1000 resultados para Fígado gorduroso Teses


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OBJETIVO: Determinar as caractersticas comuns referentes ao mecanismo de trauma, leses anatmicas e fisiolgicas, dor abdominal e fratura de costelas das vtimas de trauma heptico contuso, no momento da admisso hospitalar. MTODO: Reviso dos pronturios de dezembro de 1999 a janeiro de 2003, e selecionados 524 atravs do Software TNVT Plus (verso 2.0.0.213 - ano 1996), admitidos no Servio de Emergncia, vtimas de trauma traco-abdominal contuso e posteriormente internados, que apresentavam hepatectomia parcial, hepatorrafia, laparotomia exploradora, reduo de fratura de costelas ou tratamento conservador de fratura de costelas. Foram excludos aqueles que apresentavam trauma penetrante, que foram a bito na sala de emergncia e os menores de 16 anos, restando 200 pronturios. RESULTADOS: Considerando todos os traumas hepticos, 37,63% foram causados por acidentes com veculo automotor, sendo que os traumas por esse mecanismo provocaram 54,29% das leses mais graves (grau III, IV e V). Estas leses causaram dor abdominal em 75,86% dos casos, e as mais leves (grau I e II), em 69,70%. A freqncia cardaca e a presso arterial sistlica mdia dos pacientes com leses grau I ou II, foram, respectivamente, 100,37 batimentos por minuto e 114,45 mmHg, e naqueles com leses grau III, IV, ou V, foram 105,69 batimentos por minuto e 107,88 mmHg, respectivamente. A fratura de costela direita associou-se leso heptica grau I ou II em 29,41% dos casos. CONCLUSO: Acidentes por veculo automotor foram a causa mais comum de trauma heptico e o mecanismo de trauma que provocou as leses mais graves. Estas leses causaram dor abdominal com a mesma freqncia que as mais leves. A freqncia cardaca e a presso arterial sistlica mdia no possuram relao com o grau da leso heptica e a fratura de costelas direita influenciou apenas na presena da leso heptica.

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OBJETIVO: A evoluo para fibrose heptica e, posteriormente, para cirrose so fatos bem estabelecidos na colestase extra-heptica prolongada. A despeito dos avanos nos mtodos diagnsticos e teraputicos, essas complicaes continuam de difcil soluo, principalmente, quando no possvel reverter a causa da colestase. Neste trabalho, procurou-se verificar, em modelo experimental de colestase pela ligadura do ducto heptico comum, se a excluso do leo terminal reduziria o desenvolvimento de fibrose heptica. No houve abordagem direta da causa da colestase, mas atuou-se nos mecanismos de secreo e regulao do fluxo biliar ntero-heptico. MTODO: Foram utilizadas trinta e cinco ratas Wistar, distribudas em trs grupos: Grupo 1, apenas laparotomia e laparorrafia; Grupo 2, ligadura do ducto heptico comum; Grupo 3, ligadura do ducto heptico comum associada a resseco do leo terminal, com reconstruo do trnsito intestinal, por meio de anastomose leo-clon ascendente. Aps trinta dias, os animais foram mortos e o fígado de cada rata foi retirado, para a anlise histolgica. RESULTADOS: Os resultados foram submetidos a anlise estatstica pelo teste de Kuskal-Wallis, com nvel de significncia de 95 % (p < 0,05). Verificou-se que houve fibrose heptica nos grupos 2 e 3, porm sem cirrose. O Grupo 3 apresentou fibrose menos acentuada que o Grupo 2. CONCLUSES: Conclui-se que a resseco do leo terminal associa-se a menor alterao histolgica, no fígado de ratas, decorrente de colestase obstrutiva.

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OBJETIVO: Avaliar a eficcia e as complicaes da utilizao da janela pericrdica (JP) transdiafragmtica no diagnstico de leso cardaca por ferimento penetrante. MTODO: No perodo de janeiro de 1994 a dezembro de 2004 a JP foi indicada em 245 casos com suspeita de trauma cardaco por ferimento penetrante. Em 38 deles (15,5%) a JP foi realizada atravs de acesso transdiafragmtico, constituindo a populao do presente estudo. RESULTADOS: O mecanismo de leso foi ferimento por projtil de arma de fogo (FPAF) em 26 casos (68,4%) e por arma branca (FAB) em 12 casos (31,6%). Na maioria dos pacientes (27 casos - 71%) os ferimentos eram mltiplos. A mdia de RTS foi de 7,32 e a mdia de PATI foi de 9,8. A JP foi considerada positiva em seis casos (15,8%) dos quais cinco (83%) por FPAF e um (17%) por FAB. Houve um paciente, vtima de mltiplos FPAF, com JP positiva e toracotomia em que no foi identificada leso cardaca. A sensibilidade do mtodo foi de 97,4% e a especificidade de 100%. Em 12 (31,6%) pacientes houve associao de leso com perfurao de vscera oca. Houve um nico caso (2,6%) de complicao diretamente relacionada ao procedimento, em uma vtima de mltiplos FPAF com leso perfurada de fígado, estmago e clon, que evoluiu com pericardite, necessitando posteriormente de drenagem pericrdica, com boa resoluo. A mortalidade foi de 7,9% (trs casos), um dos quais em ps-operatrio de reparo de leso cardaca por coagulopatia/acidose. CONCLUSES: A JP trandiafragmtica um procedimento que permite o rpido diagnstico de leso cardaca em pacientes nos quais a prioridade a laparotomia. Trata-se de mtodo de fcil realizao e alta sensibilidade.

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OBJETIVO: O objetivo do presente estudo avaliar a anatomia da artria heptica nos doadores e receptores do transplante heptico intervivos realizados no Hospital de Clnicas da Universidade Federal do Paran e do Hospital Nossa Senhora das Graas de Curitiba. MTODO: A avaliao foi retrospectiva de maro de 1998 at setembro de 2002 (23 transplantes), quando os dados passaram a ser captados de forma prospectiva (17 transplantes), at agosto de 2003. Foram obtidos dados de 80 pacientes consecutivos (40 doadores e 40 receptores), submetidos a transplante heptico intervivos, sendo 32 transplantes com receptor adulto e 8 transplantes peditricos (receptor com idade inferior a 15 anos). Entre os 80 pacientes includos no estudo, 51 eram do sexo masculino (27 receptores e 24 doadores) e 29 eram do sexo feminino (13 receptores e 16 doadores). A idade mdia dos doadores foi de 32,6 anos e a dos receptores de 36,3 anos. RESULTADOS: No estudo da anatomia da artria heptica, realizaram-se arteriografias em 43 pacientes, e variaes anatmicas foram encontradas em 18 casos (41,86%), sendo a mais comum a artria heptica direita ramo da artria mesentrica superior (12,5%; n=5); no estudo da anatomia arterial realizado nas cirurgias, foram verificadas variaes em 16 casos (20%) entre os 80 casos estudados, sendo a mais comum a artria heptica direita como ramo da artria mesentrica superior (7,5%; n=6). CONCLUSO: Conclui-se que a prevalncia de variaes na anatomia da artria heptica elevada.

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OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi determinar a exeqibilidade, reprodutibilidade e segurana da esplenectomia subtotal por via laparoscpica e suas repercusses morfolgicas, hematolgicas, imunitrias e de depurao sangnea, comparando esses dados com os obtidos na esplenectomia laparotmica. MTODO: Este estudo experimental foi conduzido de acordo com os princpios ticos de pesquisa experimental, propostos pelo Comit de tica em Experimentao Animal da UFMG. Quatorze ces adultos mestios de ambos os sexos foram distribudos em dois grupos (n = 7): Grupo 1 - Esplenectomia subtotal laparoscpica, preservando o polo superior suprido exclusivamente pelos vasos esplenogstricos; a seco esplnica e hemostasia foram realizadas utilizando um grampeador linear cortante laparoscpico com carga de 45 mm de extenso. Grupo 2 - Esplenectomia total, realizada por meio de laparotomia mediana. Depois de trs meses, foram analisadas as alteraes nos exames hematolgico, imunitrio e cintilogrfico em todos os animais. Seces dos remanescentes esplnicos, fígado e linfonodos foram avaliadas histologicamente. RESULTADOS: Todos os procedimentos transcorreram sem complicaes, no havendo morte operatria e com perda sangnea mnima. Todos os animais sobreviveram operao durante os trs meses de acompanhamento. Aps esse perodo, houve reduo da contagem de plaquetas (p < 0,05) no Grupo 1. O restante dos exames hematolgicos permaneceu normal. Os remanescentes esplnicos apresentaram arquitetura semelhante ao bao normal. No houve alteraes histolgicas nos linfonodos e fragmentos hepticos. CONCLUSES: possvel e segura a realizao da esplenectomia subtotal por via laparoscpica no co.

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OBJETIVO: Avaliar os resultados do tratamento cirrgico de pacientes portadores de metstases hepticas de sarcomas de partes moles, com nfase na identificao de fatores prognsticos e estudo de sobrevida. MTODO: Foi realizada anlise retrospectiva de pacientes submetidos a resseces hepticas por sarcomas de partes moles metastticos para fígado no Instituto Nacional de Cncer - MS entre 1992 e 2002. Fatores demogrficos, caractersticas do tumor primrio e dos tumores metastticos, intervalo de surgimento de metstases, tipo de resseco e resultados de sobrevida global e livre de doena, considerados a partir da operao para o tumor metasttico foram considerados. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente atravs dos softwares SPSS verso 8 e EpiInfo 2002.. RESULTADOS: O tumor primrio era localizado no trato gastrintestinal em cinco pacientes, no retroperitnio em quatro e nos dois restantes no tero e no msculo deltide. Leiomiossarcoma foi a linhagem histolgica em 10 casos e dermatofibrossarcoma no caso restante, com grau de diferenciao tumoral G2 em seis casos e G3 em cinco. A extenso da resseco heptica foi a segmentectomia em cinco pacientes, a lobectomia em quatro e as resseces maiores em dois pacientes. Dois pacientes tiveram resseces extra-hepticas associadas. A resseco foi completa em sete pacientes, persistindo doena residual macroscpica em quatro pacientes. Pela anlise multivariada a sobrevida foi afetada pela radicalidade da resseco, com 49 meses para as cirurgias completas e 15 meses para as incompletas (p< 0,05) e pelo grau de diferenciao tumoral, com 49 meses para os tumores G2 e 15 meses para os G3 (p< 0,0447). CONCLUSES: As resseces hepticas para metstases de sarcomas de partes moles podem aumentar a sobrevida destes pacientes, particularmente quando completas e para tumores de baixo grau de diferenciao.

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OBJETIVO: Comparar a leso hepatocelular ocasionada pelo emprego do pr-condicionamento isqumico e de duas outras modalidades de clampeamento trade portal: clampeamento contnuo e intermitente. MTODO: Quarenta ratos Wistar foram divididos em quatro grupos de 10 animais cada. No Grupo Sham nenhuma espcie de clampeamento foi adotada. Nos outros trs, provocamos isquemia de quarenta minutos por meio do clampeamento do pedculo heptico. No Grupo I esta isquemia foi contnua. No Grupo II, tambm contnua, mas precedida de cinco minutos de isquemia e 10 minutos de reperfuso (prcondicionamento isqumico). No Grupo III foi realizada isquemia intermitente em ciclos de 10 min de isquemia e cinco minutos de reperfuso. Para avaliar a leso hepatocelular foi adotada a dosagem de transaminase glutmico oxalactica (TGO), glutmico pirvica (TGP) e lactato desidrogenase (LDH), aferidas no incio e no final dos procedimentos. RESULTADOS: No houve diferena estatstica nos valores basais das enzimas estudadas, demonstrando uniformidade nos grupos. Os quatro grupos apresentaram variao significativa de todas as enzimas entre os dois momentos de coleta, porm de forma diferenciada. A variao no Grupo Sham foi menor que a do grupo II. Este foi semelhante ao grupo III e em todos a elevao foi significativamente menor que no grupo I (D do Sham CONCLUSES: Em ratos Wistar o clampeamento contnuo do pedculo heptico, precedido de um ciclo de cinco minutos de isquemia e 10 minutos de reperfuso (pr-condicionamento isqumico) provoca menor leso heptica do que o clampeamento contnuo e apresenta resultados comparveis aos obtidos atravs da utilizao do clampeamento intermitente, em fígados normais submetidos a um perodo de isquemia heptica de 40 minutos e um tempo total de cirurgia de 60 minutos.

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OBJETIVO: Estudar a influncia do bao, da asplenia e do implante esplnico autgeno no metabolismo lipdico, por meio da avaliao do lipidograma srico de camundongos e da verificao do efeito do transplante autgeno de bao em diferentes locais do abdome. MTODO: Foram utilizados camundongos BALB/c distribudos em sete grupos de 10 animais: controle normal (CN); controle obeso (CO); operao simulada (OS); esplenectomia total (ET); trs grupos submetidos ao transplante autgeno do bao: omento maior (OM), retroperitnio (RP), tecido subcutneo da parede abdominal (PA). Os animais, com exceo do grupo CN, foram submetidos a dieta com 1,25% de colesterol. A interveno cirrgica foi realizada 30 dias aps o incio da dieta. A coleta de sangue ocorreu no 60 dia ps-operatrio. Foram dosados os nveis de triglicrides, de colesterol total e de suas fraes, bem como a glicemia. O bao, os implantes esplnicos e o fígado foram submetidos a estudo histolgico. RESULTADOS: A dieta aumentou os nveis plasmticos de colesterol total, HDL e LDL dos camundongos (p < 0,05 versus CN). Entre os animais em uso da dieta, no houve diferena no lipidograma dos grupos controles (CO e OS) quando comparados ao grupo esplenectomizado (ET), assim como em relao aos animais submetidos ao transplante autgeno do bao (OM, RP, PA). A capacidade de preservao da arquitetura histolgica esplnica foi semelhante nos trs locais de implante. Todos os animais que utilizaram a dieta enriquecida apresentaram esteatose heptica. CONCLUSO: De acordo com os resultados obtidos o bao no parece participar da regulao dos nveis de lipdeos plasmticos em camundongos BALB/c.

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Os autores apresentam uma nova tcnica de hepatectomia atravs de agulhas paralelas de radiofreqncia bipolar. Abordando o impacto trans-operatrio, assim como a evoluo ps-operatria dos pacientes.

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OBJETIVO: avaliar a influncia do DMSO sobre o estresse oxidativo e a regenerao heptica ps-HP via um modelo experimental. MTODO: 36 ratos Wistar machos jovens foram aleatoriamente distribudos em dois Grupos de 18 animais: parcialmente hepatectomizados com infuso diria de soluo salina (controle) e parcialmente hepatectomizados com aporte dirio intraperitoneal de DMSO, todos por duas semanas. Nos tempos 36h (T1), 168h (T2) e 336h (T3) ps-HP, glutationa (GSH) foi medida no plasma e no tecido heptico, enquanto glicose e bilirrubina total foram aquilatados no sangue. A massa do fígado residual, nos mesmos tempos, foi o parmetro utilizado para estimar a evoluo da regenerao do fígado. RESULTADOS: DMSO baixou os nveis de GSH heptico e sangneo mas no interferiu na evoluo da massa em regenerao. CONCLUSO: DMSO inibiu o estresse oxidativo ps-HP mas no mostrou alteraes significantes na regenerao heptica em ratos.

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OBJETIVO: Relatar a experincia do nosso Servio com a descompresso cirrgica da rvore biliar atravs de uma hepatojejunostomia perifrica. MTODO: Entre julho de 2000 a julho de 2005, 11 pacientes foram laparotomia para resseco de tumores do hilo heptico e, durante o trans-operatrio, apresentavam leses irressecveis. Os dados analisados foram: idade, sexo, morbidade, mortalidade, dosagem de bilirrubinas sricas pr-operatrias e no 7dia de ps-operatrio, prurido pr e ps-operatrio e sobrevida. RESULTADOS: A idade mdia dos pacientes foi de 67 anos, seis eram mulheres e cinco eram homens. Ictercia estava presente em 100% dos casos e prurido em 80%. Seis pacientes tiveram o diagnstico de neoplasia de vescula biliar e cinco de colangiocarcinoma. Ocorreram trs bitos intra-hospitalares. A dosagem mdia no pr-operatrio de bilirrubina total foi 19,33mg/dl e bilirrubina direta 16,81mg/dl e no ps-operatrio 4,88mg/dl e 3,64mg/dl, respectivamente. Oito pacientes que receberam alta hospitalar tiveram sobrevida mdia de oito meses, evoluindo sem ictercia e prurido. CONCLUSO: A hepatojejunostomia perifrica pode ser considerada uma boa opo como tratamento paliativo . Ela demonstrou ser segura, com sangramento mnimo, rpida execuo e mortalidade aceitvel, melhorando significativamente a ictercia, o prurido e fornecendo uma sobrevida satisfatria.

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OBJETIVO: Apresentar os resultados do tratamento cirrgico em pacientes portadores de hemangioma heptico. MTODO: Foram estudados 20 pacientes portadores de hemangioma heptico cavernoso, operados entre fevereiro de 1991 e fevereiro de 2005. A idade dos pacientes variou de 16 a 72 anos (mdia de 42 anos) com predomnio do sexo feminino (80%), sendo que 85% deles eram sintomticos. Todos os pacientes foram submetidos ultrassonografia abdominal (US) e tomografia computadorizada contrastada (TC). Utilizou-se inciso abdominal subcostal bilateral associada inciso mediana. RESULTADOS: Durante o perodo de seguimento clnico no se constataram recidiva de sintomas ou de hemangioma. A morbidade ps-operatria representada por infeco da ferida cirrgica foi observada em um (5%) paciente, insuficincia heptica leve em 40% e moderada em 15% que apresentaram evoluo clnica satisfatria com o tratamento clnico instituido; em um (5%) verificou-se a ocorrncia de bilioma que necessitou drenagem por puno abdominal. A maioria dos pacientes retornou as atividades habituais at o 3. ms de ps-operatrio. No ocorreram bitos nesta srie de pacientes. CONCLUSO: A resseco cirrgica do hemangioma heptico, gigante ou sintomtico, opo de tratamento segura e eficaz, sendo que a extenso da resseco varia de acordo com a localizao e tamanho.

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OBJETIVO: analisar caractersticas epidemiolgicas relacionadas ao trauma heptico e fazer breve reviso das modalidades diagnsticas e de tratamento. MTODO: estudo retrospectivo de fevereiro/2002 a maio/2007 atravs de pronturios de 154 pacientes admitidos com trauma heptico no Hospital Universitrio Cajuru (HUC). RESULTADOS: Foram encontrados 90,26% das vtimas de trauma heptico do sexo masculino e a mdia de idade de 26,28 anos. Quanto ao mecanismo de trauma, 72,73% foram por trauma penetrante, sendo que destes, 55,84% foram por arma de fogo e 16,88% por arma branca; e 27,27% por trauma contuso, no qual 73,81% envolveram colises por veculos automotores e 26,49% outros. Na admisso o perodo de 0h - 12h foi o de maior prevalncia, a mdia da presso arterial foi de 117,6/72,3 mmHg, da freqncia cardaca de 99,03 bpm e do Glasgow de 13,6. O tempo decorrido entre a admisso e a realizao da primeira cirurgia foi de menos de 2 horas em 60,43%. Verificou-se maior incidncia da leso Grau II, seguida da Grau III e IV (totalizando 88,3%). As leses cirrgicas associadas foram encontradas em mais de 75% dos casos. O ISS mdio foi de 15,09, 19,85, 27,83, 35,47 e 40,93 e a sobrevida de 100%, 88,88%, 81,25%, 48,48% e 22,23% nas leses grau I, II, III, IV e V, respectivamente. CONCLUSO: os dados epidemiolgicos encontrados neste estudo refletem a violncia na sociedade moderna, que se traduz com aumento da complexidade das leses encontradas e constitui desafio para deciso da melhor conduta teraputica.

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INTRODUO: Em 2007 os autores descreveram a primeira hepatectomia direita por videolaparoscopia realizada no Brasil. Hepatectomia direita ampliada, tambm conhecida como trisegmentectomia direita, procedimento altamente complexo e implica em grande retirada do volume heptico. Os autores descrevem a primeira trisegmentectomia direita por videolaparoscopia realizada no Brasil. TCNICA: O paciente colocado em posio supina em decbito lateral esquerdo. O cirurgio se coloca entre as pernas da paciente. Utilizamos cinco trocartes, trs de 12 mm e dois de 5 mm. Devido embolizao prvia da veia porta direita, o hilo heptico no dissecado. O pedculo portal direito seccionado com grampeador laparoscpico de carga vascular por meio de acesso intra-heptico, segundo tcnica previamente descrita pelos autores. A seguir procede-se a mobilizao do fígado direito seguido de disseco da veia cava retro-heptica e seco da veia heptica direita. Estes passos so realizados sem manobra de Pringle. O fígado seccionado com combinao de bisturi harmnico e grampeador endoscpico. O pedculo do segmento 4 seccionado dentro do fígado. O espcime retirado por meio de inciso supra-pbica e a rea cruenta revista para verificar hemostasia. O procedimento encerrado e dreno de sistema fechado posicionado junto rea cruenta. CONCLUSO: Trisegmentectomia heptica direita por videolaparoscopia procedimento factvel e seguro e deve ser considerado para pacientes selecionados. Este procedimento deve ser realizado em centros especializados e por cirurgies com experincia tanto em cirurgia heptica como cirurgia laparoscpica avanada.

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OBJETIVO: Identificar os fatores preditivos de complicaes e mortalidade em doentes operados com trauma heptico. MTODO: Estudo retrospectivo de 638 pacientes tratados no perodo de 1990 a 2003, identificando estatisticamente parmetros epidemiolgicos, fisiolgicos e anatmicos associados com maior morbidade e mortalidade. RESULTADOS: Trauma penetrante foi o mecanismo mais freqente. A instabilidade hemodinmica esteve presente em 21,1% das vtimas e o ndice de Gravidade das Leses anatmicas (ISS) mdio foi de 20,7. A maioria das leses hepticas foi grau III. A morbidade foi de 50,4%, sendo as complicaes relacionadas ao fígado mais freqentes: sangramento persistente (9,8%), abscesso intraperitoneal (3,8%) e fstula biliar (3%). As complicaes no hepticas ocorreram em 273 pacientes (42,8%). A mortalidade foi de 22,1% (141 casos) decorrente principalmente de sangramento persistente e sepse. As vtimas fatais apresentaram-se com pior ndice fisiolgico na admisso, com leses hepticas mais complexas e ndices anatmicos mais graves quando comparadas aos sobreviventes. CONCLUSO: Os fatores preditivos de ocorrncia de complicaes hepticas foram: idade maior que 60 anos, instabilidade hemodinmica ou alterao de parmetros fisiolgicos na admisso, presena de leses hepticas complexas (grau > III) e ndices anatmicos de gravidade de leso abdominal (ATI) ou em outros segmentos corpreos (ISS) elevados (= 25). Todas estas variveis, mais a presena de leses associadas abdominais e no abdominais e o mecanismo de trauma fechado foram preditivas de ocorrncia de complicaes no-hepticas. Todos os fatores estudados, exceto a presena de leses associadas abdominais, foram preditivos para a evoluo a bito.