912 resultados para Typ 2 Diabetes Mellitus
Resumo:
A cetoacidose diabética é uma condição aguda e grave que se desenvolve predominantemente em pacientes com Diabetes mellitus do tipo 1 e é induzida pela deficiência relativa ou absoluta de insulina. Ocorre comumente em associação a situações de estresse, que elevam os níveis dos hormônios contra-reguladores e constitui importante emergência clínica, que requer intervenções imediatas e efetivas. Assim, pretende-se, por meio deste artigo, com base na fisiopatologia e nas manifestações clínicas, fornecer subsídios para a prática clínica de enfermagem no manejo da cetoacidose diabética.
Resumo:
Este estudo objetivou compreender a experiência de adoecimento de uma pessoa em condição crônica do diabetes mellitus e a maneira como esta enfrenta as adversidades no seu cotidiano, cujo corpus de dados foi obtido através da História de Vida Focal e da observação de práticas profissionais de atenção. A análise dos dados foi embasada na abordagem compreensiva, que nos permitiu entender o cotidiano como o grande cenário para quem vivencia a experiência de adoecimento e a busca por cuidados, sendo que o modo como cada pessoa a vivencia é única e individual. Assim, não é possível construir práticas profissionais cuidativas que desconsiderem a situação cotidiana de vida e saúde da pessoa a ser cuidada. Como também não é possível propor tais práticas sem que haja a participação ativa da pessoa sobre a qual irão incidir as decisões e condutas aí tomadas.
Resumo:
O aumento de doenças crônicas entre crianças e adolescentes, especialmente a Diabetes mellitus, requer conhecimentos que integrem os cuidados à saúde e a integração do indivíduo ao seu meio social. O objetivo foi compreender as experiências e os sentimentos de adolescentes e de suas mães sobre a condição de ser diabético, o tratamento e os cuidados à saúde. Realizamos entrevista semiestruturada com oito adolescentes e sete mães em um serviço público de Barbalha - Ceará - Brasil. A análise dos discursos resultou nas categorias: Sentimentos expressos diante da descoberta da doença; A convivência com a doença e as implicações psicossociais; Mudanças no estilo de vida. As dificuldades dos adolescentes induzem à reflexões sobre comportamentos e adaptações ao novo modo de ser e ao autocuidado. Há necessidade de um cuidado integrando as dimensões físicas e psicossociais de modo a melhorar a assistência ao adolescente e à sua família.
Resumo:
Estudo descritivo e exploratório que objetivou validar as intervenções de enfermagem propostas pela Nursing Interventions Classification para os diagnósticos de enfermagem: Integridade da pele prejudicada, Conhecimento deficiente e Controle ineficaz do regime terapêutico predominantes em pessoas com diabetes. Participaram 21 enfermeiros especialistas em diabetes mellitus no Brasil, em 2007. As intervenções de enfermagem que obtiveram a maior média ponderada foram cuidado com lesões: drenagem fechada, precauções circulatórias para o diagnóstico de enfermagem Integridade da pele prejudicada, ensino: processo de doença, ensino: medicação prescrita para o Conhecimento deficiente e ensino: processo de doença e ensino: dieta prescrita para Controle ineficaz do regime terapêutico. Dentre as 1005 atividades de enfermagem, 51% foram validadas como muitíssimo características pelos especialistas. Acredita-se que outros estudos devam ser conduzidos para ampliar a validação das intervenções de enfermagem em pessoas com diabetes mellitus no Brasil, buscando evidências científicas para o cuidado dessa clientela.
Resumo:
O estudo objetivou identificar as evidências disponíveis, na literatura, que abordem, na perspectiva de crianças, os fatores relevantes para o adequado manejo do diabetes mellitus tipo 1. Realizou-se uma revisão integrativa, nas bases de dados PubMed, CINAHL, LILACS, CUIDEN e PsycINFO, com as palavras-chave diabetes mellitus tipo 1, criança, prevenção e controle, fatores desencadeantes, emergências, autocuidado, aprendizagem e educação em saúde, no período de 1998 a 2008. Dos artigos levantados, selecionaram-se 19, e sua análise permitiu a identificação das categorias: vivendo com o diabetes; autocuidado e perfil glicêmico; atuação da família, amigos e profissionais de saúde; e escola. As evidências apontam que a criança aprecia o apoio recebido por seus familiares os quais têm relação direta com o preparo para o autocuidado. Outros membros externos à sua rede também são valorizados. A escola é um espaço que merece atenção, bem como a experiência particular de cada criança e a educação em saúde.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi realizar a revisão bibliográfica acerca dos fatores que podem influenciar a Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QV) dos adolescentes com diabetes mellitus tipo 1, por meio da estratégia de PICO. As bases de dados utilizadas foram PubMed/MEDLINE, ISI Web of Knowledge e EMBASE. O maior levantamento dos artigos foi possível com a combinação de descritores padronizados e não padronizados. Apesar da QV ser um construto específico de avaliação dos aspectos relacionados às repercussões da saúde, doença e tratamento, os fatores sócio-demográficos, psicossociais e relacionados à família parecem influenciar de forma significativa na QV.
Resumo:
Objetivou-se descrever o perfil reprodutivo de mulheres com diabetes mellitus (DM) e verificar o nível de conhecimento destas quanto aos riscos maternos e fetais e os cuidados pré-concepcionais. Estudo exploratório, que contou com a participação de 106 mulheres, realizado no Centro Integrado de Hipertensão e Diabetes, de março a julho de 2009. As variáveis reprodutivas foram: número de gestações, partos e abortos e planejamento da gravidez. Os dados foram coletados por meio de entrevista que seguiu um formulário pré-estabelecido. O perfil reprodutivo de mulheres com DM mostrou-se permeado de riscos e repercussões reprodutivas negativas à saúde materna e fetal. Das 106 (100%) mulheres estudadas, 44 (41,5%) apresentaram conhecimento moderado sobre os cuidados pré-concepcionais e 58 (54,7%) conhecimento limitado sobre os riscos maternos e fetais. Faz-se necessário oferecer informações às mulheres a fim de promover o conhecimento sobre os riscos maternos e fetais e os cuidados pré-concepcionais.
Resumo:
BACKGROUND AND AIMS: Moderate alcohol consumption has been shown to decrease the risk of type 2 diabetes (T2DM), but whether this association is also valid for impaired fasting glucose (IFG) is less well known. We aimed at assessing the impact of alcohol consumption and of type of alcoholic beverage on the incidence of T2DM and T2DM + IFG. METHODS AND RESULTS: As many as 4765 participants (2613 women, mean age 51.7 ± 10.5 years) without T2DM at baseline and followed for an average of 5.5 years. The association between alcohol consumption, type of alcoholic beverage and outcomes was assessed after adjustment for a validated T2DM risk score. During follow-up 284 participants developed T2DM and 643 developed IFG. On bivariate analysis, alcohol consumption was positively associated with the risk of developing T2DM or T2DM + IFG. Moderate (14-27 units/week) alcohol consumption tended to be associated with a lower risk of T2DM, but no protective effect was found for T2DM + IFG. Multivariable-adjusted odds ratio (OR) and (95% confidence interval) for T2DM: 0.89 (0.65-1.22), 0.66 (0.42-1.03) and 1.63 (0.93-2.84) for 1-13, 14-27 and 28 + units/week, respectively (p for quadratic trend < 0.005). For T2DM + IFG, the corresponding ORs were 1.09 (0.90-1.32), 1.33 (1.02-1.74) and 1.54 (0.99-2.39), respectively, p for trend = 0.03. No specific effect of alcoholic beverage (wine, beer or spirits) was found for T2DM or for T2DM + IFG. CONCLUSION: Moderate alcohol consumption is associated with a reduced risk of developing T2DM, but not of developing T2DM + IFG. No specific effect of type of alcoholic beverage was found.
Resumo:
BACKGROUND: Poorly controlled cardiovascular risk factors are common. Evaluating whether physicians respond appropriately to poor risk factor control in patients may better reflect quality of care than measuring proportions of patients whose conditions are controlled. OBJECTIVES: To evaluate therapy modifications in response to poor control of hypertension, dyslipidemia, or diabetes in a large clinical population. DESIGN: Retrospective cohort study within an 18-month period in 2002 to 2003. SETTING: Kaiser Permanente of Northern California. PATIENTS: 253,238 adult members with poor control of 1 or more of these conditions. MEASUREMENTS: The authors assessed the proportion of patients with poor control who experienced a change in pharmacotherapy within 6 months, and they defined "appropriate care" as a therapy modification or return to control without therapy modification within 6 months. RESULTS: A total of 64% of patients experienced modifications in therapy for poorly controlled systolic blood pressure, 71% for poorly controlled diastolic blood pressure, 56% for poorly controlled low-density lipoprotein cholesterol level, and 66% for poorly controlled hemoglobin A1c level. Most frequent modifications were increases in number of drug classes (from 70% to 84%) and increased dosage (from 15% to 40%). An additional 7% to 11% of those with poorly controlled blood pressure, but only 3% to 4% of those with elevated low-density lipoprotein cholesterol level or hemoglobin A1c level, returned to control without therapy modification. Patients with more than 1 of the 3 conditions, higher baseline values, and target organ damage were more likely to receive "appropriate care." LIMITATIONS: Patient preferences and suboptimal adherence to therapy were not measured and may explain some failures to act. CONCLUSIONS: As an additional measure of the quality of care, measuring therapy modifications in response to poor control in a large population is feasible. Many patients with poorly controlled hypertension, dyslipidemia, or diabetes had their therapy modified and, thus, seemed to receive clinically "appropriate care" with this new quality measure.
Resumo:
Abstract OBJECTIVE Check the relationship between the users' contact time in educational programs and self-care and knowledge variables in diabetes mellitus. METHOD A longitudinal study with a quantitative approach with the participation, in the initial phase, of 263 users linked to Basic Health Units in Belo Horizonte, Brazil during the years 2012 and 2013. The data were collected with respect to the total contact time of the users' participation in the educational program as regards knowledge and self-care in acquired diabetes mellitus. The data were analyzed using the Student t-test for comparison of means, considering a 0.05 significance level. RESULTS The final sample included 151 users. The analysis showed that the improvement in self-care scores was statistically higher during an educational intervention of eight hours or more (p-value <0.05). In relation to the scores for knowledge, there was a statistically significant improvement at the end of the educational program. It was not possible to identify a value for the contact time from which there was an increase in mean scores for the ability of knowledge. CONCLUSION To improve the effectiveness of the promotion of skills related to knowledge and self-care in diabetes mellitus, it is necessary to consider the contact time as a relevant factor of the educational program.
Resumo:
A diabetes mellitus assume grande importância no contexto de Saúde Publica e por ser uma doença crónica, exige que a pessoa conheça e tenha autocuidado e viva bem. A deficiência no seu controlo ocasiona várias complicações que podem ser evitadas através da educação e promoção da saúde. Neste contexto ressalta a importância da actuação do enfermeiro como educador, tendo em vista a prevenção de doenças e promoção da saúde. A sua capacidade de identificar os problemas, estabelecendo metas para a resolução dos mesmos fará a diferença no tratamento da pessoa. O presente estudo tem como objectivo identificar estratégias de intervenções eficazes que permitem a pessoa com diabetes assumir o seu autocuidado. Consta no trabalho a elaboração de uma revisão da literatura sobre a promoção do autocuidado da pessoa com diabetes mellitus: da hospitalização ao domicílio; orientada pelo referencial teórico da Teoria do Deficit do Autocuidado de Orem. A enfermagem deve investir na educação da pessoa com diabetes, visando a diminuição do tempo de internamento aproveitando o internamento para orientar a pessoa e os familiares sobre a continuidade dos cuidados, ajudando na reinserção no seu meio socio-familiar, assumindo o seu autocuidado após a alta hospitalar. A qualificação das práticas de cuidado e a valorização da educação na perspectiva da saúde pelo enfermeiro perante a pessoa com diabetes trará melhor saúde.
Resumo:
In the nervous system, NMDA receptors (NMDARs) participate in neurotransmission and modulate the viability of neurons. In contrast, little is known about the role of NMDARs in pancreatic islets and the insulin-secreting beta cells whose functional impairment contributes to diabetes mellitus. Here we found that inhibition of NMDARs in mouse and human islets enhanced their glucose-stimulated insulin secretion (GSIS) and survival of islet cells. Further, NMDAR inhibition prolonged the amount of time that glucose-stimulated beta cells spent in a depolarized state with high cytosolic Ca(2+) concentrations. We also noticed that, in vivo, the NMDAR antagonist dextromethorphan (DXM) enhanced glucose tolerance in mice, and that in vitro dextrorphan, the main metabolite of DXM, amplified the stimulatory effect of exendin-4 on GSIS. In a mouse model of type 2 diabetes mellitus (T2DM), long-term treatment with DXM improved islet insulin content, islet cell mass and blood glucose control. Further, in a small clinical trial we found that individuals with T2DM treated with DXM showed enhanced serum insulin concentrations and glucose tolerance. Our data highlight the possibility that antagonists of NMDARs may provide a useful adjunct treatment for diabetes.
Resumo:
Sendo a Diabetes Mellitus (DM) uma patologia muito estigmatizada em todo o mundo, Cabo Verde não foge a regra, uma vez que esta patologia está presente no país em várias faixas etárias e classes sociais. Antigamente havia uma grande lacuna a nível de compreensão e entendimento da patologia, mas hoje porém, devido aos avanços da ciência médica em relação ao tratamento e ao seguimento, houve melhorias consideráveis. A DM constitui um grande problema de saúde pública a nível mundial não só pela crescente incidência das suas formas mais prevalentes, como também pela elevada morbilidade e mortalidade que lhe está associada. O objetivo principal do trabalho consente em descrever o perfil dos portadores da Diabetes na ilha de São Vicente, tendo em conta a saúde como um bem primário e fundamental, independentemente da condição social de qualquer portador. De entre as classificações da diabetes a DM2 é a mais prevalente, apresentando os fatores de riscos como a obesidade e mesmo naqueles com peso normal acarreta um maior controlo, evitando alterações de humor, profunda tristeza e nas complicações clínicas que poderão prejudicar o indivíduo. A metodologia utilizada neste trabalho foi qualitativa, através da realização de dezasseis entrevistas semiestruturadas, realizadas há dezasseis portadores da diabetes de ambos sexos e de faixas etárias diferentes na Associação de Diabetes de São Vicente. Destas entrevistas realizadas, foi possível constatar que os portadores da DM adquiram baixas habilitações académicas, o que interfere muito no conhecimento, na compreensão da sua patología e no baixo custo socioeconómico que não os ajuda no bom controlo da patología. Deste estudo vido constatar que a intervenção de enfermagem é crucial porque o enfermeiro surge como um agente transformador da consciência no quotidiano, na realização da prevenção e no tratamento da diabetes, possibilitando a continuação das actividades e da melhoria da Saúde. No ano de 2006 foi criado na Ilha de São Vicente a Associação da Diabetes com o propósito de auxiliar na prevenção, no tratamento e no controle dos portadores da DM, onde são inscritos cerca de 77 portadores, em que 29 do género masculino e 44 do género feminino, oriundos de diversas localidades da ilha (anexo I).