911 resultados para cystic fibrosis related diabetes
Resumo:
Estudos em saúde têm apontado a disponibilidade de apoio social como um dos fatores relacionados à adesão ao tratamento por portadores de diabetes. Utilizando-se como referenciais teórico-metodológicos a análise do comportamento e o modelo construcional de Goldiamond, este estudo teve como objetivo avaliar efeitos de um treino de cuidadores de adultos com diabetes, com enfoque nos comportamentos de apoio oferecidos ao comportamento alimentar dos pacientes. Adicionalmente, pretendeu-se investigar os efeitos deste treino sobre a adesão à dieta pelos pacientes. Participaram deste estudo três pacientes do sexo feminino inscritas em um programa de acompanhamento a portadores de diabetes e um membro familiar de cada paciente, totalizando três díades cuidador-paciente, das quais duas foram alocadas na Condição de Treino (CT) e uma na Condição de Não-Treino (CNT). Utilizaram-se como fontes de informação os relatos das pacientes e das cuidadoras, a observação direta de interações comportamentais e indicadores clínicos. Segundo o delineamento de sujeito como seu próprio controle, a intervenção consistiu no treino em análise de contingências e manejo comportamental, realizado em visitas domiciliares por meio de registros de automonitoração. Os resultados mostraram que as cuidadoras que participaram da Condição de Treino apresentaram ampliação no repertório comportamental de apoio, o que não foi verificado quanto à cuidadora que participou da Condição Não-Treino. A redução nos níveis glicêmicos e os relatos apresentados pelas pacientes da Condição de Treino sugerem que a intervenção tenha contribuído para melhorias na adesão às orientações nutricionais por estas pacientes.
Resumo:
O presente trabalho pretende comparar resultados de treinos de discriminação de sintomas e de ações relativas ao tratamento do diabetes Tipo 1 e Tipo 2, avaliando a eficácia desses treinos para a estimativa do índice glicêmico e para a promoção de adesão ao tratamento. Inúmeras pesquisas realizadas na área de psicologia da saúde têm o objetivo de proporcionar a melhora no tratamento ao paciente diabético. Parte dessas pesquisas utiliza um procedimento denominado de- automonitoração, a qual consiste em habilidades de observação, aferição e registro de aspectos relevantes no tratamento do diabetes. como: (a) índice glicêmico (IG) (b) sintomas (dicas internas -DI); e (c) ações envolvidas no tratamento nas áreas da medicação, alimentação e atividade física (dicas externas -DE). Estudos têm demonstrado que com a automonitoração o paciente diabético melhora o nível de discriminação das alterações glicêmicas. Essa.literatura não é clara em definir qual o melhor tipo de dica para melhorar a discriminação dos estados glicêmicos e afirm que o desenvolvimento desta habilidade não favorece a melhora na adesão ao tratamento. Esse estudo compreendeu três fases: (a) Entrevista inicial e de linha de Base; (b ) Entrevistas de Treino e (c) Entrevista Final e Devolutiva. A fase de treino está dividida em duas etapas Dicas Internas (DI) e Dicas Externas (DE). Nas etapas de treino os participantes estimaram e atribuíram causa para taxa de glicose sangüínea medida por um reflectômetro em cada entrevista. Na etapa DE. os participantes também recebiam feedback do pesquisador acerca do relato de seguimento das orientações, com base nas orientações recebidas em consulta e compiladas do prontuário do paciente. Foi calculado o índice de adesão (IA) nas duas primeiras fases. As entrevistas da fase de treino foram realizadas na residência do participante, em intervalos de três dias, nos quais o participante registrava a ocorrência de eventos correspondentes a etapa que estava realizando. Os resultados demonstram que independente do tipo de treino realizado os participantes estimaram os seus estados glicêmicos com base em dicas externas. Os sintomas' relatados na etapa DI nem sempre estavam associados ao Ia medido. Os participantes portadores de diabetes. Tipo 1 alcançaram maior precisão nas estimativas no treino de DE. A maioria dos participantes alcançaram melhor adesão quando iniciaram o treino por DE. Os resultados sugerem que: (a) relatos de sintomas não são os melhores indicadores para avaliar o estado glicêmico e a adesão ao tratamento (b) o melhor tipo de treino para promoção da adesão ao tratamento é o que envolve as dicas externas.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Dentre as complicações do Diabetes Mellitus (DM) encontra-se a amputação de membros inferiores, em decorrência do pé diabético. Medidas preventivas simples voltadas para os comportamentos de cuidados com os pés colaboram de forma significativa para a prevenção do pé diabético. Em virtude da gravidade e alta prevalência do pé diabético, vários estudos tem sido realizados com objetivo de identificar variáveis que contribuem para melhorar a adesão às medidas preventivas de cuidados com os pés em pacientes com diabetes. Entretanto, ainda não está claro quais os fatores que contribuem para estabelecer e manter comportamentos de cuidados com os pés. A proposta desta pesquisa foi identificar variáveis que contribuem para estabelecer e manter comportamentos de cuidado com os pés e que, desta forma, colaboram para evitar o surgimento do pé diabético em pessoas com diabetes. Ela se constituiu em três estudos: o primeiro, descritivo transversal, caracterizou-se como linha de base para os outros dois, que foram experimentais. A pesquisa se desenvolveu em uma unidade básica de saúde na cidade de Belém – Pará. O primeiro estudo investigou: as regras (orientações) relacionadas aos cuidados com os pés apresentadas pelos profissionais de saúde do programa Hiperdia, aos pacientes com diabetes; o repertório comportamental de 54 participantes com diabetes acerca dos cuidados com os pés; e o estado de saúde dos pés dos pacientes com diabetes. O segundo investigou o efeito de regras no estabelecimento e manutenção de comportamentos de cuidados com os pés em pessoas com diabetes, quando foi manipulada à apresentação, ou não, de perguntas acerca dos cuidados com os pés; e, a realização, ou não, de o exame dos pés. O terceiro investigou em 16 pacientes os efeitos de regras no estabelecimento e manutenção de comportamentos de cuidado com os pés em pessoas com diabetes, quando: (a) o relato de seguimento de regras de cuidado com os pés produziu reforço social; (b) eram apresentadas regras que especificavam justificativas para o seguimento de regras de cuidados com os pés; (c) eram apresentadas regras que especificavam justificativas para o seguimento de regras de cuidado com os pés e o relato de seguimento de regras de cuidado com os pés produziu reforço social; e, (d) o relato de seguimento de regras de cuidados com os pés não produziu o reforço social e as regras apresentadas não continham as justificativas para os cuidados com os pés. Os resultados do Estudo 1 apontaram que a apresentação de instruções sobre cuidados com os pés pelos profissionais de saúde é insuficiente, o repertório comportamental de cuidados com os pés é precário e há presença de riscos para desenvolver pé diabético entre os pacientes. De modo geral, as manipulações realizadas tanto no Estudo 2 quanto no Estudo 3, favoreceram acréscimos de comportamentos novos de cuidados com os pés no repertório comportamental dos pacientes. Estes dados sugerem que o seguimento de regras de cuidados com os pés depende: (a) do contato com as consequências aversivas em decorrência do não seguimento de regras; (b) da apresentação de perguntas que favorecem a autodescrição do comportamento, (c) da apresentação de reforçadores sociais, (d) da apresentação das justificativas para a emissão do comportamento, (e) da apresentação combinada de justificativas para a emissão do comportamento e de consequências para o comportamento emitido; (f) da exposição a um maior número de condições favoráveis para o seguimento de regras; (g) do histórico pré-experimental de seguimento de regras; e (h) da monitoração do comportamento de seguir regras por profissionais de saúde.
Resumo:
Pós-graduação em Biologia Geral e Aplicada - IBB
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Currently it is clear that there are several factors that can act as modifiers of diseases, without causing them directly, but having the potential to make these conditions to progress faster and more severe. There is a growing number of studies investigating the relationship between Diabetes Mellitus (DM) and Periodontal Disease (PD), including some studies focusing on the influence of genetic factors in this process. The aim of this study was to verify through a literature review, the influence of genetic polymorphisms in the development of PD in patients with DM. PubMed and BIREME were used as databases and the terms Periodontitis or Periodontal Disease, Polymorphism, Diabetes Mellitus were searched. After a refinement in the literature, five studies were selected and they were related to chronic PD with DM and polymorphisms in cytokine genes, especially interleukin 1 (IL1) e IL6. Polymorphisms were associated with a higher concentration of pro-inflammatory cytokines in the gingival crevicular fluid of diabetic patients when compared to non-diabetic. In conclusion, it is necessary to confirm this association with longitudinal studies that must investigate a larger number of cytokine genes in order to understand the cause-effect relationship between genetic polymorphisms, DM and PD.
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BackgroundDiabetes is associated with long-term damage, dysfunction and failure of various organs, especially the eyes, kidneys, nerves, heart and blood vessels. The risk of developing type 2 diabetes increases with age, obesity and lack of physical activity. Insulin resistance is a fundamental aspect of the aetiology of type 2 diabetes. Insulin resistance has been shown to be associated with atherosclerosis, dyslipidaemia, glucose intolerance, hyperuricaemia, hypertension and polycystic ovary syndrome. The mineral zinc plays a key role in the synthesis and action of insulin, both physiologically and in diabetes mellitus. Zinc seems to stimulate insulin action and insulin receptor tyrosine kinase activity.ObjectivesTo assess the effects of zinc supplementation for the prevention of type 2 diabetes mellitus in adults with insulin resistance.Search methodsThis review is an update of a previous Cochrane systematic review published in 2007. We searched the Cochrane Library (2015, Issue 3), MEDLINE, EMBASE, LILACS and the ICTRP trial register (frominception toMarch 2015). There were no language restrictions. We conducted citation searches and screened reference lists of included studies.Selection criteriaWe included studies if they had a randomised or quasi-randomised design and if they investigated zinc supplementation compared with placebo or no intervention in adults with insulin resistance living in the community.Data collection and analysisTwo review authors selected relevant trials, assessed risk of bias and extracted data.Main resultsWe included three trials with a total of 128 participants in this review. The duration of zinc supplementation ranged between four and 12 weeks. Risk of bias was unclear for most studies regarding selection bias (random sequence generation, allocation concealment) and detection bias (blinding of outcome assessment). No study reported on our key outcome measures (incidence of type 2 diabetes mellitus, adverse events, health-related quality of life, all-cause mortality, diabetic complications, socioeconomic effects). Evaluation of insulin resistance as measured by the Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance (HOMA-IR) showed neutral effects when comparing zinc supplementation with control (two trials; 114 participants). There were neutral effects for trials comparing zinc supplementation with placebo for total cholesterol, high-density lipoprotein (HDL) cholesterol, low-density lipoprotein (LDL) cholesterol and triglycerides (2 studies, 70 participants). The one trial comparing zinc supplementation with exercise also showed neutral effects for total cholesterol, HDL and LDL cholesterol, and a mean difference in triglycerides of -30 mg/dL (95% confidence interval (CI) -49 to -10) in favour of zinc supplementation (53 participants). Various surrogate laboratory parameters were also analysed in the included trials.Authors'conclusionsThere is currently no evidence on which to base the use of zinc supplementation for the prevention of type 2 diabetes mellitus. Future trials should investigate patient-important outcome measures such as incidence of type 2 diabetes mellitus, health-related quality of life, diabetic complications, all-cause mortality and socioeconomic effects.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Metabolic syndrome (MetS) is often accompanied by pro-oxidative and pro-inflammatory processes. Lifestyle modification (LiSM) may act as primary treatment for these processes. This study aimed to elucidate influencing factors on changes of malondialdehyde (MDA) and C-reactive protein (CRP) concentrations after a LiSM intervention. Sixty subjects (53 yrs, 84% women) clinically approved to attend a 20 weeks LiSM-program were submitted to weekly nutritional counseling and physical activities combining aerobic (3 times/week) and resistance (2 times/week) exercises. Before and after intervention they were assessed for anthropometric, clinical, cardiorespiratory fitness test (CRF) and laboratory markers. Statistical analyses performed were multiple regression analysis and backward stepwise with p<0.05 and R(2) as influence index. LiSM was responsible for elevations in CRF, healthy eating index (HEI), total plasma antioxidant capacity (TAP) and HDL-C along with reductions in waist circumference measures and MetS (47-40%) prevalence. MDA and CRP did not change after LiSM, however, we observed that MDA concentrations were positively influenced (R(2)=0.35) by fasting blood glucose (β=0.64) and HOMA-IR (β=0.58) whereas CRP concentrations were by plasma gamma-glutamyltransferase activity (β=0.54; R(2)=0.29). Pro-oxidant and pro-inflammatory states of MetS can be attenuated after lifestyle modification if glucose metabolism homeostasis were recovered and if liver inflammation were reduced, respectively.