1000 resultados para Fendilhação térmica
Resumo:
As amostras de esmectita do estado do Par, Amaznia, Brasil foram caracterizados utilizando XRD, FTIR e anlise textural por curvas isotérmicas adsorpition-desorption nitrognio. Na produo das argilas pilarizadas foi usado o on Al13 (o on de keggin), este on foi obtido pela reao das solues AlC(l3)6H2O / NaOH, com razo molar OH/Al=2, com intercalao em temperatura ambiente, durante as 3 horas e calcinada em 450C (temperatura adequada da calcinao). O material foi preparado utilizando solues produzidas na faixa de temperatura de 25, 45, 65, 85, 105C, o Resultado mostrou que o processo de pilarizao aumenta o espaamento basal da argila natural de 14,02 para 19,74 e a rea superficial de 44,30 para 198,03m/g. a estabilidade térmica da argila natural foi melhorada pelo procedimento de pilarizao.
Resumo:
Amostras de esmectitas oriundas do estado do Par, regio amaznica, Brasil, foram usadas em processo de pilarizao no presente estudo. As matrizes pilarizadas e natural foram caracterizadas usando DRX e analise textural usando isotermas de adsoro-desoro de nitrognio. Os ons de intercalao (Al13, Ti, Zr) foram obtidos atravs de reaes qumicas com solues de AlCl(3)6H2O/ NaOH, etoxido de titnio/HCl, acetato de zircnio / HCl. Os resultados obtidos com o processo de pilarizao apresentaram aumento do espaamento basal de 15,6 para 20, 64 e rea superficial de 44 para 358 m/g (Zr-PILC). A estabilidade térmica da argila natural foi melhorada com o processo de pilarizao. O material resultante foi submetido a um processo cataltico de decomposio do leo de andiroba em um reator de leito fixo a 673 1 K. A atividade cataltica foi determinada pelo produto de decomposio resultante da reao qumica. Os parmetros fsico-qumicos foram obtidos usando DRX, FTIR e anlise textural. As argilas pilarizadas apresentaram alta acidez de Brnsted, com alta concentrao de hidrocarbonetos aromticos e baixa concentrao de hidrocarbonetos alifticos.
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Um ster de cadeia longa foi sintetizado pela transesterificao do palmitato de metila com lcoois de cadeia longa usando xido de magnsio como catalisador. Esses foram preparados pela decomposio térmica de diferentes precursores, buscando estabelecer relaes entre propriedades estruturais e atividades. Temperatura e quantidade de catalisador foram variados para se avaliar o rendimento do ster em funo do precursor utilizado na preparao do xido.
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Haste verde em soja uma sndrome que mantm as hastes primrias e secundrias da soja verdes, mesmo aps a maturao fisiolgica da semente. Reteno foliar a manuteno das folhas verdes por um perodo mais longo, aps maturao da semente. Sua ocorrncia na cultura da soja tem sido atribuda a utilizao de alguns fungicidas empregados no controle do complexo de doenas foliares em soja, principalmente ferrugem e doenas de final de ciclo. No entanto, vrios fatores podem contribuir para a ocorrncia deste distrbio nas plantas. Os principais so: deficincia de potssio, desequilbrio nutricional, stresse hdrico (excesso ou falta), stresse de temperaturas altas, ataque de pragas, principalmente percevejos, cultivares sensveis, ocorrncia de antracnose e aplicao de alguns fungicidas. Devido escassez de informaes sobre o assunto comum atribuir qualquer distrbio fisiolgico a aplicao de fungicidas. O adequado manejo da cultura desde nutrio equilibrada, controle integrado de pragas e doenas, ateno para exigncia hdrica, térmica e foperidica da planta so fatores importantes para evitar ou reduzir ao mximo o aparecimento desta sndrome. Trabalhos objetivando interao entre estes fatores e cultivares, utilizao de fungicidas so necessrios para maiores informaes sobre o assunto.
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Estudou-se a germinao das sementes de aroeira (Myracrodruon urundeuvaAllemo) na presena e na ausncia de luz, submetidas s temperaturas constantes de 10, 15, 20, 25, 30, 35 e 40 C e alternadas de 20-25, 20-30 e 20-35 C. Os parmetros avaliados foram a porcentagem, a velocidade e a freqncia relativa de germinao. As sementes de aroeira germinaram na presena e na ausncia de luz, mas se revelaram fotoblsticas negativas preferenciais. A germinao foi nula a 10 e a 40 C, e a faixa de germinabilidade foi de 15 a 35 C. No regime de temperatura constante, a faixa tima para germinao das sementes foi de 20 a 30 C. No regime de temperatura alternada, a melhor flutuao térmica para germinao das sementes foi a de 20-30 C.
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Este trabalho objetivou foi determinar a composio bioqumica de sementes de espcies florestais e caracterizar a enzima alfa-galactosidase de sementes germinadas de Platymiscium pubescens. Os maiores teores de lipdios foram determinados em sementes de Chorisia speciosa, Caesalpinia peltophoroides, Tabebuia serratifolia e Tabebuia velanedae, enquanto sementes de Enterolobium contortisiliquum, Schizolobium parahyba e Cassia grandis apresentaram os maiores teores proticos. A alfa-galactosidase catalisa a hidrlise dos oligossacardeos de rafinose, em sementes de leguminosas, durante a germinao. A maior atividade da alfa-galactosidase foi detectada em sementes de Platymiscium pubescens aps 72 h de embebio. Duas formas de alfa-galactosidases, C1 e C2, foram purificadas de sementes germinadas de P. pubescens, usando-se fracionamento com sulfato de amnio e cromatografias de filtrao em gel e de afinidade. Essas enzimas apresentaram atividade mxima em pH 5,5 e a 50-55 C. Os valores de Km ap das formas C1 e C2, para o substrato ro-nitrofenil-alfa-D-galactopiranosdeo, foram de 0,54 mM e 0,78 mM, e para a rafinose, de 4,64 mM e 5,09 mM, respectivamente. Essas enzimas exibiram estabilidade térmica moderada, mantendo 70% da atividade original aps 3 h de incubao a 45 C. A atividade enzimtica da C1 e C2 foi totalmente perdida na presena de CuSO4 e dodecil sulfato de sdio (SDS). Tais enzimas tambm hidrolisaram melibiose, rafinose e estaquiose, indicando potencial para aplicaes biotecnolgicas.
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As espcies de Pinus apresentam alto nvel de resistncia aos incndios florestais, razo por que so consideradas, por alguns, plantas pirfitas ativas. Da se perguntar: o comportamento das sementes dessas espcies evoluiu exclusivamente em relao s perturbaes produzidas pelo fogo, ou por outras causas que tenham influenciado esse processo, e, ainda, essas espcies desenvolveram respostas adaptativas similares? Para responder a essas perguntas, submeteram-se sementes de trs espcies de Pinus a vrias temperaturas e tempo de exposio, para simular resposta aos diferentes regimes de calor, avaliando efeitos provocados na germinao das sementes pelas elevadas temperaturas e o efeito das cinzas, tido como elemento mais notvel do micro-ambiente em que se desenvolvero, posteriormente, os propgulos. O material vegetal empregado foi adquirido do Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF) em Piracicaba, SP. Para avaliar a resposta das sementes ao efeito das temperaturas, usou-se um delineamento estatstico inteiramente casualizado com arranjo fatorial. Na ausncia de tratamentos trmicos, as sementes apresentaram altas taxas de germinao e forte reduo a partir de temperaturas iguais ou superiores a 70 C, indicando que, realmente, no so plantas pirfitas ativas. Os valores da germinao obtidos com os tratamentos de temperatura igual a 50 C diferiram estatisticamente dos da testemunha, e, quando os valores da temperatura foram iguais ou superiores a 110 C, observou-se importante reduo da germinao em todos os tratamentos. A avaliao simultnea do calor e das cinzas evidenciou que existe interao entre os fatores, com inibio total da germinao em alguns tratamentos.
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O desenvolvimento, incluindo a emisso de folhas, de culturas agrcolas e florestais depende fortemente da temperatura do ar. A emisso de folhas pode ser estimada e quantificada utilizando-se o conceito do filocrono, definido como o intervalo de tempo, em graus dia, entre o aparecimento de duas folhas sucessivas em uma haste, com unidade °C dia folha-1. O objetivo deste trabalho foi estimar a temperatura-base para a emisso de folhas e o filocrono em Eucalyptus grandis (Hill ex Maiden) e Eucalyptus saligna (Smith), em fase de muda. Foram realizados dois experimentos, um no campo e outro em casa de vegetao na rea experimental do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Santa Maria, RS. A semeadura foi realizada em cinco pocas diferentes em campo e em 03/10/2005 na casa de vegetao. A temperatura-base foi estimada pelo menor valor do quadrado mdio do erro da regresso entre o nmero de folhas acumuladas na haste principal (NF) e a soma térmica acumulada (STa), e o filocrono foi estimado pelo inverso do coeficiente angular da regresso entre NF e STa. A temperatura-base estimada foi de 8,0 °C para Eucalyptus saligna e 10 °C para Eucalyptus grandis. O filocrono em Eucalyptus grandis foi de 32,0 C dia folha-1 e em Eucalyptus saligna, 30,7 C dia folha-1, sendo essa diferena de filocrono entre as duas espcies no estatisticamente diferente.
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O objetivo deste estudo foi avaliar os parmetros fsicos de solos da regio de Viosa, Minas Gerais, Brasil, e misturas de rejeitos industriais conhecidos como lama-de-cal e grits. A caracterizao foi realizada atravs dos ensaios de anlise granulomtrica, anlise térmica e microscopia eletrnica de varredura. Foram selecionadas duas amostras de solo residual, ETA (argiloso) e VS (arenoso), as quais foram misturadas com 16, 18, 20, 22 e 24% de lama-de-cal e grits (em peso de matria seca). As misturas de solo-lama-de-cal e solo-grits apresentaram grande capacidade de reteno de metais pesados, o que impossibilita a sua interao com o sistema hdrico pela possibilidade de contaminao do lenol fretico e cursos d'gua.
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A propagao da palmeira-rfia (Rhapis excelsa), palmeira ornamental de grande valor comercial, realizada atravs de sementes ou diviso de touceiras. Entretanto, a germinao das sementes no uniforme, e o crescimento da planta considerado lento. Neste trabalho, objetivou-se comparar a utilizao de tratamentos pr-germinativos para acelerar e uniformizar a germinao de sementes de R. excelsa. Avaliou-se o efeito das escarificaes mecnica (lixar um lado ou dois lados da semente), térmica (imerso em gua a 100 C durante 1, 2 ou 4 min) e qumica (imerso em cido sulfrico 98%, durante 1, 2 ou 4 min), bem como a sua embebio em solues contendo BAP (benzilaminopurina) nas concentraes de 0, 25, 50 ou 100 mg L-1 e GA3 (cido giberlico) nas concentraes de 0, 100, 200 ou 300 mg L-1 na germinao e velocidade de germinao de sementes da espcie. Os resultados evidenciaram que os tratamentos pr-germinativos utilizados no influenciaram a porcentagem de germinao nem o ndice de velocidade de emergncia das sementes.
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Embora nos ltimos anos diversas pesquisas tenham sido desenvolvidas com o intuito de melhorar os ndices de qualidade da madeira (densidade bsica, composio qumica), grande parte da produo brasileira de carvo ainda ocorre em fornos com baixo rendimento gravimtrico e com emisses de gases poluentes. Na tentativa de alterar esse cenrio, este trabalho objetivou avaliar o funcionamento de um sistema forno-fornalha e tambm o ajuste de faixas de controle da carbonizao em funo do tempo e da temperatura, levando-se em considerao a degradao térmica da madeira, com vistas a maximizar o rendimento em carvo vegetal. Foram construdos trs fornos circulares de alvenaria acoplados a uma fornalha, para queima dos gases gerados durante a carbonizao. O controle da carbonizao foi realizado atravs da mensurao da temperatura interna com sensor infravermelho. De acordo com os resultados, o controle da carbonizao realizado com base nas faixas de carbonizao proporcionou rendimento mdio de 33% de carvo, 8% de atio e 3% de finos. A fornalha mostrou-se eficiente na reduo de emisso de fumaa para o ambiente, funcionando durante um tero do tempo de carbonizao. Conclui-se que o sistema forno-fornalha apresenta produo satisfatria de carvo vegetal, com baixa emisso de fumaa durante a carbonizao da madeira.
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Foram estudadas madeiras de hbridos de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla, em trs idades diferentes, com o objetivo de avaliar o comportamento da madeira e do carvo vegetal produzido diante do aumento controlado de temperatura, bem como verificar a influncia das caractersticas da madeira sobre o carvo vegetal. Foram realizadas anlises qumicas (extrativos totais, lignina, holocelulose, celulose, cinza e anlise elementar) e térmicas (anlise termogravimtrica - TG, anlise térmica diferencial - DTA e calorimetria 1,67 C min-1 e temperatura final de 450 C. No carvo vegetal produzido, foram realizadas anlise imediata, elementar e térmica. A densidade bsica da madeira correlacionou-se positivamente com a relao carbono/ hidrognio (C/H) e negativamente com os teores de cinza, nitrognio, oxignio, enxofre e relao siringil/ guaiacil (S/G). Os teores de cinza, nitrognio, enxofre e S/G da madeira correlacionaram-se positivamente entre si e negativamente com a varivel C/H da madeira. O teor de carbono fixo (TCF), o poder calorfico do carvo vegetal, o teor de carbono elementar e a relao C/H correlacionaram-se positivamente entre si e negativamente com o teor de materiais volteis (TMV). O teor de lignina correlacionou-se positivamente com o rendimento gravimtrico em carvo (RGC) e negativamente com o TCF.
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Este estudo teve como objetivos avaliar a similaridade florstica do componente arbreo de 39 remanescentes de florestas superomontanas no domnio atlntico, Brasil, e analisar a influncia de variveis geogrficas e climticas sobre os padres observados. Foi utilizada uma matriz binria de presena e ausncia das espcies arbreas compiladas dos 39 levantamentos florsticos e fitossociolgicos. Para conhecer a relao da composio florstica das reas com variveis ambientais e espaciais, foram extradas as coordenadas geogrficas e os dados climticos de cada rea. Com o objetivo de avaliar a similaridade florstica dos remanescentes, foi utilizado um dendrograma e, para determinar a influncia de variveis ambientais e espaciais sobre os padres florsticos, foi utilizada a anlise multivariada NMDS. O dendrograma e a NMDS demonstraram a formao de agrupamentos, predominantemente entre remanescentes localizados em uma mesma unidade fitogeogrfica. Observou-se a existncia de um gradiente ambiental ligado s condies climticas. Em reas com maiores valores de sazonalidade térmica, amplitude térmica anual, precipitao, latitude e longitude, ocorreram florestas superomontanas com matriz ombrfila e, em reas com maiores valores de temperatura mdia, amplitude térmica diria, isotermalidade, sazonalidade da precipitao e temperatura mnima no ms mais frio, ocorreram predominantemente florestas com matriz estacional.
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RESUMO Este trabalho teve como objetivo caracterizar o perfil trmico de fornos tipo "caipira" utilizados pelo setor de cermica vermelha em Parelhas, na regio do Serid, RN, visando propor intervenes estruturais que possam colaborar para aumentar a produtividade e qualidade dos produtos, otimizar o consumo de madeira e mitigar as perdas durante o processo de queima. O trabalho foi desenvolvido na Cermica Esperana, na cidade de Parelhas, RN. Foram realizados quatro tratamentos com trs repeties, sendo a argila o parmetro utilizado como referncia para distinguir os tratamentos. Foram monitorados a quantidade da lenha, a qualidade da telha e o tempo de cada queima. Foram aferidas temperaturas em 15 pontos marcados na superfcie da carga enfornada, em intervalos de 30 min a partir do pr-aquecimento at o final da queima, utilizando um pirmetro de mira a laser. Os resultados indicaram que a madeira utilizada como lenha apresentou densidade sem diferena significativa entre os tratamentos, umidade dentro dos padres permitidos e consumo heterogneo, enquanto a argila teve pouca retrao linear quando submetida ao fogo e o forno, perfil trmico heterogneo. O parmetro do fio, que utilizado como referncia para o controle da queima, foi significativo, embora com oscilaes diferenciadas, razo por que no deve ser o nico critrio para finalizao do processo de queimas. A parte central do forno foi a rea que atingiu maiores temperaturas de maneira homognea, com maior concentrao de produtos de primeira qualidade; a curva de temperatura ideal foi do tratamento 1, com uma mdia de 18,66% de produto de primeira qualidade, com temperatura de 100 C a 400 C.
Resumo:
O trabalho teve o objetivo de caracterizar o microambiente climtico das baias de um galpo de confinamento para gado leiteiro, modelo "free-stall", no sentido transversal da instalao. O "free-stall" orientado na direo norte-sul, localizado em Marechal Cndido Rondon, regio Oeste do Paran, com capacidade para abrigar 40 vacas em lactao (40 baias). Visando determinao do ndice de Temperatura do Globo e Umidade (ITGU) e da Carga Térmica de Radiao (CTR), foram instalados quatro globos negros, no centro de baias dispostas no sent ido transversal, dispondo dois globos no lado oeste e dois globos no lado leste (separados pelo corredor de alimentao). Lateralmente ao galpo, no lado leste, havia vegetao a 4 m da instalao, que promovia sombreamento nas primeiras horas do dia. Pode-se concluir que, nas primeiras horas do dia, no h diferena significativa entre os valores de ITGU e CTR encontrados, indicando que o sombreamento, devido vegetao, foi capaz de amenizar os efeitos da radiao solar. s 17 h 30 min, verificou-se que h ocorrncia de maiores valores, tanto de ITGU quanto de CTR, nas baias localizadas no lado oeste do "free-stall".