1000 resultados para Terceiro setor - Estudo de casos
Resumo:
O tema do presente estudo a reciclagem de resduos plsticos ps-consumo. Resduos psconsumo so resduos provenientes do descarte de produtos pelos consumidores A sua reciclagem permite a recuperao do seu valor econmico, atravs do seu reaproveitamento como matria-prima, e a reduo do volume de resduos a serem dispostos em aterros, contribuindo para o desenvolvimento sustentvel. Alm disso, esta atividade tende a crescer, uma vez que o consumo do plstico vem aumentando no Brasil, assim como a gerao dos resduos deste tipo de material. O objetivo geral da pesquisa analisar a reciclagem de resduos plsticos ps-consumo e a sua transformao em oito empresas do Estado do Rio Grande do Sul. O mtodo empregado para atingir o objetivo proposto foi o estudo de casos de empresas recicladoras de resduos plsticos ps-consumo e empresas transformadoras deste material reciclado. Foram utilizadas tambm como fontes secundrias informaes fornecidas por entidades empresariais com interesse na reciclagem. Os resultados obtidos indicam que as empresas estudadas tm tecnologia de reciclagem fortemente dependente da qualidade (ausncia de contaminantes) da sucata plstica e que apresentam deficincias quando comparadas s de outros pases. A reciclagem de plsticos ps-consumo uma oportunidade de negcio, e a utilizao do material reciclado como matria-prima permite a reduo de custos nas empresas transformadoras. As maiores barreiras enfrentadas por essas empresas so a qualidade dos resduos plsticos ps-consumo, a ausncia de apoio do governo e de uma tecnologia nacional para a reciclagem do plstico.
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A cooperao interfuncional o calcanhar-de-aquiles do processo de desenvolvimento de novos produtos. Todas as tentativas de diminuir-se o tempo de desenvolvimento impulsionaram cada vez mais o trabalho conjunto das diversas reas. Somadas importncia de uma atuao integrada, especialmente das reas de Marketing e Engenharia, para o sucesso dos novos produtos no mercado, essas tentativas formam um cenrio de interfuncionalidade que se torna o eixo do processo de desenvolvimento. Porm a cooperao entre as funes nesse cenrio no se d de forma natural e, muitas vezes, torna-se um empecilho que prejudica o processo. Assim, este trabalho foi desenvolvido no sentido de trazer algumas luzes compreenso da dinmica da cooperao entre as reas de Marketing e Engenharia no desenvolvimento de novos produtos. Isso foi feito atravs da anlise dos mecanismos de integrao existentes na literatura e daqueles utilizados pelas empresas. A metodologia utilizada contou com duas etapas: uma de reviso bibliogrfica, que permitiu identificar os mecanismos de integrao elaborados e apresentados pela literatura das reas de Engenharia da Produo e de Marketing e os elementos que influenciam a cooperao interfuncional; e uma de estudo de casos, que analisou os mecanismos de integrao utilizados por duas empresas localizadas no Estado do Rio Grande do Sul. Associando-se a reviso bibliogrfica anlise dos casos, chegou-se a um conjunto de 11 fatores intervenientes na cooperao interfuncional e relao desses fatores entre si e com os mecanismos de integrao utilizados. A realizao deste trabalho permitiu, de um lado, a identificao e anlise de aspectos essenciais da cooperao interfuncional e, de outro, demonstrou a complexidade envolvida nesse tema e a necessidade de futuros trabalhos para uma compreenso mais completa do mesmo.
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A adoo da Internet como soluo para o desenvolvimento de negcios tem estado entre as principais preocupaes de empresas que desejam explorar novas tecnologias. Na rede, as oportunidades para a conduo de negcios aumentam substancialmente, provocando a necessidade das empresas acompanharem as alteraes em seu ambiente de negcios, atuando de forma a obter vantagem competitiva. Com a presena na Internet atravs de sites, elas buscam alternativas que implementem solues para esta nova realidade. Para explorar estas novas oportunidades, fundamental a identificao de aspectos que permitam o direcionamento de esforos e recursos, seja em carter estrutural, organizacional ou tcnico. Neste contexto, esta pesquisa procura contribuir sobre a compreenso da Internet e suas diversas formas de aplicao. Trata-se de uma pesquisa exploratria realizada em duas empresas atravs do mtodo de estudo de casos em campo, a qual procurou investigar a influncia da Internet em negcios empresariais atravs da identificao e caracterizao de elementos para anlise de sites, permitindo analisar a maneira como as empresas podem utilizar-se desta tecnologia para a conduo de seus negcios. A caracterizao dos elementos deu-se a partir das tcnicas de anlise lxica e anlise de contedo dos dados obtidos a partir de entrevistas nas empresas. As categorias geradas atravs da anlise qualitativa permitiram a operacionalizao da grade de anlise, a qual oferece uma soluo para tornar uniforme o procedimento geral de observao de empresas na Internet a partir de seus sites, apresentando elementos e dimenses que permitem operacionalizar alguns dos aspectos a serem observados para a adoo da Internet por empresas. Os resultados gerados permitem concluir que a Internet influencia as atividades das empresas, permitindo-as atuar de forma competitiva em seu ambiente.
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O esporte e, principalmente, o futebol, como negcio, tem evoludo muito nos ltimos tempos. A indstria do esporte movimenta, anualmente, US$ 250 bilhes no mundo. No Brasil, o negcio do esporte est em fase de grande crescimento: somente o futebol movimenta US$ 2 bilhes anuais, representando 0,01% do PIB. Portanto, este campo de atividade vem estabelecendo fortes ligaes com a atividade empresarial. A consulta literatura, porm, mostra que, at agora, pouco est sendo realizado em direo empresarizao* do futebol e conseqente transformao dos clubes em empresa. Este estudo pretende compreender e interpretar a realidade e as aes, assim como verificar a natureza holstica. Para tanto, utiliza o paradigma interpretativo que, segundo ARNAL, DEL RINCN & LATORRE (1994), objetiva ter imagens multifacetadas do fenmeno que se estuda, tal como este se manifesta nas distintas situaes e contextos implicados. Pretende colaborar na interpretao dos processos de profissionalizao do futebol, alargando, assim, as fronteiras da teoria nessa rea do conhecimento. Trata-se, portanto, de situar as estratgias de transformao das estruturas amadoras e gesto dos clubes de futebol em empresas. Alm disso, caminhando um pouco mais, apresenta-se uma viso desse novo contexto sob a tica das estratgias de negcio. A partir disso, os objetivos do estudo so os de identificar as estratgias utilizadas na transio e formao do clube como empresa e a descrio das estratgias de negcio utilizadas por esse na organizao como tal. A fim de cumprilos, discutem-se as estratgias de negcio sob o prisma das dimenses de mercado, nvel de investimentos, habilidades e estratgias funcionais e parte-se para a busca de elementos prticos que sustentem a teoria. Para tanto, atravs de um estudo de casos reais, pesquisaram-se os impulsos adotados nas estratgias de negcio desses clubes. Como resultados, podemos dizer que o rumo a ser seguido nos clubes de futebol no que tange a estratgias de negcio, na sua transio de clube social esportivo para uma estrutura empresarial, abrange: a sinergia com parceiros que possibilitem a criao de vantagem competitiva sustentvel pela associao de habilidades; a diferenciao da forma de administrar esses clubes e o conseqente estabelecimento de vantagem competitiva pela transparncia e eficincia na sua relao com os parceiros; a formao de jogadores nas suas categorias de base, como forma de criar um foco central sustentvel e de baixo custo para os seus negcios; e a utilizao, como estratgia, do poder da marca na criao de vantagem competitiva sustentvel, como base nas relaes de negcio do clube.
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Analisa os impactos ocorridos pela implantao da intranet em quatro unidades de informao de instituies de ensino superior da Grande Porto Alegre, especificamente a Pontifcia Universidade Catlica do Rio Grande do Sul (PUCRS), as Faculdades Integradas Ritter dos Reis, a Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) e a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). O referencial terico engloba aspectos referentes s tecnologias da informao e do conhecimento, globalizao da informao atravs das redes, especialmente Internet e intranet, e funo das universidades e de suas bibliotecas na nova Sociedade da Informao e do Conhecimento. Utiliza, para o levantamento dos dados, a tcnica do estudo de casos mltiplos. A coleta de dados foi feita atravs de instrumento de pesquisa, dividido em dois mdulos e especialmente criado para tal fim. O primeiro instrumento um questionrio respondido pelos quatro bibliotecrios responsveis pelas unidades de informao investigadas, abordando dados tcnicos sobre o uso de redes. O segundo um questionrio, complementado por uma entrevista semi-estruturada, aplicados a 40 bibliotecrios que trabalham nestas bibliotecas, abordando dados organizacionais e humanos sobre o uso de intranet. Os dados permitem traar o estado-de-arte do uso da Intranet nas bibliotecas pesquisadas, o perfil bibliotecrio, os produtos e servios disponveis em rede, o comportamento dos usurios remoto e local. Levanta, tambm, a percepo dos profissionais quanto a aspectos como o uso de redes e as novas formas de comunicao. Conclui com a explicitao dos impactos causados pela implantao das redes informticas e das mudanas que se esto produzindo no perfil do profissional bibliotecrio. Recomenda o incremento da comunicao on line, o intercmbio constante com usurios para detectar suas necessidades de informao e de novos produtos e servios, o estabelecimento de polticas de gesto da informao on line, a edio e publicao de documentos multimdia e a atualizao profissional dos bibliotecrios pela aprendizagem contnua atravs de cursos de formao distncia.
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Marketing de Rede, tambm conhecido como Marketing Multinvel ou Venda Direta Multinvel, um componente da empresa de venda direta. um mtodo de distribuio que leva produtos e servios diretamente ao consumidor, de diversos mercados, por meio de distribuidores independentes. O presente trabalho teve como objetivo analisar o porqu e como as empresas esto utilizando o Marketing de Rede como uma alternativa de ao mercadolgica. A pesquisa foi conduzida de acordo com o mtodo de estudo de casos e analisou o perfil de trs Empresas, as prticas, caractersticas e princpios de funcionamento do sistema de Marketing de Rede. Por meio de depoimentos pessoais, entrevistas e questionrios com os executivos, distribuidores e consumidores envolvidos no sistema e fontes bibliogrficas, buscou-se traar um panorama atual do Marketing de Rede. As concluses incluem os princpios de funcionamento do modelo, o relacionamento existente entre empresa, distribuidor e consumidor na distribuio do produto e a oportunidade de negcio.
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Os planos de Incentivos e Recompensas, tema deste trabalho, apresentado atravs de estudos de caso de duas empresas do ramo metal-mecnico, situadas em Caxias do Sul, no Estado do Rio Grande do Sul, buscou retratar a forma como as duas empresas esto tratando a relao, a partir da percepo de seus membros, do retorno que os planos de Incentivos e Recompensas oferecidos a seus colaboradores trazem s mesmas. O presente trabalho procurou relacionar aspectos tericos ligados variedade de Modelos de Gesto disponveis aos Administradores na tarefa de lidar com o comportamento humano, identificando atravs do Planejamento Estratgico de Recursos Humanos as necessidades organizacionais, contribuindo dessa maneira no processo participativo. Outro aspecto que evidenciado so os programas de Remunerao Estratgica e Benefcios que visam, fundamentalmente, provocar mudanas favorveis nos resultados da empresa. A Motivao tambm esta presente neste trabalho, j que ela trata uma variedade de aspectos comportamentais, sendo inegvel o fato de que a diversidade de interesses percebida entre os indivduos permite aceitar, que as pessoas no fazem as mesmas coisas pelas mesmas razes. A anlise dos fatores extrnsecos e intrnsecos tambm evidenciada j que, as atividades intrinsecamente motivadas so aquelas s quais no existe recompensa aparente, exceto as atividades em si mesmas, enquanto que as pessoas demonstram engajar-se a essas atividades em seu prprio benefcio e no porque as levem a recompensas extrnsecas, ou seja, a ganhos materiais. Os procedimentos metodolgicos utilizados no estudo dos casos foram de natureza exploratria e descritiva e de resultados no-conclusivos, e foram desenvolvidos em trs etapas distintas: a primeira partiu de um levantamento junto s reas de Recursos Humanos das empresas pesquisadas, sobre os tipos de Incentivos e Recompensas e Benefcios que as mesmas oferecem a seus funcionrios; a segunda e a terceira etapas consistiram na aplicao de questionrios com questes fechadas e com algumas questes para verificar o perfil dos funcionrios. O instrumento foi aplicado aos nveis Estratgicos, Tticos e Operacionais, e a escolha dos sujeitos que responderam aos questionrios foi atravs de amostragem estratificada proporcional. Para assegurar a representatividade em relao s propriedades adotadas como critrios para estratificao foram utilizadas as variveis: nveis (Estratgicos, Tticos e Operacionais), escolaridade e sexo. Os resultados da pesquisa indicam que os Incentivos e Recompensas so utilizados como forma de motivao na empresa Y; entretanto, na empresa X, esse entendimento no se repete. Quanto ao aspecto da melhoria da produtividade, constata-se que os funcionrios de ambas as empresas entendem que os Planos de Incentivos e Recompensas contribuem para a melhoria da mesma.
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Na prtica Brasileira os projetos de fundaes so elaborados fi-eqentemente com base em resultados de ensaios de SPr. Desde a dcada de 1960, novos ensaios de investigao de subsolo tem sido incorporados prtica geotcnica, complementando as infonnaes obtidas no SPr, e fornecendo uma descrio mais detalhada das caractersticas do subsolo. Este trabalho tem como objetivo principal a anlise do desempenho da metodologia corrente de previso de capacidade de carga de estacas escavadas, a partir dos resultados de ensaios de Conepenetrometria (CPT), realizados em solos residuais. A experincia acumulada do ensaio de Cone a 1vel internacional restrita a depsitos de solos sedimentares, havendo a necessidade de ampliao do banco de dados de provas de carga em solos de origem residual. Com o oQjetivo de relacionar resultados de ensaios de Cone (CPT) com o dimensionamento de estacas escavadas em solos residuais, foram utilizadas as metodologias propostas por Aoki & Velloso (1975), Bustamante & Gianeselli (1982) e Philipponnat (1986), comparando cargas de ruptura medidas e estimadas. As anlises so aplicadas tanto estimativa da resistncia de atrito lateral (Pl) como da carga de ponta (PP) das estacas O banco de dados utilizado neste estudo composto de 22 estacas escavadas com dimetro entre 400 e 700 mm e comprimento entre 7,5 e 25,0 m, bem como 31 sondagens CPT com profundidades variando de 5,0 a 25,0 m. So utilizados resultados de Provas de carga no Estado do Rio Grande do Sul, sendo posteriormente ampliado para outros casos publicados da prtica brasileira. Todas as 22 estacas escavadas analisadas foram ensaiadas atravs de Prova de carga do tipo SML, sendo o Mtodo de Van der Veen (1953) utilizado como referncia para obteno da carga de ruptura. Conclui-se a partir do estudo dos casos que nenhum dos trs mtodos analisados, propostos por Aoki & Velloso (1975), Bustamante & Gianeselli (1982) e Philipponnat (1986), apresentou desempenho satisfatrio para o conjunto de dados analisados. Em geral as cargas previstas foram superiores s cargas medidas, o que caracteriza uma condio contrria segurana. Entre os mtodos analisados, o proposto por Aoki & Velloso (1975) produziu a melhor relao entre cargas medidas com cargas estimadas, porm sugere-se a ampliao deste banco de dados previamente ao uso generalizado deste mtodo na prtica de engenharia sempre que as estimativas forem realizadas com base em resultados de ensaios CPr.
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A legislao ambiental, a conscientizao ecolgica e as relaes de comrcio tm feito com que muitas empresas desenvolvam prticas ambientais que resultem em maior qualidade ambiental para seus produtos, processos e servios. O problema de pesquisa foi dado pelo seguinte questionamento: como as empresas do Rio Grande do Sul desenvolvem suas prticas ambientais, visando a melhoria da qualidade ambiental de seus produtos, processos e servios? O objetivo geral da pesquisa foi: verificar as melhores prticas ambientais em empresas do Rio Grande do Sul, visando a melhoria da qualidade ambiental de seus produtos, processos e servios. Os objetivos especficos buscaram (1) identificar os principais impactos ambientais negativos e as medidas adotadas pelas empresas para reduzilos, (2) verificar os indicadores adotados pelas empresas para medir a eficincia das aes desenvolvidas, (3) verificar se existe vinculao da qualidade ambiental com as metas de qualidade da empresa e com sua estratgia de negcios. Como mtodo de pesquisa optou-se pelo survey, realizado com 188 empresas com certificao ISO9000 dos setores Qumicopetroqumico, Plsticos-borracha, Metal-mecnico e Eletro-eletrnico do RS, seguido por estudo de casos. Os resultados deste estudo indicam que os principais impactos ambientais correspondem gerao de resduos slidos e efluentes lquidos, consumo de gua e energia. As medidas ambientais adotadas pelas empresas visam sanar os principais impactos ambientais e a atuao ocorre ao longo do processo produtivo. As empresas responsveis pelas melhores prticas ambientais usam indicadores de desempenho ambiental gerais e especficos e definem suas medidas com base nestes indicadores. No estudo de casos verificou-se que em cada uma das empresas as questes ambientais so tratadas de uma forma diferente, no so identificadas exigncias ambientais de mercado, os novos negcios surgem em funo da venda de resduos e reduo de custos e a qualidade ambiental uma questo de eficincia do processo produtivo. A existncia de um Sistema de Gesto Ambiental mais estruturado contribui para o tratamento mais abrangente dos aspectos ambientais de todas atividades da empresa.
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A presente dissertao trata da qualidade do atendimento aos clientes do Programa Brasil Empreendedor em Curitiba/PR. O Programa Brasil Empreendedor presta apoio financeiro ao micro e pequeno empresrio, financiando recursos a juros menores que os do mercado e oferecendo fac ilidades de pagamento. Envolve o esforo conjunto de trs setores da sociedade: o setor governamental (primeiro setor) representado pelo Ministrio do Trabalho e emprego e Banco do Brasil; o setor privado (segundo setor) representado pelo SEBRAE e por micro e pequenos empreendedores, clientes do Programa Brasil Empreendedor; e o setor de responsabilidade social corporativa (terceiro setor) representado pelo Centro Cape Centro de Capacitao e Apoio ao Empreendedor instituio de carter no governamental. A Fundao Banco do Brasil tambm participa dessa parceria. Os recursos do Programa Brasil Empreendedor vm do FAT Fundo de Amparo ao Trabalhador. O objetivo geral deste trabalho avaliar a satisfao em relao qualidade dos servios de crdito a micro e pequenos empresrios do Programa Brasil Empreendedor, na linha de crdito do PROGER Empresarial Urbano, por meio de pesquisa de satisfao dos clientes, considerando todos os processos, do primeiro contato com o cliente ao ps-crdito. Tem como fundamentao terica o incentivo micro e pequena empresa por parte do Governo Federal, apresentando o funcionamento do Programa Brasil Empreendedor, suas linhas de crdito, e itens no financiveis. Pelo fato de o Programa atender a empreendedores, apr esenta-se tambm a fundamentao terica sobre empreendedorismo, oportunidade e plano de negcios; marketing empresarial, marketing institucional, marketing social, responsabilidade social e cidadania corporativa; marketing de servios, seu papel e escopo e marketing mix; marketing financeiro, produtos financeiros, os 4Ps aplicados ao setor financeiro e estratgia de marketing de relacionamento para produtos e servios financeiros; e finalizando a parte terica, o terceiro setor. Como mtodo de pesquisa, foi feita a pesquisa de marketing, classificada como descritiva, que utilizou uma tcnica padronizada de coleta de dados, descrevendo as caractersticas da populao (clientes do Programa Brasil Empreendedor) em relao ao problema de pesquisa, descrevendo a situao de mercado. Com base nos dados obtidos, observou-se que, em relao qualidade do atendimento no primeiro contato, a maioria considera bom os esclarecimentos recebidos; o tempo de atendimento e a cortesia so considerados pela maioria como muito bom. Quanto qualidade do atendimento aps o primeiro contato, a maioria considera o tempo de liberao do financiamento, exigncia de documentao, facilidade de entendimento do formulrio e respostas a informaes tcnicas ou financeiras como sendo bom As opinies sobre a qualidade do treinamento demonstram que, entre os clientes que participaram do curso Viabilidade de negcios, a maioria o considerou bom. Foi tambm pesquisado sobre a opinio dos clientes em relao qualidade do crdito obtido e qualidade dos benefcios obtidos com o projeto; no geral, a percepo dos clientes entrevistados, com relao qualidade dos servios, tendeu a bom.
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Objetiva investigar alguns possveis efeitos que interao entre a regulao tributria - mais especificamente aquela que diz respeito tributao sobre o capital e a inflao podem gerar sobre o bem-estar social. Para tal, inicialmente procuraremos estudar esses efeitos a partir de uma tica de equilbrio parcial, utilizando o arcabouo terico sugerido por Felsdstein (1999). Alternativamente, empregaremos um modelo de equilbrio geral, que uma extenso do modelo de Sidrauski (1967) elaborado por Abel (1999).
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Apresentamos a distribuio hiperblica corno alternativa distribuio normal para a modelagem em finanas. A distribuio hiperblica possui a vantagem de ter caudas pesadas e de permitir grande concentrao das observaes em torno da mdia. Estas caractersticas so verificadas empiricamente para os retornos dos ativos financeiros. Alm de possuir um bom ajuste aos dados, o processo de Lvy hiperblico apresenta caminhos puramente descontnuos. Corno os preos dos ativos seguem trajetrias descontnuas. esta caracterstica consiste em mais urna vantagem desta distribuio. As descontinuidades nos levam a um modelo incompleto. )"lesmo assim, possvel definir urna frmula para o apreamento de opes. O bom ajuste aos dados da distribuio hiperblica pode ser mais um indcio de trabalharmos em mercados incompletos. Estimamos os parmetros da hiperblica para dados brasileiros. Com a frmula de apreamento e com os parmetros estimados, determinamos os pre(;os para urna opo de Telebrs.
Avaliao de riscos em estratgias de investimentos de longo prazo: aplicao prtica em um fundo de penso
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O tema central deste trabalho a avaliao de riscos em estratgias de investimentos de longo prazo, onde a necessidade de um exemplo prtico direcionou aplicao de Asset Liability Models em fundos de penso, mais especificamente, a planos de benefcio definido. Com os instrumentos de anlise apresentados, acreditamos que o investidor com um horizonte de retorno de longo prazo tenha uma percepo mais acurada dos riscos de mercado a que est exposto, permitindo uma seleo de carteiras mais adequada aos objetivos de gesto. Para tanto, a incluso de variveis de deciso que procuram quantificar os objetivos de gesto - indo alm do modelo simplificado de mdia-varincia - exerce papel de fundamental importncia.
Resumo:
O presente trabalho aborda a relao histrica entre o Homem e o Risco, com nfase nas relaes contemporneas, passando pela tica Empresarial e pela Governana Corporativa, que tm por objetivo disciplinar as relaes do capital com base nos princpios de eqidade, transparncia e prestao de contas, alm do respeito s leis, regulamentos, normas, tanto formais quanto informais ou de mercado, e os aspectos ticos intrnsecos e culminando com a Lei Sarbanes-Oxley. Mais do que aproximar o investimento da produo, esse conjunto alicera a confiana mtua, tornando-se arena de negcios entre atrados e atraentes, ou seja, investidores e empresas. Estabelece, tambm, uma oportunidade para as empresas aumentarem suas origens por ao direta do patrimnio lquido, no implicando, portanto, em nus dissociado do retorno, premiando, sob vrios enfoques, a rentabilidade com responsabilidade social e percepo dos outros pblicos inerentes ao negcio - stakeholders.