918 resultados para Metal, Implant, Endothelial, oxidative stress


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O mercúrio pode ser encontrado em diversas formas, sendo a orgânica como metilmercúrio (MeHg), considerada a mais tóxica. Facilmente absorvido por via oral, se acumula na cadeia trófica e se amplifica em carnívoros aquáticos, principalmente em peixes, daí o risco maior para as populações que deles se alimentam preferencialmente, como os ribeirinhos Amazônidas. O efeito neurotóxico dessa forma de mercúrio tem sido amplamente demonstrado através de estudos epidemiológicos e experimentais. Alguns desses estudos também mostraram que hormônios e substâncias antioxidantes podem agir protegendo o organismo contra a ação deletéria do mercúrio. A prolactina é um destes hormônios que apresenta ação protetora, mas age também como citocina pró-inflamatória. Desde que o MeHg pode também agir como uma substância imunotóxica, procuramos neste trabalho estudar a ação citoprotetora da PRL em cultivos contínuos de linhagem B95-A de linfócitos de primata afim de avaliar sua fragilidade ao MeHg e sua reatividade a ação da PRL. Com o objetivo de avaliar a integridade funcional dos linfócitos expostos ao MeHg utilizou-se teste de reação colorimétrica para 3-(4,5-dimetiltiazol-2-yl)-2,5-difenil tetrazólio bromide (MTT), o qual detecta atividade metabólica mitocondrial. Para avaliar a resposta imune do linfócito, medidas da concentração do fator de necrose tumoral alfa (TNF α) no sobrenadante do cultivo, foram realizadas por ELISA. É uma citocina pró-inflamatória liberada em resposta a agressão celular de diferentes causas, incluindo estresse oxidativo, um dos efeitos agudos mais evidentes do MeHg, além disso, esta citocina também poder responder a regulação prolactinérgica em linfócitos humanos. Após 18 horas de exposição do cultivo a crescentes concentrações do metal (0,1; 1, 5, 10 e 50 μM) verificou-se significativa diminuição do tipo dose-dependente da viabilidade celular a partir de 1 μM (35%) e progressivamente até 50 μM (80%), quando poucas células íntegras foram encontradas nos cultivos. Um efeito bifásico em forma de “sino” ocorreu na liberação de TNF α, onde concentrações mais baixas de MeHg inibiram (0,1 e 1 μM), a intermediária estimulou (5 μM) e as duas maiores (10 e 50 μM) voltaram a inibir. A prolactina também diminuiu a viabilidade celular, em cerca de 30%, somente na dose mais elevada (10 nM). Por outro lado, na dose de 1 nM a PRL preveniu a diminuição de 40% da viabilidade celular resultante a exposição ao MeHg a 5 μM. Esta dose de 1 nM de PRL foi a única a estimular a liberação de TNF α, mas curiosamente, reverteu a liberação desta citocina quando associada a 5 μM de MeHg, concentração que igualmente estimulou a secreção de TNF α. Os resultados confirmaram a toxidade do MeHg para linfócitos de primatas (linhagem B95-A) e sua reversão por uma possível ação protetora da PRL. Um efeito bifásico na secreção de TNF α resultou da exposição ao MeHg, sugerindo a presença de diferentes mecanismos citotóxicos resultantes a ação mercurial. Por outro lado, a PRL foi pouco efetiva em estimular a secreção daquela citocina, invertendo esta resposta quando associada ao MeHg. No entanto, estes resultados são preliminares e carecem de um estudo mais acurado para sua completa elucidação.

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Sickle cell anemia (SCA) shows a pathophysiology that involves multiple changes in sickle cell erythrocytes, vaso-occlusive episodes, hemolysis, activation of inflammatory mediators, endothelial cell dysfunction, and oxidative stress. These events complicate treatment and culminate in the development of manifestations such as anemia, pain crises and multiorgan dysfunction. The aim of this study was to evaluate, in SCA patients, oxidative stress and antioxidant capacity markers, correlating them to treatment with hydroxyurea (HU), β-globin haplotypes and glutathione S-transferase polymorphisms (GSTT1, GSTM1 and GSTP1), in comparison to a control group (CG). The study groups were composed of 48 individuals without hemoglobinopathies (CG), SCA patients treated with HU [AF (+HU), N = 13] and untreated SCA patients [AF (-HU), N = 15], after informed consent. The groups were analyzed using cytological, electrophoretic, chromatographic and molecular methods and information from medical records. The GSTM1 and GSTT1 polymorphisms were determined by multiplex PCR, while the GSTP1 polymorphism by PCR-RFLP. Biochemical parameters were measured using spectrophotometric methods [TBARS, TEAC and catalase (CAT) and GST activities] and a chromatographic method [glutathione (GSH)]. The fetal Hb (Hb F) levels observed in the SCA (+HU) group (10.9%) confirmed the already well-described pharmacological effect of HU, but the SCA (-HU) group also had high Hb F levels (6.1%), which may have been influenced by genetic factors not targeted in this study. We found a higher frequency of the Bantu haplotype (48.2%), followed by the Benin (32.1%) and also Cameroon haplotypes, rare in our population, and 19.7% of atypical haplotypes. The presence of Bantu haplotype was related to higher lipid peroxidation levels in patients, but also, it conferred a differential response to HU treatment, raising Hb F levels in 52.6% (P = 0.03). The protective effect of Hb F was confirmed, because the increase in their levels resulted in a 41.3% decrease in lipid peroxidation levels (r = -0.74, P = 0.0156). The genotypic frequency of the GST polymorphisms observed was similar to that of other studies in the Brazilian population, and its association with biochemical markers revealed a significant difference only for the GSTP1 polymorphism, where patients with genotype V/V showed higher GSH and TEAC levels (P = 0.04 and P = 0.03, respectively) compared to patients with genotype I/I. The TBARS levels were about five to eight times higher in the SCA (+HU) and SCA (-HU) groups, respectively, compared to controls, and HU produced a 35.2% decrease in lipid peroxidation levels in the SCA (+HU) group (P < 0.0001). Moreover, the SCA (+HU) group showed higher TEAC levels when compared to CG (P = 0.002). We did not find any significant difference in GST activity between the groups studied (P = 0.76), but CAT activity was about 17 and 30% lower in SCA (+HU) and SCA (-HU) groups, respectively (P < 0.00001). Plasma GSH levels were ~2 times higher in SCA patients than in the control group (P = 0.0005) and showed a positive correlation with TBARS levels, confirming its antioxidant function. HU treatment contributed to higher CAT activity and TEAC levels and lower lipid peroxidation, and its pharmacological effect showed a “haplotype-dependent” response. These findings may contribute to elucidating the potential of HU in ameliorating oxidative stress in SCA subjects.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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