997 resultados para Secções transversais de alvenaria
Relação entre número de estegmata na epiderme foliar e intensidade da antracnose em Stylosanthes spp
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi quantificar o número de estegmata em cinco espécies de Stylosanthes e relacioná-lo à severidade da antracnose. Quantificaram-se os estegmata em secções foliares paradérmicas, coradas com safranina a 1%. A antracnose foi avaliada no 12º dia, depois da inoculação de Colletotrichum gloeosporioides. As espécies apresentaram número semelhante de estegmata na epiderme foliar, à exceção de S. guianensis, que apresentou menor quantidade. Maior severidade da antracnose foi observada em S. macrocephala e, em seguida, em S. capitata. Não foi constatada correlação significativa entre número de estegmata na epiderme foliar e a severidade da doença.
Resumo:
A capacidade fotossintética das cultivares de amendoim rasteiro (Arachis hypogaea L.) IAC-Caiapó e Runner IAC-886 foi avaliada sob condição controlada, em plantas cultivadas em vasos, mantidos em casa de vegetação, e sob condição natural, em plantas irrigadas, cultivadas em tanques de alvenaria. A resposta da taxa de assimilação líquida de CO2 (A) em decorrência da densidade de fluxo de fótons fotossinteticamente ativos (DFFF) foi melhor em condição controlada, mas, nas duas condições, a mesma A máxima de ca. 28 µmol m-2 s-1 foi atingida. Em condição controlada, a saturação lumínica ocorreu próximo a 1.000 µmol m-2 s-1 , ao passo que sob condição natural, ocorreu em DFFF maiores. A temperatura foliar entre 23 e 36°C não afetou A. A diferença de pressão de vapor entre a folha e o ar causou o fechamento parcial dos estômatos, diminuindo A, quando acima de 3,0 kPa. As capacidades fotossintéticas das duas cultivares de amendoim foram iguais. Ambas cultivares apresentaram boa adaptação às variações diárias do ambiente, ocorridas durante o verão, apresentando fotoinibição dinâmica da fotossíntese no início da tarde (13-14h), manifestada pela queda reversível da eficiência quântica máxima (Fv/Fm) do fotossistema II.
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O objetivo deste trabalho foi descrever o processo de embriogênese somática em Urochloa brizantha cv. Marandu (Syn. Brachiaria brizantha cv. Marandu) e fornecer subsídios para o aprimoramento dos métodos de cultura de tecidos e transformação genética. Calos embriogênicos foram obtidos por indução em embriões isolados de sementes maduras, e cultivados in vitro, em meio de cultura que continha ácido 2,4-diclorofenoxiacético, 6-benzilaminopurina e caseína hidrolisada. Plântulas foram regeneradas a partir dos calos embriogênicos, na presença de ácido naftalenoacético e cinetina. Esse processo foi descrito morfologicamente por observações em microscopia de luz de secções seriadas semifinas de tecidos fixados, ao longo do processo de regeneração, em FAA [formaldeído (40%): ácido acético glacial: etanol (50%), a 5:5:90 v/v/v]. Os embriões das sementes de U. brizantha cv. Marandu não têm epiblasto e são classificados como do tipo panicoide. Nas condições estabelecidas de cultura in vitro, calos embriogênicos e embriões somáticos de U. brizantha cv. Marandu, desenvolvem-se a partir de células meristemáticas do escutelo.
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O objetivo deste trabalho foi verificar, um mês após a realização da enxertia hipocotiledonar, a conexão entre os tecidos vasculares do enxerto e do porta-enxerto e diferenças anatômicas na formação da união da enxertia entre os sete porta-enxertos. Coletaram-se amostras da região de enxertia de duas mudas de cada combinação enxerto/porta-enxerto. As regiões da enxertia foram fixadas, desidratadas em série alcoólica, incluídas em parafina, emblocadas e seccionadas em micrótomo. As secções obtidas foram montadas em lâminas de vidro, desparafinizadas, coradas com safranina e novamente desidratadas, obtendo-se lâminas histológicas permanentes. Cerca de 800 secções foram observadas e analisadas sob microscópio óptico e fotomicrografadas. Não se verificou diferença anatômica na formação da união da enxertia entre os sete porta-enxertos, e um mês após a realização da enxertia, a conexão entre os tecidos vasculares do enxerto e do porta-enxerto era observável.
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O trabalho teve como objetivo avaliar a influência da forma de preparo na conservação pós-colheita de figos-da-índia minimamente processados. Foram utilizados figos-da-índia maduros de polpa alaranjada, provenientes de pomar comercial da região de Valinhos-SP. Após a seleção, os frutos foram lavados e higienizados em solução com Sumaveg® a 200 mg 100g-1 de cloro livre, por 5 minutos. Em seguida, os frutos foram levados à câmara fria, a 12±2°C, onde permaneceram por 12 horas prévias ao processamento. O processamento constituiu na retirada da casca e das extremidades para a obtenção dos frutos inteiros. Para a obtenção das metades, foi realizado um corte no sentido longitudinal da fruta descascada e, para obtenção das rodelas, foram realizados cortes, a cada 2 cm, transversais à altura do fruto descascado. Os tratamentos assim obtidos foram acondicionados em contentores de tereftalato de polietileno transparente e com tampa, com capacidade de 1.000 mL (marca Neoform® N-94). As embalagens foram armazenadas em expositores refrigerados a 3°C, por um período de 16 dias, sendo as análises realizadas a cada 4 dias. O delineamento adotado foi o inteiramente casualizado, num esquema fatorial 3x5: três processamentos e cinco datas de amostragem (0;4;8;12 e 16 dias), com três repetições por tratamento. Avaliaram-se a perda de massa fresca, os teores de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), a relação (SS/AT), ácido ascórbico, além da análise sensorial dos produtos. Os frutos inteiros foram os preferidos quanto à intenção de compra e apresentaram melhores resultados quanto ao teor de sólidos solúveis, de acidez titulável, relação sólidos solúveis/acidez titulável e teor de ácido ascórbico. A maior perda de massa fresca foi verificada no processamento em rodelas.
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O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito da adubação nitrogenada e de um análogo de brassinosteroide no crescimento e na nutrição de mudas provenientes do seccionamento do caule do abacaxizeiro 'Smooth Cayenne'. O experimento foi conduzido no delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 3x4, sendo foram avaliados três doses de N (5; 10 e 15 g L-1), utilizando ureia como fonte, e quatro doses de um análogo de brassinosteroide (0; 0,5; 0,75 e 1,0 mg L-1), com quatro repetições. Cada parcela experimental foi composta por 20 secções de caule. Aos 270 dias após o plantio das secções, as mudas foram colhidas e avaliadas em relação ao comprimento, diâmetro, número de folhas e à área foliar. Em seguida, as mudas foram colocadas para secar em estufa a 70ºC, para a obtenção da massa seca e análise nutricional do tecido foliar, em que se avaliaram os teores de N, K, Ca, Mg, S, Fe, Cu, Zn e Mn. O análogo de brassinosteroide promoveu incremento em todas as características de crescimento vegetativo da parte aérea das mudas de abacaxizeiro avaliadas, além de proporcionar maior teor de nitrogênio na parte aérea das mudas. A adubação nitrogenada apenas resultou em pequeno aumento do comprimento e diâmetro das mudas e não afetou o número de folhas, a área foliar, a massa seca e o estado nutricional das mudas.
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El eje de este artículo es el estudio sobre el valor formativo de una experiencia de prácticas de cooperación educativa en Guatemala como expresión de una pedagogía del compromiso con los derechos humanos: aprender a cooperar y cooperar para transformar. En el trabajo se plantea la responsabilidad que les cabe a las universidades en un mundo global y se reflexiona sobre la necesidad de insertar la dimensión ética en los planes de formación inicial. El ejercicio de la autonomía universitaria y el énfasis en el desarrollo de competencias, asociados a la adquisición de contenidos más significativos, abiertos y flexibles, favorece el despliegue de proyectos pedagógicos que adoptan miradas más holísticas y multidimensionales, más transversales y pluridisciplinares que, en la línea de las aportaciones sobre educación para el desarrollo, sobre cooperación y aprendizaje-servicio, promueven el derecho a la educación y la vivencia de valores que son fundamento y fin de una ciudadanía inclusiva.
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OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito imediato e tardio da teleterapia fracionada por cobalto-60 sobre o percentual médio de osteoplastos em mandíbula de ratos. MATERIAIS E MÉTODOS: Os animais (n = 45) foram divididos em três grupos: grupo 1 (n = 15) - submetidos a teleterapia fracionada e sacrificados terminada a última dose de irradiação; grupo 2 - idêntico ao grupo 1, porém mortos 30 dias após a conclusão da teleterapia; grupo 3 (n = 15) - não-irradiado, servindo como grupo-controle. O protocolo radioterápico consistiu de 30 sessões de teleterapia, fracionadas em doses de 2 Gy/dia, totalizando 60 Gy. Após a perfusão dos animais com paraformaldeído a 4%, a hemimandíbula esquerda foi processada histologicamente. Secções seriadas (5 µm) foram coradas com hematoxilina-eosina. Selecionaram-se duas áreas próximas às raízes dos primeiros e segundos molares. O percentual médio de osteoplastos foi calculado nessa região, em duplicata, valendo-se do programa Image Tool. RESULTADOS: A análise de variância, complementada pelo teste de comparações múltiplas de Tukey, evidenciou que os grupos irradiados 1 e 2 não diferiram entre si, apresentando maiores percentuais de osteoplastos (p = 0,005) quando comparados com o grupo-controle. CONCLUSÃO: Concluiu-se que a teleterapia fracionada por cobalto-60, na dose estabelecida, provoca um aumento do número de osteoplastos em tecido ósseo mandibular de ratos.
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Solano-violeta (Solanum violaefolium) é uma planta ornamental rasteira usada para cobrir solos de áreas sombreadas. Um vírus que induz manchas anelares nas folhas desta planta, tentativamente designado Solanum violaefolium ringspot virus - SvRSV, transmitido pelo ácaro Brevipalpus phoenicis (Acari: Tenuipalpidae) foi encontrado em Piracicaba, SP. Trata-se de um vírus baciliforme que se assemelha a outros vírus do tipo citoplasmático transmitidos por Brevipalpus sp. Este trabalho teve como objetivo relatar propriedades biológicas e estabelecer uma caracterização molecular parcial do SvRSV. O vírus pode ser transmitido mecanicamente a várias outras espécies botânicas, causando lesões localizadas. Entre as espécies avaliadas, Datura stramonium mostrou-se a melhor hospedeira experimental. Observou-se também a manifestação de sintomas nestas plantas após infestação das mesmas por B. obovatus previamente alimentado em lesões de SvRSV, confirmando esta outra espécie de ácaro como vetor do vírus. Suas propriedades físicas in vitro foram: temperatura de inativação 40-45 ºC; ponto final de diluição 10-3-10-4; longevidade in vitro 12 dias. Em secções ultrafinas, as partículas do SvRSV mostraram-se levemente mais delgadas e mais longas que as de outros vírus do mesmo grupo. A partir do dsRNA do SvRSV foi construída uma biblioteca de cDNA e foram identificadas duas possíveis regiões codificadoras das proteínas de movimento e replicase viral. Baseado nestas regiões foram desenhados "primers" para amplificação do RNA do SvRSV por RT-PCR. Sondas baseadas nas seqüências obtidas hibridizaram com ss- e dsRNA de D. stramonium infectadas pelo vírus. Ensaios preliminares de RT-PCR e hibridização não resultaram em reação com o vírus da leprose dos citros, tipo citoplasmático (CiLV-C).
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Observações com microscopia eletrônica de transmissão em secções ultrafinas de células de caules de feijoeiros (Phaseolus vulgaris L.), inoculados com Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens (Cff), mostraram alterações nos vasos de xilema em genótipos de feijoeiros altamente resistentes, como formação de estrutura semelhante a tilose e presença de fibrilas ao redor das células bacterianas. Em genótipos suscetíveis, Cff colonizou além de vasos de xilema, células parenquimáticas e metaxilema.
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O cultivo das helicônias vem sendo afetado pela murcha, causada por Fusarium oxysporum f.sp. cubense. Este trabalho objetivou identificar fontes de resistência, verificar a detecção da resistência através de método alternativo e avaliar a lignificação como mecanismo de defesa do hospedeiro ao patógeno. As espécies utilizadas na identificação de resistência foram Heliconia bihai, H. psittacorum cvs. Golden Torch e Golden Torch Adrian, H. rostrata, H. stricta cvs. Capri e Fire Bird, H. psittacorum cvs. Sassy e Alan Carle, H. caribea, H. latispatha, H. wagneriana e H. chartacea cv. Sexy Pink. A avaliação dos sintomas foi realizada aos 40 dias após a inoculação baseada em escala de notas variando de 1 a 6. As espécies consideradas resistentes foram H. bihai, H. psittacorum cvs. Golden Torch e Golden Torch Adrian, H. rostrata, H. stricta cv. Capri, H. psittacorum cv. Sassy e H. caribea. O método alternativo de detecção de resistência consistiu na utilização de filtrado fúngico obtido a partir do cultivo em meio Czapek, utilizando várias concentrações do mesmo depositando em folhas destacadas das cultivares resistentes e suscetíveis H. psittacorum cvs. Golden Torch e Alan Carle, respectivamente. A avaliação foi feita após 48 horas de incubação, onde a concentração em 50% do filtrado foi a mais eficiente na distinção da resistência. O mecanismo estrutural foi observado em secções histológicas nas raízes das espécies utilizadas no estudo de resistência, inoculadas com o método de injeção e não inoculadas, que permitiram verificar a ausência de relação entre a resistência e a lignificação.
Resumo:
O gênero botânico Clerodendrum pertence à família Lamiaceae e compreende várias espécies ornamentais, Manchas cloróticas e necróticas em folhas de coração-sangrento foram observadas pela primeira vez em um jardim de Piracicaba, SP, associadas à infestação com Brevipalpus phoenicis (Acari: Tenuipalpidae). Exames de secções de tecidos das lesões foliares ao microscópio eletrônico revelaram ocorrência de efeitos citopáticos do tipo nuclear e concluiu-se que os sintomas eram causados por um vírus transmitido por Brevipalpus (VTB), o qual foi designado de mancha clorótica de Clerodendrum (Clerodendrum Chlorotic Spot Virus- ClCSV). O ClCSV é transmitido mecanicamente de coração-sangrento para coração-sangrento. Em ensaios preliminares foi transmitido por B. phoenicis e mecanicamente para várias outras plantas, além da ocorrência de sua disseminação natural por este ácaro para outras espécies. Visando complementar a caracterização do ClCSV foram feitos estudos sobre alterações anatômicas em folhas de plantas infectadas pelo ClCSV. Foram examinadas secções histológicas de folhas sadias e infectadas pelo ClCSV de C. x speciosum e de outras hospedeiras como Hibiscus schizopetalus, Salvia leucantha, Malvaviscus arboreus e Annona muricata. Constatou-se que o ClCSV causa alterações celulares semelhantes nas diferentes hospedeiras e os sintomas causados por este vírus são similares aos causados por outros vírus transmitidos por Brevipalpus como o vírus da leprose dos citros citoplasmático (Citrus Lepros Virus Cytoplasmic- CiLV-C) e nuclear (Citrus Leprosis Virus Nuclear- CiLV-N), mancha anular do cafeeiro (Coffee Ringspot Virus- CoRSV), mancha anular de Solanum violaefolium (Solanum violaefolium Ringspot Virus- SvRSV) e "Orchid Fleck Vírus" (OFV), representadas por hipertrofia e hiperplasia frequentemente acompanhadas de necrose nos tecidos do parênquima paliçádico e lacunoso.
Resumo:
Este artigo discute a integração de currículos para formação profissional em saúde a partir de um relato de experiência. Trata-se do movimento de mudança curricular dos Cursos de Medicina, Enfermagem e Odontologia do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso), Teresópolis - RJ. Apresenta-se a construção de eixos transversais para os três cursos a partir de uma oficina de imersão, realizada na instituição no primeiro semestre de 2007. Como produto desse encontro, surgiu uma proposta de quatro eixos transversais em comum, compondo as dimensões curriculares dos cursos: Semiologia Ampliada do Sujeito e da Coletividade; Ética e Humanismo; Construção e Produção do Conhecimento; e Política e Gestão em Saúde. Esses eixos perpassam toda a formação dos profissionais de saúde e se articulam. Tal proposta vem ganhando vida no exercício prático do cotidiano dos currículos na instituição. Com a divulgação desta experiência pretende se apresentar a possibilidade de uma formação integrada entre as diferentes profissões da saúde como um fator potencializador do trabalho em equipe.
Resumo:
O gênero Palicourea - tribo Psychotrieae - compreende cerca de 200 espécies e destaca-se por apresentar alcalóides indólicos muitas vezes tóxicos para bovinos. O objetivo do presente trabalho foi contribuir para o conhecimento da família Rubiaceae, enfatizando os aspectos da morfoanatomia foliar de Palicourea longepedunculata. O material foi coletado na Reserva Florestal Mata do Paraíso (RFMP), município de Viçosa, Minas Gerais, e amostras-testemunha foram depositadas no herbário VIC. Folhas provenientes do quarto nó foram fixadas em FAA50 e conservadas em etanol 70%. Seções transversais e longitudinais do pecíolo e da lâmina foliar foram obtidas em micrótomo de mesa para montagem de lâminas permanentes, conforme metodologia usual. As folhas são simples, opostas, inteiras, ovais lanceoladas, dorsiventrais e hipoestomáticas. A epiderme do pecíolo e da lâmina foliar é uniestratificada, papilosa na face adaxial da folha e recoberta por cutícula delgada. Os estômatos são paracíticos e ocorrem no mesmo nível das demais células epidérmicas. O mesofilo é constituído por uma camada de parênquima paliçádico e de várias de parênquima lacunoso. Na face adaxial e abaxial da nervura mediana e no bordo da lâmina observa-se colênquima subepidérmico. Um feixe vascular do tipo colateral, em forma de "U", distribui-se ao longo do pecíolo e da nervura mediana, acompanhado, invariavelmente, por dois feixes menores localizados lateralmente. No córtex do pecíolo e da nervura mediana observa-se aerênquima. As características anatômicas seguem o padrão descrito para as Rubiaceae, e algumas delas são interpretadas como adaptações a ambientes úmidos e sombreados no qual a espécie ocorre.
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Dos mecanismos com potencial valor adaptativo em resposta ao estresse hídrico merece destaque o apresentado por Eugenia glazioviana Kiaersk cuja perda de turgescência foliar e consequente curvatura do limbo da posição horizontal para a vertical, sem a abscisão das folhas, que estão associados à redução da superfície foliar exposta à luz solar. Dessa forma, o presente trabalho teve por objetivo a caracterização histológica da folha da espécie, visando compreender melhor esse mecanismo de resposta ao estresse hídrico. Para tanto foram realizados cortes transversais e paradérmicos da lâmina foliar, bem como, cortes transversais do pecíolo, sendo estes analisados e as imagens capturadas em microscópio de luz. Os resultados permitem, entre outras coisas, afirmar que E. glazioviania possui características tipicamente xerofíticas, sendo elas: cutícula espessa em ambas as superfícies, folha hipoestomática, com muitos tricomas tectores na face abaxial, além de uma característica que pode ser exclusiva da espécie e que possivelmente justifique tal resposta, a qual relaciona-se a presença de ductos glandulares, que percorrem toda a extensão do pecíolo, em continuidade com a lâmina foliar.