Características químicas e físico-químicas de frutos do pequizeiro(Caryocar coriaceum Wittm.).

O Brasil apresenta uma rica diversidade biológica abrigando cerca de 30 % das espécies do reino animal e vegetal do planeta (Silva et al., 1994). Nesse contexto, a região do cerrado se destaca como o segundo maior bioma do país em extensão, fonte natural de recursos biológicos de flora e fauna. Das espécies típicas da região do cerrado, precisamente da Chapada do Araripe, CE, destaca-se o pequizeiro (C. coriaceum), pertencente ao gênero Caryocar e à família Caryocaraceae. Seus frutos cuja casca permanece de cor verde, independentemente do estádio de maturação, apresentam: tamanho variado com dimensão de uma laranja; endocarpo espinhoso e polpa amarelo-alaranjada e, em seu interior, um a quatro caroços, dentro dos quais encontram-se as amêndoas ou castanhas, que apresentam elevado teor de óleo (MACEDO, 2005).Embora, explorado de forma extrativista como matéria prima para diversos fins, são exíguas as informações a respeito do pequizeiro, semelhantemente, ao que ocorre com outras plantas nativas. Das várias espécies desta planta, a mais pesquisada é a C. Brasiliense. Pouco se sabe, entretanto, sobre a C. coriaceum. Para um melhor aproveitamento do seu potencial, foi realizada esta pesquisa sobre as características químicas e físico-químicas da polpa e da amêndoa do pequi (C. coriaceum) nativo da Chapada do Araripe, tendo em vista obter dados de interesse nutricional e industrial.

Características físicas de frutos do pequizeiro (Caryocar coriaceum Wittm.) nativos da Chapada do Araripe - CE.

O pequizeiro, planta nativa explorada de forma extrativista, típica da região do cerrado, pertence ao gênero Caryocar e à família Caryocaraceae (LORENZI, 1992). Esta planta de grande importância socioeconômica, envolve as famílias de agricultores na atividade de catação do fruto, cuja venda in natura, gera emprego e renda para o município. São diversas as suas aplicações na culinária local, no preparo de arroz, feijão e galinha, na elaboração de bolos, biscoitos, doces e fabricação artesanal de licor, considerado o mais nobre subproduto da fruta. Seu óleo (da polpa ou da amêndoa) tem aplicações na indústria de cosméticos para fabricação de cremes e sabonetes e grande importância na farmacopéia popular no combate de bronquites, gripes, resfriados e tumores (BRAGA, 2001; ALMEIDA; SILVA, 1994). Sendo o pequizeiro uma planta nativa, é natural que apresente certa variabilidade em suas características gerais conforme evidenciado por pesquisas realizadas em frutos de pequizeiros de ocorrência natural no Estado de Goiás (VERA et al., 2005, 2007). Este achados motivaram a realização deste trabalho para determinar as características físicas dos frutos da espécie Caryocar coriaceum Wittm., presente na Chapada do Araripe CE, visando verificar possíveis diferenças entre os genótipos e identificar materiais de interesse agroindustrial e para estudos de melhoramento da espécie.

Comportamento reprodutivo de clones de cajazeira com sete anos de cultivo na Chapada do Apodi, Ceará.

A cajazeira (Spondias mombin L.) pertence à família Anacardiaceae e ao gênero Spondias (Airy Shaw & Forman, 1967). É uma árvore frutífera tropical lenhosa, caducifólia, de tronco longo e ereto, revestido por casca grossa e rugosa, que esgalha e ramifica na parte terminal, o que confere um porte alto à planta (SOUZA e BLEICHER, 2002). Os frutos cuja exploração é extrativista são perfumados, de sabor agridoce, contêm carotenóides, açúcares, vitaminas A e C. Daí, são muito procurados pelas agroindústrias, para o processamento de polpas, sucos, geléias, néctares e sorvetes de excelente qualidade e alto valor comercial. Para o cultivo comercial da cajazeira, os fatores mais limitantes são o alto porte e a longa fase juvenil das plantas de sementes, as variações em formato de copa, produtividade, tamanho, sabor dos frutos e as características físicas, físico-químicas e químicas dos frutos (SOARES et al. 2006). Assim, o cultivo de plantas clonadas poderá ser uma alternativa para superação desses problemas. Plantas de cajazeira enxertadas, cultivadas no sul da Bahia começaram a produzir no terceiro ano de cultivo, mas tinham alto porte, com altura média de 4,46 m (LEITE; MARTINS; RAMOS, 2003). Em Pacajus-CE, os clones cultivados também tiveram alto porte, troncos monopodiais (haste única) e tendência a formar copas altas, e algumas plantas produziram apenas no primeiro ano de cultivo (SOUZA e BLEICHER, 2002). De acordo com Hartmann et al. (2002), clones enxertados sofrem fortes influências das combinações entre os porta-enxertos e os clones copa, das técnicas de cultivo, das condições edafoclimáticas, ecológicas e das interações entre esses fatores, que afetam diretamente o comportamento fenotípico e produtivo dos clones. O tempo de transição entre XX Congresso Brasileiro de Fruticultura 54th Annual Meeting of the Interamerican Society for Tropical Horticulture 12 a 17 de Outubro de 2008 - Centro de Convenções ? Vitória/ES o crescimento vegetativo e o reprodutivo é de suma importância para a agricultura e o melhoramento de plantas, porque a floração é o primeiro passo da reprodução sexual. Os fatores ambientais (fotoperíodo, temperatura, disponibilidade de água e radiação solar) controlam a transição para a floração. O fato de tais fatores promotores da floração serem percebidos por diferentes partes da planta implica que essas partes interagem e que o destino do meristema apical ? permanecer vegetativo ou se tornar reprodutivo ? é controlado por um arranjo de sinais de longa distância em toda a planta (BERNIER et al., 1993). Neste trabalho, avaliaram-se dez combinações de cinco clones copa e dois porta-enxertos quanto à percentagem de plantas produtivas (PProd) em diferentes idades.

Comportamento vegetativo de clones de cajazeira com sete anos de cultivo na Chapada do Apodi, Ceará.

A cajazeira (Spondias mombin L.) pertence à família Anacardiaceae. É uma espécie selvagem, sendo a exploração de seus frutos extrativista. Pelas descrições de Harlan (1975), a espécie é classificada como encorajada, ou seja, é disseminada, colhida e selecionada sem nenhum plantio de sementes. Mesmo assim, tem considerável importância socioeconômica para as regiões Norte e Nordeste do Brasil. Para o seu cultivo comercial, os fatores mais limitantes são o alto porte e a longa fase juvenil das plantas obtidas de sementes (VILLACHICA, 1996) e a falta de clones recomendados para cultivo (Souza et al, 2006). Os clones enxertados são influenciados por porta-enxertos, clones copa, técnicas de cultivo, condições edafoclimáticas, ecológicas e pelas interações entre esses fatores, que afetam diretamente o comportamento fenotípico e produtivo do clone (HARTMANN et al, 2002). Clones de cajazeira enxertados sobre cajazeira, cultivados no sul da Bahia, apresentaram no terceiro ano de cultivo, alto porte, com altura média de 4,46 m (LEITE; MARTINS; RAMOS, 2003). Em Pacajus-CE, clones de cajazeira enxertados sobre umbuzeiro também tiveram porte alto, troncos monopodias, com haste única e tendência a formar copas altas (SOUZA e BLEICHER, 2002). Para caracterizar o crescimento vegetativo, avaliaram-se a altura de planta e perímetros dos caules do porta-enxerto e do enxerto dos clones de cajazeira enxertados sobre porta- enxertos de pé franco de umbuzeiro e da própria cajazeira.

Fertilidade e carbono orgânico de subsolo recuperado com leguminosas arbóreas e lodo de esgoto.

Leguminosas arbóreas têm sido muito utilizadas em programas de recuperação de áreas degradadas, dada a adaptação e crescimento em condições adversas e que se revertem em melhoria das condições físicas, químicas e biológicas do substrato. Esse estudo objetivou avaliar a fertilidade e o teor de C orgânico da camada superficial de uma área de empréstimo recuperada com duas leguminosas e lodo de esgoto, no Rio de Janeiro. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, sendo os tratamentos a combinação de duas espécies de leguminosas (Sabiá, Mimosa caesalpiniifolia e Maricá, Mimosa bimucronata) e cinco doses de lodo de esgoto (0; 2,85; 5,70; 11,4 e 22,80 Mg ha-1). Após seis anos de crescimento amostras compostas foram avaliadas quanto ao pH, os teores de Ca, Mg e Al trocável, P e K disponíveis, acidez potencial e carbono orgânico.

Fertilidade e densidade de raízes de um Latossolo sob cana-de-açúcar e de área de empréstimo em Itumbiara, Goiás.

O presente estudo objetivou avaliar a fertilidade, a densidade de raízes e a mineralogia de um Latossolo sob cultivo de cana, comparativamente a uma área de empréstimo, com potencial também para uso agrícola, em Itumbiara-GO. Os solos foram amostrados e caracterizados quanto à fertilidade (pH, K e P disponíveis, Ca+Mg e Al trocáveis, T e V), densidade de raízes (g cm-3) e atributos associados à mineralogia. Ambas as áreas apresentam potencial de uso agrícola, sendo que a denominada de Vermelhão, supostamente menos fértil e de menor qualidade, demonstrou características compatíveis com áreas que tenham recebido corretivos no passado. O fósforo foi o nutriente mais limitante ao desenvolvimento de plantas em ambas as áreas. O uso com essências florestais é recomendado, dado as características de algumas espécies e o baixo investimento inicial com adubos.

Análise exploratória da fertilidade do solo das Regiões Norte, Noroeste e Serrana do Estado do Rio de Janeiro.

O conhecimento dos atributos químicos dos solos é um fator de grande relevância, visando a utilização racional de corretivos e fertilizante. Assim, neste trabalho estão sendo caracterizados ambientes da região Norte, Noroeste e Serrana do Estado do Rio de Janeiro, para fins de estimativas de carbono orgânico (Corg), capacidade de troca catiônica (CTC), pH em água, alumínio trocável (Al+3), nitrogênio, saturação por bases (V%) e fósforo. Tendo como objetivo específico à análise exploratória dos dados de fertilidade do solo das três regiões mais produtivas do Estado do Rio de Janeiro. Neste projeto foram usados os dados de solos sistematizados pela Embrapa Solos (Santos et al., 2005). Os solos analisados apresentam baixo pH em água e altos teores em Al+3, bem como baixas concentrações de P, N e C orgânico. Os valores de CTC e V (%) foram considerados bons para a fertilidade do solo. A análise exploratória dos dados identificou outliers e valores extremos, pela análise do sumário estatístico e dos gráficos box-plot das variáveis. A retirada destes últimos melhorou muito a consistência do conjunto remanescente, o que permite antever uma melhor qualidade dos resultados de interpolações por krigagem a serem realizadas e o próprio mapeamento digital da fertilidade, de acordo com McBratney et al. (2003). A análise exploratória mostrou-se útil para as próximas fases de mapeamento digital de solo-paisagem e a recomendação de adubação a ser proposta.

Propriedades dos solos em três sucessões de floresta tropical seca.

O aumento da qualidade da cobertura vegetal pode ter ligação direta com as propriedades químicas e físicas do solo. Esse trabalho objetivou estudar como alguns atributos do solo modificam de acordo com a mudança da complexidade da cobertura vegetal, em três estágios de sucessão (inicial, intermediário e tardio), em Floresta Tropical Seca, no Parque Estadual da Mata Seca, Minas Gerais. Com a finalidade de monitorar os solos, dos estágios sucessionais estudados, instalou-se em cada estágio um tratamento, com três replicadas em cada, totalizando nove parcelas de monitoramento. Realizaram-se coletas de solos em três profundidades, 0-10 cm, 10-20 cm e 20-40 cm. Os tratamentos nos estádios inicial e tardio apresentaram teor de carbono orgânico (C) mais elevado do que o tratamento no estágio intermediário. Os resultados apontam para associação da capacidade de troca catiônica (CTC) com a capacidade de fixar carbono, onde a CTC elevada esteve associada ao alto teor de C, nos estágios inicial e tardio.

Fósforo remanescente em argila e silte retirados de Latossolos após pré-tratamentos na análise textural.

Alguns Latossolos podem apresentar problemas de dispersão, devido a grupamentos de microagregados de alta estabilidade. Esses grupamentos, muito argilosos, são parcialmente desagregados pela dispersão química e mecânica, contribuindo, pelo seu tamanho, para superestimar a proporção de silte do solo analisado. Para reduzir a proporção de pseudo-componentes aplicam-se pré-tratamentos, cuja eficiência pode ser testada pela capacidade de retenção de fosfatos. Assim, realizou-se um ensaio em laboratório com objetivo de verificar o uso da determinação do fósforo remanescente (Prem) como medida da eficiência de pré-tratamentos na análise textural de Latossolos. Os tratamentos corresponderam a um arranjo fatorial 7 x 22, num delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. Os fatores em estudo foram as amostras de sete Latossolos dispersos com NaOH 0,1 mol L-1, sem e com (22) pré-tratamentos para a remoção da matéria orgânica (-MO) e dos óxidos de Fe e Al mal cristalizados (-Ox). Determinou-se o Prem em amostras da fração argila e silte dispersas uma vez e da fração silte dispersa uma segunda vez. A determinação do Prem é eficiente em mostrar diferenças entre os tratamentos aplicados, evidenciando alterações na capacidade de retenção de fosfatos, que foi incrementada no tratamento -MO, por maior exposição de componentes inorgânicos, e reduzida no tratamento ?Ox, por diminuir a proporção de óxidos mal cristalizados.

GEOGRAFIA CARTOGRÁFICA: QUESTÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS SOBRE A REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO

Este artigo apresenta um resgate de contribuições de diferentes autores, dentre os quais podem ser destacados Almeida (2007), Lacoste (1988), Moreira (2008; 2009) e Santos (1982; 1996; 2002), com o objetivo de trazer uma discussão em torno de desafios e potencialidades do ensino da geocartografia. Para tanto, são desenvolvidas questões como o papel da construção da noção de espaço e da experiência sensorial no ensino da cartografia, assim como a importância de se elucidar as qualidades específicas desta forma de apreensão da realidade que tornam o espaço cartografado simultaneamente sintético e complexo. Por fim, são sinalizadas algumas perspectivas potenciais de aprimoramento da geografia cartográfica que convergem na busca da superação de hiatos técnico/teóricos entre o real e sua representação.

Australia : The Challenges of Poverty, Pedagogy, and Pathways

A discussion of 2008/2009 developments in Australian educational policy, with specific reference to the adoption of US and UK trends in accountability, testing and school reform.

Paving pathways : shaping the public health workforce through tertiary education

Public health educational pathways in Australia have traditionally been the province of Universities, with the Master of Public Health (MPH) recognised as the flagship professional entry program. Public health education also occurs within the fellowship training of the Faculty of Public Health Medicine, but within Australia this remains confined to medical graduates. In recent years, however, we have seen a proliferation of undergraduate degrees as well as an increasing public health presence in the Vocational Education and Training (VET) sector. ----- Following the 2007 Australian Federal election, the new Labour government brought with it a refreshing commitment to a more inclusive and strategic style of government. An important example of this was the 2020 visioning process that identified key issues of public health concern, including an acknowledgment that it was unacceptable to allocate less than 2% of the health budget towards disease prevention. This led to the recommendation for the establishment of a national preventive health agency (Australia: the healthiest country by 2020 National Preventative Health Strategy, Prepared by the Preventative Health Taskforce 2009). ----- The focus on disease prevention places a spotlight on the workforce that will be required to deliver the new investment in health prevention, and also on the role of public health education in developing and upskilling the workforce. It is therefore timely to reflect on trends, challenges and opportunities from a tertiary sector perspective. Is it more desirable to focus education efforts on selected lead issues such as the “obesity epidemic”, climate change, Indigenous health and so on, or on the underlying theory and skills that build a flexible workforce capable of responding to a range of health challenges? Or should we aspire to both? ----- This paper presents some of the key discussion points from 2008 – 2009 of the Public Health Educational Pathways workshops and working group of the Australian Network of Public Health Institutions. We highlight some of the competing tensions in public health tertiary education, their impact on public health training programs, and the educational pathways that are needed to grow, shape and prepare the public health workforce for future challenges.

How environmental and organizational complexity affects opportunity recognition and exploitation in development projects

Principal Topic: Project structures are often created by entrepreneurs and large corporate organizations to develop new products. Since new product development projects (NPDP) are more often situated within a larger organization, intrapreneurship or corporate entrepreneurship plays an important role in bringing these projects to fruition. Since NPDP often involves the development of a new product using immature technology, we describe development of an immature technology. The Joint Strike Fighter (JSF) F-35 aircraft is being developed by the U.S. Department of Defense and eight allied nations. In 2001 Lockheed Martin won a $19 billion contract to develop an affordable, stealthy and supersonic all-weather strike fighter designed to replace a wide range of aging fighter aircraft. In this research we define a complex project as one that demonstrates a number of sources of uncertainty to a degree, or level of severity, that makes it extremely difficult to predict project outcomes, to control or manage project (Remington & Zolin, Forthcoming). Project complexity has been conceptualized by Remington and Pollock (2007) in terms of four major sources of complexity; temporal, directional, structural and technological complexity (See Figure 1). Temporal complexity exists when projects experience significant environmental change outside the direct influence or control of the project. The Global Economic Crisis of 2008 - 2009 is a good example of the type of environmental change that can make a project complex as, for example in the JSF project, where project managers attempt to respond to changes in interest rates, international currency exchange rates and commodity prices etc. Directional complexity exists in a project where stakeholders' goals are unclear or undefined, where progress is hindered by unknown political agendas, or where stakeholders disagree or misunderstand project goals. In the JSF project all the services and all non countries have to agree to the specifications of the three variants of the aircraft; Conventional Take Off and Landing (CTOL), Short Take Off/Vertical Landing (STOVL) and the Carrier Variant (CV). Because the Navy requires a plane that can take off and land on an aircraft carrier, that required a special variant of the aircraft design, adding complexity to the project. Technical complexity occurs in a project using technology that is immature or where design characteristics are unknown or untried. Developing a plane that can take off on a very short runway and land vertically created may highly interdependent technological challenges to correctly locate, direct and balance the lift fans, modulate the airflow and provide equivalent amount of thrust from the downward vectored rear exhaust to lift the aircraft and at the same time control engine temperatures. These technological challenges make costing and scheduling equally challenging. Structural complexity in a project comes from the sheer numbers of elements such as the number of people, teams or organizations involved, ambiguity regarding the elements, and the massive degree of interconnectedness between them. While Lockheed Martin is the prime contractor, they are assisted in major aspects of the JSF development by Northrop Grumman, BAE Systems, Pratt & Whitney and GE/Rolls-Royce Fighter Engineer Team and innumerable subcontractors. In addition to identifying opportunities to achieve project goals, complex projects also need to identify and exploit opportunities to increase agility in response to changing stakeholder demands or to reduce project risks. Complexity Leadership Theory contends that in complex environments adaptive and enabling leadership are needed (Uhl-Bien, Marion and McKelvey, 2007). Adaptive leadership facilitates creativity, learning and adaptability, while enabling leadership handles the conflicts that inevitably arise between adaptive leadership and traditional administrative leadership (Uhl-Bien and Marion, 2007). Hence, adaptive leadership involves the recognition and opportunities to adapt, while and enabling leadership involves the exploitation of these opportunities. Our research questions revolve around the type or source of complexity and its relationship to opportunity recognition and exploitation. For example, is it only external environmental complexity that creates the need for the entrepreneurial behaviours, such as opportunity recognition and opportunity exploitation? Do the internal dimensions of project complexity, such as technological and structural complexity, also create the need for opportunity recognition and opportunity exploitation? The Kropp, Zolin and Lindsay model (2009) describes a relationship between entrepreneurial orientation (EO), opportunity recognition (OR), and opportunity exploitation (OX) in complex projects, with environmental and organizational contextual variables as moderators. We extend their model by defining the affects of external complexity and internal complexity on OR and OX. ---------- Methodology/Key Propositions: When the environment complex EO is more likely to result in OR because project members will be actively looking for solutions to problems created by environmental change. But in projects that are technologically or structurally complex project leaders and members may try to make the minimum changes possible to reduce the risk of creating new problems due to delays or schedule changes. In projects with environmental or technological complexity project leaders who encourage the innovativeness dimension of EO will increase OR in complex projects. But projects with technical or structural complexity innovativeness will not necessarily result in the recognition and exploitation of opportunities due to the over-riding importance of maintaining stability in the highly intricate and interconnected project structure. We propose that in projects with environmental complexity creating the need for change and innovation project leaders, who are willing to accept and manage risk, are more likely to identify opportunities to increase project effectiveness and efficiency. In contrast in projects with internal complexity a much higher willingness to accept risk will be necessary to trigger opportunity recognition. In structurally complex projects we predict it will be less likely to find a relationship between risk taking and OP. When the environment is complex, and a project has autonomy, they will be motivated to execute opportunities to improve the project's performance. In contrast, when the project has high internal complexity, they will be more cautious in execution. When a project experiences high competitive aggressiveness and their environment is complex, project leaders will be motivated to execute opportunities to improve the project's performance. In contrast, when the project has high internal complexity, they will be more cautious in execution. This paper reports the first stage of a three year study into the behaviours of managers, leaders and team members of complex projects. We conduct a qualitative study involving a Group Discussion with experienced project leaders. The objective is to determine how leaders of large and potentially complex projects perceive that external and internal complexity will influence the affects of EO on OR. ---------- Results and Implications: These results will help identify and distinguish the impact of external and internal complexity on entrepreneurial behaviours in NPDP. Project managers will be better able to quickly decide how and when to respond to changes in the environment and internal project events.

Efficient certificateless KEM in the standard model

We give a direct construction of a certificateless key encapsulation mechanism (KEM) in the standard model that is more efficient than the generic constructions proposed before by Huang and Wong \cite{DBLP:conf/acisp/HuangW07}. We use a direct construction from Kiltz and Galindo's KEM scheme \cite{DBLP:conf/acisp/KiltzG06} to obtain a certificateless KEM in the standard model; our construction is roughly twice as efficient as the generic construction. We also address the security flaw discovered by Selvi et al. \cite{cryptoeprint:2009:462}.

Shear behaviour and design of LiteSteel beams

OneSteel Australian Tube Mills has recently developed a new hollow flange channel cold-formed section, known as the LiteSteel Beam (LSB). The innovative LSB sections have the beneficial characteristics of torsionally rigid closed rectangular flanges combined with economical fabrication processes from a single strip of high strength steel. They combine the stability of hot-rolled steel sections with the high strength to weight ratio of conventional cold-formed steel sections. The LSB sections are commonly used as flexural members in residential, industrial and commercial buildings. In order to ensure safe and efficient designs of LSBs, many research studies have been undertaken on the flexural behaviour of LSBs. However, no research has been undertaken on the shear behaviour of LSBs. Therefore this thesis investigated the ultimate shear strength behaviour of LSBs with and without web openings including their elastic buckling and post-buckling characteristics using both experimental and finite element analyses, and developed accurate shear design rules. Currently the elastic shear buckling coefficients of web panels are determined by assuming conservatively that the web panels are simply supported at the junction between the web and flange elements. Therefore finite element analyses were conducted first to investigate the elastic shear buckling behaviour of LSBs to determine the true support condition at the junction between their web and flange elements. An equation for the higher elastic shear buckling coefficient of LSBs was developed and included in the shear capacity equations in the cold-formed steel structures code, AS/NZS 4600. Predicted shear capacities from the modified equations and the available experimental results demonstrated the improvements to the shear capacities of LSBs due to the presence of higher level of fixity at the LSB flange to web juncture. A detailed study into the shear flow distribution of LSB was also undertaken prior to the elastic buckling analysis study. The experimental study of ten LSB sections included 42 shear tests of LSBs with aspect ratios of 1.0 and 1.5 that were loaded at midspan until failure. Both single and back to back LSB arrangements were used. Test specimens were chosen such that all three types of shear failure (shear yielding, inelastic and elastic shear buckling) occurred in the tests. Experimental results showed that the current cold-formed steel design rules are very conservative for the shear design of LSBs. Significant improvements to web shear buckling occurred due to the presence of rectangular hollow flanges while considerable post-buckling strength was also observed. Experimental results were presented and compared with corresponding predictions from the current design rules. Appropriate improvements have been proposed for the shear strength of LSBs based on AISI (2007) design equations and test results. Suitable design rules were also developed under the direct strength method (DSM) format. This thesis also includes the shear test results of cold-formed lipped channel beams from LaBoube and Yu (1978a), and the new design rules developed based on them using the same approach used with LSBs. Finite element models of LSBs in shear were also developed to investigate the ultimate shear strength behaviour of LSBs including their elastic and post-buckling characteristics. They were validated by comparing their results with experimental test results. Details of the finite element models of LSBs, the nonlinear analysis results and their comparisons with experimental results are presented in this thesis. Finite element analysis results showed that the current cold-formed steel design rules are very conservative for the shear design of LSBs. They also confirmed other experimental findings relating to elastic and post-buckling shear strength of LSBs. A detailed parametric study based on validated experimental finite element model was undertaken to develop an extensive shear strength data base and was then used to confirm the accuracy of the new shear strength equations proposed in this thesis. Experimental and numerical studies were also undertaken to investigate the shear behaviour of LSBs with web openings. Twenty six shear tests were first undertaken using a three point loading arrangement. It was found that AS/NZS 4600 and Shan et al.'s (1997) design equations are conservative for the shear design of LSBs with web openings while McMahon et al.'s (2008) design equation are unconservative. Experimental finite element models of LSBs with web openings were then developed and validated by comparing their results with experimental test results. The developed nonlinear finite element model was found to predict the shear capacity of LSBs with web opening with very good accuracy. Improved design equations have been proposed for the shear capacity of LSBs with web openings based on both experimental and FEA parametric study results. This thesis presents the details of experimental and numerical studies of the shear behaviour and strength of LSBs with and without web openings and the results including the developed accurate design rules.