfermagem face aos procedimentos pré, durante e pós IVG. A IVG é uma prática que vem sendo feita desde há muito tempo um pouco por todo o mundo, o principal motivo era o de controlar a natalidade. É entendida como a interrupção da gravidez antes das 20 semanas de gestação, por opção da mulher ou quando a vida desta e do futuro nascituro encontram-se em risco. Para se fazer o estudo deste tema, foi abordada uma metodologia qualitativa. Inicialmente fez-se uma análise bibliográfica sobre o assunto em diversas fontes, sejam na internet, nos sitios do google académico ou em livros. Seguidamente para que se pudesse compreender a forma como este assunto é visto e abordado pelos profissionais de saúde do Bloco Operatório (BO) do HBS, que se identifica como o campo empírico do estudo, utilizou-se entrevistas estruturadas, com perguntas fechadas, feitas a cinco enfermeiros com maior tempo de atuação na enfermagem e de BO. Desta pesquisa pôde-se perceber que os profissionais têm conhecimento e consciência que os cuidados prestados às mulheres que praticam a IVG nessa instituição, não são os mais adequados, devido principalmente a problemas de logística do espaço e limitação de pessoal de saúde.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial produtivo de grãos da soja nos estádios fenológicos R2 (florescimento), R5 (início de enchimento de grãos) e R8 (maturação). O experimento foi conduzido durante o ano agrícola 1994/95 na EEA/UFRGS, Eldorado do Sul, RS, em solo Podzólico Vermelho-Escuro (Paleudult). O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições, com os tratamentos arranjados em parcelas subdivididas. Os tratamentos originaram-se da combinação de dois níveis de P no solo (3 e 15 ppm), e dois espaçamentos entre linhas (20 e 40 cm). Foi utilizada a cultivar precoce, determinada, OCEPAR 14. Na média dos tratamentos, o potencial de rendimento alcançado em R2 foi de 18 t/ha e de 10 t/ha em R5, sendo o rendimento obtido em R8 de 4,6 t/ha. O tratamento com 15 ppm de P apresentou maior potencial de rendimento, nos três estádios fenológicos, em decorrência do menor aborto de flores e de legumes. O espaçamento de 20 cm entre linhas apresentou maior potencial que o de 40 cm nos três estádios fenológicos avaliados, mas os valores percentuais de diminuição do rendimento pelo aborto de flores e de legumes foram similares.

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Malformações arteriovenosas uterinas são pouco freqüentes. Os autores relatam um caso de fístula arteriovenosa traumática tratada por embolização seletiva das artérias uterinas, método que tem sido utilizado no controle da hemorragia pós-parto e hemorragia resultante de malignidade pélvica. Uma discussão é apresentada para ressaltar uma conseqüência da perfuração uterina e o controle da hemorragia sem sacrificar a fertilidade.

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Los dilemas éticos suscitados por etnias practicantes del infanticidio cultural ejemplifican situaciones interculturales conflictivas que la enseñanza de una bioética pragmática basada en casuística no capacita para enfrentar. Para entablar una comunicación interétnica, se propone que el profesional sanitario debiera habilitarse en cinco ejes de deliberación, tres de ellos sustantivos y dos formales: a) Rechazar prácticas globalmente inaceptables o, alternativamente, reconocerlas como válidas en una cultura local; b) Reconocer valores universales o aceptar el relativismo ético cultural; c) Defender una moral común vinculante dentro de un territorio nacional o aceptar la coexistencia de pluralismos discrepantes; d) Deliberar el infanticidio como una práctica comparable al aborto procurado o entender que se basa en visiones de mundo no interpretables como análogas a argumentos de la bioética tradicional; e) Esclarecer acaso las disidencias culturales son problemas a solucionar o prácticas foráneas a tolerar. Cada vez más los dilemas interculturales requieren una enseñanza de bioética ampliada para habilitar al educando a desarrollar competencias de reflexión, de acuerdo a estos ejes de deliberación, en fomento de la comunicación intercultural respetuosa y un pluralismo efectivo.

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Realizou-se estudo descritivo e transversal com 242 alunos matriculados no internato em medicina de duas universidades públicas e duas faculdades privadas em Teresina, Piauí. Foi aplicado questionário semiestruturado para conhecer como a sexualidade humana foi ensinada nos cursos médicos. A taxa de resposta ao questionário foi de 86,3%. O ensino da sexualidade foi identificado por 95,2% dos alunos em algum momento do curso. As disciplinas que mais falaram sobre o assunto foram: ginecologia (91,9%), psiquiatria (55,3%), psicologia médica (30,6%) e urologia (24,1%). A sexualidade foi tema de aula em apenas 8,4% dos relatos, mas foi comentada em outras aulas, como: câncer (70,9%), aborto (67,5%), DST e HIV/Aids (67%). Quando o docente falou sobre sexualidade, enfatizou as disfunções sexuais (84,1%), com menor evidência para homossexualidade (50%) e direitos sexuais e reprodutivos (40,6%). Os alunos apontaram influências positivas do ensino da sexualidade na graduação (96,1%). Esses dados indicam que a sexualidade foi ofertada com destaque para a discussão de aspectos biológicos e de doenças associadas à sexualidade, com menor ênfase na construção social do tema e orientação sexual.

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Este estudo avaliou os casos de óbitos de mulheres com idade de 10 a 49 anos, ocorridos em Recife, Pernambuco, nos anos 1992 e 1993, com a finalidade de identificar as causas de óbitos maternos. As informações foram obtidas a partir de 1.013 declarações de óbito, sendo complementadas com consultas aos prontuários médicos, fichas de anestesia, relatórios de enfermagem, necrópsias e por meio de entrevistas com os médicos que assistiram estes óbitos ou com familiares das mulheres. As principais causas básicas de óbito materno identificadas foram hipertensão arterial (23,8%), infeccões (19,0%), aborto (11,9%), hemorragias (9,5%), embolia pulmonar (4,8%) e acidentes anestésicos (2,4%). Cerca de 70% das mortes maternas ocorridas em Recife neste período foram por causas obstétricas diretas.

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Os objetivos deste trabalho foram: determinar o coeficiente de mortalidade materna para o município de São Paulo, as patologias mais freqüentes que determinaram o óbito e a distribuição por faixas etárias. Foram revisados neste estudo retrospectivo 179.872 atestados de óbito de mulheres entre 10 e 49 anos de idade abrangendo no período de abril de 1993 a dezembro de 1995.Foram selecionados 761 atestados de óbito nos quais o estado gravídico era declarado ou presumido. A gravidez foi confirmada em 291 dos 761 casos e 53 destes estão ainda sob investigação. Os dados foram tabulados, agrupados e analisados considerando a idade e a causa da morte, de acordo com a 9ª Revisão do CID - Classificação Internacional de Doenças. Dos 291 casos positivos para associação com gravidez, 82 (28,17%) não apresentaram nenhuma referência a este fato no atestado de óbito (subnotificação). Dos 291 óbitos, 183 (62,9%) se deveram a causas diretas, sendo a hemorragia (47/183), a pré-eclâmpsia/eclâmpsia (46/183) e as complicações do aborto (43/183) as principais patologias. Em 79 casos a causa foi indireta, sendo a cardiopatia (33/79) a principal patologia determinante do óbito. A síndrome hipertensiva (pré-eclâmpsia/eclâmpsia e/ou hipertensão arterial crônica) foi responsável por 19,93% das mortes. Este estudo possibilitou calcular o Coeficiente de Mortalidade Materna para o município de São Paulo: 50,24 por 100.000 nascidos vivos.

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São apresentados resultados de protocolo de investigação diagnóstica e tratamento do aborto recorrente de causa imunológica. Estima-se que até 60 % das pacientes que não apresentam nenhuma alteração clínica identificável sejam portadoras de perturbações aloimunes associadas ao aborto Uma das alternativas terapêuticas é a imunização com linfócitos do parceiro. Foram revisados os resultados de 116 pacientes seguidas no Departamento de Tocoginecologia da UNICAMP. As mulheres foram avaliadas segundo minucioso protocolo de investigação das causas de aborto recorrente conhecidas (genética, hormonal, uterina e infecciosa), imunológicos auto-imunes (síndrome do anticorpo antifosfolipídico, auto-anticorpos anômalos) e aloimunes (prova cruzada por microlinfocitotoxicidade e cultura mista de linfócitos). As que apresentavam prova cruzada negativa e índice de inibição menor que 50% na cultura mista de linfócitos foram tratadas com duas imunizações intradérmicas de concentrado de linfócitos de seus maridos. Foram estimuladas a engravidar se os exames de controle demonstrassem prova cruzada positiva e cultura mista com inibição superior a 50%. Quando este regime não resultou em mudança significativa foram tratadas novamente com concentrado de linfócitos de seus maridos, associado ou não a um doador não-aparentado. Com esta abordagem terapêutica 81% tiveram evolução gestacional favorável .

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Estudos têm demonstrado a utilização de glicoproteínas e hormônios para prognosticar a evolução de uma gravidez complicada por ameaça de abortamento. Entretanto, alguns resultados ainda são duvidosos. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar as dosagens de CA-125, CA-19.9, CA-15.3, beta-hCG, estradiol, progesterona, alfa-fetoproteína e antígeno cárcino-embrionário no sangue periférico de mulheres com abortamento inevitável (n=18) e com ameaça de abortamento que posteriormente evoluíram para o abortamento (n=6) no prazo de 1 a 26 dias. O grupo controle foi constituído de mulheres grávidas normais com idade gestacional semelhante (n=7). Todas as pacientes foram atendidas no Hospital Escola e/ou Ambulatório de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro. Os resultados demonstraram que as dosagens de CA-125 nos grupos controle, abortamento inevitável e ameaça de abortamento foram, respectivamente: 24,7 ± 13,4 UI/ml; 153,9 ± 43,3 UI/ml e 17,4 ± 2,6 UI/ml sendo estatisticamente significante a diferença entre o grupo com abortamento inevitável em comparação com os outros grupos. A dosagem de CA-19.9 foi significantemente menor no grupo com abortamento inevitável em relação ao grupo com ameaça de abortamento (6,6 ± 1,4 UI/ml versus 20,2 ± 11,4 UI/ml). A dosagem de estradiol foi significantemente menor no grupo com abortamento inevitável em comparação com o grupo controle (1.327 ± 1.015 ng/ml versus 10.774 ± 9.244 ng/ml). As pacientes com ameaça de abortamento e com abortamento inevitável apresentaram níveis mais baixos de progesterona que o grupo controle, respectivamente: 17,38 ± 9,4 ng/ml; 18,3 ± 8,9 ng/ml e 60,4 ± 26,8 ng/ml. Concluímos que as dosagens de progesterona, CA-19.9 e do beta-hCG podem servir como prognóstico de evolução de uma gravidez inicial complicada com ameaça de abortamento.

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O presente estudo avaliou os óbitos de mulheres com idade de 10 a 49 anos, ocorridos em Recife, Pernambuco, nos anos 1992 e 1993, com a finalidade de identificar os fatores sócio-demográficos, gestacionais e da assistência médica associados a esses óbitos maternos. Foram levantadas e revisadas 1.013 declarações de óbito, sendo identificados 42 casos de morte materna. Os dados desses óbitos foram complementados com informações clínicas, de necrópsias e de entrevistas com médicos dos hospitais onde ocorreram os óbitos e com familiares das mulheres falecidas. Quase dois terços (62%) dos óbitos maternos ocorreram em mulheres de 20 a 29 anos de idade e mais da metade delas era solteira. Houve um maior número de óbitos nos partos cesarianos em relação aos vaginais. A maioria dos óbitos ocorreu nos três primeiros dias de hospitalização e aproximadamente 90% das despesas hospitalares foram custeadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

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Objetivos: estabelecer uma lista das doenças que provocaram óbito materno por ordem de freqüência. Métodos: no ano de 1996 foram registrados 65.406 óbitos no Município de São Paulo, sendo que 26.778 foram mulheres. Destas, 4.591 se encontravam na faixa entre 10 e 49 anos. Realizamos uma análise deste último grupo, tendo por crivo o campo "Causa da Morte" da Declaração de Óbito, onde tentamos estabelecer alguma correlação entre a patologia ali descrita e o ciclo gravídico-puerperal. Separamos para um estudo mais aprofundado 293 Declarações de Óbito, das quais selecionamos, após pesquisa hospitalar e/ou visita domiciliar, um total de 119 casos positivos para morte materna. Os casos positivos para morte materna foram então tabulados, agrupados e analisados por idade e patologia, utilizando-se os grandes grupos de assistência. Resultados: dos 119 casos positivos para morte materna não havia referência ao estado gravídico-puerperal em 53 deles, ou seja, 40,54% de subnotificação. Os casos foram agrupados por patologia, sendo que encontramos um predomínio de casos de eclâmpsia/pré-eclâmpsia (18,02%), seguidos pelos casos decorrentes de complicações hemorrágicas de terceiro trimestre e puerpério (12,61%), complicações de aborto (12,61%), infecção puerperal (9,91%) e cardiopatias (9,91%). Conclusões: pela primeira vez estamos divulgando o Coeficiente de Mortalidade Materna Tardio para o Município de São Paulo, que foi de 51,33/100.000 nascidos vivos. Utilizamos para divulgação oficial, porém, o Coeficiente de Mortalidade Materna para óbitos até 42 dias de puerpério, que para o Município de São Paulo foi de 48,03/100.000 nascidos vivos. Lembramos que a este valor não se deve aplicar nenhum fator de correção, tendo em vista termos feito uma busca ativa de casos.

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Objetivos: atrasos no desenvolvimento do saco gestacional (SG), no tamanho do botão embrionário (CCN), assim como freqüências cardíacas embrionárias (FCE) baixas podem ser considerados fatores de mau prognóstico na evolução da gestação. O objetivo deste trabalho foi avaliar a utilização destes 3 parâmetros em conjunto, o que denominamos Teste Triplo Biofísico (TTB). Metodo: foram avaliadas 35 gestações únicas provenientes de fertilização assistida por injeção intracitoplasmática de espermatozóide (ICSI). Todos os exames de ultra-som foram realizados por um único examinador, após 4-5 semanas da transferência de embriões (6-7 semanas de gestação), com equipamento modelo Synergy da Diasonics, sonda transvaginal de 7,0 MHz. O SG foi medido em seu maior diâmetro transverso, o CCN foi medido no sentido sagital e a FCE pelo modo B-M e Doppler. Na análise estatística foi utilizado o teste de Fisher. Resultados: considerou-se como parâmetros alterados : SG < 15,4 mm; CCN < 3,9 mm e FCE < 100 bpm. Estes parâmetros foram calculados como média menos 1 desvio padrão das gestações em evolução (n = 32). As pacientes definidas com TTB positivo, isto é, as de risco para o aborto, foram aquelas que apresentaram pelo menos 2 parâmetros alterados. Das 35 gestações, o TTB foi positivo em 5, todas as 3 que abortaram e 2 que não abortaram. A diferença entre as que abortaram e as que evoluíram foi altamente significante (p = 0,0015; t-Fisher). A sensibilidade do método foi de 100%, com especificidade de 93,75%, o que resultou em uma eficácia de 96,87%. Conclusão: o TTB é um método ultra-sonográfico não-invasivo e apresenta uma alta eficácia na avaliação prognóstica da gestação inicial.