1000 resultados para altura pós-pastejo
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito dos eliciadores acibenzolar‑S‑metílico (ASM) e proteína harpina, aplicados em pós‑colheita, na indução de resistência sistêmica à podridão‑amarga em maçãs. Realizaram-se ferimentos mecânicos em maçãs 'Royal Gala' seguidos da aplicação dos eliciadores. Doze horas depois, procedeu-se à inoculação do fungo Colletotrichum gloeosporioides. Após 72 horas, realizaram-se as avaliações quanto à área lesionada e ao número de esporos, bem como a coleta de tecido dos frutos para quantificação de proteínas, açúcares totais e redutores, fenóis totais, e para determinação da atividade das enzimas fenilalanina amônia‑liase, superóxido dismutase, catalase, peroxidase e ascorbato peroxidase. A harpina e, em menor grau, o ASM proporcionaram aumento da atividade da enzima peroxidase e a consequente redução da área lesionada e da esporulação de C. gloeosporioides nas maçãs. Esses eliciadores podem ser utilizados como ferramenta de controle no manejo integrado da podridão‑amarga, em pós‑colheita de maçãs 'Royal Gala'.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a densidade populacional de perfilhos, a massa de forragem, o padrão populacional de perfilhamento e o índice de estabilidade de pastagens de azevém anual (Lolium multiflorum) estabelecidas após os cultivos de soja ou milho, submetidas a diferentes métodos e intensidades de pastejo por cordeiros. Foram avaliados os métodos de pastejo rotativo e contínuo, sob as intensidades moderada (oferta de forragem correspondente a 2,5 vezes o potencial de consumo de cordeiros) e baixa (correspondente a 5,0 vezes). Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 2x2x2, com quatro repetições. As avaliações foram feitas mensalmente, entre agosto e outubro de 2010, durante a fase de pastejo. A densidade populacional de perfilhos apresentou diferenças significativas para métodos e intensidades de pastejo, e foi maior na área previamente cultivada com soja. As maiores massas de forragem foram observadas em pastagens subsequentes à soja e com baixa intensidade de pastejo, enquanto as menores, nas pastagens subsequentes ao milho e com moderada intensidade de pastejo. No período de florescimento, a densidade de perfilhos reduziu-se e suas massas individuais aumentaram. A intensidade de pastejo moderada reduz o percentual de perfilhos florescidos. A redução da densidade de perfilhos durante o florescimento não compromete o índice de estabilidade do pasto.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da substituição parcial do milho por fontes energéticas alternativas, em suplementos concentrados para bovinos de corte mantidos em pasto de Urochloa brizantha cultivar Marandu, durante o período das águas, no consumo e na digestibilidade aparente total dos alimentos. Foram utilizados cinco bovinos Nelore com peso médio corporal inicial de 367,8±4,31 kg. Utilizou-se o delineamento experimental quadrado latino 5x5, com cinco animais e cinco tratamentos. Foram avaliados: suplementos concentrados isoproteicos, com 30% de proteína bruta, formulados à base de grãos de milho, de milheto e de sorgo, e casca de soja; e um suplemento mineral (controle). Não foram observadas diferenças significativas no consumo de matéria seca (MS) total e de matéria orgânica (MO) entre os animais que receberam suplementação mineral e os que receberam suplementação concentrada; no entanto, estes últimos apresentaram menor (12,28%) consumo de MS de pasto. A suplementação concentrada aumentou o coeficiente de digestibilidade aparente total da MS, da MO, da proteína bruta e dos carboidratos não fibrosos que não foram influenciados pelas fontes de energia. Os grãos de milheto e de sorgo e a casca de soja podem ser utilizados em substituição parcial ao milho, na formulação de suplementos concentrados, sem prejudicar o consumo e a digestibilidade dos nutrientes da dieta.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade e as características biométricas do capim-braquiária (Urochloa decumbens) sob pastejo, em sistema silvipastoril. Avaliou-se um sistema com árvores nativas de interesse comercial, plantadas em renques, no sentido norte-sul, espaçados por 17 m. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições e parcelas subdivididas, tendo-se avaliado o ciclo de rebrota da forragem nas parcelas, e a distância desta em relação aos renques, nas subparcelas. Sete ciclos de rebrota foram avaliados, em quatro distâncias dos renques: a 2 e a 6 m do renque leste, e a 2 e a 6 m do renque oeste. Quantificou-se a produtividade de matéria seca, o índice de área foliar (IAF), a área foliar específica (AFE) e a altura das plantas. A produtividade de forragem, nos dois primeiros ciclos, e o IAF, no segundo e no terceiro ciclo, diminuiram com níveis de sombra acima de 39 e 40%, respectivamente. Já a altura de plantas aumentou com sombreamentos superiores a 53%, nos quatro primeiros ciclos; o que também ocorreu com a AFE, com sombreamento superior a 66%, nos três primeiros ciclos.
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Resumo:O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de 1-metilciclopropeno (1-MCP) em manga 'Palmer' (Mangifera indica), nos estádios de maturação 2 e 3, para a conservação pós-colheita do fruto durante o período de armazenamento. Foram realizados dois experimentos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. No primeiro, mangas no estádio de maturação 2 foram submetidas a diferentes doses de 1-MCP (controle, 300, 600 e 1.000 nL L-1), por 12 horas, e tempos de armazenamento refrigerado de 0, 8 e 15 dias a 14,5±2°C e 85±6% UR, seguidos de 3, 5, 7 e 9 dias a 24±2°C e 60±6% UR. No segundo experimento, mangas no estádio de maturação 3 foram submetidas aos mesmos tratamentos do primeiro, porém com aplicação de 1-MCP durante 14 horas e com armazenamento a 13±0,6°C e 87±2% UR, e 24,4±1,9°C e 47±8% UR. O uso de 1-MCP nas doses de 300 e 600 nL L-1, no estádio de maturação 2, melhora a aparência dos frutos, embora se restrinja a efeitos temporários sobre a firmeza de polpa e a degradação de amido. Nas doses de 600 e 1.000 nL L-1, no estádio de maturação 3, o 1-MCP limita a perda de firmeza e mantém a aparência comercial do fruto até o vigésimo quarto dia.
Desempenho da soja em consequência de manejo de pastagem, época de dessecação e adubação nitrogenada
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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de alturas de pastejo e épocas de dessecação de uma pastagem de Urochloa ruziziensis e da adubação nitrogenada sobre o desempenho da soja. Foram testadas três alturas (15, 35 e 50 cm) de pastejo contínuo da pastagem por bovinos, durante seis meses, além de um piquete sem pastejo, que constituíram quatro experimentos distintos. Em cada experimento, utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, em arranjo de parcelas subdivididas. Nas parcelas principais, foram alocadas quatro épocas de dessecação da pastagem (35, 28, 20 e 8 dias antes da semeadura da soja); e, nas subparcelas, foram realizados dois tratamentos (sem e com 30 kg ha-1 de N, aplicado a lanço na semeadura). O manejo da pastagem de U. ruziziensis a 35 cm de altura confere maior produtividade de grãos de soja cultivada em sucessão à pastagem. Os intervalos de 8 a 35 dias, entre a dessecação da pastagem de U. ruziziensis e a semeadura da soja, não alteram o desempenho agronômico da cultura. Após o manejo da pastagem de U. ruziziensis, a aplicação de 30 kg ha-1 de N à soja, em semeadura, proporciona maior altura de plantas e de inserção da primeira vagem, mas não altera a produtividade de grãos.
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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de frequências e intensidades de desfolhação sobre os componentes da biomassa e a estrutura do dossel em capim-aruana (Panicum maximum 'Aruana IZ-5'), pastejado sob lotação rotativa com ovinos. Avaliaram-se duas frequências de desfolhação (FD), com níveis de interceptação de 85 e 95% da radiação fotossinteticamente ativa (Irfa) incidente no topo do dossel, e duas intensidades de desfolhação (ID), com índices de área foliar residual (IAFr) de 1,0 e 1,8. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com arranjo fatorial 2x2. Os componentes da biomassa e as características estruturais nas condições de pré-pastejo foram afetados principalmente pela FD, com a redução da biomassa de colmos verdes e de forragem morta, e, ainda, pela elevação da altura da primeira lígula viva. Pastos manejados com menor FD proporcionaram menor relação lâmina foliar/colmo, com média de 1,65, e os pastos com maior FD apresentaram média de lâmina foliar/colmo de 2,40. Os componentes da biomassa residual foram afetados pela ID, com maior biomassa de forragem verde residual em pastos manejados com IAFr de 1,8. Os pastos manejados com 95% de Irfa e IAFr de 1,8 apresentaram biomassa de colmo verde residual e biomassa de forragem morta residual superiores aos dos demais manejos. Para pastejo por ovinos, o capim-aruana deve ser manejado com frequência de 85% de Irfa e intensidade de desfolhação correspondente a IAFr de 1,0.
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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da alimentação suplementar de resíduos de feijão no desempenho produtivo e nos parâmetros sanguíneos de vacas leiteiras em pastejo. Foram utilizadas oito vacas mestiças, com peso médio de 500 kg, distribuídas em duplo quadrado latino 4×4, alimentadas com alimentação suplementar de 134, 240, 348 e 449 g kg-1 de resíduos de feijão na ração concentrada. Os animais receberam a suplementação após a ordenha no período da manhã e da tarde. A inclusão de resíduos de feijão não alterou os pesos corporais médios e os escores corporais; no entanto, reduziu a produção de leite. Os teores de gordura, proteína bruta, lactose e extrato seco total não foram alterados pela inclusão dos resíduos de feijão. A concentração sanguínea de glicose e colesterol não foi alterada pela adição do resíduo antes do fornecimento de ração concentrada e nem quatro e seis horas após essa alimentação. A inclusão dos resíduos de feijão na ração concentrada de vacas leiteiras em pastejo, com produção média diária de 13 kg, reduz a produção de leite. Todavia, a utilização desses resíduos pouco influencia a composição do leite e os parâmetros sanguíneos.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito das injúrias mecânicas por impacto, compressão ou corte na firmeza e coloração de goiabas 'Paluma' e 'Pedro Sato', colhidas no estádio de maturação "de vez" e armazenadas sob condições de ambiente. Na injúria por impacto, os frutos foram deixados cair, em queda livre, de uma altura de 1,20 m, sofrendo dois impactos, em lados opostos da porção equatorial do fruto. Na injúria por compressão, os frutos foram submetidos a um peso de 3 kg, por 15 minutos. Para a injúria por corte, foram efetuados dois cortes, no sentido longitudinal dos frutos, de exatamente 30 mm de comprimento por 2 mm de profundidade. Os frutos injuriados foram colocados em bandejas de isopor e armazenados sob condições de ambiente (23,4±1 °C, 62±6 % UR). A firmeza dos frutos submetidos ao impacto e compressão foi calculada pela relação peso(N)/área injuriada (m2). A evolução da coloração foi feita através de leituras diárias em reflectômetro Minolta CR 200b, procurando comparar a coloração da área lesionada com a da área não lesionada do mesmo fruto. Com relação à injúria por compressão, não se detectou diferença significativa entre as cultivares testadas, mas com relação ao impacto, os frutos da 'Paluma' tiveram uma firmeza significativamente maior que os da 'Pedro Sato'. A área injuriada mostrou maior escurecimento e retardo no amarelecimento, indicado pelo maior ângulo Hue, típico do amadurecimento de goiabas. Os valores de cromaticidade foram sempre inferiores nas áreas injuriadas, de ambas as cultivares, indicando menor síntese de pigmentos carotenóides nessas regiões. Os frutos da 'Pedro Sato' foram caracterizados como mais escuros e mais esverdeados que os da 'Paluma' ao longo do período de armazenamento, independentemente das injúrias.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito das injúrias mecânicas por impacto, compressão ou corte na atividade respiratória e na composição química de goiabas 'Paluma' e 'Pedro Sato' colhidas no estádio de maturação "de vez" e armazenadas a 23,4±1 °C e 62±6 % UR (condições de ambiente). Na injúria por impacto, os frutos foram deixados cair, por duas vezes e em queda livre, de uma altura de 1,20 m, sofrendo os impactos em lados opostos de sua porção equatorial. Na injúria por compressão, os frutos foram submetidos a um peso de 3 kg, por 15 minutos. Para a injúria por corte foram efetuados 2 cortes no sentido longitudinal dos frutos, de 30 mm de comprimento por 2 mm de profundidade. Os frutos injuriados foram colocados em bandejas de isopor e armazenados sob as condições de ambiente, com a atividade respiratória avaliada diariamente e seus conteúdos de sólidos solúveis totais, açúcares redutores, acidez total titulável e ácido ascórbico, determinados a cada 2 dias. Houve um incremento na evolução da atividade respiratória dos frutos em todos os tratamentos durante o armazenamento, com os injuriados produzindo maior quantidade de CO2 (184,12 mg de CO2.kg-1.h-1) que os do controle (164,23 mg de CO2.kg-1.h-1). Os frutos da 'Paluma' apresentaram essa atividade mais intensa (178,39 mg de CO2.kg-1.h-1) que os da 'Pedro Sato' (169,35 mg de CO2.kg-1.h-1), e não se detectou durante o período de armazenamento a ocorrência de pico respiratório. Os teores de sólidos solúveis totais (9,39 °Brix), açúcares redutores (2,24 g de glicose.100 g-1), acidez total titulável (706,25 mg de ácido cítrico.100 g-1) e ácido ascórbico (65,33 mg.100 g-1) dos frutos injuriados apresentaram-se com valores menores que os do controle, ao longo do período de armazenamento.
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Foi desenvolvido um experimento para avaliar a influência da contaminação da água e a eficiência de produtos químicos na lavagem de maçãs cvs. Gala e Fuji sobre a ocorrência de podridão em frutos com ferimentos. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições por cultivar e unidade experimental composta por 25 frutos. Os tratamentos foram: a) Testemunha (seca); b) Testemunha em água; c) Inoculação com água com esporos; d) Inoculação em água com esporos + 30 horas em temperatura ambiente; e) 30 horas em temperatura ambiente + inoculação em água com esporos; f) Cal Ca(OH)2 (1,5%); g) CaCl2 (1,5%). Inicialmente, todos os frutos sofreram quatro lesões de 0,2cm de diâmetro por 0,5cm de profundidade na região equatorial. Os frutos foram inoculados com uma solução de esporos de Penicillium sp. Após aplicação dos respectivos tratamentos, os frutos foram armazenados sob refrigeração a 0ºC para a 'Gala' e -0,5ºC para a 'Fuji'. As avaliações de incidência de podridão foram realizadas na abertura das câmaras (60 dias) e após 7 e 14 dias de exposição a 20ºC. Não houve ocorrência de podridão aos 60 dias para os frutos tratados com cal, não diferindo estatisticamente dos tratados com CaCl2. Aos sete e 14 dias, a cal mostrou-se mais eficiente que o CaCl2 na cv. Gala. Os frutos que ficaram 30 horas em temperatura ambiente antes de serem inoculados com uma solução de esporos, apresentaram menor incidência de podridão que os inoculados antes da exposição por 30 horas à temperatura ambiente, indicando que, após a inoculação, o fungo necessita de temperatura adequada para causar podridão.
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No Brasil, a pupunheira é uma planta muito útil na alimentação, seja como fonte de frutos ou de palmito. O interesse pela pupunheira, além de ser uma cultura perene, são: crescimento a pleno sol, precocidade, rusticidade, perfilhamento, palatabilidade e não-escurecimento do palmito após o corte. Estimativas de parâmetros genéticos em pupunheira são escassas e se constituem em ferramenta de suma importância para orientar os programas de melhoramento. O objetivo deste trabalho foi estudar a variabilidade genética e estimar o valor genético individual como critério de seleção, usando o procedimento BLUP/REML (Melhor predição linear não viciada/máxima verossimilhança restrita). Adotaram-se duas estratégias de seleção para o caráter produção de palmito: simulando programa de melhoramento a curto prazo (CP- seleção das 9 famílias com 31 indivíduos de maior valor genético) e a longo prazo (LP- seleção das 15 famílias com 53 indivíduos). As progênies foram avaliadas em experimento delineado em blocos ao acaso com três repetições, parcelas lineares de cinco plantas, espaçadas de 2,0 m x 1,0 m e bordadura composta por uma fileira em torno do experimento no Campo Experimental do Matapí, Município de Porto Grande, Estado do Amapá. A avaliação foi realizada aos 26 meses pós- plantio (2ª avaliação), coletando-se dados de altura da planta (AP), diâmetro da planta à altura do colo (DPC), tamanho do palmito (TP), diâmetro do palmito (DP), peso do resíduo apical (PRA), basal (PRB) e do palmito líquido (PP) (tipo exportação). Os dados de AP, DPC, TP e DP corresponderam às médias das touceiras que apresentavam mais de uma haste. Já para os caracteres PRA, PRB e PP corresponderam à soma das hastes na touceira. De maneira geral, a população estudada apresenta baixa variabilidade genética. As herdabilidades no sentido restrito em nível de indivíduos foram: AP (18,44%), DPC (3,16%), TP (42,47%), DP (10,54%), PP (5,70%), PRB (6,15%). Os ganhos genéticos preditos em relação à média da população para PP foram de 7,18% na situação de LP e 8,40% para CP, com tamanho efetivo de 30,38 e 19,00, respectivamente.
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Avaliaram-se as qualidades física e química dos frutos de seis cultivares de carambola (Averrhoa carambola L.), propagadas pela Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro, São Paulo, objetivando a obtenção de informações sobre a qualidade dos frutos produzidos nesta região. Foram utilizados frutos das cultivares Tean-ma, Fwang Tung, Arkin, Malásia, Golden Star e Nota-10. Os frutos foram analisados quanto à massa fresca, comprimento, largura, volume, porcentagem de suco, polpa e semente, número de sementes, coloração (L, Cromaticidade e ângulo Hue). Na polpa, determinou-se o pH, assim como o teor de umidade, sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT), vitamina C, açúcares solúveis totais e redutores, cinzas, proteína, pectina total e solúvel, e minerais (Ca, P, K, Mg, S, Cu, Fe, Mn e Zn). Os resultados foram avaliados estatisticamente através de um delineamento inteiramente casualizado e revelaram que os melhores frutos são os originários das cultivares Arkin, Tean-ma e Nota-10, pois são os maiores, os mais pesados e apresentam os maiores teores de sólidos solúveis totais (SST) e açúcares solúveis (AST), assim como boa relação SST/ATT. Os frutos da 'Arkin' mostraram coloração mais amarela, enquanto os da 'Golden Star' foram considerados de coloração mais clara, ou com maior translucidez. A textura foi menor nos frutos da 'Arkin', e se relacionou com a maior solubilização de suas pectinas
Resumo:
O presente experimento foi conduzido no Departamento de Botânica -- IB/Unesp, Botucatu-SP, com o objetivo de estudar o efeito da aplicação pós-colheita de Ethephon no desverdecimento de laranjas-doces (Citrus sinensis (L.) Osbeck) cultivar 'Hamlin' e 'Baianinha', consideradas cultivares precoces. Os frutos foram imersos por diferentes tempos em solução aquosa de Ethephon mais 0,05% do adjuvante Extravon (25% de Alquilfenol - poliglicoléter). Os frutos foram colocados em caixas de madeira, sobre bancada, em temperatura ambiente, onde permaneceram por 72 horas. Os tratamentos utilizados foram os seguintes: T1- testemunha (água); T2 -- Ethephon -- 1000 mg.L-1 / 5 minutos de imersão; T3 - Ethephon -- 2000 mg.L-1 / 5 minutos de imersão; T4 -- Ethephon -- 3000 mg.L-1 / 5 minutos de imersão; T5 -- Ethephon -- 4000 mg.L-1 / 5 minutos de imersão; T6 -- Ethephon -- 1000 mg.L-1 / 10 minutos de imersão; T7 - Ethephon -- 2000 mg.L-1 / 10 minutos de imersão; T8 -- Ethephon -- 3000 mg.L-1 / 10 minutos de imersão; T9 -- Ethephon -- 4000 mg.L-1 / 10 minutos de imersão. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com 9 tratamentos e 4 repetições. Após 72 horas, o experimento foi avaliado através das seguintes variáveis: teor de clorofila da casca, teor de sólidos solúveis (0Brix) e textura dos frutos, além da análise visual com a utilização de fotografias. Com isso, verificou-se que houve influência do Ethephon no processo de mudança da cor da casca de frutos cítricos em todos os tratamentos, diferenciado-se estatisticamente da testemunha, porém, na concentração de 4000 mg.L-1, houve início de necrose em alguns pontos da casca dos frutos. Assim, pode-se concluir que a melhor concentração foi a de 1000 mg.L-1 de Ethephon, para acelerar o processo de desverdecimento ou mudança da coloração da casca de frutos de laranjas precoces cultivares 'Hamlin' e 'Baianinha'.
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A jabuticaba tem grande aceitação para consumo "in natura". Entretanto, é altamente perecível, com pequena conservação pós-colheita. Acredita-se que o cálcio seja capaz de retardar a senescência e manter a firmeza dos frutos. O objetivo do presente trabalho foi de ampliar o período de conservação pós-colheita de jabuticabas, por meio de sua imersão em solução de CaCl2. Os frutos foram colhidos completamente maduros em pomar da UFV, imersos em solução de CaCl2 40 g.L-1 por 0; 5; 10; 20; 40 e 60 minutos e mantidos à temperatura e umidade relativa ambientes por seis dias. Maiores tempos de imersão resultaram em maior retenção de firmeza dos frutos, embora sem afetar a perda de matéria fresca dos mesmos. Houve, em todos os tempos de imersão usados, redução da firmeza e aumento da perda de matéria fresca dos frutos com o aumento do período de armazenagem. A taxa respiratória reduziu-se com o aumento do tempo de imersão. A taxa respiratória também foi decrescente, em todos os tempos de imersão, de 0 a 4 dias após a colheita, aumentando desse dia em diante. A acidez da polpa aumentou durante o armazenamento. Esta reduziu-se suavemente quando os tempos de imersão em CaCl2 variaram de 0 a 20 min e aumentou nos frutos imersos por 40 e 60 min. Apesar dos efeitos significativos obtidos, não houve grande contribuição do cálcio na ampliação do período de comercialização de jabuticabas.