907 resultados para Writer
Resumo:
Esta dissertação trata do fenômeno da autoria na internet, tendo como foco de estudo do leitor-autor, mais especificamente, de um autor que foi uma vez leitor de uma história original e que assume a função de continuar a história (do ponto em que a deixou seu primeiro criador) ou de modificá-la de forma a agradar a si mesmo e/ou a outros leitores eventuais. Conforme uma vez afirmou Roland Barthes (2004), o escritor sempre será um imitador de escritos anteriores à sua época, mas nunca original. A partir de análises de trechos das histórias, suas notas de autoria e interação com outros leitores através dos comentários, essas criações de fãs-autores (como são chamados nessa pesquisa os autores que se dedicam à escrita desse tipo de história), estuda-se a modificação do conceito de autoria na atualidade, pois muitas vezes o autor perde seu posto ao manter contato com alguma forma de tecnologia da informação – e agora lida com gêneros chamados híbridos: textos que não são puros, que não possuem uma característica apenas para poderem ser definidos pelos manuais comuns. Desta forma é difícil definir o que é, afinal, o autor na era dos gêneros digitais. Num momento em que a cada dia as pessoas do mundo inteiro aumentam seu número de horas navegando, os gêneros digitais representam uma nova relação entre ser humano e instrumento semiótico, com diversos aspectos a serem observados.
Resumo:
No Brasil, entre as décadas de 1930 e 1960, uma coleção de romances constituiu-se em um tipo de leitura muito popular, consumida, principalmente, por mulheres jovens de classe média. Esses romances, em geral ambientados na França, foram traduzidos e editados pela Companhia Editora Nacional (SP) e colocados à venda em todo o país, com ampla propaganda, sob o título Coleção Biblioteca das Moças. A coleção era composta de 175 volumes, muitos deles assinados por M. Delly (35 no total), pseudônimo utilizado pelo casal de irmãos franceses - Frédéric Henri Petitjean de La Rosiére (1870-1949) e Jeanne-Marie Henriette Petitjean de La Rosiére (1875-1947). Dentre as leitoras dessa famosa coleção, destaca-se neste trabalho, a autora Rachel de Queiroz, que em seu livro Tantos Anos – Uma biografia cita três títulos desta “literatura cor de rosa”: Corações Inimigos, Freirinha e Mitsi. Rachel, assim como milhares de outras leitoras brasileiras, encontrava nessas leituras um refúgio, uma fuga da realidade tão “sem romance”. Como a coleção Biblioteca das Moças era destinada a um público feminino, nada melhor que um ícone literário feminino, como representante. Partindo da importância que a coleção Biblioteca das Moças possuía para o público feminino da década de 30 a 60, este trabalho pretende refletir sobre a tão bem sucedida relação entre os livros dessa coleção e as leitoras de romances da época, além de recuperar a imagem de leitora empírica da escritora Rachel de Queiroz.
Resumo:
As tecnologias digitais trouxeram novas configurações para a comunicação como um todo e para a literatura em particular. A escrita, hoje, é reconcebida em função das características técnicas das mídias digitais. A presente pesquisa propõe uma discussão sobre os efeitos culturais dos tempos contemporâneos na tendência de fazer literatura, tomando como foco de análise a dimensão virtual ofertada especialmente pela Internet (SANTAELLA, 2007). A partir da análise dos novos formatos de circulação e expressão presentes no ciberespaço (LEVY, 1999), a exemplo dos blogs, abordamos a maneira como o hipertexto interfere nas práticas narrativo-literárias atuais (MARCUSCHI, 2010), modificando as formas de interação escritor/obra, escritor/leitor e leitor/obra, mediante o engendramento de uma função de mediação que, por sua vez, cria novos processos culturais de remodelamento dos padrões de percepção do mundo, dos indivíduos e da realidade social (MARTIN-BARBERO, 2003). Assim, pretende-se investigar as narrativas hipertextuais originadas da efetiva exploração por blogueiros dos recursos da hipermídia para a configuração de formatos expressivos próprios do meio em questão, a partir do que será denominado de texto webliterário.
Resumo:
A ideia do presente trabalho partiu do estudo dos contos (mais precisamente dois deles: “Miss Doris” e “Mentiras e Verdades no Mesmo Chão”) de Maria Lúcia Medeiros, escritora paraense. Partimos da premissa de que Maria Lúcia é contista de uma época em que os traços que caracterizam os gêneros literários venceram limites e regras: seus contos são textos multifacetados, escritos em uma espécie de prosa lírica ou, ainda, prosa lírico-dramática. Pretende-se, então, neste trabalho, fazer primeiramente um histórico dos gêneros literários, estudando sua evolução enquanto conceito teórico desde os primeiros estudos dos textos literários – desde Platão, Aristóteles, Horácio, Victor Hugo – até os do contexto histórico contemporâneo – como Käte Hamburger, Northrop Frye, Emil Staiger. Abordaremos, ainda, que papel os gêneros possuem em um estudo de contos (não tradicionais) como os de Maria Lúcia Medeiros. Levantamos, então, algumas questões relevantes que nortearam o trabalho: o que se entende por hibridismo de gêneros literários? São os contos de Maria Lúcia Medeiros híbridos? De que modo acontece esse hibridismo? O que é o conto? Como se constroem os contos de Maria Lúcia? Partimos, então, da premissa de que os contos da escritora paraense são híbridos, pois possuem características genéricas diversas, além de dialogarem com outras obras literárias e com outras artes. Faremos, então, a leitura de dois contos de Maria Lúcia – além de pequenas leituras dos contos de três de suas coletâneas (Zeus ou a menina e os óculos, Velas. Por quem? e Céu Caótico) –, “Miss Doris” e “Mentiras e Verdades no Mesmo Chão”, mostrando justamente esse hibridismo e esse diálogo. Vale ressaltar que, apesar de permear a teoria da literatura há muitas décadas, o assunto em questão, os gêneros, não pode ser considerado concluído. Por ainda haver muita discussão acerca do tema, faz-se pertinente desenvolver um estudo sobre eles, na obra de uma escritora paraense de valor inestimável: Maria Lúcia Medeiros.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Esta pesquisa insere-se no eixo temático literatura e cultura e investiga a protagonista da trilogia da escritora Lindanor Celina composta pelas obras: Menina Que Vem de Itaiara, Estradas do Tempo-foi e Eram Seis Assinalados. O trabalho rastreia a trajetória da protagonista Irene desde a infância até a maioridade, tentando capturar todos os condicionantes que influenciaram na formação de sua personalidade e de seu comportamento. O trabalho divide-se em quatro capítulos, sendo que o primeiro aborda os pressupostos teóricos que lhe dão suporte. São eles principalmente: autobiografia; dialogismo, polifonia e intertextualidade; teoria de gênero e teorias psicológicas do campo da psicanálise. O segundo capítulo apresenta a vida e a obra da escritora, discute a abordagem biográfica nas obras estudadas, bem como mostra a crítica sobre a trilogia. O terceiro capítulo analisa a intertextualidade entre os romances em estudo e também de dois destes com o romance Chove nos Campos de Cachoeira de Dalcídio Jurandir. O quarto capítulo dedica-se à análise das obras e às conclusões a que o estudo chegou.
Resumo:
Pós-graduação em Letras - FCLAS
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Pós-graduação em Letras - FCLAS
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Pós-graduação em Letras - FCLAS