995 resultados para Trypanosoma cruzi. Doença de chagas humana. Troponina T. Miosina. Autoanticorpos. Imunopatogenia
Resumo:
Cem portadores da forma indeterminada da doença de Chagas, com xenodiagnóstico e sorologia positivos, foram tratados no perÃodo de 1965 a 1985. Destes, metade, com nifurtimox (Bayer) e os outros cinqüenta, com benzonidazol(Roche). Após 24 meses de acompanhamento, dos tratados com nifurtimox, o xenodiagnóstico mostrou-se negativo em 25 (50%) e as reações sorológicas tomaram-se não reagentes em 3 (6%) pacientes. Entre os medicados com benzonidazol, no mesmo espaço de tempo, o xenodiagnóstico e a sorologia negativaram-se, respectivamente, em 35 (70%) e em 5 (10%) casos. Os 8 pacientes com xenodiagnóstico negativo também apresentaram reações sorológicas não reagentes. Os tratados com nifurtimox foram acompanhados por tempo médio de 17,3 anos e os medicados com benzonidazol, em média, por 7 anos, e considerados curados.
Resumo:
The unlabelled antibody peroxidase-antiperoxidase method was used to study the immunocytochemical properties of Leishmania and Trypanosoma cruzi amastigotes in situ after tissues had been submitted to different fixation procedures. Antisera were obtained from rabbits chronically infected with different strains of T. cruzi or immunized with L. mexicana amazonensis and L. braziliensis guyanensis, and were applied on 5 µm thick sections. T. cruzi antigens were well stained by the three anti-T. cruzi sera and the two anti-heis.hmama.sera at optimum dilution between 1:1,000 and 1:2,000, regardless the parasite strain. Differently, the leishmanial antigens were revealed by Leishmania sera only at low dilutions (between 1:60 -1:160), whereas the anti-T. cruzi sera, at these low dilutions, gave rather weak stainings. Although there is no clear explanation for this immunocytochemical "reverse-monodirectional" cross-reactivity between Leishmania and T. cruzi, the present results show that polyclonal antibodies agains Leishmania species, when used for immunocytochemical detection of these parasites in situ, react more strongly with T. cruzi amastigotes than with the homologous amastigotes.
Resumo:
Observamos a cromatina deformas amastigotas de T. cruzi associada a cromossomos de macrófagos metafásicos obtidos em diversos perÃodos da infecção aguda. O estudo imunocitogenético demonstrou que o material genético inserido naqueles cromossomos era produto do T. cruzi. Pelo teste de hibridizaçâo in situ com sonda biotinilada de DNA de T. cruzi, foi confirmada a inserção de DNA do protozoário nos cromossomos murinos. A inserção seletiva de ³H-DNA do protozoário em alguns cromossomos sugere que podem ocorrer rearranjos transxenogénicos em infecções de mamÃferos pelo T. cruzi.
Resumo:
Foi estudada a influência da passagem em diferentes espécies de triatomÃneos de cepas do T. cruzi biologicamente distintas, mantidas em camundongos. Cepas: Peruana (Tipo I), 12 SF (Tipo II), Colombiana (Tipo 111). TriatomÃneos: Rhodnius prolixus, Panstrongylus megistus e Triatoma infestans. Ninfas do 4o estágio foram alimentadas em camundongos infectados com as respectivas cepas e obtidos os inóculos (icft formas metacÃclinas) para infecção de camundongos de 8 a 10 g. Grupos experimentais para cada cepa: I - Controles inoculados com formas sanguÃcolas; 11,111 e TV - inoculados com metacÃclicos de P. megistus, T. infestans ou R. prolixus, respectivamente. Os perfis de parasitemia foram mantidos para cada cepa, com piques mais elevados nas infecções com metacÃclicos do P. megistus e do R. prolixus, para a cepa Peruana, do P. megistus para a 12 SF e do R. prolixus, para a Colombiana. O histotropismo e o padrão de lesões foram mantidos para os três tipos de cepas. O grau de virulência da cepa Peruana foi idêntico em todos os grupos e variou para as cepas 12 SF e Colombiana de acordo com a espécie de triatomÃneo usada, com predominância deformas delgadas, nos inoculados com formas metacÃclicos o que foi interpretado como uma fase adaptativa das formas metacÃclicos ao hospedeiro vertebrado.
Resumo:
Foi realizado estudo longitudinal de seis anos através do esofagograma, em 494 pessoas do projeto MambaÃ, das quais 212 (43%) eram soropositivas. O estudo realizado em 1975176 e 1980/82 constou em ambas as ocasiões, de duas abreugrafias do esôfago: a primeira, imediatamente após a ingestão de 75ml de solução baritada e outra 60 segundos após. Entre as 201 pessoas soropositivas normais no primeiro estudo, foram encontrados 4 (2%) casos novos de megaesôfago do Grupo I, e entre as 11 com megaesôfago, 2 dos Grupos I e 11 evoluÃrà m, respectivamente, para os Grupos II e IV, indicando progressão da esofagopatia em 2,8% (6/212) dos soropositivos. Quatro pessoas com megaesôfago do Grupo I apresentaram esofagograma normalno segundo exame radio lógico, com aparente "regressão "da esofagopatia. Chama a atenção a existência de 10 pessoas com esofagogramas duvidosos no primeiro exame e, outras seis no segundo, sendo 75 % delas soropositivas. Este achado pode estar indicando o esofagograma duvidoso como um marcador precoce da esofagopatia.
Resumo:
Vários trabalhos com eletrocardiograma na doença de Chagas têm sido feitos. Alguns referindo-se a grupos selecionados de casos, outros a estudos longitudinais, relatam as caracterÃsticas da mortalidade nas diversas fases da doença. Com o objetivo de avaliar o valor do eletrocardiograma como Ãndice de avaliação terapêutica e de seu comportamento na doença de Chagas desde a fase aguda, no presente trabalho, analisou-se evolutivamente o eletrocardiograma de 42 pacientes (18 mulheres e 24 homens) procedentes da zona rural do Norte de Minas Gerais; predomÃnio etário foi nas duas primeiras décadas; todos com comprometimento cardÃaco; todos receberam tratamento especÃfico. O acompanhamento dos 42 pacientes foi de 9 anos dos quais 3 pacientes tiveram seguimento de 20 anos. Foram analisados 270 eletrocardiogramas. Nós utilizamos os seguintes critérios para a análise do ECG: código de Minnesota modificado para doença de Chagas; WHO/I. S. F. C. TASK FORCE para condução intraventricular e critérios de Pieretti para área eletricamente inativa. ConcluÃmos que as alterações eletrocardiográficas agravam com a evolução da doença e que o eletrocardiograma não serve de Ãndice de avaliação terapêutica.
Estudo dos neurônios do plexo cardÃaco na infecção aguda pelo Trypanosoma cruzi em ratos albinos
Resumo:
O estudo histológico do plexo nervoso autonômico do coração de ratos albinos, na fase aguda da infecção pelo Trypanosoma cruzi, mostrou ganglionite, periganglionite e neurite de intensidades variáveis. Entretanto, a contagem dos neurônios dos gânglios não revelou redução (denervação) significativa dos mesmos.