918 resultados para doença vascular pulmonar
Resumo:
Atualmente o Brasil apresenta 3 milhões de indivíduos portadores da cardiomiopatia chagásica. Porém, tratamento etiológico com o fármaco Benzonidazol (BZ) na fase crônica da doença ainda não está elucidado. Acredita-se que a recomendação do BZ nessa fase, pode prevenir ou retardar a evolução clínica da cardiomiopatia na Doença Chagas (DC). Assim o objetivo do estudo é avaliar a produção de quimiocinas e expressão de seus receptores em Células mononucleares do sangue periférico - PBMC (de portadores crônicos da doença de Chagas) submetidas in vitro ao tratamento com BZ, após a infecção com T.cruzi. Foram selecionados 11 pacientes na fase crônica da doença. Amostras de sangue desses pacientes foram coletadas para obtenção de PBMC, em que foram cultivadas em placas de cultivo na concentração de 106 células/ml por poço. Após a adesão das células aderentes (principalmente macrófagos), as células não aderentes (principalmente linfócitos) foram removidas e as formas tripomastigotas foram adicionadas ao cultivo para infecção das células aderentes. Subsequente a incubação, as células não aderentes foram adicionadas novamente ao cultivo juntamente com o fármaco Bz (1µg/mL), ficando um co-cultivo de células aderentes infectadas com T.cruzi, células não aderentes e o BZ (C+T+BZ). As placas de cultura foram incubadas por períodos de 24h e 5 dias. Para uma análise fidedigna da ação do BZ nas células aderentes e não aderentes foi necessário a criação dos controles: células (C), células e tripomastigotas (C+T) e células e o BZ (C+BZ). Após o cultivo, foram coletados os sobrenadantes das culturas, para avaliação da produção de quimiocinas (CCL2, CXL9, CXL10, CCL5 e CXCL8) por CBA (Cytometric Bead Array). Posteriormente foi realizada a imunofenotipagem, avaliando a expressão dos receptores CCR3, CCR4, CXCR3, CXCR5, CCR1, CXCR4, CXCR2 e CCR5, em linfócitos T CD3+ e monócitos CD14+. Os resultados obtidos na avaliação dos linfócitos mostraram que o receptor CXCR5 esteve aumentado na condição C+T+BZ; e os receptores CCR4 e CCR1 estavam diminuídos nessa mesma condição. Nos monócitos observamos uma diminuição de CCR4 e um aumento do CCR5 nas mesmas condições. Com relação a dosagem de quimiocinas no sobrenadante, foi evidenciado que CCL2 e CXCL8 apresentaram uma diminuição na condição C+T+BZ. Assim podemos concluir que devido ao caráter inflamatório modulado, que o BZ conduziu, podemos afirmar que o fármaco demonstrou benefícios relevantes na expressão de receptores e na produção de quimiocinas
Resumo:
O único medicamento disponível para o tratamento da doença de Chagas (DC) no Brasil é o benzonidazol (Bz). O beneficio da medicação aos portadores crônicos da doença ainda demonstra controvérsias, mas seu uso nessa fase pode ter a finalidade de prevenir/retardar a evolução da DC para formas mais graves. Os fenômenos imunológicos que ocorrem após a terapia com o Bz ainda não estão elucidados. Assim, este estudo propôs avaliar o efeito do Bz sobre o perfil imunológico de linfócitos T e a produção de citocinas por células da resposta imune expostas in vitro ao T. cruzi. Amostras de sangue de portadores crônicos da DC foram coletadas para obtenção de células mononucleares de sangue periférico com posterior infecção com tripomastigotas de T. cruzi, seguida de adição do Bz às culturas. Após o tempo de cultivo, os sobrenadantes foram estocados para posterior análise das citocinas IFN-gama, TNF, IL-10, IL-6, IL-4 e IL-2 por CBA e as células foram avaliadas por citometria de fluxo, quanto à expressão das moléculas CD28+ e CTLA-4+ e a produção de citocinas (IL-10 e IFN-gama) em linfócitos T CD4+ e CD8+. Nossos resultados mostraram que o tratamento com o Bz aumentou a expressão da molécula CTLA-4+ em linfócitos T CD8+, indicando que o Bz pode induzir uma modulação da resposta imune e, consequentemente, diminuir a ativação exacerbada dessas células. Além disso, verificamos uma diminuição da produção da citocina IL-10 por linfócitos T CD4+ na presença do Bz. Com relação à produção global de citocinas por células aderentes e não aderentes, observamos que o Bz causou uma diminuição da citocina pró-inflamatória TNF e da citocina anti-inflamatória IL-10, enquanto que as outras citocinas (IFN-gama, IL-6, IL4 e IL-2) permaneceram com níveis elevados de produção na presença desse fármaco. Nossos resultados sugerem que o Bz induz uma regulação da ativação de linfócitos T CD8+ e a produção de citocinas do perfil Th1 modulado por citocinas do perfil Th2, em células de portadores crônicos da DC. Assim, acreditamos que a administração do Bz aos portadores de formas clínicas brandas da DC pode ser benéfica a esses pacientes, visto que o Bz não promoveu um perfil inflamatório exacerbado
Resumo:
A tuberculose (TB) é uma doença infecto-contagiosa causada pelo bacilo Mycobacterium tuberculosis e que permanece como um importante problema de saúde pública mundial, sendo a TB pulmonar a forma mais comum de apresentação da doença. O diagnóstico precoce e tratamento adequado são essenciais para a eficácia dos programas públicos de controle da TB. Novos metodologias mais rápidas, sensíveis e específicas, como a reação em cadeia da polimerase (PCR), vem sendo propostas no diagnóstico da doença. O objetivo desse estudo foi avaliar o desempenho de duas PCR, a PCR em tempo real (qPCR) e a Nested PCR em único tubo (STNPCR), em diferentes amostras biológicas, no diagnóstico da tuberculose pulmonar, além de compará-las com as metodologias convencionais (baciloscopia e cultura) e entre si. Para isso foram analisados 125 pacientes que tiveram amostras de sangue (125 amostras de plasma e 116 amostras de PBMC), urina (n=125) e escarro (n=125) coletadas, totalizando a análise de 491 amostras biológicas. Amostras de escarro e urina foram descontaminadas pelo método de Petroff NAOH 4 por cento modificado e semeadas em meio de cultura Lõwenstein-Jensen (LJ), enquanto as amostras de sangue eram separadas em plasma e PBMC. Após processamento, deu-se a extração de DNA através do kit comercial da Qiagen seguida de amplificação pelas duas metodologias de PCR. Para análise estatística calculou-se a sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo e índice kappa das técnicas. A STNPCR apresentou, em amostras de sangue, sensibilidade de 26,3 por cento e especificidade de 97,7 por cento. Em amostras de urina observou-se uma S = 7,9 por cento e E = 98,9 por cento e em escarro S = 21,1 por cento e E = 98,9 por cento. Quando analisadas as asmotras em paralelo, a sensibilidade da STNPCR foi igual a 44,7 por cento enquanto sua especificidade foi 97,7 por cento. Já a qPCR, em amostras de sangue, obteve sensibilidade igual a 26,3 por cento e especificidade de 95,4 por cento. Em amostras de urina a sensibilidade obtida foi 47,4 por cento e a especificidade 79,3 por cento e, em escarro, S = 36,8 por cento e E = 95,4 por cento. Quando analisada em paralelo, a sensibilidade da qPCR foi 65,8 por cento e a especificidade foi 79,3 por cento. A baciloscopia de escarro apresentou sensibilidade de 41,7 por cento e especificidade de 100 por cento, enquanto as culturas em urina e escarro apresentaram sensibilidade e especificidade, respectivamente, de 10,5 por cento e 100 por cento e 60,5 por cento e 96,6 por cento. Pode-se concluir que a qPCR apresentou melhor desempenho quando comparada à STNPCR e também bom desempenho quando comparada às metodologias convencionais, e que quando analisa-se mais de um tipo de amostras biológica, a eficácia das técnicas é aumentada. Espera-se que com a utilização dessa técnica molecular, seja possível a melhor elucidação dos casos de TB pulmonar, promovendo maior taxa de tratamento dos pacientes e menor risco de transmissão da doença
Resumo:
Introdução: Os agravos orais são um problema de saúde pública devido à suaprevalência na população e as complicações físicas e psicológicas advindas de suas ocorrências. Objetivou-se estimar a carga de doença para as condições orais em Minas Gerais, no período 2004 - 2006, e identificar fatores contextuais e de serviços de saúdeassociados. Métodos: Estudo da Carga de Doença para cárie, edentulismo e doençaperiodontal, por sexo e faixa etária. O indicador usado foi o DALY, que medesimultaneamente o impacto da mortalidade e dos problemas de saúde que afetam a qualidade de vida. A Carga de Doença para condições orais foi analisada em números absolutos e taxas / 1.000 habitantes. Os procedimentos ambulatoriais odontológicos foram organizados em série histórica e examinados por meio de análise descritiva. A associação de fatores contextuais com agravos orais foi analisada com modelagem hierárquica. Resultados: Estimou-se 45.514 YLD para agravos orais, com taxa de 2,4/1.000 habitantes. Estimou-se 18.142 YLD para homens e 27.372 YLD para mulheres (1,9/1.000 e 2,8/1.000, respectivamente). O número de YLD para cárie foi de 8.332, com taxas de 0,4/1.000 para ambos os sexos. Estimou-se 33.888 YLD para edentulismo, com taxa de 2,2/1.000 nas mulheres. Na doença periodontal estimou-se 3.217 YLD, resultando em uma taxa de 0,2/1.000 para ambos os sexos. Observou-se aumento da oferta de alguns procedimentos odontológicos ambulatoriais nas Macrorregionais de Saúde menos favorecidas economicamente. As característicassocioeconômicas associaram-se à incidência de cárie dentária e à prevalência de edentulismo.
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Vascular dysfunction is recognised as an integrative marker of CVD. While dietary strategies aimed at reducing CVD risk include reductions in the intake of SFA, there are currently no clear guidelines on what should replace SFA. The purpose of this review was to assess the evidence for the effects of total dietary fat and individual fatty acids (SFA, MUFA and n-6 PUFA) on vascular function, cellular microparticles and endothelial progenitor cells. Medline was systematically searched from 1966 until November 2010. A total of fifty-nine peer-reviewed publications (covering fifty-six studies), which included five epidemiological, eighteen dietary intervention and thirty-three test meal studies, were identified. The findings from the epidemiological studies were inconclusive. The limited data available from dietary intervention studies suggested a beneficial effect of low-fat diets on vascular reactivity, which was strongest when the comparator diet was high in SFA, with a modest improvement in measures of vascular reactivity when high-fat, MUFA-rich diets were compared with SFA-rich diets. There was consistent evidence from the test meal studies that high-fat meals have a detrimental effect on postprandial vascular function. However, the evidence for the comparative effects of test meals rich in MUFA or n-6 PUFA with SFA on postprandial vascular function was limited and inconclusive. The lack of studies with comparable within-study dietary fatty acid targets, a variety of different study designs and different methods for determining vascular function all confound any clear conclusions on the impact of dietary fat and individual fatty acids on vascular function.
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Background: Experimental elevation of nonesterified fatty acids (NEFAs) impairs endothelial function, but the effect of NEFA composition is unknown. Objective: The objective was to test the effect of acute elevation of NEFAs enriched with either saturated fatty acids (SFAs) or SFAs with long-chain (LC) n−3 (omega-3) PUFAs on vascular function measured via flow-mediated dilatation (FMD), laser Doppler iontophoresis (LDI), and digital volume pulse (DVP). Design: In 59 subjects (30 men and 29 women), repeated oral fat feeding of either palm stearin (SFA) or palm stearin with DHA-rich fish oil (SFA + LC n−3 PUFA) was performed on 2 separate occasions with continuous heparin infusion to elevate NEFAs for a duration of 60 to 240 min. Vascular function was measured at baseline and at the end of NEFA elevation; venous blood was collected for measurement of lipids and circulating markers of endothelial function. Results: NEFA elevation during consumption of the SFA-rich drinks was associated with a marked impairment of FMD, whereas consumption of SFAs + LC n−3 PUFAs improved FMD response, with a mean (±SEM) difference of 2.06 ± 0.29% (P < 0.001). Positive correlations were found with percentage weight of LC n−3 PUFAs in circulating NEFAs and change in FMD response [Spearman's rho (rs) = 0.460, P < 0.001]. LDI measures increased during both treatments (P ≤ 0.026), and there was no change in DVP indexes. Conclusions: The composition of NEFAs can acutely affect FMD. The beneficial effect of LC n−3 PUFAs on postprandial vascular function warrants further investigation but may be mediated by nitric oxide–independent mechanisms. This trial is registered at clinicaltrials.gov as NCT01351324.
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The beneficial effects of green tea catechins, such as the proposed improvement in endothelial function, may be influenced by phase II metabolism during and after absorption. The methylation enzyme, catechol-O-methyltransferase (COMT), has a missense mutation rs4680 (G to A), proposed to result in a 40 % reduction in enzyme activity. In the present pilot study, twenty subjects (ten of each homozygous COMT genotype) were recruited. Green tea extract capsules (836 mg green tea catechins) were given in a fasted state, and a high-carbohydrate breakfast was given after 60 min. Blood samples and vascular function measurements were taken at regular intervals. The change in digital volume pulse stiffness index (SI) from baseline was shown to be different between genotype groups at 120 and 240 min, with a lower SI in the GG individuals (P ≤ 0·044). The change in blood pressure from baseline also differed between genotype groups, with a greater increase in systolic (P = 0·023) and diastolic (P = 0·034) blood pressure at 120 min in the GG group. The AA group was shown to have a greater increase in insulin concentrations at 120 min (P = 0·019) and 180 min (P = 0·008) compared with baseline, despite similar glucose profiles. No genotypic differences were found in vascular reactivity measured using laser Doppler iontophoresis, total nitrite, lipids, plasma total antioxidant capacity or inflammatory markers after ingestion of the green tea extract. In conclusion, SI and insulin response to the glucose load differed between the COMT genotype groups, and this may be suggestive of a green tea extract and genotype interaction.
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CVD still represent the greatest cause of death and disease burden in Europe and there remains uncertainty whether or not diets rich in milk and/or dairy products affect CVD risk. This paper reviews current evidence on this from prospective studies and the role of serum lipids and blood pressure as markers of CVD risk with such diets. Also the potential of animal nutrition-based approaches aimed at reducing CVD risk from consumption of milk and dairy products is outlined. Briefly, the evidence from prospective studies indicates that increased consumption of milk does not result in increased CVD risk and may give some long-term benefits, although few studies relate specifically to cheese and butter and more information on the relationship between milk/dairy product consumption and dementia is needed. Recent data suggest that the SFA in dairy products may be less of a risk factor than previously thought; although this is based on serum cholesterol responses which taken in isolation may be misleading. Milk and some dairy products have counterbalancing effects by reducing blood pressure and possibly BMI control. Despite this, animal nutrition strategies to replace some SFA in milk with cis-MUFA or cis-PUFA are extensive and intuitively beneficial, although this remains largely unproven, especially for milk. There is an urgent need for robust intervention studies to evaluate such milk-fat modifications using holistic markers of CVD risk including central arterial stiffness.
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SCOPE: Evidence for the benefits of green tea catechins on vascular function is inconsistent, with genotype potentially contributing to the heterogeneity in response. Here, the impact of the catechol-O-methyltransferase (COMT) genotype on vascular function and blood pressure (BP) after green tea extract ingestion are reported. METHODS AND RESULTS: Fifty subjects (n = 25 of the proposed low-activity [AA] and of the high-activity [GG] COMT rs4680 genotype), completed a randomized, double-blind, crossover study. Peripheral arterial tonometry, digital volume pulse (DVP), and BP were assessed at baseline and 90 min after 1.06 g of green tea extract or placebo. A 5.5 h and subsequent 18.5 h urine collection was performed to assess green tea catechin excretion. A genotype × treatment interaction was observed for DVP reflection index (p = 0.014), with green tea extract in the AA COMT group attenuating the increase observed with placebo. A tendency for a greater increase in diastolic BP was evident at 90 min after the green tea extract compared to placebo (p = 0.07). A genotypic effect was observed for urinary methylated epigallocatechin during the first 5.5 h, with the GG COMT group demonstrating a greater concentration (p = 0.049). CONCLUSION: Differences in small vessel tone according to COMT genotype were evident after acute green tea extract.
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Scope Diets low in fruits and vegetables (FV) are responsible for 2.7 million deaths from cardiovascular diseases (CVD) and certain cancers annually. Many FV and their juices contain flavonoids, some of which increase endothelial nitric oxide synthase (eNOS) activity. A single nucleotide polymorphism in the eNOS gene, where thymine (T) replaces guanine (G) at position 894 predicting substitution of glutamate for aspartate at codon 298 (Glu298Asp), has been associated with increased CVD risk due to effects on nitric oxide synthesis and subsequently vascular reactivity. Individuals can be homozygous for guanine (GG), thymine (TT) or heterozygous (GT). Methods and results We investigated the effects of acute ingestion of a FV-puree-based-drink (FVPD) on vasodilation and antioxidant status in subjects retrospectively genotyped for this polymorphism. Healthy volunteers (n = 24; 11 GG, 11 GT, 2 TT) aged 30–70 were recruited to a randomized, controlled, crossover, acute study. We showed that acute consumption of 400 mL FVPD differentially affected individuals depending on their genotype. There was a significant genotype interaction for endothelium-dependent vasodilation measured by laser Doppler imaging with iontophoresis (P < 0.05) and ex vivo low-density lipoproteins (LDL) oxidation (P = 0.002). GG subjects had increased endothelium-dependent vasodilation 180 min (P = 0.028) and reduced ex vivo LDL oxidation (P = 0.013) after 60 min after FVPD compared with control, no differences were observed in GT subjects. Conclusion eNOS Glu298Asp genotype differentially affects vasodilation and ex vivo LDL oxidation after consumption of FV in the form of a puree-based drink.
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Our objective was to determine whether the endothelial nitric oxide synthase (eNOS) Glu298Asp polymorphism influences vascular response to raised NEFA enriched with saturated fatty acids (SFA) or long-chain (LC) n-3 polyunsaturated fatty acids (PUFA). Subjects were prospectively recruited for genotype (Glu298, n = 30 and Asp298, n = 29; balanced for age and gender) consumed SFA on two occasions, with and without the substitution of 0.07 g fat/kg body weight with LC n-3 PUFA, and with heparin infusion to elevate NEFA. Endothelial function was measured before and after NEFA elevation (240 min), with blood samples taken every 30 min. Flow-mediated dilation (FMD) decreased following SFA alone and increased following SFA+LC n-3 PUFA. There were 2-fold differences in the change in FMD response to the different fat loads between the Asp298 and Glu298 genotypes (P = 0.002) and between genders (P < 0.02). Sodium nitroprusside-induced reactivity, measured by laser Doppler imaging with iontophoresis, was significantly greater with SFA+LC n-3 PUFA in all female subjects (P < 0.001) but not in males. Elevated NEFA influences both endothelial-dependent and endothelial-independent vasodilation during the postprandial phase. Effects of fat composition appear to be genotype and gender dependent, with the greatest difference in vasodilatory response to the two fat loads seen in the Asp298 females.
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Purpose of review: Vascular function is recognized as an early and integrative marker of cardiovascular disease. While there is consistent evidence that the quantity of dietary fat has significant effects on vascular function, the differential effects of individual fatty acids is less clear. This review summarizes recent evidence from randomly controlled dietary studies on the impact of dietary fatty acids on vascular function, as determined by flow-mediated dilatation (FMD). Recent findings: Critical appraisal is given to five intervention studies (one acute, four chronic) which examined the impact of long-chain n-3 polyunsaturated fatty acid [eicosapentaenoic acid (EPA) and docosahexaenoic acid (DHA)] on FMD. In the acute setting, a high dose of long-chain n-3 polyunsaturated fatty acid (4.9 g per 70 kg man) improved postprandial FMD significantly, compared with a saturated fatty acid-rich meal in healthy individuals. In longer-term studies, there was limited evidence for a significant effect of EPA/DHA on FMD in diseased groups. Summary: The strongest evidence for the benefits of EPA/DHA on vascular function is in the postprandial state. More evidence from randomly controlled intervention trials with foods will be required to substantiate the long-term effects of EPA/DHA, to inform public health and clinical recommendations.
Resumo:
Endothelial dysfunction and an associated increase in vascular tone are risk factors for cardiovascular disease and highly predictive of future cardiovascular events. A part of the benefits associated with increased intake of the long chain (LC) n-3 polyunsaturated fatty acids (PUFA), eicosapentaenoic acid and docosahexaenoic acid, found in fish oils is a positive impact on cardiovascular health. Here, the recent evidence from human observational and intervention trials are reviewed, and an insight into potential mechanisms underlying the impact of LC n-3 PUFA on vascular reactivity is provided.
Resumo:
The role of low-density lipoprotein in the development of coronary heart disease (CHD) is well recognised. There is also growing evidence that high-density lipoprotein cholesterol (HDL-C) is a powerful inverse predictor for premature CHD and that maintaining a high HDL-C level may guard against atherosclerosis. Patients with low HDL-C levels often also have central obesity, insulin resistance and other features of the metabolic syndrome. This syndrome is both increasingly common and strongly implicated in the growing worldwide epidemic of type 2 diabetes. HDL-C may be increased by lifestyle changes, e.g. weight loss, physical activity and smoking cessation. Pharmacological agents such as fibrates, niacin and statins have also been shown significantly to elevate HDL-C. Although current guidelines are beginning to recognise the protective role of HDL-C level in preventing coronary events, HDL-C should be adopted soon as a target for intervention in its own right.