999 resultados para Vinífera branca
Resumo:
Resumo O feocromocitoma é um tumor da adrenal produtor de catecolaminas, sendo causa rara de hipertensão arterial na gravidez. Sua prevalência em hipertensos é de 0,2%, e em 0,002% das gestações. Acompanhamos gestante hipertensa de 24 anos, branca, tercigesta, admitida na 33ª semana com emergência hipertensiva, indicada cesárea devido a sofrimento fetal, evoluindo com edema agudo de pulmão no pós-parto imediato. Submetida à videolaparoscopia após 13 dias por dor abdominal aguda, sem achado significativo. No pós-operatório, devido à hipertensão arterial grave e refratária, suspeitou-se de feocromocitoma, confirmado por exames bioquímicos e de imagem. Realizada adrenelectomia unilateral com cura da hipertensão. A anatomia patológica e a imunohistoquímica confirmaram o diagnóstico. Concluímos que casos atípicos de hipertensão na gravidez devem ser precocemente investigados e diferenciados da pré-eclâmpsia. Apesar da baixa prevalência, o feocromocitoma na gravidez aumenta consideravelmente a morbimortalidade materno-fetal e o seu reconhecimento e tratamento precoces mudam drasticamente o seu desfecho.
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A caracterização morfológica de unidades de dispersão é importante para auxiliar na identificação de uma espécie botânica e são poucos os trabalhos que descrevem as sementes das espécies ornamentais, sejam elas árvores, arbustos ou plantas herbáceas. As plantas ornamentais distinguem-se pela duração do florescimento, pela forma e pelo colorido das folhas, das flores e das inflorescências, bem como, pela aparência e arquitetura da planta. Sementes, como a maioria das estruturas reprodutivas, são relativamente estáveis, não variam muito com as condições ambientais, e sua organização básica interna somente varia levemente entre espécies e gêneros relacionados e as diferenças que existem podem ser estimadas como significativas filogeneticamente e ser usadas na identificação taxonômica. O objetivo do trabalho foi ilustrar e descrever as características externas e internas das unidades de dispersão, tais como a forma, o tipo, o tamanho e a posição do embrião em relação ao tecido de reserva, permitindo uma identificação mais segura de duas espécies de plantas arbóreas, a murta-branca (Allophyllus edulis (St.Hil.) Radlk - Sapindaceae) e a eritrina-candelabro (Erythrina speciosa Andrews - Fabaceae-Papilionoideae), usadas na arborização urbana; duas plantas herbáceas, a alstroeméria (Alstoemeria psittacina Lehm. - Amaryllidaceae) e frésia ou frísia (Freesia refracta Klatt. - Iridaceae) e um arbusto florífero, a esponjinha-vermelha ou caliandra (Calliandra tweedii Benth. - Fabaceae-Mimosoideae).
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A sálvia (Salvia splendens Sellow) é uma planta da família Lamiaceae que se multiplica por sementes. Sobre ela existe grande interesse ornamental, no entanto, pouco se tem estudado sobre esta espécie, em nossas condições. Este trabalho avaliou o efeito de diferentes temperaturas e qualidades de luz sobre a germinação das sementes de sálvia. Os tratamentos aplicados foram às temperaturas de 15, 20 e 25 °C e as luzes branca, vermelha (V), vermelha extrema (VE) e ausência de luz. A intensidade luminosa foi produzida por quatro lâmpadas de 20W, fixadas internamente na porta do germinador. As qualidades de luz foram obtidas pela cobertura, com papel celofane, das caixas plásticas do tipo gerbox, onde foram semeadas as sementes. A luz V foi obtida pela cobertura das gerbox com duas folhas de celofane vermelhas e para a luz VE utilizaram-se duas folhas vermelhas mais duas folhas azuis. Para a obtenção da luz branca nenhum papel celofane foi colocado sobre as caixas plásticas. A ausência de luz foi obtida pela cobertura das gerbox com papel alumínio. As variáveis testadas foram à germinação, primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento e massa seca das plântulas. A semente de sálvia comporta-se como indiferente à luz, embora germine melhor na luz vermelha extrema e na ausência de luz, também, é capaz de germinar nas luzes branca e vermelha. As temperaturas de 15, 20 e 25 °C afetam a velocidade de germinação das sementes, sendo que 15 °C retarda o processo germinativo.
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A Sesbania virgataé uma espécie arbórea, pioneira e de ocorrência natural no Brasil. Pertence à família Leguminosae-Faboideae sendo recomendada para recuperação de áreas degradadas devido a sua rusticidade e capacidade de estabelecer simbiose com rizóbio. Mas, apesar de sua ampla distribuição, até o momento não havia uma descrição morfológica das estruturas de propagação e da planta na fase inicial de desenvolvimento. O objetivo deste trabalho foi descrever os caracteres morfológicos dos frutos, sementes e plântulas, bem como caracterizar o processo de germinação de Sesbania virgata. Para o estudo do fruto, os seguintes aspectos foram observados: tipo; cor; dimensões; textura e consistência do pericarpo; deiscência; e número de sementes por fruto. Os aspectos observados para as sementes foram: cor; dimensões; peso de 1000 sementes; textura e consistência dos tegumentos; forma; bordo, posição do hilo e de outras estruturas presentes e características do embrião. As plântulas foram caracterizadas em dois estádios. O estádio de plântula foi considerado quando os protófilos já estavam totalmente formados e de planta jovem, a partir do surgimento do 2° protófilo. Os elementos vegetativos descritos e ilustrados foram radícula, coleto, hipocótilo, cotilédones, epicótilo, protófilos e caule. O fruto de Sesbania virgata é um legume indeiscente medindo 5,8 cm e contendo de 2 a 6 sementes. A semente de Sesbania virgata é reniforme, endospérmica e desprovida do tegma, sendo que o hilo e o estrófíolo são facilmente distinguíveis. O eixo-embrionário encontra-se inserido aos cotilédones, sendo apical e invaginado papilonáceo. A germinação da semente é do tipo epígea. A plântula jovem apresenta protófilos compostos com 4 a 9 pares de folíolos pequenos opostos e glabros com peciolo e pulvino, e no ápice há uma pequena expansão laminar glabra. A radícula é sublenhosa, de cor branca ou marrom castanho.
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Acacia polyphyla (Mimosaceae) é uma espécie arbórea nativa do Brasil, importante para a recuperação de áreas degradadas. Sementes dessa espécie foram armazenadas em condições naturais e artificiais, com os objetivos de avaliar a longevidade das sementes no solo, conservar a sua qualidade fisiológica pelo período correspondente a duas colheitas e verificar o requerimento fotoblástico das sementes armazenadas. Em condições naturais, as sementes foram enterradas em clareira, sob dossel ralo e sob dossel denso. As sementes deterioraram rapidamente, revelando-se incapazes de compor o banco de sementes do solo. Em condições artificiais, as sementes foram acondicionadas em diferentes embalagens e armazenadas por dois anos em ambiente não controlado e em câmara fria. Periodicamente, as sementes foram colocadas para germinar a 25ºC, na ausência de luz e sob fotoperíodo de oito horas sob luzes branca e de sombreamento. Durante todo o período de armazenamento, a germinação no escuro foi inferior à constatada sob luzes branca e de sombreamento. A qualidade fisiológica foi conservada por dois anos, quando as sementes foram acondicionadas em embalagem impermeável e armazenadas em câmara fria. O comportamento germinativo das sementes armazenadas por dois anos foi comparado com o de sementes recém-colhidas, em temperaturas constante e alternada, não sendo constatado efeito da idade e do regime de temperatura no requerimento fotoblástico das sementes.
Efeito da temperatura e a participação do fitocromo no controle da germinação de sementes de embaúba
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A embaúba é considerada uma espécie pioneira que ocorre na mata Atlântica, principalmente em borda da mata ou em matas secundárias. O presente trabalho teve como objetivo a análise da influência da temperatura e do modo de ação da luz através de curva de fluência resposta, para a melhor compreensão do comportamento das sementes desta espécie. Através de incubações isotérmicas foi determinada que a temperatura ótima de germinação de sementes de Cecropia glaziovi, situa-se entre 25 e 30ºC e a saturação da indução da germinação com luz branca mediada pelo fitocromo ocorreu com 1W.m-2. Embora as sementes de embaúba necessitem de luz de alta razão de V:VE para a indução do processo, a germinação ocorreu em fluência baixa de luz branca, indicando alta sensibilidade dessas sementes ao ambiente aberto, como borda de matas e pequenas clareiras. Estas características indicam a participação do fitocromo B no controle da germinação de sementes nesta espécie.
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O teste de raios X é uma ferramenta útil para avaliar a qualidade física de sementes florestais, que pode ser afetada pela ocorrência de sementes vazias, infestação por insetos e alterações físicas. Objetivou-se, com este estudo, verificar a eficiência do teste de raios X na avaliação dos danos internos em sementes de Eugenia pleurantha, bem como examinar a conseqüência destes danos na germinação. Sementes de Eugenia pleurantha foram colocadas em suportes de isopor e expostas a diversas intensidades de radiação (35, 45, 50 e 60 Kvp), com duração de 45 e 60 segundos para determinar o padrão de raios X. De acordo com a anatomia visualizada nas radiografias, as sementes foram classificadas em Sementes Cheias e Sementes Infestadas. Em seguida, as sementes foram submetidas ao teste de germinação em substrato sobre areia a 30ºC sob luz branca constante. A intensidade de radiação de 50 Kvp no tempo de exposição aos raios X de 60 segundos permitiu a visualização nítida dos danos internos causados por infestação de insetos nas sementes. Os danos internos causados por larvas observados nas radiografias impedem a germinação das sementes de Eugenia pleurantha.
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A semeadura da soja fora do período convencional tem se tornado uma opção para produção de sementes com elevado potencial fisiológico, o que torna necessária a busca por materiais adaptados às novas condições ambientais, fornecendo, assim, maiores subsídios aos agricultores. A pesquisa teve por objetivo identificar genótipos capazes de produzir sementes de alta qualidade no inverno, em Selvíria, MS. As cultivares FT-2000, FT-Inaê, Embrapa 20 (Doko RC), CAC-1, IAC-17, IAC-18, IAC-19, IAC-8-2, FT-101, FT-109, MT/BR 45 (Paiaguás), MT/BR 50 (Parecis), MT/BR 52 (Curió), MT/BR 53 (Tucano), MT/BR 47 (Canário), MT/BR 49 (Pioneira), BRSMT Uirapuru, BR Emgopa 314 (Garça Branca), MG/BR 46 (Conquista), FT-Estrela, FT-Cometa, Dourados, JAB-11, BR 9 (Savana), FT-Abyara, Embrapa 30 (Vale do Rio Doce), Embrapa 9 (Bays), Embrapa 31 (Mina), IAC-16, IAS 5, EMGOPA-304 e IAC-Foscarin 31 foram semeadas em 5/6/1998 e avaliadas quanto às características agronômicas e o potencial fisiológico das sementes. O delineamento experimental utilizado foi o em blocos ao acaso, com cinco repetições. As cultivares mais adaptadas às condições climáticas da região foram Parecis, Bays, CAC-1, Garça Branca, Paiaguás, Pioneira e IAC-16; a semeadura no inverno deve ser antecipada para início de maio, com suplementação hídrica, uma vez que junho já foi muito tardia.
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O conhecimento da biologia e ecologia de plantas daninhas precede a elaboração de estratégias de manejo que visem a sua manutenção em quantidades aceitáveis, reduzindo os custos do processo produtivo. Espécies como a couve-cravinho (Porophyllum ruderale) apresentam-se como plantas de expressiva capacidade competitiva por água, luz e nutrientes em áreas agrícolas. Com o objetivo de avaliar a resposta germinativa de sementes de couve-cravinho à temperatura e luminosidade foram realizados dois experimentos: no experimento 1, sementes de P. ruderale foram colocadas para germinar em três temperaturas (20, 25 e 30ºC) e sob dois substratos (entre e sobre-papel); no segundo experimento foi avaliado o efeito da luz na germinação das sementes. Avaliaram-se a influência de luz branca, comprimento de onda do vermelho e vermelho extremo além da ausência de luz em duas temperaturas (25 e 30ºC). Maiores porcentagens de germinação foram obtidas nas temperaturas de 25 e 30ºC. Quanto à influência de luz no processo germinativo, verificou-se que sementes de P. ruderale são sensíveis à luminosidade, onde a ausência de luz provocou drástica redução na germinação das sementes.
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Foi objetivo deste trabalho obter informações básicas sobre a germinação de sementes de três espécies do gênero Solanum: S. granuloso-leprosum (gravitinga), S. lycocarpum (lobeira) e S.pseudoquina (quina-de-são paulo). Dependendo da espécie, foram testados diferentes lotes, bem como sementes de diferentes densidades e colorações. Os testes de germinação foram conduzidos a 25ºC e a 20-30ºC, com fotoperíodo de oito horas sob luz branca, sobre papel de filtro. Foram avaliados a porcentagem final e o índice de velocidade de germinação das sementes e determinados os períodos de duração do teste, adotando diferentes critérios de germinação. Os resultados mostraram que as sementes de gravitinga de baixa densidade devem ser descartadas; as sementes de gravitinga de coloração amarela e as de quina-de-são paulo de coloração verde são de maior qualidade fisiológica; houve diferença na germinação das sementes de lobeira e de quina-de-são paulo extraídas de diferentes lotes. A alternância da temperatura e luz beneficiou a germinação das sementes das três espécies. O teste padrão de germinação, teve a duração de 60 dias para as sementes de gravitinga (primeira contagem com 37 dias), de 62 dias para as de quina-de-são paulo (primeira contagem com 33 dias) e de 88 dias para as de lobeira (primeira contagem com 39 dias). Quando o critério botânico para germinação foi adotado (emissão da raiz primária) houve redução no período de duração de germinação em 30 dias para as sementes de gravitinga e de quina-de-são paulo e de 58 dias para as sementes de lobeira.
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As espécies Piper hispidinervum e Piper aduncum destacam-se como produtoras de óleos essenciais ricos em compostos de interesse às indústrias de perfumaria e produtos fitossanitários, como o safrol e dilapiol. Essas espécies encontram-se em processo de domesticação e estudos sobre o processo germinativo de suas sementes são escassos. Assim, objetivou-se com o presente trabalho avaliar a viabilidade de sementes de P. hispidinervum e P. aduncum, buscando determinar um protocolo eficiente para a realização do teste de germinação para cada espécie estudada. O trabalho foi conduzido no período de julho a agosto de 2008, sendo as sementes submetidas a diferentes combinações de temperatura e de luz: 20 ºC e 25 ºC sob luz branca e difusa; e 20-30 ºC alternando escuro (16 h) e claro (8 h), totalizando cinco tratamentos. O tratamento utilizando a temperatura de 25 ºC com incidência de luz branca foi o que produziu melhores resultados, com maiores valores de porcentagem e velocidade de germinação sendo, portanto, indicado para avaliação da qualidade fisiológica das sementes de pimenta longa e pimenta-de-macaco.
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A gramínea africana Melinis minutiflora (capim-gordura), que foi a base da pecuária no Centro-Oeste brasileiro durante aproximadamente dois séculos, é atualmente considerada uma importante planta invasora nessa região. O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar dois aspectos relacionados às sementes que podem influenciar o potencial disseminador dessa espécie - a dormência e a armazenabilidade. As sementes das cultivares Roxo e Cabelo-de-Negro foram armazenadas em ambiente de laboratório em Brasília-DF, sendo sua germinação testada periodicamente tanto nas temperaturas alternadas de 20-30 ºC (16/8 horas), com luz fluorescente branca durante a temperatura mais elevada, empapel filtro umedecido com nitrato de potássio a 0,5%, como na temperatura de 25 ºC no escuro e em água. As sementes recém-colhidas de ambas cultivares apresentaram viabilidade de aproximadamente 100% e alta dormência primária. A viabilidade das sementes armazenadas em laboratório manteve-se elevada (igual ou superior a 90%) pelo período de três anos, sendo que mesmo após oito anos de armazenamento nessas condições algumas sementes ainda preservaram a capacidade germinativa. Nas condições de temperaturas alternadas, o tempo médio de germinação das sementes é de 4,3 e de 4,4 dias para as cultivares Roxo e Cabelo-de-Negro. Foi necessário o período de 3,8 anos para a superação completa da dormência das sementes em armazenamento. A elevada viabilidade associada à dormência, longevidade e rápida germinação observadas no presente trabalho ajudam a explicar o sucesso dessa espécie em colonizar novas áreas.
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Este trabalho foi realizado com o objetivo de caracterizar os frutos, estudar a morfologia externa e interna das sementes e ilustrar o desenvolvimento de plântulas e de plantas jovens de Averrhoa carambola. Os frutos foram distribuídos em três categorias, de acordo com o estádio de maturação (maduros, intermediários e verdes), e em três subcategorias de acordo com o tamanho (grande, médio e pequeno). Para a caracterização dos frutos determinaram-se as dimensões, a massa, o número de sementes, a cor, o pH e os teores de água e de sólidos solúveis totais (SST) da polpa. Para a caracterização morfológica das sementes foi medido o comprimento, a largura, a espessura, a massa e determinada as dimensões do endosperma, cotilédone e eixo hipocótilo radicular. Determinou-se, também, a massa de 1000 sementes. Os frutos maduros e grandes apresentam dimensões e teor de SST próximos aos encontrados em frutos comerciais, no entanto, com menor luminosidade e maior intensidade de cor, com predominância do alaranjado. O endosperma é o órgão de reserva das sementes, que exibem cotilédones de cor branca, com leve tom esverdeado nos bordos; a germinação é epígea e a protrusão da raiz primária inicia-se 21 dias após a semeadura. Os dados obtidos na avaliação das características das sementes apresentam desvios-padrão baixos, indicando que os valores medidos podem ser usados em estudos taxonômicos e na análise da germinação.
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Este trabalho objetivou caracterizar morfologicamente as sementes e o desenvolvimento da plântula de Curitiba prismatica e verificar as melhores temperaturas, substratos e condição de luz para a germinação das sementes. A semente caracteriza-se como exalbuminosa e possui forma elíptica espiralada com tegumento coriáceo, de coloração castanho-escura. O embrião é descrito como cotiledonar pimentóide, axial, carnoso e cilíndrico, curvado em forma de "C" e de coloração branca. O desenvolvimento da plântula se inicia com a abertura do opérculo e uma pequena expansão do hipocótilo nesta região. Após esta expansão, ocorre o desenvolvimento de pêlos na base do hipocótilo, e a emissão da radícula por volta do 18o dia, sendo que aos 45 dias já se tem a plântula propriamente dita, caracterizada pelo surgimento dos eofilos. Os melhores valores para a porcentagem, tempo médio e velocidade de germinação das sementes de C. prismatica foram obtidos com a temperatura 25 ºC, nos substratos papel toalha e areia. A espécie pode ser classificada como fotoblástica positiva preferencial.
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O niger (Guizotia abyssinica Cass.) é uma herbácea anual com potencial para produção de biodiesel, porém com poucas informações referentes à qualidade de suas sementes. Com isso, objetivou-se determinar as temperaturas e substratos para a germinação e desenvolvimento inicial de plântulas, além de caracterizar morfologicamente as sementes e plântulas. Foram determinados o peso de mil sementes, grau de umidade, massa, comprimento, largura e espessura das sementes. No teste de germinação foram utilizadas quatro temperaturas constantes sob luz branca constante (15 °C, 20 °C, 25 °C e 30 °C) e uma temperatura alternada (20-30 °C) sob regime de 10 horas de escuro e 14 horas de luz branca para a temperatura mais elevada e dois substratos (entre papel e sobre papel). Foram determinadas as curvas de embebição das sementes, a germinação, o índice de velocidade de germinação, o tempo médio de germinação e o comprimento e massa seca de plântulas. As sementes de niger possuem dimensões semelhantes entre si, média de 4,54 mm de comprimento, 1,39 mm de largura, 1,15 mm de espessura e 0,0043 g de peso. As temperaturas 20-30 °C e 25 °C e ambos os substratos testados são eficientes para a condução do teste de germinação em sementes de niger.