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FUNDAMENTO: Atualmente, a dislipidemia infanto-juvenil associada a outros agravos no transmissveis como diabete, hipertenso e obesidade representam um grave problema de sade pblica no Brasil. OBJETIVO: Investigar a prevalncia de dislipidemia em crianas e adolescentes da rede particular de ensino na cidade de Belm. MTODOS: Estudo transversal e prospectivo, no qual foram avaliados 437 escolares pareados por sexo. A faixa etria foi delimitada entre 6 a 19 anos, estratificada em quatro subgrupos (6 a 9 anos; 10 a 12 anos; 13 a 15 anos e 16 a 19 anos). Para obteno das variveis antropomtricas foram mensurados peso e estatura, para o clculo do ndice de massa corporal; e pregas cutneas para o clculo do percentual de gordura. O perfil lipoprotico srico foi obtido atravs da dosagem do colesterol total, triglicerdeo, LDL-colesterol e o HDL-colesterol aps 12 horas de jejum, determinado por mtodos enzimticos. RESULTADOS: Do total de escolares analisados 126 (28,8%) apresentaram excesso de peso e 158 (36,2%) ndice de adiposidade elevado. As crianas (33,6%) apresentaram maior prevalncia de obesidade quando comparadas com os adolescentes (10,1%) (p<0,001). Em relao s caractersticas bioqumicas constatou-se que 214 (49%) apresentaram alguma alterao no perfil lipdico e que as crianas e os adolescentes da faixa de 10 a 15 anos foram os grupos etrios que apresentaram maiores taxas de dislipidemia (34,6 e 25,5 %), respectivamente. CONCLUSO: Esses achados demonstram a importncia de se diagnosticar precocemente o possvel perfil lipdico, principalmente se este j apresentar associao com outro fator de risco como a obesidade.

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FUNDAMENTO: Maior conhecimento sobre o estado nutricional e a ingesto de energia e nutrientes necessrio para auxiliar no tratamento de pacientes com insuficincia cardaca (IC). OBJETIVO: Verificar o estado nutricional e analisar a adequao da ingesto de energia, macro e micronutrientes de pacientes com IC em atendimento ambulatorial. MTODOS: Foram coletados dados antropomtricos e de ingesto alimentar habitual de 125 pacientes (72% homens, 52,1&plusmn;9,8 anos, IMC 26,9&plusmn;4,4 kg/m). As variveis antropomtricas foram comparadas entre os sexos, e analisou-se a adequao da ingesto de energia e nutrientes perante as recomendaes. RESULTADOS: Depleo ou risco de depleo das reservas musculares estava presente em 38,4% dos pacientes (associao com sexo masculino; p < 0,0001). Em 69,6% dos casos, a ingesto mdia de energia foi menor que as necessidades energticas (p < 0,0001). Entre os micronutrientes analisados, magnsio, zinco, ferro e tiamina apresentaram prevalncias de inadequao importantes, e a maioria dos pacientes teve consumo de clcio e potssio abaixo da ingesto adequada e consumo de sdio acima. CONCLUSO: Pacientes ambulatoriais com IC apresentam depleo de reservas musculares, com ingesto inadequada de energia e diversos nutrientes. No se observou associao significante entre quantidade de energia proveniente da dieta habitual e o estado nutricional. O acompanhamento multiprofissional deve ser estimulado para avaliar melhor o estado geral desses pacientes.

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FUNDAMENTO: O consumo de oxignio de pico (VO2pico) pode ser definido como a maior taxa de consumo de oxignio durante exerccio exaustivo ou mximo. A avaliao da aptido aerbica pode ser expressa como relativa massa corporal, mas esse procedimento pode no remover completamente as diferenas quando indivduos pesados so avaliados. Assim, o procedimento com escala alomtrica uma estratgia atraente para comparar indivduos com grandes diferenas em massa corporal. OBJETIVO: Investigar o VO2pico em indivduos obesos e no-obesos usando o mtodo de correo de massa corporal (convencional) e escala alomtrica (mtodo alomtrico) e, como esses mtodos so aplicados quando indivduos de ambos os sexos se exercitam em uma esteira ergomtrica. MTODOS: O VO2pico relativo ao peso corporal e pelo mtodo alomtrico foi comparado em 54 adolescentes obesos e 33 no-obesos (10 a 16 anos). Calorimetria indireta foi usada para avaliar o VO2pico durante um teste mximo. O expoente alomtrico foi calculado levando-se em considerao a massa corporal individual. Ento o VO2pico foi corrigido pelo expoente alomtrico. As comparaes foram realizadas usando-se two-way ANOVA para medidas repetidas (p<0,05). RESULTADOS: O VO2pico absoluto foi maior (p<0,05) em meninas obesas (2,800,69) quando comparadas s no-obesas (2,000,24), mas essa relao desapareceu nos indivduos do sexo masculino (p>0,05). Entretanto, o VO2pico calculado pelo mtodo convencional foi maior (p<0,05) entre indivduos no-obesos para ambos os sexos (meninas: 41,453,85; meninos: 49,817,12) em comparao com os obesos (meninas: 32,114,48; meninos: 37,546,06). O VO2pico alomtrico foi similar (p>0,05) entre os grupos. CONCLUSO: Indivduos obesos apresentaram VO2pico mais baixo do que os no-obesos, quando avaliados pelo mtodo convencional. Entretanto, quando o mtodo da escala alomtrica foi aplicado, as diferenas desapareceram.

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FUNDAMENTO: A hipertenso arterial sistmica (HAS), considerada um problema de sade pblica devido a sua elevada prevalncia e dificuldade de controle, descrita tambm como um dos mais importantes fatores de risco para doenas cardiovasculares. OBJETIVO: Estimar a prevalncia da HAS, assim como as caractersticas de seu controle e tratamento, na populao de 18 a 90 anos da regio urbana de Nobres - MT. MTODOS: Estudo transversal, de base populacional, com amostragem aleatria e com reposio. O critrio para classificao da HAS foi presso arterial (PA) > 140/90 mmHg ou uso atual de anti-hipertensivos. As entrevistas foram realizadas utilizando-se questionrios padronizados e testados previamente. As variveis foram descritas por mdias desvios-padro e frequncias. As mdias foram comparadas utilizando-se o teste t-Student e as associaes por meio do teste do qui-quadrado de Pearson, com nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: Nos 1.003 indivduos maiores de 18 anos analisados, foi observada prevalncia de HAS de 30,1%. Entre os hipertensos (N = 302), 73,5% sabiam dessa condio, 61,9% faziam tratamento e 24,2% tinham a PA controlada. Observou-se a associao positiva entre HAS e idade; analfabetismo; escolaridade inferior a oito anos; IMC > 25kg/m; circunferncia da cintura aumentada e muito aumentada; razo cintura-quadril (RCQ) em faixa de risco; sedentarismo e etilismo. CONCLUSO: A HAS revelou-se um importante problema de sade pblica tambm em um municpio de pequeno porte do interior do pas. Os nveis de controle e tratamento da hipertenso nessa populao foram considerados insatisfatrios, apesar de melhores em comparao aos observados em outros estudos.

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FUNDAMENTO: A cirurgia cardiovascular vem passando por transformaes em decorrncia do avano das tcnicas percutneas, do tratamento clnico e da preveno primria. OBJETIVO: Avaliar a incidncia e a mortalidade de operaes cardiovasculares realizadas no Instituto do Corao (InCor-HCFMUSP). MTODOS: A PARtir do banco de dados do Instituto do Corao, foram analisadas as operaes cardiovasculares realizadas entre 1984 e 2007, considerando-se a tendncia dos principais procedimentos e as taxas de mortalidade. RESULTADOS: Em 24 anos, foram realizadas 71.305 operaes cardiovasculares, com uma mdia anual de 2.971 procedimentos. O nmero de cirurgias de revascularizao miocrdica, que na dcada de 1980 tinha uma mdia de 856/ano, atualmente est por volta de 1.106/ano. Os procedimentos das valvas cardacas passaram de 400 para 597 operaes/ano, com um crescimento de 36,7% em relao dcada de 1990. As correes das cardiopatias congnitas tambm tiveram um aumento expressivo de 50,8% em relao ltima dcada. A mortalidade global mdia, que no incio era de 7,5%, atualmente de 7,0%, sendo de 4,9% entre os procedimentos eletivos. Nas cirurgias de revascularizao miocrdica, a mortalidade mdia atual de 4,8% e entre as operaes valvares de 8,5%. Nas correes das cardiopatias congnitas corresponde a 5,3%. CONCLUSO: A cirurgia cardiovascular continua em ascenso. A revascularizao miocrdica ainda a operao mais realizada. Entretanto, o perfil dos procedimentos vem se alterando com o maior crescimento da abordagem sobre as valvas cardacas e das cardiopatias congnitas. As taxas de mortalidade so superiores quando comparadas aos ndices internacionais, refletindo a alta complexidade apresentada em um servio tercirio e de referncia nacional.

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FUNDAMENTO: Mudanas no comportamento do ritmo circadiano podem ser deletrias, levando leso de rgos-alvo, o que sugere ser de importante significado prognstico e, eventualmente, podem tambm demandar interveno teraputica. OBJETIVO: Descrever e comparar os ritmos circadianos de presso arterial (PA) entre mulheres idosas normotensas e portadoras de hipertenso do avental branco (HAB). MTODOS: Estudo transversal em uma amostra de 36 pacientes, com idades entre 60-83 anos, submetidas monitorizao ambulatorial de presso arterial (MAPA) durante 24 horas. Dezenove idosas normotensas e 17 com HAB foram comparadas quanto queda noturna e variabilidade de PA, ascenso matinal da PAS, presso de pulso, hipotenso ps-prandial e correlao de mdias de PA de 24 horas. Na anlise estatstica, utilizou-se o teste t de Student, teste do qui-quadrado, teste exato de Fisher e teste de correlao linear de Pearson. RESULTADOS: As idosas com HAB apresentaram nveis mais elevados de PAS do que as normotensas, entre 8-12 horas (133 8,0 mmHg vs 123 9,0 mmHg, respectivamente, p < 0,001). A variabilidade da PA foi mais elevada no grupo de HAB apenas no perodo de viglia (entre 7-23 horas, p = 0,02). Constatou-se correlao positiva entre o IMC e as mdias de PAS, noite, apenas nas idosas com HAB (r = 0,578; p = 0,015 e r = 0,488; p = 0,055, respectivamente). CONCLUSO: As idosas portadoras de HAB apresentaram mdias de PAS e PAD mais elevadas na viglia. Nas primeiras horas da manh, as idosas com HAB apresentaram mdias significativamente mais altas de PAS.

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FUNDAMENTO: Pouco se sabe sobre a resposta cardiorrespiratria e metablica em crianas saudveis durante teste de esforo progressivo mximo. OBJETIVO: Testar a hiptese de que as crianas apresentam respostas diferentes nos parmetros cardiorrespiratrios e metablicos durante teste de esforo progressivo mximo em comparao aos adultos. MTODOS: Vinte e cinco crianas saudveis (sexo, 15M/10F; idade, 10,2 0,2) e 20 adultos saudveis (sexo, 11M/9F; idade, 27,5 0,4) foram submetidos a um teste cardiopulmonar progressivo em esteira ergomtrica at a exausto para determinar a capacidade aerbia mxima e limiar anaerbio ventilatrio (LAV). RESULTADOS: A carga de pico (5,9 0,1 vs 5,6 0,1 mph, respectivamente; p > 0,05), tempo de exerccio (9,8 0,4 vs 10,2 0,4 min, respectivamente, p > 0,05), e aptido cardiorrespiratria (VO2pico, 39,4 2,1 vs 39,1 2,0 ml.kg-1.min-1, respectivamente, p > 0,05) foram semelhantes em crianas e adultos. No limiar anaerbio ventilatrio, a frequncia cardaca, VO2 ml.kg-1.min-1, a frequncia respiratria (FR), o espao morto funcional estimado (VD/VT), o equivalente ventilatrio de oxignio (VE/VO2) e a presso expiratria final do oxignio (PETO2) foram maiores nas crianas, enquanto o volume corrente (VC), pulso de O2 e a presso expiratria final do dixido de carbono (PETCO2) foram menores. No pico do exerccio, as crianas apresentaram FR e VD/VT superiores. No entanto, o pulso de O2, o VC, a ventilao pulmonar, o PETCO2 e a razo de troca respiratria foram menores nas crianas do que em adultos. CONCLUSO: Respostas cardiorrespiratrias e metablicas durante o teste de esforo progressivo so diferentes em crianas em comparao aos adultos. Especificamente, essas diferenas sugerem que as crianas tm menor eficincia cardiovascular e respiratria. No entanto, as crianas apresentaram maior eficincia metablica durante o teste de esforo. Em resumo, apesar das diferenas observadas, as crianas mostraram nveis semelhantes de capacidade de esforo, quando comparadas aos adultos.

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FUNDAMENTO: O teste de Stroop requer que o indivduo responda a elementos especficos de um estmulo enquanto inibe processos mais automatizados. OBJETIVO: Comparar a reatividade cardiovascular induzida pela verso computadorizada do teste palavra-cor de Stroop - TESTINPACS com verso tradicional baseada na leitura de palavras impressas. MTODOS: A amostra de convenincia foi constituda por 20 mulheres (22,4 4,1 anos). Anlises de varincia com medidas repetidas foram utilizadas para comparar efeitos principais entre testes (computadorizado, verbal), assim como entre etapas do teste (linha de base, Stroop 1, Stroop 3) das variveis fisiolgicas (presso arterial, arritmia sinusal respiratria, frequncia cardaca e frequncia respiratria). Testes t para amostras pareadas foram utilizados para comparar as mdias pressricas entre o Stroop 3 e a linha de base. Ademais, a magnitude dos efeitos (d') foi estimada a fim avaliar o impacto das diferenas entre as medidas fisiolgicas relativas ao Stroop 3 e a linha de base. RESULTADOS: As duas verses do instrumento produziram elevao significativa em frequncia cardaca (p<0,01) e presso arterial sistlica (p<0,05) quando medidas resultantes do Stroop 3 foram comparadas s de base. No se verificaram, contudo, diferenas significativas produzidas pelas diferentes verses do teste sobre as demais variveis investigadas. Estatsticas d' confirmaram a grande magnitude dos efeitos (-1,04 a +1,49) entre as medidas do Stroop 3 e da linha de base. CONCLUSO: Conclui-se que a presente verso computadorizada TESTINPACS do teste de Stroop constitui instrumento til para induzir reatividade cardiovascular em mulheres.

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FUNDAMENTO: Os estudos disponveis no analisaram de modo abrangente os vrios fatores envolvidos na gnese da hipertenso (HT), especialmente a associao entre presso arterial, excreo urinria de sdio e disfuno renal. OBJETIVO: Avaliar a prevalncia dos fatores de risco para HT em diferentes grupos etrios em uma amostra representativa da uma populao urbana brasileira. MTODOS: A populao estudada (1.717 indivduos adultos) foi avaliada por grupos etrios: 18 a 39 anos; 40 a 49; 50 a 59; 60 a 69 e &gt; 70 anos. As mdias das variveis quantitativas e as variveis categricas dos grupos normotenso e hipertenso foram comparadas. RESULTADOS: A prevalncia geral ajustada para HT foi de 25,23%. A prevalncia aumentou com a idade e era mais alta em indivduos com baixo nvel educacional. ndice de massa corporal e circunferncia abdominal aumentados estavam positivamente associados com uma maior prevalncia de HT. Havia uma associao positiva significante entre HT e excreo urinaria de sdio. Os indivduos hipertensos apresentavam maior frequncia de disfuno renal, definida como clearance de creatinina <60 ml/min/m. A prevalncia de diabetes mellitus na populao geral era de 5,6% e 14,5% nos indivduos hipertensos. A hipertenso era uma condio conhecida por 74,4% dos indivduos hipertensos. Entre os indivduos hipertensos tratados, 52,4% tinham a hipertenso controlada e apenas 34,3% dos pacientes hipertensos no geral (tratados ou no) tinham a presso arterial controlada. CONCLUSO: Esse estudo de base populacional especial devido ao fato de agregar diferentes fatores demogrficos, epidemiolgicos e de risco envolvidos na gnese da hipertenso na avaliao de uma nica amostra com um clculo populacional que pode ser extrapolado para outras populaes hipertensas.

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O processo de envelhecimento reduz drasticamente a massa, a fora e a potncia musculares, diminuindo a capacidade de execuo das atividades da vida diria. A prtica de exerccios resistidos pode reverter esse quadro, auxiliando na manuteno da massa muscular e melhorando sua fora e resistncia. No entanto, o envelhecimento ocasiona alteraes cardiovasculares, que podem resultar em aumento nos nveis de presso arterial de repouso, sendo importante analisar os efeitos do exerccio resistido sobre a presso arterial de indivduos idosos. O objetivo deste estudo avaliar o conhecimento cientfico existente sobre as respostas da presso arterial aos exerccios resistidos e seus mecanismos em idosos. Para tanto, realizou-se uma reviso bibliogrfica baseada nas literaturas portuguesa e inglesa relacionadas ao tema. Com base nos estudos encontrados, o corpus atual, embora escasso e controverso, sugere que, de forma crnica, os exerccios resistidos podem ter efeito hipotensor em indivduos idosos. Entretanto, esse efeito ocorre, principalmente, em idosos normotensos e com o treinamento de baixa intensidade. Os mecanismos envolvidos nessa resposta hipotensora ainda precisam ser elucidados. Embora o treinamento resistido esteja sendo recomendado para idosos e haja alguns indicativos de que ele possa ter efeito hipotensor crnico, ainda h carncia de dados cientficos e muitas controvrsias sobre o assunto, o que evidencia que este ainda um campo aberto investigao.

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FUNDAMENTO: O conhecimento terico e a habilidade de realizar ressuscitao cardiopulmonar (RCP) de qualidade so essenciais para a sobrevida do paciente vtima de morte sbita. OBJETIVO: Determinar se o ensino apenas terico capaz de promover o ensino da RCP de boa qualidade e conhecimento em profissionais da rea da sade comparado com curso terico-prtico de suporte bsico de vida. MTODOS: Vinte enfermeiras voluntrias participaram do treinamento terico de RCP e desfibrilao externa automtica (DEA) utilizando aula terica e vdeo usado nos cursos de Suporte Bsico de Vida da American Heart Association (BLS-AHA; grupo A). Foram comparadas com 26 alunos profissionais da sade que participaram de um curso regular terico-prtico de BLS-AHA (grupo B). Aps os cursos, os participantes foram submetidos avaliao terica e prtica como recomendado nos cursos do BLS-AHA. As avaliaes prticas foram gravadas e posteriormente pontuadas por trs instrutores experientes. A avaliao terica foi um teste de mltipla escolha usada nos cursos regulares do BLS-AHA. RESULTADOS: No houve diferena na avaliao terica (p = ns), entretanto a avaliao prtica foi consistentemente pior no grupo A, evidenciado pelos trs examinadores (p < 0,05). CONCLUSO: A Utilizao de vdeos de RCP e aulas tericas no melhoraram a capacidade psicomotora em realizar RCP de boa qualidade, entretanto pode melhorar a capacidade cognitiva (conhecimento). reas crticas de atuao so o ABCD primrio e o correto uso do DEA.

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FUNDAMENTO: O exerccio resistido tem sido atualmente recomendado como componente adjunto do exerccio aerbico no programa de treinamento fsico direcionado ao tratamento e controle da hipertenso arterial sistmica (HAS). Entretanto, o mesmo ainda no tem sido amplamente incorporado na prtica clnica, possivelmente pela escassez de evidncias disponveis sobre os limites seguros da resposta pressrica aguda nessa modalidade. OBJETIVO: Investigar o efeito agudo do exerccio resistido progressivo, de diferentes segmentos corporais, na resposta pressrica de pacientes com hipertenso arterial sistmica (HAS) controlada. MTODOS: Vinte e cinco pacientes (14 mulheres) com HAS controlada com medicamentos (64,5 10,8 anos de idade) e sedentrios, realizaram trs visitas para uma sesso de exerccio resistido progressivo aleatria, nos seguintes grupos musculares: quadrceps femoral, grande dorsal e bceps braquial. Medidas de presso arterial foram obtidas em todas as visitas no repouso, imediatamente aps cada srie de exerccio e aps 5 minutos de recuperao. RESULTADOS: Imediatamente aps o exerccio resistido agudo, houve significante aumento das presses sistlicas, sem modificaes significantes das presses diastlicas, quando comparadas aos nveis pressricos de repouso, para todos os grupos musculares e para todas as intensidades avaliadas. Adicionalmente, observou-se maior tendncia elevao da presso sistlica quando o quadrceps femoral foi exercitado em alta intensidade. CONCLUSO: O exerccio resistido de diferentes segmentos corporais promoveu aumentos similares e seguros dos nveis de presso arterial sistlica, embora com tendncia a maior resposta desta quando exercitados grandes grupos musculares em cargas elevadas.

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FUNDAMENTO: Baixos nveis de HDL-c so importantes preditores de doena coronariana, a primeira causa de morte no mundo todo. Muitos fatores afetam os nveis de HDL-c, tais como os polimorfismos de genes que codificam protenas-chave para a via de transporte reverso de colesterol. OBJETIVO: Investigar a influncia de sete polimorfismos dos genes CETP, APOA1, ABCA1 e SCARB1 genes nos nveis de HDL-c em uma populao da regio sul do Brasil. MTODOS: Os polimorfismos foram investigados em uma amostra de 500 indivduos de descendncia europeia, mas os nveis de HDL-c de somente 360 indivduos foram ajustados para cofatores usando regresso linear mltipla no estudo de associao. A amostra foi dividida em tercis de acordo com os nveis ajustados de HDL-c e frequncias de alelos e hapltipos foram comparadas entre o 1 e o 3 tercis dos nveis ajustados de HDL-c. RESULTADOS: Quando as combinaes dos alelos de risco foram testadas, a frequncia de combinaes allicas em trs genes (hapltipo 1 do gene APOA1, variante 2S do gene SCARB1, e alelo B1 do gene CETP) foi significantemente mais alta no tercil inferior dos nveis ajustados de HDL-c (28,3%) do que no tercil superior (14,9%; p=0,008), o que indica que a presena dessas variantes aumentou 2,26 vezes a chance de ter nveis de HDL-C < 39,8 mg/dl. CONCLUSO: Espera-se que esses marcadores, quando estudados separadamente, tenham uma pequena influncia na caracterstica que est sendo analisada, mas uma influncia maior foi detectada quando os marcadores foram estudados em combinao. Em uma populao da regio sul do Brasil, nossos dados mostraram uma influncia significante das combinaes das variantes dos genes APOA1, SCARB1 e CETP nos nveis de HDL-c.

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FUNDAMENTO: A resposta vasodilatadora perifrica tem um papel importante na fisiopatologia da obesidade e das doenas cardacas. OBJETIVO: Avaliar o efeito crnico da suplementao de vitamina C (VitC) sobre a presso arterial e na resposta vasodilatadora ao estresse mental. MTODOS: Neste estudo prospectivo, randomizado e duplo cego foram avaliadas crianas obesas, de ambos os gneros e com idade entre 8 a 12 anos divididas em 2 grupos: 1) grupo de crianas suplementadas com 500 mg de vitamina C (n = 11) e, 2) substncia placebo (n = 10) durante 45 dias. Oito crianas eutrficas, pareadas por idade tambm foram arroladas no estudo. Foi avaliada a presso arterial mdia (PAM), frequncia cardaca (ECG) e fluxo sanguneo no antebrao pela plestimografia de ocluso venosa. A condutncia vascular no antebrao (CVA) foi obtida atravs da relao entre o fluxo sanguneo no antebrao e a PAM (X100). RESULTADOS: Antes da interveno, as crianas obesas apresentaram PAM maior e CVA menor quando comparadas s crianas eutrficas. Ps-interveno, o Grupo VitC apresentou reduo da PAM no repouso (81 2 vs 75 1 mmHg, p = 0,01), enquanto no Grupo Placebo no houve alterao da PAM (p = 0,58). Adicionalmente, VitC promoveu um aumento da CVA no repouso (3,40 0,5 vs 5,09 0,6 un, p = 0,04) e durante o estresse mental (3,92 0,5 vs 6,68 0,9 un, p = 0,03). Alm disso, ps suplementao com VitC, os nveis da CVA foram estatisticamente semelhantes aos das crianas eutrficas no repouso (5,09 0,6 vs 5,82 0,4 un, p > 0,05) e durante o estresse mental (6,68 0,9 vs 7,35 0,5 un, p > 0,05). CONCLUSO: Suplementao com VitC reduziu a presso arterial e restabeleceu a resposta vasodilatadora perifrica em crianas obesas.

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FUNDAMENTO: Tem sido sugerido que o polimorfismo da haptoglobina pode influenciar na patognese das complicaes microvasculares e macrovasculares em pacientes diabticos. OBJETIVO: O objetivo principal deste estudo transversal foi de realizar uma investigao da existncia ou no de uma associao entre os gentipos de haptoglobina e a prevalncia de eventos isqumicos cardiovasculares (angina estvel, angina instvel e infarto agudo do miocrdio), hipertenso arterial sistmica, hipertenso refratria, obesidade e dislipidemia em 120 pacientes com diabete melito tipo 2, seguidos no Hospital Universitrio da Unicamp, em Campinas, Estado de So Paulo. MTODOS: A genotipagem da haptoglobina foi realizada por reaes em cadeia da polimerase alelo-especficas. As frequncias dos gentipos de haptoglobina foram comparadas com a presena/ausncia de doena cardiovascular, hipertenso arterial sistmica, hipertenso refratria, obesidade e dislipidemia; medies de presso arterial sistlica e diastlica; glicemia, colesterol (total, lipoprotenas de alta densidade - HDL e lipoprotenas de baixa densidade - LDL) e triglicerdeos; assim como nveis de creatinina srica. RESULTADOS: Embora nenhuma associao entre o gentipo de haptoglobina e a presena de doena cardiovascular tenha sido identificada, encontramos um excesso significativo de pacientes com o gentipo Hp2-1 entre as pessoas com hipertenso refratria, que tambm apresentavam uma maior presso arterial sistlica e diastlica e nveis de colesterol total e LDL. CONCLUSO: Nossos resultados sugerem que os pacientes com diabete melito tipo 2 com o gentipo Hp2-1 podem apresentar uma maior chance de desenvolver hipertenso refratria. Estudos adicionais em populaes diabticas so necessrios para confirmar esses achados.