Les tests génétiques peuvent-ils être utiles pour la prévention cardiovasculaire? [Are genetic tests useful for cardiovascular prevention?].

Recent progresses in genetics have opened new avenues to further our understanding of the pathophysiological mechanisms underlying cardiovascular disease, raising, new expectations in the field of personalized medicine. Genetic tests may have a high predictive value for rare monogenic diseases. The situation is very different for common polygenic diseases, such as myocardial infarction, type 2 diabetes or stroke. The results from recent genome-wide association studies have provided useful information for research, but have not yet been proven to be clinically useful. It is therefore currently not recommended to conducted genetic testing to guide cardiovascular prevention neither in clinical nor in public health settings.

Sex differences: From mental rotation to object location memory, an ERP study

Sex differences in cognition have been largely investigated. The most consistent sex differences favoring females are observed in object location memory involving the left hemisphere whereas the most consistent sex differences favoring males are observed in tasks that require mental rotation involving the right hemisphere. Here we used a task involving these two abilities to see the impact of mental rotation on object location memory. To that end we used a combination of behavioral and event-related potential (ERP) electroencephalography (EEG) measures.A computer screen displayed a square frame of 4 pairs of images (a "teddy" bear, a shoe, an umbrella and a lamp) randomly arranged around a central fixation cross. After a 10-second interval for memorization, images disappeared and were replaced by a test frame with no image but a random pair of two locations marked in black. In addition, this test frame was randomly displayed either in the original orientation (0° rotation) or in the rotated one (90° clockwise - CW - or 90° counterclockwise - CCW). Preceding the test frame, an arrow indicating the presence or the absence of rotation of the frame was displayed on the screen. The task of the participants (15 females and 15 males) was to determine if two marked locations corresponded or not to a pair of identical images. Each response was followed by feedback.Findings showed no significant sex differences in the performance of the original orientation. In comparison with this position, the rotation of the frame produced an equal decrease of male and female performance. In addition, this decrease was significantly higher when the rotation of the frame was in a CCW direction. We further assessed the ERP when the arrow indicated the direction of rotation as stimulus-onset, during four time windows representing major components C1, P1, N1 and N2. Although no sex differences were observed in performance, brain activities differed according to sex. Enhanced amplitudes were found for the CCW compared to CW rotation over the right posterior areas for the P1, N1 and N2 components for men as well as for women. Major topographical differences related to sex were measured for the CW rotation condition as marked lateralized amplitude: left-hemisphere amplitude larger than right one was measured during P1 time range for men. These similar patterns prolonged from P1 to N1 for women. Early distinctions were found in interaction with sex between CCW and CW waveform amplitudes, expressing over anterior electrode sites during C1 time range (0-50 ms post-stimulus).In conclusion (i) women do not outperform men in object location memory in this study (absence of rotation condition); (ii) mental rotation, in particular the direction of rotation, influences performance on object location memory; (iii) CCW rotation is associated with activity in the right parietal hemisphere whereas the CW rotation involves the left parietal hemisphere; (iv) this last effect is less pronounced in males, which could explain why greater involvement of right parietal areas in men and of bilateral posterior areas in women is generally reported in mental rotation tasks; and (v) the early distinctions between both directions of rotation located over anterior sites could be related to sex differences in their respective involvement of control mechanisms.

Predicting clinical scores from magnetic resonance scans in Alzheimer's disease.

Machine learning and pattern recognition methods have been used to diagnose Alzheimer's disease (AD) and mild cognitive impairment (MCI) from individual MRI scans. Another application of such methods is to predict clinical scores from individual scans. Using relevance vector regression (RVR), we predicted individuals' performances on established tests from their MRI T1 weighted image in two independent data sets. From Mayo Clinic, 73 probable AD patients and 91 cognitively normal (CN) controls completed the Mini-Mental State Examination (MMSE), Dementia Rating Scale (DRS), and Auditory Verbal Learning Test (AVLT) within 3months of their scan. Baseline MRI's from the Alzheimer's disease Neuroimaging Initiative (ADNI) comprised the other data set; 113 AD, 351 MCI, and 122 CN subjects completed the MMSE and Alzheimer's Disease Assessment Scale-Cognitive subtest (ADAS-cog) and 39 AD, 92 MCI, and 32 CN ADNI subjects completed MMSE, ADAS-cog, and AVLT. Predicted and actual clinical scores were highly correlated for the MMSE, DRS, and ADAS-cog tests (P<0.0001). Training with one data set and testing with another demonstrated stability between data sets. DRS, MMSE, and ADAS-Cog correlated better than AVLT with whole brain grey matter changes associated with AD. This result underscores their utility for screening and tracking disease. RVR offers a novel way to measure interactions between structural changes and neuropsychological tests beyond that of univariate methods. In clinical practice, we envision using RVR to aid in diagnosis and predict clinical outcome.

Avaliação da satisfação dos usuários com o cuidado da saúde mental na Estratégia Saúde da Família

Esta pesquisa objetiva avaliar a satisfação de usuários portadores de sofrimento psíquico acompanhados pela Estratégia Saúde da Família, com vistas à integralidade. Foi um estudo de caso desenvolvido a partir de uma pesquisa de avaliação com abordagem qualitativa em uma unidade de saúde da família no município de Chapecó, SC. Os sujeitos do estudo foram 13 usuários com algum tipo de transtorno mental. Para avaliação da satisfação, foram utilizados sete domínios: autonomia, confidencialidade, comunicação, tratamento respeitoso, pronto-atendimento, condições das instalações básicas e acesso à redes de apoio social. Ao final do estudo, identificou-se que os usuários percebem os pontos fortes e os fracos da organização do serviço e do cuidado prestado: o vínculo, a relação entre a equipe e a comunidade, o cuidado com a família, as visitas domiciliares e o olhar integral do profissional de saúde no exame físico foram relatados como motivos de satisfação dos usuários.

A família em saúde mental: subsídios para o cuidado clínico de enfermagem

Trata-se de reflexão teórica sobre cuidado clínico de enfermagem em saúde mental dado à família. Diante da existência de um membro em sofrimento psíquico, a família delegava ao manicômio o cuidado do seu parente, cabendo à enfermagem colaborar com o trabalho médico, organizando o ambiente e garantindo o isolamento familiar e social. Com o advento da Reforma Psiquiátrica, pautada na proposta de atenção psicossocial, a família passa a ser alvo de atenção dos profissionais de saúde. Enquanto subsídios para o cuidado clínico de enfermagem em saúde mental, acredita-se na necessidade de mudança conceitual, na implementação da educação em saúde, no trabalho interdisciplinar e na clínica ampliada, garantindo a integralidade e a autonomia dos sujeitos. Compreende-se que o cuidado clínico de enfermagem deve permear a politização dos sujeitos, na qual os atores militam em busca da produção de autonomia e as práticas envolvem dignidade, criatividade, acolhimento, interdisciplinaridade, escuta e compartilhamento de saberes.

Saúde mental na atenção básica: prática da equipe de saúde da família

A inclusão das ações de saúde mental no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS) contribuiu para a consolidação da Reforma Psiquiátrica Brasileira bem como demanda a reorientação da prática das equipes de saúde da família junto aos usuários com necessidades do campo da saúde mental. Este estudo tem por objetivo identificar e analisar na produção científica as ações realizadas pelos profissionais da equipe de saúde da família na atenção à saúde mental. Mediante análise sistemática emergiram os seguintes temas: visita domiciliar ao doente mental e seus familiares; vínculo e acolhimento; encaminhamento; oficinas terapêuticas. Concluiu-se que as ações de saúde mental desenvolvidas na atenção básica não apresentam uniformidade em sua execução e ficam na dependência do profissional ou da decisão política do gestor indicando que os profissionais devem apropriar-se de novas práticas para desenvolverem uma assitência integral e, portanto, há necessidade de investimentos para qualificação dos profissionais.

Gestão da atenção à saúde mental no Sistema Único de Saúde

Neste artigo é realizada uma contextualização e avaliação crítica do processo histórico e político da Reforma Psiquiátrica Brasileira. O objetivo é fazer uma breve retrospectiva e análise dos mecanismos de gestão que têm possibilitado o avanço da Reforma Psiquiátrica. Este processo histórico é dividido em três períodos: a implementação de estratégias de desinstitucionalização; a expansão da rede de atenção psicossocial e a consolidação da hegemonia reformista. Verifica-se que a Reforma Psiquiátrica no Brasil avança na medida em que mecanismos de gestão são criados para ampliar a rede de serviços. Porém, permanecem desafios para consolidar a rede de atenção territorial e aumentar recursos do orçamento anual do Sistema Único de Saúde para a Saúde Mental.

Fatores interferentes nas ações da equipe da Estratégia Saúde da Família ao portador de transtorno mental

Estudo qualitativo com equipes da Estratégia Saúde da Família do município de Maringá - PR que visou conhecer os fatores que interferem nas ações ao portador de transtorno mental. Os dados foram coletados através da metodologia do grupo focal e submetidos à análise de conteúdo. Foram citadas questões pessoais, profissionais e relacionadas à estruturação do serviço, tais como sentimentos negativos, despreparo profissional e priorização de ações curativas. Na rede de saúde mental há os critérios para atendimento, a referência e contra-referência deficiente e a atividade matricial. Na realização das ações encontrou-se o vínculo, a falta de envolvimento da família, a recusa da atuação da equipe e a baixa adesão a terapêutica. Foram detectados poucos fatores que contribuem para as ações enquanto muitos as dificultam, contudo, identificá-los permite que as equipes trabalhem para fortalecer a assistência em saúde mental.

O lazer e a saúde mental das pessoas hipertensas: convergência na educação para a saúde

Em hipertensos, as questões relativas à manutenção da saúde mental estão sempre presentes em virtude dos determinantes psicossociais desta doença, para os quais o lazer representa importante estratégia de controle. Este trabalho objetivou realizar, por meio de uma pesquisa-ação, a Educação para a Saúde junto a um grupo de hipertensos baseada na pedagogia crítico-social, partindo da percepção dos participantes quanto ao lazer, desenvolvendo atividades educativas e, posteriormente, avaliando a opinião dos envolvidos quanto ao impacto para a vida e para a saúde mental. O lazer foi percebido pelo grupo como estratégia de enfrentamento da solidão; como construção tardia de independência; como socialização e como promoção de saúde mental. Estas percepções levaram à identificação de dois temas geradores: envelhecimento, lazer e doença crônica; conhecimento e vivências do lazer, para os quais ações educativas foram programadas, tais como dinâmicas e grupos de discussão, a fim de favorecer condições que permitiram a socialização e a troca de experiências.

Substantial advantage of a combined Bayesian and genotyping approach in testosterone doping tests.

Testosterone abuse is conventionally assessed by the urinary testosterone/epitestosterone (T/E) ratio, levels above 4.0 being considered suspicious. A deletion polymorphism in the gene coding for UGT2B17 is strongly associated with reduced testosterone glucuronide (TG) levels in urine. Many of the individuals devoid of the gene would not reach a T/E ratio of 4.0 after testosterone intake. Future test programs will most likely shift from population based- to individual-based T/E cut-off ratios using Bayesian inference. A longitudinal analysis is dependent on an individual's true negative baseline T/E ratio. The aim was to investigate whether it is possible to increase the sensitivity and specificity of the T/E test by addition of UGT2B17 genotype information in a Bayesian framework. A single intramuscular dose of 500mg testosterone enanthate was given to 55 healthy male volunteers with either two, one or no allele (ins/ins, ins/del or del/del) of the UGT2B17 gene. Urinary excretion of TG and the T/E ratio was measured during 15 days. The Bayesian analysis was conducted to calculate the individual T/E cut-off ratio. When adding the genotype information, the program returned lower individual cut-off ratios in all del/del subjects increasing the sensitivity of the test considerably. It will be difficult, if not impossible, to discriminate between a true negative baseline T/E value and a false negative one without knowledge of the UGT2B17 genotype. UGT2B17 genotype information is crucial, both to decide which initial cut-off ratio to use for an individual, and for increasing the sensitivity of the Bayesian analysis.

Perspectivas atuais sobre a sobrecarga do cuidador em saúde mental

Foi realizada uma revisão sistemática da literatura sobre sobrecarga de cuidadores em saúde mental. Os trabalhos foram selecionados na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), utilizando-se as palavras-chaves: sobrecarga do cuidador (caregiver burden). Os principais critérios para este estudo foram: artigos completos, publicados entre 2000 e 2010, nos idiomas português, inglês ou espanhol; indexados nas bases da BVS, que investigam a sobrecarga do cuidador em saúde mental, tendo cuidadores como assunto principal. Para análise foi considerado: o título, ano de publicação, objetivos, abordagem metodológica, instrumentos e principais resultados. A análise de 114 artigos na íntegra apontou como objetivos predominantes a sobrecarga entre os cuidadores informais e a validação de escalas psicométricas, destacando-se a Escala de Zarit. Alguns estudos apresentaram associação entre altos níveis de sobrecarga, ocorrência de sentimentos de culpa e sintomas depressivos. Em contrapartida indicaram intervenções psico-educacionais como positivas. Trata-se de uma temática com crescente interesse cientifico e necessidade de aprofundamento relacionado ao cuidador formal.

Computerunterstützte Rigiditätsmessung zur Differenzierung psychopathologischer Gruppen [Computer-assisted determination of rigidity in the differentiation of psychopathologic groups]

The measurement of rigidity and perseveration respectively gets increasing importance in clinical psychodiagnostics. Recently we have developed a computer-assisted technique which allows to get information about inadequate persisting in psychic processes and behaviour within shortest time and to differentiate between psychopathological groups. 257 patients of both sexes who came for elucidation of their disorders to the department of clinical psychodiagnostics were investigated. The most significant differences between the groups were found in redundance of second degree (the patient has to press 10 buttons indiscriminately according to the beat of a metronom--standard condition) and in personal speed (the patient has to press 10 buttons as fast as possible--speed condition). Furthermore the psychopathological groups were ranged in the particular variables of rigidity according to their mean values and their average ranges the schizophrenics and effective psychoses were characterized by a high tendency of perseveration while the neurotics, patients with organic brain syndrome and alcohol and drug dependents showed more flexibility.

Comparison of three acellular tests for assessing the oxidation potential of nanomaterials

Great effort is put into developing reliable, predictive, high-throughput, and low-cost screening approaches for the toxicity evaluation of ambient and manufactured nanoparticles (NP). These tests often consider oxidative reactivity, as oxidative stress is a well-documented pathway in particle toxicology. Based on a panel of six carbonaceous and five metal/metal oxide (Me/MeOx) nanoparticles, we: (i) compared the specifications (linearity, detection limits, repeatability) of three acellular reactivity tests using either dithiothreitol (DTT assay), dichlorofluorescein (DCFH assay), or ascorbic acid (AA-assay) as the reducing agent; and (ii) evaluated which physicochemical properties were important for explaining the observed reactivity. The selected AA assay was found to be neither sensitive nor robust enough to be retained. For the other tests, the surface properties of carbonaceous NP were of utmost importance for explaining their reactivity. In particular, the presence of "strongly reducing" surface functions explained most of its DCFH reactivity and a large part of its DTT reactivity. For the selected Me/MeOx, a different picture emerged. Whereas all particles were able to oxidize DCFH, dissolution and complexation processes could additionally influence the measured reactivity, as observed using the DTT assay. This study suggests that a combination of the DTT and DCFH assays provides complementary information relative to the quantification of the oxidative capacity of NP.