956 resultados para Special education needs
Resumo:
O presente estudo empírico incide sobre uma turma de um Curso de Educação e Formação (CEF) do nono ano e as estratégias conducentes à sua inclusão na comunidade escolar, através da formação e mediante o espírito de colaboração dos seus membros. Tratava-se de um grupo de alunos inseridos numa EB 2,3 de um Território Educativo de Intervenção Prioritária (TEIP), cujo percurso estava pautado pelo insucesso escolar, absentismo, abandono escolar, desmotivação, incumprimento de regras, ausência de relações entre os pares e sentimentos de exclusão. A intervenção assentou numa metodologia qualitativa numa abordagem de investigação-ação e no pressuposto de que a implementação de um modelo de aprendizagem cooperativa, através de um conjunto de projetos na escola, sala de aula, famílias e comunidade local, conduziria ao sucesso educativo da turma e à sua transição para o mundo laboral. Recorreu-se à pesquisa documental, sociometria, entrevista, inquéritos por questionário e observação naturalista para recolher dados numa primeira fase. Posteriormente repetiram-se aquelas técnicas e utilizou-se a criação de um blogue para proceder à avaliação da intervenção. Os resultados mostram que a cooperação no seio da turma contribuiu para a sua inclusão na comunidade escolar e para o sucesso escolar e integração profissional da maioria dos seus alunos.
Resumo:
Esta dissertação de Mestrado tem por objetivo investigar as representações dos profes-sores sobre a aprendizagem de alunos com deficiência no cotidiano escolar de uma escola inclusiva; as concepções, expectativas, avanços e impasses que permeiam a atuação dos edu-cadores que desenvolvem seu trabalho numa escola pública inclusiva. A base teórica desta pesquisa esteve respaldada na teoria das Representações Sociais e em autores como, Durkheim (1987), Moscovici (1978), Mantoan (2005), Maroja (1998), Emygdio (2011), Sas-saki (1997), Nóvoa (1992), entre outros que ao longo de vários anos vem se preocupando em discutir as representações sociais bem como a temática da inclusão no contexto escolar. A amostra deste estudo foi constituída por oito professoras que trabalham na escola campo de pesquisa, no município de João Pessoa. A coleta de dados foi realizada a partir dos instrumentos de pesquisa como, a observação, o diário de campo, o relato de experiência, a exposição e análise de um filme e a entrevista semi estruturada. As respostas obtidas mostraram que para realizar a educação inclusiva faz-se necessário refletir sobre o conceito, o preconceito, as crenças e concepções acerca da inclusão escolar. Constatamos o desejo de maiores condições de trabalho, no que tange a capacitação, mais recursos pedagógicos e a efetiva participação da família, no processo escolar. Observa-mos ainda, que é impossível trabalhar numa escola inclusiva cultivando o preconceito, a indi-vidualidade, a intolerância e a insensibilidade. Ficou evidente a necessidade de maiores discussões, estudos, ações, espaços adequados para o atendimento especializado e envolvimento de todos os atores da educação para que se efetive de forma satisfatória o processo de inclusão escolar.
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O trabalho apresentado decorre do Projecto de Intervenção realizado no âmbito do Mestrado em Educação Especial: domínio cognitivo e motor, na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. A presente intervenção contempla o trabalho realizado com uma turma de currículo alternativo (Cursos de Educação e Formação de Jovens), no que concerne à aquisição de hábitos e métodos de estudo e trabalho, bem como à interiorização de determinados valores de cidadania, potenciadores da aquisição de alguma motivação para a aprendizagem. O enquadramento teórico facilitará a compreensão das pedras basilares da intervenção, bem como das posições defendidas relativamente à escola inclusiva, à educação para a cidadania, à escola como espaço de luta contra a exclusão e o estigma e à possibilidade de uma aprendizagem significativa e integradora. Para obter informações sobre a turma em questão, sobre a sua integração num espaço escolar específico e para delinear todo o processo de intervenção foram utilizados vários suportes metodológicos, a saber, a pesquisa documental, a observação naturalista, os questionários e diversos instrumentos de registo (notas de campo). Os princípios que orientaram a intervenção realizada, tendo como horizonte uma investigação - acção, bem como os objectivos definidos para a turma, as diversas actividades realizadas, os métodos de avaliação dessa mesma aprendizagem e a colaboração de todos os intervenientes neste processo, permitiram a constatação de algumas melhorias relevantes na área académica e social, em alguns alunos. As práticas educativas que delinearam esta intervenção permitiram desbravar novos caminhos em direcção a novas formas de encarar o ensino de jovens em risco de abandono escolar, permitindo uma nova visão da importância de uma escola democrática, integradora e acolhedora. Considerando-se que no início estávamos perante um grupo-turma com muitas dificuldades comportamentais, com falta de auto-estima e gosto pela escola e com total ausência de métodos e hábitos de estudo e trabalho, pode afirmar-se que todos os alunos melhoraram nos aspectos referidos, demonstrando um comportamento mais adequado em sala de aula e adquirindo alguns métodos e hábitos de estudo relevantes para o sucesso escolar.
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A Escola Inclusiva é a conquista recente de uma sociedade culta e democrática que vê na educação um campo de luta pelo cumprimento dos direitos à igualdade de todos os cidadãos independentemente das suas características individuais, exigindo uma escola que não discrimine e aceite a diferença. O trabalho apresentado é decorrente do Projeto de Intervenção, fundamentado na investigação-ação, realizado no âmbito do Curso de 2º ciclo em Educação Especial. Com este projeto quisemos minimizar dificuldades apresentadas por uma aluna com características do espectro do autismo, na área curricular disciplinar de Matemática e da socialização, numa perspectiva inclusiva. O enquadramento teórico abordou a Educação Inclusiva, a Escola Inclusiva, a Aprendizagem Cooperativa e as Perturbações do Espectro do Autismo. Como instrumentos, utilizámos a pesquisa documental, a entrevista semi-directiva à professora de Educação Espacial, a observação naturalista e a sociometria. A planificação global da intervenção, equacionada numa perspectiva de escola inclusiva, foi elaborada a partir do relacionamento/ cruzamento dos dados que resultaram da análise da informação recolhida, avaliados ao longo de todo o processo. A intervenção permitiu-nos constatar que a aluna fez aprendizagens significativas na área académica e social. Assim, nesta intervenção, confrontámo-nos com o desafio de práticas educativas, diferenciadas e inclusivas. Estas práticas, por sua vez, contribuíram para que os colegas e pais a olhassem de forma mais optimista e com um maior respeito face à sua problemática.
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A presente investigação, desenvolvida com três estudos de caso, tem como objectivo reflectir sobre a motivação, na sala de aula, de adolescentes com dificuldades de adaptação, assim como, a influência que as Artes Visuais podem ter no processo ensino-aprendizagem possibilitando aos alunos superar dificuldades, agindo e transformando o mundo que os rodeia. É durante a adolescência que os jovens formam a sua personalidade e individualidade e é, também, o período em que as drogas, a sexualidade e a violência física se fazem mais presentes. Tais perturbações têm um impacto muito grande na saúde física e mental do adolescente, deixando marcas no seu desenvolvimento e danos que podem persistir por toda vida. Neste sentido, as práticas de ensino dos professores e as relações interpessoais com os alunos são apontados como factores potencialmente poderosos, que influenciam o adolescente na motivação e no desempenho (Arends, 1995). São propostas um conjunto de estratégias integradas no processo de ensino/aprendizagem, que fomentem o desenvolvimento da própria motivação dos alunos, ajudando-os a construir objectivos ou a adoptar os objectivos propostos, ajustando as actividades de sala de aula em estruturas estratégicas, de meios para atingir os fins, sustentando não só a motivação para as tarefas escolares, como também promovendo nos alunos o desenvolvimento da própria motivação e a consequente capacidade de orientação para a vida em sociedade (Lemos, 2005). As estratégias têm como base a educação artística, em particular a experimentação, através da absorção do sentir, pensar e agir, construindo um conjunto de saberes e cultivando talentos. Desta forma, os alunos descobrem como maximizar as suas capacidades, desenvolvendo a autoconfiança, o espírito crítico e a livre iniciativa, construindo de forma segura a sua personalidade (Fowler, 1996).
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This paper reviews variables that influence placement of a hearing impaired child into a special education program instead of being mainstreamed into a public school.
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The study focuses on a group of young people for whom conventional school placements had broken down and were attending vocational courses at an FE college while still of compulsory school age. The students had been excluded by, or had failed to attend, their schools or had achieved at very low levels in the academic curriculum. Over half successfully completed the vocational course at college. Many factors conventionally regarded as predictors for poor educational outcomes were not associated with completion and non-completion. For example, students who had been excluded, who had statements of special educational needs and had been involved with the criminal justice system were as likely to complete their courses as other students. However, students who had very poor attendance records at school also tended to drop out of college. The results suggest that the increased flexibility, guidance and elements of work-related learning promised in current 14 - 19 developments may help meet the needs of this group of students.
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Background: People with schizophrenia are more violent than the general population, but this increased risk is attributable to the actions of a small subgroup. Identifying those at risk has become an essential part of clinical practice. Aims: To estimate the risk factors for assault in patients with schizophrenia. Methods: Two hundred seventy-one patients with schizophrenia were interviewed using an extensive battery of instruments. Assault was measured from multiple data sources over the next 2 years and criminal records were obtained. Multiple sociodemographic and clinical variables measured at baseline were examined as possible predictors of assault during follow-up. Results: Sixty-nine (25%) patients committed assault during the 2-year followup. The model that best predicted assault included a history of recent assault (OR 2.33, 95% CI 1.17-4.61), a previous violent conviction (OR 2.02, 95% CI 1.04-3.87), having received special education (OR 2.76, 95% CI 1.22-6.26) and alcohol abuse (OR 3.55, 95% CI 1.24-10.2). Conclusions: Previously established risk factors including a history of violence and alcohol abuse are replicated in this study. Although low premorbid IQ did not predict violence, a need for special education did. (C) 2003 Published by Elsevier B.V.
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Background Screening instruments for autistic-spectrum disorders have not been compared in the same sample. Aims To compare the Social Communication Questionnaire (SCQ), the Social Responsiveness Scale (SRS) and the Children's Communication Checklist (CCC). Method Screen and diagnostic assessments on 119 children between 9 and 13 years of age with special educational needs with and without autistic-spectrum disorders were weighted to estimate screen characteristics for a realistic target population. Results The SCQ performed best (area under receiver operating characteristic curve (AUC)=0.90; sensitivity. 6; specificity 0.78). The SRS had a lower AUC (0.77) with high sensitivity (0.78) and moderate specificity (0.67). The CCC had a high sensitivity but lower specificity (AUC=0.79; sensitivity 0.93; specificity 0.46). The AUC of the SRS and CCC was lower for children with IQ < 70. Behaviour problems reduced specificity for all three instruments. Conclusions The SCQ, SRS and CCC showed strong to moderate ability to identify autistic-spectrum disorder in this at-risk sample of school-age children with special educational needs.
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Objective: To test the hypothesis that measles vaccination was involved in the pathogenesis of autism spectrum disorders (ASD) as evidenced by signs of a persistent measles infection or abnormally persistent immune response shown by circulating measles virus or raised antibody titres in children with ASD who had been vaccinated against measles, mumps and rubella (MMR) compared with controls. Design: Case-control study, community based. Methods: A community sample of vaccinated children aged 10-12 years in the UK with ASD (n = 98) and two control groups of similar age, one with special educational needs but no ASD (n = 52) and one typically developing group (n = 90), were tested for measles virus and antibody response to measles in the serum. Results: No difference was found between cases and controls for measles antibody response. There was no dose-response relationship between autism symptoms and antibody concentrations. Measles virus nucleic acid was amplified by reverse transcriptase-PCR in peripheral blood mononuclear cells from one patient with autism and two typically developing children. There was no evidence of a differential response to measles virus or the measles component of the MMR in children with ASD, with or without regression, and controls who had either one or two doses of MMR. Only one child from the control group had clinical symptoms of possible enterocolitis. Conclusion: No association between measles vaccination and ASD was shown.
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We report rates of regression and associated findings in a population derived group of 255 children aged 9-14 years, participating in a prevalence study of autism spectrum disorders (ASD); 53 with narrowly defined autism, 105 with broader ASD and 97 with non-ASD neurodevelopmental problems, drawn from those with special educational needs within a population of 56,946 children. Language regression was reported in 30% with narrowly defined autism, 8% with broader ASD and less than 3% with developmental problems without ASD. A smaller group of children were identified who underwent a less clear setback. Regression was associated with higher rates of autistic symptoms and a deviation in developmental trajectory. Regression was not associated with epilepsy or gastrointestinal problems.
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Background: Although it is well-established that children with language impairment (LI) and children with autism spectrum disorders (ASD) both show elevated levels of emotional and behavioural problems, the level and types of difficulties across the two groups have not previously been directly compared. Aims: To compare levels of emotional and behavioural problems in children with LI and children with ASD recruited from the same mainstream schools. Methods & Procedures: We measured teacher-reported emotional and behavioural problems using the Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ) in a sample of 5-to-13-year old children with LI (N=62) and children with ASD (N=42) attending mainstream school but with identified special educational needs. Outcomes & Results: Both groups showed similarly elevated levels of emotional, conduct and hyperactivity problems. The only differences between the LI and ASD groups were on subscales assessing peer problems (which were higher in the ASD group) and prosocial behaviours (which were higher in the LI group). Overall, there were few associations between emotional and behavioural problems and child characteristics, reflecting the pervasive nature of these difficulties in children with LI and children with ASD, although levels of problems were higher in children with ASD with lower language ability. However, in the ASD group only, a measure of family social economic status was associated with language ability and attenuated the association between language ability and emotional and behavioural problems. Conclusions & Implications: Children with LI and children with ASD in mainstream school show similarly elevated levels of emotional and behavioural problems, which require monitoring and may benefit from intervention. Further work is required to identify the child, family and situational factors that place children with LI and children with ASD at risk of emotional and behavioural problems, and whether these differ between the two groups. This work can then guide the application of evidence-based interventions to these children.
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Objective To test whether gut permeability is increased in autism spectrum disorders (ASD) by evaluating gut permeability in a population-derived cohort of children with ASD compared with age- and intelligence quotient-matched controls without ASD but with special educational needs (SEN). Patients and Methods One hundred thirty-three children aged 10–14 years, 103 with ASD and 30 with SEN, were given an oral test dose of mannitol and lactulose and urine collected for 6 hr. Gut permeability was assessed by measuring the urine lactulose/mannitol (L/M) recovery ratio by electrospray mass spectrometry-mass spectrometry. The ASD group was subcategorized for comparison into those without (n = 83) and with (n = 20) regression. Results There was no significant difference in L/M recovery ratio (mean (95% confidence interval)) between the groups with ASD: 0.015 (0.013–0.018), and SEN: 0.014 (0.009–0.019), nor in lactulose, mannitol, or creatinine recovery. No significant differences were observed in any parameter for the regressed versus non-regressed ASD groups. Results were consistent with previously published normal ranges. Eleven children (9/103 = 8.7% ASD and 2/30 = 6.7% SEN) had L/M recovery ratio > 0.03 (the accepted normal range cut-off), of whom two (one ASD and one SEN) had more definitely pathological L/M recovery ratios > 0.04. Conclusion There is no statistically significant group difference in small intestine permeability in a population cohort-derived group of children with ASD compared with a control group with SEN. Of the two children (one ASD and one SEN) with an L/M recovery ratio of > 0.04, one had undiagnosed asymptomatic celiac disease (ASD) and the other (SEN) past extensive surgery for gastroschisis.
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Children with an autism spectrum disorder (ASD) may be vulnerable to social isolation and bullying. We measured the friendship, fighting/bullying and victimization experiences of 10–12-year-old children with an ASD (N = 100) using parent, teacher and child self-report. Parent and teacher reports were compared to an IQ-matched group of children with special educational needs (SEN) without ASD (N = 80) and UK population data. Parents and teachers reported a lower prevalence of friendships compared to population norms and to children with SEN without an ASD. Parents but not teachers reported higher levels of victimization than the SEN group. Half of the children with an ASD reported having friendships that involved mutuality. By teacher report children with an ASD who were less socially impaired in mainstream school experienced higher levels of victimization than more socially impaired children; whereas for more socially impaired children victimization did not vary by school placement. Strategies are required to support and improve the social interaction skills of children with an ASD, to enable them to develop and maintain meaningful peer friendships and avoid victimization.