997 resultados para Mulheres Condições sociais
Resumo:
Este estudo relacionou a frequncia da emisso de reao socialmente habilidosa, no-habilidosa passiva e no-habilidosa ativa s variveis da criana (sexo, idade, condições clnicas). Participaram 57 meninos e 52 meninas, entre seis e 12 anos. O Questionrio de Caracterizao da Criana (QCC) levantou informaes sobre sexo, idade e condições clnicas e o Inventrio Multimdia de Habilidades Sociais de Crianas (IMHSC-Del Prette) avaliou as habilidades sociais, respondidos pelos cuidadores e escolares, respectivamente. Utilizou-se os testes U de Mann-Whitney, o coeficiente de correlao de Pearson e o teste t para anlises dos dados. Os resultados indicaram: (a) diferenas significativas na adequao das reaes habilidosas e no-habilidosas (p < 0,001); (b) aumento do repertrio de habilidades sociais conforme o avanar dos anos (p < 0,001); e (c) meninas apresentaram mais frequncia de habilidades sociais que meninos (p = 0,040). No houve associaes significativas entre habilidades sociais e condições clnicas (p = 0,539). Verificou-se que sexo e idade podem interferir na presena e desempenho de repertrio socialmente habilidoso. Sugerem-se outras tcnicas de avaliao que complementem os dados investigados e possibilitem intervenes futuras para amostras semelhantes.
Efeitos de histrias experimentais e de justificativas sociais sobre o comportamento de seguir regras
Resumo:
Este estudo avaliou o efeito de justificativas sobre o comportamento de seguir regras, quando foi construda uma histria de reforo para no seguir regra. Dez crianas foram expostas a um procedimento de escolha segundo o modelo, cuja tarefa era tocar um de dois estmulos de comparao na presena de um estmulo contextual. Nas Condições I e II, as Fases 1, 2 e 4 eram iniciadas com a apresentao de instrues discrepantes das contingncias programadas, cujo comportamento de segui-las produzia perda de fichas. Na Fase 3 era apresentada uma instruo correspondente com uma justificativa para seguir a instruo que produzia perda de fichas. A Condio I diferia da Condio II apenas com relao ao tipo de justificativa apresentada na Fase 3. Na Condio I era apresentada uma justificativa para ajudar crianas carentes e na Condio II uma justificativa que envolvia a aprovao do experimentador. O comportamento de nove dos 10 participantes ficou sob o controle da histria de reforo para o no seguir instruo e das consequncias imediatas produzidas pelo comportamento de no seguir instrues; o comportamento de um participante ficou sob o controle da justificativa para seguir a instruo correspondente.
Resumo:
Este estudo objetivou compreender as experincias e expectativas de mulheres submetidas histerectomia. O referencial filosfico do estudo foi a Fenomenologia Social de Alfred Schtz. Os dados foram coletados por meio de entrevistas com dez mulheres que realizaram histerectomia eletiva. A anlise dos depoimentos mostrou que a mulher, diante da necessidade da histerectomia, evoca mitos e constructos sociais referentes retirada do tero e transcende-os, decidindo pela cirurgia em decorrncia dos sinais e sintomas vivenciados em seu cotidiano. Ao ser submetida histerectomia, experiencia um processo positivo de mudanas, com melhora na vida sexual e nas relaes sociais. Tem como projeto a busca por qualidade de vida, considerando as necessidades biopsicossociais vivenciadas nesse perodo do ciclo vital. O conhecimento das vivncias da mulher aps histerectomizada oferece subsdios aos profissionais de sade que cuidam dessa clientela, sinalizando aes conforme suas experincias e expectativas de cuidado.
Resumo:
Os profissionais da Estratgia Sade da Famlia (ESF) atuam em comunidades onde a complexidade de problemticas mdico-sociais pode lev-los a sofrer psicologicamente, com prejuzos ao atendimento aos usurios e consolidao da ESF como modelo de reorganizao da ateno bsica no Brasil. Esse estudo investigou as dificuldades e as formas de enfrentamento referidas por profissionais de equipes da ESF frente s demandas mdico-sociais apresentadas pelos usurios em seu cotidiano de trabalho. Grupos focais e entrevistas semiestruturadas foram realizados com 68 profissionais de trs Unidades de Sade da Famlia da cidade de So Paulo. Trfico e uso de drogas ilcitas, alcoolismo, depresso e violncia domstica so as demandas mais significativas para o grupo estudado. Frente a elas, os profissionais referem formao profissional e capacitao tcnica insuficientes, sobrecarga e condições desfavorveis de trabalho, com sentimentos de impotncia e frustrao. No enfrentamento das dificuldades, destacam-se as estratgias coletivas, especialmente as reunies de equipe e apoio matricial, nas quais h troca de experincias, conhecimentos e apoio compartilhado. Os resultados indicam que as dificuldades referidas podem deixar os profissionais da ESF em situao de vulnerabilidade, tal como os usurios por eles atendidos. O investimento no desenvolvimento de competncias, o fortalecimento de estratgias de enfrentamento coletivas, assim como maior articulao com as redes de servios e as lideranas locais, mostram-se necessrios para que os profissionais de sade atuem com menor estresse frente s complexas demandas mdico-sociais presentes em seu cotidiano de trabalho, e assim contribuam na consolidao da ESF.
Resumo:
O objetivo problematizar a comercializao e o uso abortivo do misoprostol em contextos de ilegalidade que ainda persistem no Brasil. As informaes apresentadas foram coletadas atravs de estudo de caso realizado com duas mulheres jovens que praticaram o aborto medicamentoso, com sucesso e sem sucesso respectivamente, e com duas mulheres adultas que tm aproximao com mulheres que fizeram uso do misoprostol. O estudo confirma a hiptese de que a difuso e a expanso do uso no-hospitalar do misoprostol esto associadas deciso das mulheres, as quais buscam menores custos, menores riscos sua sade e privacidade. Tambm permite explorar a interpretao de que esse incremento de consumo vincula-se tambm incorporao do medicamento a um conjunto de mercadorias que so comercializadas ilegalmente no Brasil. Como resultado, as mulheres so expostas a diferentes graus de vulnerabilidade, dependendo diretamente dos itinerrios desenvolvidos, das mediaes utilizadas e das redes sociais a que pertencem, recursos esses por meio dos quais mulheres e homens constroem a possibilidade de acesso ao uso abortivo do misoprostol, cujo xito no garantido.
Resumo:
O presente texto trata-se do relatrio final do projeto Conhecer para transformar: qualificar a informao sobre o aborto seguro entre jovens dos movimentos sociais de Pernambuco, Brasil. O projeto foi coordenado e executado pelo Grupo Curumim Gestao e Parto e teve como objetivos: -Fomentar entre as mulheres jovens um debate acerca do impacto da ilegalidade do aborto na sade e vida das mulheres e na efetivao de direitos e polticas pblicas relacionadas aos direitos sexuais e direitos reprodutivos; -Trabalhar a construo de material informativo sobre aborto por meio de oficinas com mulheres jovens e desenvolver e divulgar informaes sobre o aborto e os servios de atendimento ao abortamento legal.
Resumo:
A experincia das mulheres tem sido afirmada como ponto de partida de Teologias Feministas da Libertao. Na Amrica Latina, o sexismo, a feminizao da pobreza, a violncia contra as mulheres tm inspirado o movimento feminista a se articular com as mulheres de movimentos populares para a conquista de direitos plenos para as mulheres. As Teologias da Libertao no lograram analisar a opresso das mulheres e apoiar sua luta, pois entenderam sua opresso como um desdobramento da explorao econmica dos pases pobres pelos pases ricos. Queremos demonstrar que a Teologia Feminista da Libertao, ao contrrio, utilizando um mtodo de anlise feminista, capaz de oferecer um suporte teolgico s reivindicaes das mulheres latino-americanas. O presente trabalho vai analisar teologicamente a experincia das mulheres de movimentos populares e explorar dois temas prioritrios dessa experincia: corpo e cotidiano. Assim procedendo, pretende demonstrar que corpo e cotidiano so importantes categorias para a Teologia Feminista da Libertao na Amrica Latina, atravs das quais ela poder contribuir para apoiar a busca da autonomia e empoderamento das mulheres, em especial das mulheres pobres.(AU)
Resumo:
A experincia das mulheres tem sido afirmada como ponto de partida de Teologias Feministas da Libertao. Na Amrica Latina, o sexismo, a feminizao da pobreza, a violncia contra as mulheres tm inspirado o movimento feminista a se articular com as mulheres de movimentos populares para a conquista de direitos plenos para as mulheres. As Teologias da Libertao no lograram analisar a opresso das mulheres e apoiar sua luta, pois entenderam sua opresso como um desdobramento da explorao econmica dos pases pobres pelos pases ricos. Queremos demonstrar que a Teologia Feminista da Libertao, ao contrrio, utilizando um mtodo de anlise feminista, capaz de oferecer um suporte teolgico s reivindicaes das mulheres latino-americanas. O presente trabalho vai analisar teologicamente a experincia das mulheres de movimentos populares e explorar dois temas prioritrios dessa experincia: corpo e cotidiano. Assim procedendo, pretende demonstrar que corpo e cotidiano so importantes categorias para a Teologia Feminista da Libertao na Amrica Latina, atravs das quais ela poder contribuir para apoiar a busca da autonomia e empoderamento das mulheres, em especial das mulheres pobres.(AU)
Resumo:
O objetivo principal desta dissertao analisar a comunicao integrada e as especificidades das ferramentas da comunicao mercadolgica, mais especificamente as formas de integrao entre as aes de relaes pblicas, assessoria de imprensa e propaganda, para o lanamento de produtos dirigidos s mulheres. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e descritiva, que empregou as tcnicas de pesquisas bibliogrficas e documentais. A partir deste estudo, verificou-se que a possibilidade de integrao dessas ferramentas de comunicao mercadolgica est uma intrinsecamente relacionada a um objetivo mercadolgico e a uma verba de comunicao determinados em um plano estratgico de marketing e que a integrao poder ocorrer a partir da viso articuladora do gestor de comunicao da empresa.(AU)
Resumo:
O objetivo principal desta dissertao analisar a comunicao integrada e as especificidades das ferramentas da comunicao mercadolgica, mais especificamente as formas de integrao entre as aes de relaes pblicas, assessoria de imprensa e propaganda, para o lanamento de produtos dirigidos s mulheres. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e descritiva, que empregou as tcnicas de pesquisas bibliogrficas e documentais. A partir deste estudo, verificou-se que a possibilidade de integrao dessas ferramentas de comunicao mercadolgica est uma intrinsecamente relacionada a um objetivo mercadolgico e a uma verba de comunicao determinados em um plano estratgico de marketing e que a integrao poder ocorrer a partir da viso articuladora do gestor de comunicao da empresa.(AU)
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo principal investigar o sentimento de solido e a sade mental de mulheres casadas, procurando comparar a maneira de compreender e vivenciar este sentimento em mulheres solteiras e casadas, bem como verificar em que medida este sentimento pode ser mitigado pela presena do outro no casamento (coabitao) e em que condições isto ocorria. Partiu-se da hiptese de que esse sentimento compartilhado por todas as pessoas, j que o ser humano uno e individual. Logo, a separao eterna do outro, que se inicia quando o beb percebe que diferente da me e, assim, um indivduo nico, est associado a uma sensao de solido que acompanha o ser humano por toda a vida. Desta forma, muito comum ver pessoas se envolver em relacionamentos para diminuir este sentimento, que se v intensificado a cada dia em funo da superficialidade dos vnculos emocionais. A presena de outrem pode ser aproveitada numa relao interpessoal quando se diminui a intensidade da hostilidade, associada ao sentimento de solido. O antdoto contra tal sentimento vem do fortalecimento do auto-conhecimento, da autonomia, e da amizade por um companheiro que mostra aceitao incondicional pelo verdadeiro self. Para anlise deste sentimento em mulheres casadas, foi realizada uma pesquisa quantitativa e qualitativa com mulheres solteiras e universitrias. A escolha da amostra foi aleatria e por conglomerado, em trs estgios. Participaram do estudo 184 mulheres, 38% casadas, 7,6% separadas e 52,7% solteiras. Da pesquisa quantitativa foi possvel analisar que a percepo das mulheres sobre a solido vem, em muitos aspectos, de encontro com a teoria psicanaltica. Pelas respostas encontradas percebeu-se que a grande maioria das participantes tem um baixo sentimento de solido (58,7%) e 41,3% se classificaram com um escore de alto a mdio sentimento de solido, nestes dois grupos a maioria so de mulheres casadas e separadas, sendo que quanto mais nova a mulher maior a tendncia a buscar um relacionamento para fugir da solido, sendo entre as casadas tambm que isto ocorre com mais freqncia. A partir destes escores, 18 mulheres foram convidadas a participar de uma entrevista diagnstica. Destas dezoito, seis mulheres apresentavam alto sentimento de solido, sendo duas casadas, duas solteiras e duas separadas. Da mesma forma as mulheres com mdia e baixa solido. Os resultados encontrados nestas entrevistas foram que todas as mulheres que apresentaram um alto sentimento de solido demonstram uma adaptao ineficaz perante a vida, enquanto que aquelas que apresentaram mdio ou baixo sentimento de solido dificilmente apresentam adaptao ineficaz. Do grupo de mdio sentimento de solido, trs mulheres apresentaram adaptao eficaz, e do grupo de baixo sentimento de solido apenas uma participante apresentou adaptao ineficaz leve. Com isso conclumos que a solido, quando em alta medida, alm de dolorosa indica uma grande dificuldade do indivduo em lidar com seus aspectos emocionais e produtivos, necessitando de ajuda psquica.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo principal investigar o sentimento de solido e a sade mental de mulheres casadas, procurando comparar a maneira de compreender e vivenciar este sentimento em mulheres solteiras e casadas, bem como verificar em que medida este sentimento pode ser mitigado pela presena do outro no casamento (coabitao) e em que condições isto ocorria. Partiu-se da hiptese de que esse sentimento compartilhado por todas as pessoas, j que o ser humano uno e individual. Logo, a separao eterna do outro, que se inicia quando o beb percebe que diferente da me e, assim, um indivduo nico, est associado a uma sensao de solido que acompanha o ser humano por toda a vida. Desta forma, muito comum ver pessoas se envolver em relacionamentos para diminuir este sentimento, que se v intensificado a cada dia em funo da superficialidade dos vnculos emocionais. A presena de outrem pode ser aproveitada numa relao interpessoal quando se diminui a intensidade da hostilidade, associada ao sentimento de solido. O antdoto contra tal sentimento vem do fortalecimento do auto-conhecimento, da autonomia, e da amizade por um companheiro que mostra aceitao incondicional pelo verdadeiro self. Para anlise deste sentimento em mulheres casadas, foi realizada uma pesquisa quantitativa e qualitativa com mulheres solteiras e universitrias. A escolha da amostra foi aleatria e por conglomerado, em trs estgios. Participaram do estudo 184 mulheres, 38% casadas, 7,6% separadas e 52,7% solteiras. Da pesquisa quantitativa foi possvel analisar que a percepo das mulheres sobre a solido vem, em muitos aspectos, de encontro com a teoria psicanaltica. Pelas respostas encontradas percebeu-se que a grande maioria das participantes tem um baixo sentimento de solido (58,7%) e 41,3% se classificaram com um escore de alto a mdio sentimento de solido, nestes dois grupos a maioria so de mulheres casadas e separadas, sendo que quanto mais nova a mulher maior a tendncia a buscar um relacionamento para fugir da solido, sendo entre as casadas tambm que isto ocorre com mais freqncia. A partir destes escores, 18 mulheres foram convidadas a participar de uma entrevista diagnstica. Destas dezoito, seis mulheres apresentavam alto sentimento de solido, sendo duas casadas, duas solteiras e duas separadas. Da mesma forma as mulheres com mdia e baixa solido. Os resultados encontrados nestas entrevistas foram que todas as mulheres que apresentaram um alto sentimento de solido demonstram uma adaptao ineficaz perante a vida, enquanto que aquelas que apresentaram mdio ou baixo sentimento de solido dificilmente apresentam adaptao ineficaz. Do grupo de mdio sentimento de solido, trs mulheres apresentaram adaptao eficaz, e do grupo de baixo sentimento de solido apenas uma participante apresentou adaptao ineficaz leve. Com isso conclumos que a solido, quando em alta medida, alm de dolorosa indica uma grande dificuldade do indivduo em lidar com seus aspectos emocionais e produtivos, necessitando de ajuda psquica.
Resumo:
Esta pesquisa busca uma aproximao ao captulo 11 da profecia atribuda a Osias. Dedica-se, em especial, ao resgate da memria histrica das mulheres. Por isso no se limita apenas percepo da sua presena, mas tambm busca perceber sua participao ativa, criativa e decisiva na caminhada histrica e proftica do povo de Israel, no final do sculo oitavo a.C. A proposio que reside na recuperao desta memria de que se reconhea as mulheres como sujeito teolgico, enquanto co-participantes da produo dos textos bblicos e, como sujeito social, na resistncia ativa s relaes de dominao e subordinao das mulheres camponesas e demais minorias oprimidas. Em destaque no cap.11 est o projeto de reconstruo da casa. Esta no concebida como espao idealizado, mas como lugar propcio para a retomada do projeto libertador do xodo. Ela torna-se espao social onde acontece a articulao da oposio ao projeto monrquico, e de construo de alternativas sociais que viabilizam a esperana firmada no valor da vida. a partir deste espao concreto viabilizado pela casa, de confronto e resistncia, que a histria do povo e, da prpria monarquia avaliada. A denncia proftica enfoca a religio colocada a servio do projeto econmico da monarquia, atravs da prtica do sacrifcio, apontada pela profecia com responsvel pela desestruturao da casa e por levar Israel runa. A profecia tambm enfoca a denncia das violncias praticadas pelas estruturas de poder monrquico, firmadas na religio. tambm neste espao social da casa que a perspectiva teolgica re-significada e que permite a reconstruo da imagem de Deus. De uma imagem patriarcal monrquica, ela se move em direo a uma imagem feminina maternal, que manifesta a dinmica diria do cuidado da me pelo filho ou pela filha. Nesta representao de Deus est implcita a prtica da misericrdia que se concretiza nas relaes comunitrias, necessria para a efetivao do projeto de reconstruo que privilegia a casa como espao concreto que viabiliza perspectivas de esperana.(AU)
Resumo:
Esta pesquisa busca uma aproximao ao captulo 11 da profecia atribuda a Osias. Dedica-se, em especial, ao resgate da memria histrica das mulheres. Por isso no se limita apenas percepo da sua presena, mas tambm busca perceber sua participao ativa, criativa e decisiva na caminhada histrica e proftica do povo de Israel, no final do sculo oitavo a.C. A proposio que reside na recuperao desta memria de que se reconhea as mulheres como sujeito teolgico, enquanto co-participantes da produo dos textos bblicos e, como sujeito social, na resistncia ativa s relaes de dominao e subordinao das mulheres camponesas e demais minorias oprimidas. Em destaque no cap.11 est o projeto de reconstruo da casa. Esta no concebida como espao idealizado, mas como lugar propcio para a retomada do projeto libertador do xodo. Ela torna-se espao social onde acontece a articulao da oposio ao projeto monrquico, e de construo de alternativas sociais que viabilizam a esperana firmada no valor da vida. a partir deste espao concreto viabilizado pela casa, de confronto e resistncia, que a histria do povo e, da prpria monarquia avaliada. A denncia proftica enfoca a religio colocada a servio do projeto econmico da monarquia, atravs da prtica do sacrifcio, apontada pela profecia com responsvel pela desestruturao da casa e por levar Israel runa. A profecia tambm enfoca a denncia das violncias praticadas pelas estruturas de poder monrquico, firmadas na religio. tambm neste espao social da casa que a perspectiva teolgica re-significada e que permite a reconstruo da imagem de Deus. De uma imagem patriarcal monrquica, ela se move em direo a uma imagem feminina maternal, que manifesta a dinmica diria do cuidado da me pelo filho ou pela filha. Nesta representao de Deus est implcita a prtica da misericrdia que se concretiza nas relaes comunitrias, necessria para a efetivao do projeto de reconstruo que privilegia a casa como espao concreto que viabiliza perspectivas de esperana.(AU)
Resumo:
Este estudo buscou estudar qualidade de vida em indivduos que trabalhavam em cooperativas com a filosofia da Economia Solidria. Mais especificamente procurou: levantar o perfil scio econmico cultural e demogrfico de indivduos adultos integrantes de programas de Economia Solidria; avaliar a qualidade de vida desses indivduos integrantes de programas; descrever a compreenso desses trabalhadores sobre o conceito de qualidade de vida. Participaram desse estudo 69 pessoas, trabalhadores de trs cooperativas distintas de catadores de lixo reciclvel. Foi aplicado um questionrio elaborado especialmente para esse estudo contendo dados de identificao dos participantes, com o propsito de fazer um levantamento relativo aos dados scioeconmicos, culturais e demogrficos e, nesse questionrio foi agregado o critrio de classificao de renda e classe social da Associao Brasileira dos Institutos de Pesquisa - ABIPEME e utilizou-se a Escala de Qualidade de vida Whoqol Bref . Verificou-se, que os trabalhadores apresentaram um bom nvel de qualidade de vida. Em relao aos dados scio-econmicos culturais, observou-se um predomnio da presena de mulheres, solteiras ou com parceiros, mas com filhos. Com relao aos domnios que compem Qualidade de Vida, houve uma correlao significativa entre os domnios fsico e psicolgico e tambm uma correlao entre os domnios: psicolgico e de relaes sociais. Por outro lado, o domnio meio ambiente foi o que apresentou um ndice menor de qualidade de vida em relao aos demais. Levanta-se a hiptese de que o fato dos cooperados estarem insatisfeitos com seus ganhos, por os considerarem insuficientes, acrescido de suas condições de moradia serem precrias, alm da maioria ser oriunda de um sistema econmico competitivo e individualista e no terem ainda a devida adaptao que esse novo sistema exige, interferiram no domnio meio ambiente de forma negativa..(AU)