958 resultados para Indústria Automobilística Brasileira
Resumo:
Identificando a segurana do trabalho como um fator de produtividade, a presente pesquisa analisa a situao da segurana do trabalho na Indústria da Construo civil no Rio Grande do Sul, mais especificamente na Regio da Grande Porto Alegre, baseando-se em levantamento das condies de funcionamento dos Servios Especializados em Segurana e Medicina do Trabalho de 14 empresas da regio e na anlise de 3.450 acidentes ocorridos nos anos de 1981, 1982 e 1 trimestre de 1983. O levantamento dos 3,450 acidentes, alm de propiciar uma anlise de custo do tempo de afastamento do acidentado, objetivou o conhecimento de variveis que exercem influncia na ocorrncia de acidentes: a profisso, dia da semana, hora e etapa da obra (com quem, quando e onde ocorrem acidentes em um canteiro de obras). A partir desse estudo, sgo sugeridas medidas para a i-m plementao dos serviqos de segurana das empresas.
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Esta dissertao trata da formao da dvida externa brasileira, no perodo 1969-82, como conseqncia do sistema financeiro desregulamentado (euromercado) em operao. Este sistema formou-se e estruturou-se no ps II Guerra Mundial. At o final da dcada de 1960, o euromercado acumulou grande quantidade de dlares fora dos Estados Unidos (eurodlares) e criou instrumentos e estruturas para a captao de dinheiro expatriado. A partir de 1970, atuou ativamente oferecendo emprstimos, sem condicionalidades, mas com taxas de juros flutuantes, que deram origem dvida externa internacional e, especialmente, brasileira. Esta formou-se, no perodo estudado, em trs etapas: a primeira, 1969-73, foi predominantemente para acumular reservas internacionais, sendo, por isso, especulativa; a segunda, 1974-78, consumiu-se em custos crescentes da dvida, principalmente custos financeiros crescentes, e acumulou-se parcialmente em reservas internacionais, constituindo-se, assim, numa etapa transitria para o endividamento s para cobrir custos financeiros da dvida; na ltima etapa, 1979-82, formou-se dvida s para pagar juros da dvida e, por isso, foi puramente financeira. A dvida externa brasiliera formou-se, assim, predominantemente em funo dos interesses do sistema financeiro desregulamentado, sendo, portanto, uma conseqncia da ao do mesmo.
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O aumento da concorrncia exige que as empresas sejam competitivas e conheam profundamente o ambiente do qual fazem parte. Atravs da busca e da anlise das informaes concorrenciais, as empresas podero identificar ameaas e oportunidades do mercado, possibilitando o reconhecimento de tendncias e de pistas fundamentais sobre a concorrncia, o que pode conduzir a obteno de vantagens competitivas. A rea que tem se preocupado principalmente com a recuperao e o tratamento de informaes do ambiente concorrencial, denominada internacionalmente de Inteligncia Competitiva (IC). Este trabalho apresenta os resultados de um estudo exploratrio, sobre a busca e a anlise de informaes do ambiente concorrencial nas empresas da indústria moveleira da regio de Bento Gonalves do Rio Grande do Sul, visando colocar em evidncia a importncia dessa rea para um melhor posicionamento das indústrias desse setor no mercado nacional e internacional. Os resultados alcanados com a pesquisa, apresentam diversas caractersticas sobre a indústria moveleira, tais como: centralizao da informao, subutilizao da Tecnologia da Informao, monitoramento restrito e informal da concorrncia, entre outras. Em sntese, revelam que a grande maioria das empresas no possuem um setor especfico para o monitoramento do ambiente, onde poucas empresas utilizam a Inteligncia Competitiva como recurso para a anlise de informaes. A subdiviso da amostra em trs extratos distintos permitiu identificar as caractersticas de cada extrato da amostra quanto ao conhecimento do ambiente concorrencial.
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Esta dissertao analisa algumas caractersticas da cadeia produtiva do trigo no Brasil, com o objetivo de descrever a evoluo da produo, consumo e polticas relacionadas at os dias de hoje e analisar as possibilidades de gerao de emprego e renda. A cadeia produtiva do trigo composta a montante por um grande nmero de indústrias de insumos, mquinas, equipamentos e servios; e pelo setor produtivo a jusante, composta principalmente pelas indústrias moageiras e de transformao que correspondem aquelas de massas, biscoitos, pes e o consumidor final. Constatou-se que o segmento agrcola o mais prejudicado pelas importaes, mas atualmente todos os segmentos da cadeia produtiva comeam a ser ameaados com as importaes. O limite e a quantificao das relaes inter-setoriais da cadeia produtiva do trigo foram realizadas atravs da matriz insumo-produto. Alm disso, este modelo foi utilizado para quantificar o nmero de empregos gerados na atividade agrcola produtora de trigo em gro e nas principais atividades ligadas a ela. O insumoproduto um modelo esttico comparativo e serve para determinar variaes nos valores de equilbrio das variveis endgenas, quando houver variaes nos parmetros ou variveis exgenas. Foram realizadas nove simulaes com diferentes nveis de produo de trigo a partir da matriz de 1995, quando a produo brasileira foi de 1.436,5 mil toneladas com o objetivo de observar os impactos na gerao de emprego, alterao no Valor Bruto da Produo e na utilizao de insumos das atividades ligadas a cadeia produtiva do trigo. Neste ano foram gerados 40.108 postos de trabalho o que permite afirmar que a cada 24,4 hectares cultivados criado um emprego. Mas, a ampliao da produo gera emprego tambm fora do segmento agrcola, principalmente na indústria de insumos, mquinas, equipamentos e servios. Os resultados sugerem polticas que venham viabilizar a ampliao da produo de trigo no Brasil, medida que o cultivo deste cereal gera emprego e renda na atividade agrcola contribuindo para a reduo da migrao do campo para a cidade.
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Vrios pases da Amrica Latina ensaiaram novamente, na dcada de 80 o bom e velho caminho da democracia. O problema, colocado aqui, investigar e saber se a instituio educacional est acompanhando esta caminhada. Este estudo emprico limita-se a investigar um ponto deste longo caminho perguntando o que se passou durante a Abertura Poltica Brasileira (1979-1985).e observando a experincia dos professores de uma escola de Porto Alegre pertencente ao sistema estadual sul-rio-grandense. Nesta unidade escolar, denominado Colgio Estadual Cndido Jos de Godi, pesquisou-se como os seus professores expressaram as condies da prtica democrtica Como uma das condies da prtica democrtica observou-se a capacidade dos professores para expressar as suas diferenas. Para esta pesquisa usaram-se vrios instrumentos como questionrios e entrevistas. O documento basilar desta pesquisa foram os textos registrados num livro manuscrito denominado Atas do Grmio dos Professores. Este Grmio articulou-se com a classe do magistrio estadual, representado pelo CPERS (Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul) com o qual interagiu em vrios episdios atravs de expresses de autonomia. Estes exerccios de expresses de autonomia determinaram o reconhecimento externo da classe. Internamente estes docentes conquistaram, neste momento, a sua identidade, as competncias e os limites legveis na conscientizao democrtica.
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Visa a presente dissertao de mestrado estabelecer um sistema de contabilidade de custos integrado e coordenado com a contabilidade financeira para a Industria de Oleos Vegetais e que, encarando este sistema sob um duplo enfoque, contabil e administrativo, permita a conciliao destes dois enfoques ate certo ponto contrastantes. A construo de um sistema de custo requer um completo entendimento: (1) dos processos de produo; (2) dos objetivos perseguidos pelo sistema de custos e (3) da estrutura organizacional da empresa. Quanto s caracteristicas especiais da industria de leos de soja, no Rio Grande do Sul, no que se refere a seu processo de estas so, basicamente: (1) produo continua em massa; (2) obteo de co-produtos e de subprodutos e (3) industrializao subdividida em fases. Destarte, o custo de industrializao de sementes oleaginosas divide-se basicamente em duas fases importantes: (1) uma, de custos conjuntos, comuns a todos os produtos resultantes - o circuito do gro - que abrange a ensilagem, a preparao dos gros e a extrao. (2) outra, de custos isolados - que abrange os circuitos leo (miscela) e do farelo (polpa), bem como o refino e a embalagem. Quanto aos objetivos perseguidos com a introduo de um sistema de custos na Industria de leos Vegetais, requerem-se dados de custos basicamente para trs finalidades: (1) custos para estoques: avaliao de estoques para fins de inventrio; (2) custos para controle: avaliao da eficincia para fins de controle; (3) custos para decises: estabelecimento de parmetros fins de tomada de decises. Quanto estrutura organizacional, dever, na elaborao de um sistema de custeio, ser observada a constituio da empresa em termos de departamentos e/ou de centros de custos, caracterizando-os como sendo auxiliares, de produo, de vendas, distribuio, ou ainda de administrao. Dadas as caracteristicas da industria, os objetivos perseguidos e a estrutura organizacional bsica constatada, concebeu-se um sistema de custo, integrado e coordenado com o restante da escriturao, com as se guintes caracteristicas: (1) Quanto concepo formal do sistema: Sistema Dualista com escriturao em Partidas dobradas mediante Registros Globais; (2) Quanto concepo essencial do sistema: Custeio Parcial de Absoro, com emprego de custos gerais indiretos setorialmente diferenciados, absorvidos com base na capacidade normal; (3) Quanto ao metodo de alocao dos custos conjuntos aos coprodutos: Abordagem do Valor Relativo de Vendas (calculado) no Ponto de Separao, estabelecido com base em clculo retroativo partindo dos valores relativos de vendas dos co-produtos no ponto de vendas e trabalhando de trs para frente em direo aos valores relativos de vendas aproximados (calculados) no ponto de separao e deste ainda subtraindo o credito total conjunto e o custo administrativo que foi atribuido aos co-produtos por rateio; (4) Quanto ao mtodo de alocao das receitas com subprodutos: subtrao da receita obtida com a venda dos subprodutos dos custos da fase em que os mesmos so obtidos. sistema dualista, porque prope a existncia de "duas" contabilidades - a contabilidade externa ou financeira e a contabilidade interna ou de custos, sendo, todavia, complementares entre si. Sua escriturao se faz em partidas dobradas, mediante registros globais, porque contabilidade de custos conduzida atraves de fichas, mapas, planilhas e somente o resumo final do movimento de valores e contabilizado mensalmente mediante lanamentos globais. um sistema de custeio parcial de absoro, porque: (1) atende ao que estabelece o Cecreto-Lei n9 1398, de 26/12/77, em seu art. 139 , a respeito da avaliao dos estoques, para fins de inventrios; (2) permite o uso de oramentos flexiveis para fins de controle e com isso a adaptao do sistema de custeio ao nivel de produo (ou de atividade) esperado durante o periodo de produo; (3) permite tanto determinar o custo dos produtos (para fins de inventrio), como tambem a contribuio que os mesmos trazem ao lucro empresarial e receita total (para fins decisoriais) ; e ainda (4) permite, se separados os custos indiretos em fixos e variveis, no Mapa de Localizao de Custos, o clculo do ponto de equilibrio de alternativas de resultado a diversos niveis de produo, bem como ainda de alternativas de limites inferiores de preo de venda a diversos niveis de produo, para fins decisoriais. Para fins contbeis e para a integrao custo - contabilidade so usados valores histricos, para fins de controle, valores orados, estimados e para fins de deciso, valores de reposio ou estimados (projetados). o sistema de custos baseia-se, ainda, para sua elaborao, em duas peas-chave, que so: (1) - O Mapa de Lqcalizao de Custos, no qual todos os custos indiretos so alocados por especies de custos e por centros de custos; (2) - O Boletim de Apropriao de Custos, no qual e realizado o clculo do custo unitrio dos co-produtos, para fins de inventrio. Para que acontea a total integrao da contabilidade de custo com a contabilidade financeira, esta mantm contas de produo e de estoques, fase por fase, nas quais so lanados, por intermedio de registros globais, os resultados do clculo de custos.
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As condies atuais do mercado fazem com que as empresas tenham que desenvolver competncias para lidar com a tecnologia de produtos e processos e, principalmente, com o ritmo de evoluo da tecnologia, ou seja, com as mudanas tecnolgicas que ocorrem no seu setor de atividade. O objetivo deste trabalho identificar e avaliar a capacidade tecnolgica de trs PMEs de setores tradicionais. Para tanto, ser estudada a indústria de autopeas, um setor tradicional do ponto de vista tecnolgico. Considerando que capacidade tecnolgica seja a aptido para lidar com a tecnologia, entende-se que as empresas podem ter habilidade para assimilar, modificar ou gerar tecnologia. A problemtica da avaliao de PMEs abordada sob trs fatores: base tecnolgica, papel do empresrio na escolha de estratgia tecnolgica voltada inovao e evidncia de esforos inovativos, sejam eles mudanas significativas ou simples processos de resoluo de problemas. A pesquisa mostrou que as empresas comportam-se de maneira variada no que se refere aos mecanismos de gesto e ao desempenho tecnolgico. A partir da anlise, foi possvel constatar algumas caractersticas da empresa mais inovadora, as quais so vistas como provveis sinalizadores da capacidade de modificar e adaptar tecnologias. Alguns destes sinais so: 1) diversos exemplos de mudanas em produtos e processos, sejam eles mais ou menos significativos; 2) esforos de atualizao tecnolgica, perceptveis atravs da nfase dada interface externa (tipo de relacionamento, intensidade e continuidade dos contatos com clientes, fornecedores, empresas, instituies), gerao e difuso de conhecimento (aprendizagem); e 3) preocupao em ampliar a sua capacidade para resolver e prever problemas, desenvolvendo mecanismos prprios baseados em interao, participao e autonomia das pessoas, inclusive, e principalmente, daqueles que realizam as atividades produtivas. Este tipo de conduta fica evidente em uma base tecnolgica forte, noestilo gerencial do empresrio (inovador) e na familiaridade com a realizao de mudanas na tecnologia.
Estudo das propriedades psicomtricas do perfil psicoeducacional PEP-R : elaborao da verso brasileira
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O presente estudo investigou as propriedades psicomtricas do Perfil Psicoeducacional Revisado (Psychoeducational Profile Revised - PEP-R), criado para avaliar a idade de desenvolvimento em crianas com autismo ou com transtornos correlatos da comunicao. Aps traduo feita por dois tradutores bilnges, vrios itens (como imagens e letras do alfabeto) foram substitudos para tornar o material mais atrativo e apropriado nossa cultura. Um estudo piloto composto por 20 crianas com desenvolvimento tpico foi realizado para avaliar a adequao das mudanas realizadas nas imagens do instrumento. A validade relacionada a critrio das dimenses da escala de Desenvolvimento e Comportamento foi avaliada administrando-se o PEP-R em 20 crianas autistas, 20 crianas com Sndrome de Down e 40 crianas com desenvolvimento tpico. As crianas tinham idade entre 4 e 9 anos e tambm responderam ao teste de Matrizes Coloridas de Raven e verso brasileira do CBCL (Child Behavior Checklist). As correlaes entre o PEP-R e essas medidas foram de 0,54 e 0,39, respectivamente. A fidedignidade entre os avaliadores (coeficiente de W-Kendall) mostrou resultados variando entre 0,80 e 0,87. Os ndices de consistncia interna do PEP-R variaram entre 0,80 e 0,97. A comparao dos escores brutos finais da escala de Comportamento do PEP-R, nos trs grupos, confirmou a validade discriminante do instrumento, uma vez que o grupo com autismo apresentou maior comprometimento que os demais grupos, nas dimenses investigadas
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Esta pesquisa tem como foco principal a liderana, questo considerada, hoje, fundamental para a construo de organizaes saudveis, diante da velocidade das mudanas. Ao constatar-se que liderar uma organizao diferente de gerenciar uma organizao, verificou-se ser necessrio conhecer os significados de gerncia e de liderana para os gerentes principais da indústria curtidora gacha, visto tratar-se de setor tradicional do estado que enfrenta dificuldades em entender as constantes mudanas. Para atingir os objetivos propostos, realizou-se uma pesquisa exploratria, que permitiu constatar que os gerentes principais dos curtumes, embora entendendo os significados de liderana como tal, atuam como gerentes, envolvidos em aspectos e situaes do dia a dia. Verificou-se que, em geral, os gerentes principais esto preocupados com inovaes tecnolgicas em detrimento de melhorias organizacionais. Assim, a pesquisa constatou ser necessrio que os gerentes principais coloquem seus discursos em prtica, pois a liderana que gera comprometimento, compromisso e confiana s pessoas, o que, enfim, propicia o crescimento das organizaes, bem como o desenvolvimento das pessoas.
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A implementao dos instrumentos previstos na poltica de recursos hdricos representa um grande avano para a modernizao do setor. Porm, especialmente em relao cobrana pelo uso da gua, persistem muitas dvidas, receios e inquietaes. Os objetivos, inclusive estabelecidos na prpria legislao, podero ser alcanados com o uso da cobrana pelo uso da gua? Efetivamente, qual ser a destinao dos recursos obtidos com a cobrana? Quais sero os impactos da cobrana pelo uso da gua nas diversas atividades econmicas? O uso da cobrana, como instrumento de gesto, aumentar a excluso social? So questes que suscitam debates, muitas vezes apaixonados, e que tem inspirado a realizao de diversos estudos tericos e at mesmo conduzido a formulao de leis no nvel de cada Estado. O objetivo central desta pesquisa proceder a uma anlise do arcabouo terico-conceitual da cobrana pelo uso da gua como um instrumento de gesto, discutir os limites da abordagem econmica, analisar a experincia internacional e, devido grande influncia da 'escola francesa' na definio do modelo brasileiro, avaliar a evoluo do sistema naquele pas. Como no Brasil, a instalao do sistema de gerenciamento de recursos hdricos est em marcha, particularmente no que se refere cobrana pelo uso da gua, tambm objetivo desta pesquisa analisar a situao atual do processo de implementao no nvel Federal e nas diversas unidades da federao. Para conectar as discusses das partes precedentes com a realidade, simulam-se diferentes critrios de cobrana pelo uso da gua na bacia hidrogrfica do rio dos Sinos, localizada no Rio Grande do Sul. O trabalho conclui que, apesar da cobrana pelo uso da gua ter sua fundamentao conceitual assentada na economia, esse ramo da cincia deve, apenas de forma subsidiria, aportar informaes para as definies do tipo quanto cobrar, de quem cobrar, etc. As definies que norteiam a cobrana so, antes de tudo, decises polticas e por essa razo devem ser consideradas em um processo de negociao social, envolvendo os diversos atores da bacia hidrogrfica. Alm disso, apesar de ser um instrumento bastante poderoso, a cobrana pelo uso da gua no deve ser vista como um instrumento de gesto isolado e capaz de resolver todas as questes relacionadas com o planejamento e gesto de recursos hdricos.
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Em um mundo de intensa competio global, as alianas estratgicas tornam-se essenciais na busca por uma eficincia nos negcios. Aquelas empresas que conseguirem tirar proveito das parcerias podem alcanar o sucesso, pois podem alcanar um desempenho competitivo superior. Porm, a dificuldade est em gerir este negcio em conjunto, visto que, um elevado percentual de parcerias fracassam. Um sistema eficiente de monitoramento das questes mais importantes podem auxiliar em uma melhor gesto. O objetivo deste trabalho avaliar o desempenho e as caractersticas de uma aliana estratgica entre empresa argentina e brasileira. Para tanto, foi utilizado um mtodo de monitoramento da parceria, envolvendo sete variveis: tecnologia, mercado, finanas, recursos humanos e planejamento geral, produo e cultura. A presente investigao ocorreu entre os meses de maro e maio de 2001. O estudo apresenta resultados individuais e comparativos da empresa argentina Vesubio, da brasileira Industrias Integradas e da Joint Venture Vesubio do Brasil. Por fim so apresentadas implicaes do estudo que poderiam ser aprofundadas em novas pesquisas na rea de relacionamentos em mercados internacionais.
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A aplicao de tcnicas de estudo de sistemas em ambientes industriais com grande concorrncia, cada vez mais significativa devido s modificaes e flexibilidade de produo exigidas. A aplicao de tcnicas de anlise e ajustes de layouts so algumas destas tcnicas que podem trazer resultados competitivos positivos. O presente trabalho descreve os tipos de layouts existentes, com suas aplicaes, vantagens e desvantagens com a finalidade de analisar e propor melhorias em layouts de processo na indústria coureira. O trabalho enfoca ainda os principais pontos a serem considerados quando da criao de um novo layout ou do ajuste e/ou melhoria de um existente. Para tal, foi realizado um estudo de caso utilizando a tcnica de Melhoria de Layout de Silveira (1998), com a aplicao do Planejamento Sistemtico de Layout em um layout de processo do setor da Secagem, caracterstico em uma indústria beneficiadora de couro. Os resultados obtidos traduzem o re-arranjo de seus postos de trabalho com reduo do fluxo de material de acordo com a aproximao de postos com relaes de afinidade. Essa alterao possibilitou uma melhor organizao espacial dos postos de trabalho e um melhor controle da produo, atravs da separao natural dos lotes. A metodologia adotada pode ser utilizada como ferramenta de melhoria nos demais setores, tanto da prpria empresa, como do mercado coureiro em geral.
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As teorias de gesto da produo, como o Sistema Toyota de Produo e a Teoria das Restries, tm apresentado resultados positivos, em realidades organizacionais muito diferenciadas. Contudo, preciso garantir a efetividade das aes em provocar as mudanas desejadas. Neste sentido, mtodos de pesquisa participativa, como a pesquisaao, promovem a participao e o comprometimento das pessoas implicadas no processo de mudana. Esta dissertao prope a construo de um modelo de interveno visando aumentar a competitividade de uma realidade organizacional especfica. Foram utilizados a pesquisa-ao, como mtodo de trabalho e a Teoria das Restries (TOC) e o Sistema Toyota de Produo (STP), como embasamento terico. Cabe ressaltar que este modelo foi construdo a partir de uma interveno realizada em uma indústria de cermica vermelha da regio metropolitana de Porto Alegre. Assim, a presente dissertao foi organizada da seguinte maneira: reviso bibliogrfica do mtodo de conduo da pesquisa e adaptao do mesmo para o presente trabalho, fundamentao terica, composta pelos princpios bsicos de sustentao do STP e da TOC, anlise do contexto do segmento industrial em questo, descrio da interveno realizada e apresentao do modelo construdo, anlise dos resultados finais, concluses e recomendaes para futuras pesquisas. A anlise dos resultados obtidos e as concluses do estudo revelam a possibilidade de generalizao parcial do modelo proposto, desde que observadas as caractersticas especficas da realidade industrial em questo.
Resumo:
O presente trabalho de pesquisa teve como objetivo analisar de que forma a msica brasileira representada nos livros didticos de msica direcionados para a escola do Ensino Bsico e produzidos no Brasil nas dcadas de 60 e 70. A escolha desse perodo justificada por ser nessas dcadas que a msica brasileira apresentada como contedo nos livros didticos de forma mais acentuada do que em outros perodos. Tendo como referencial terico-metodolgico o conceito de representao de R. Chartier, o estudo procurou abarcar as concepes explcitas e implcitas, relativo a idias, valores e intenes que perpassam nos textos e imagens, permitindo compreender o porqu de certas escolhas referentes a determinados contedos, em detrimento de outros, da forma como so abordados nos livros didticos, bem como identificar os cnones eleitos para representar estilos, gneros musicais, compositores, obras e pocas da msica brasileira.