980 resultados para AK22-1996


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OBJETIVO: Analisar tendências temporais e padrões de distribuição espacial do aborto inseguro no Brasil. MÉTODOS: Estudo ecológico realizado com base nos registros das internações hospitalares de mulheres por abortamento no Brasil, no período de 1996-2012, obtidos do Sistema de Informações Hospitalares do Ministério da Saúde. Estimou-se o número de abortos inseguros segundo local de residência, utilizando-se técnicas de estimativas indiretas. Foram calculados os indicadores: razão de aborto inseguro por 100 nascidos vivos e coeficiente de aborto inseguro por 1.000 mulheres em idade fértil. As tendências temporais foram analisadas por regressão polinomial e a distribuição espacial utilizando os municípios brasileiros como unidade de análise. RESULTADOS: Foram registradas 4.007.327 internações hospitalares por abortamento no Brasil no período. Estimou-se um total de 16.905.911 abortos inseguros, com média anual de 994.465 abortos (coeficiente médio de aborto inseguro de 17,0 abortos/1.000 mulheres em idade fértil e razão de 33,2 abortos inseguros/100 nascidos vivos). O aborto inseguro apresentou tendência de declínio em nível nacional (R2: 94,0%; p < 0,001), com padrões desiguais entre as regiões. As regiões Nordeste (R2: 93,0%; p < 0,001), Sudeste (R2: 92,0%; p < 0,001) e Centro-Oeste (R2: 64,0%; p < 0,001) apresentaram tendência de declínio, enquanto a região Norte (R2: 39,0%; p = 0,030), tendência de aumento, e a região Sul (R2: 22,0%; p = 0,340), de estabilidade. A análise espacial identificou a presença de clusters de municípios com altos valores de abortos inseguros, localizados especialmente em estados das regiões Norte, Nordeste e Sudeste. CONCLUSÕES: O aborto inseguro se mantém como problema de saúde pública no Brasil, com marcantes diferenças regionais e concentradas nas regiões socioeconomicamente menos favorecidas do País. A qualificação da atenção à saúde da mulher, em especial aos aspectos reprodutivos e de atenção aos processos pré e pós-abortamento, são estratégias necessárias e urgentes.

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Population dynamics of abundance and biomass were studied and specific production of population of ctenophore Mnemiopsis leidyi was estimated in the Sevastopol Bay from January 1995 to March 1996. The ctenophores achieved maximum abundance and biomass in July during period of intensive reproduction. Young specimens (<5 mm) contributed during that period as much as 50-87% to total abundance of population. Annually averaged daily specific growth rate was 0.039. Growth, food consumption, and rate of filtration were measured in a laboratory under two concentrations of food (Acartia clausi and Moina micrura: 60 and 100 specimens per liter, 0.35 and 0.60 mg wet weight/l). Both concentrations sustained growth of animals with dry weight less than 20 mg. However these concentrations were insufficient to sustain growth of larger ctenophores. Specific growth rate of the ctenophores with dry weight <20 mg under favorable food conditions was 0.20-0.30 l/day. Specific growth rate of the ctenophores in the Sevastopol Bay never exceeded 0.093 l/day, mean biomass of fodder zooplankton in the bay being 90 mg/m**3 in terms of wet weight. Hence a conclusion was made that population of M. leidyi in the bay was limited by lack of food.