901 resultados para Etilismo crônico
Resumo:
Mundialmente utilizados para tratamento de ansiedade e insônia, os benzodiazepínicos (BZDs) são medicamentos psicotrópicos que por serem de baixo custo e fácil acesso em saúde pública. Os benzodiazepínicos são uma classe de medicamentos que possuem um potencial de causar dependência conhecido. Durante o curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família , foi possível reconhecer o grande número de pacientes que se inseriam no quadro de usuários crônicos de medicamentos como os BZDs, sendo assim, fez-se necessário realizar o Diagnóstico Situacional do Distrito de Mirai. Este trabalho teve como objetivo Elaborar de um plano de intervenção visando redução do uso de benzodiazepínicos pelos usuários adscritos na equipe de saúde da família Paschoal Trota na zona rural do município de Mirai - MG. Foi realizado um protocolo de coleta de dados feito pela própria pesquisadora, de acordo com as necessidades de maneira a reconhecer a população adscrita e auxiliar na construção do plano de intervenção. O uso dos benzodiazepínicos tem sido um problema crônico em nosso país, algo reconhecido pelos sistemas públicos de saúde. Somente com a identificação das características da população que mantém um uso compulsivo desta classe de fármacos é que se torna possível averiguar os problemas existentes e formular estratégias para intervir no ponto principal encontrado.
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As atividades como médico da Estratégia Saúde da Família (ESF) em Cajuri - município mineiro de 4mil habitantes, localizado a 243 km de Belo Horizonte - levaram - me à constatação da excessiva demanda da população pelo omeprazol. Com o objetivo de elaborar um projeto de intervenção, para reduzir o uso inadequado do omeprazol no município, foi realizada ampla revisão da literatura sobre a farmacologia da droga, suas indicações, efeitos adversos e doenças relacionadas, segundo as palavras chave: omeprazol, dispepsia, doença do refluxo gastro-esofágico, úlcera péptica e inibidores da bomba de prótons. Conforme metodologia do Planejamento Estratégico Situacional simplificado para ações em saúde de autoria de Campos, Faria e Santos (2010), foi feito levantamento de dados sobre o problema e elaborado um plano de ação para intervir em nós-críticos bem definidos. O levantamento estimou que 9,1% da população adstrita à equipe II que procura a unidade de saúde fazem uso de omeprazol. Desses, 92,8% utilizam por tempo prolongado não previsto na literatura; e 17,8% utilizam conforme posologia inadequada. Constatou-se que grande parte da população da cidade, além de pouco orientada sobre o tema, possui hábitos de vida que compõem fatores de risco para doenças em cujo tratamento é indicado o omeprazol, como elevado consumo de café, tabagismo, etilismo, sedentarismo, elevado uso de anti-inflamatórios, dieta com elevado teor de gordura, entre outros. Além disso, verificou-se que o processo de dispensação da droga apresenta falhas por parte da farmácia, assim como, em alguns casos, os médicos precisam rever suas prescrições. Esse fármaco da classe dos inibidores da bomba de prótons da mucosa gástrica, indicado para o tratamento da síndrome dispéptica e suas causas, da doença do refluxo gastro-esofágico, das úlceras pépticas e na erradicação do H. pylori, é responsável por boa parte das receitas das empresas farmacêuticas no país e no mundo, o que talvez justifique a escassez de estudos sobre tratamentos alternativos e efeitos adversos do seu uso inadequado. Este trabalho propõe uma abordagem através de reuniões educativas, de distribuição de folhetos informativos, do ajuste do processo de dispensação da farmácia e de cursos de atualização dos profissionais, com vistas a combater a falta de informação e os fatores de risco presentes na população e também adequar a forma como o omeprazol é prescrito entre os médicos da Atenção Primária à Saúde de Cajuri/MG.
Resumo:
O uso e abuso de benzodiazepínicos é um problema de saúde pública, sendo observado o uso inadequado em vários países. Os benzodiazepínicos são fármacos depressores do sistema nervoso central classificados como agentes sedativo-hipnóticos e, causam vários efeitos adversos e dependência física e psicológica quando usado por períodos prolongados. Assim, este estudo objetivou elaborar um projeto de intervenção visando conhecer o perfil dos usuários, para construção de informações e estratégias para conscientizar a comunidade sobre os riscos e benefícios do uso de benzodiazepínicos. Utilizou-se da revisão narrativa, de algumas publicações em dados da Biblioteca Virtual de Saúde, Scielo, Pubmed, Google acadêmico, publicações do Ministério da Saúde e o Banco de dados do Sistema de Informação da Atenção Básica. Definiu-se como descritores da pesquisa: "benzodiazepínicos", "uso crônico de benzodiazepínicos". Realizou-se o levantamento do número de usuários de benzodiazepínicos na Unidade de Saúde do município classificando-os de acordo com o gênero, idade e classe de benzodiazepínicos usada. Observou-se a prevalência de uso de benzodiazepínicos de meia-vida longa e com predomínio de uso pela faixa etária de 41 a 50 anos, pelo gênero feminino. Os resultados obtidos forneceram dados para subsidiarem a elaboração de um projeto de intervenção tendo como plano de ação a criação do grupo de saúde mental, visando à disseminação de informação e melhor avaliação e controle dos usuários de psicotrópicos, em especial os usuários crônicos de benzodiazepínicos. O que se busca é o planejamento de intervenções para a promoção da adequada prescrição e utilização destes medicamentos pela população do município contribuindo para a prevenção do abuso de benzodiazepínicos e promoção da saúde.
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As alterações nos estilos de vida da população e consequentemente a adequação das pessoas ao dia a dia, propiciaram uma drástica mudança na qualidade de vida das pessoas. Sintomas de depressão e ansiedade passaram a ser comuns nas consultas médicas, assim como o grande uso de antidepressivos e ansiolíticos. Este estudo trata-se de uma Revisão Sistemática que teve como objetivo verificar publicações disponíveis sobre o uso crônico de ansiolíticos e antidepressivos, disponíveis nas bases de dados LILACS, PubMed, SciELO, BIREME e SCIENCE DIRECT, sem limite de ano e restrições de publicações, por meio dos seguintes descritores: "benzodiazepínicos"; "antidepressivos"; "abuso e dependência". Fixaram como estratégias propostas para abordagem não medicamentosa dos usuários crônicos de psicofármacos: identificar os recursos disponíveis na comunidade e oferecidos pelo serviço público, divulgar os recursos já disponíveis na comunidade, ampliar a faixa etária dos grupos de ginástica, identificar as habilidades/talentos presentes no território e a partir dai incentivar novas ações que possam interagir as pessoas da comunidade propiciando outra maneira de enfrentar os problemas cotidianos. Conclui-se que persistir no controle mais rigoroso na confecção das receitas controladas, conscientizar o profissional médico sobre a disse ina o edica entosa instruir os pacientes sobre os a e ícios do uso pro on ado desses r acos e procurar novas estrat ias para contro e da ansiedade e tristeza ainda a melhor alternativa para reduzir essa utilização desordenada que atinge a sociedade moderna.
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Objetivo: O objetivo deste trabalho é caracterizar o número de usuários crônicos de Benzodiazepínicos no PSF São Luiz. Método: Foi feito o levantamento através da listagem de solicitação de renovação de medicamentos e consulta em prontuários do PSF São Luíz nos meses de Junho a Agosto de 2013. Resultados: A prevalência de uso de Benzodiazepínicos foi de 6,68% na população adulta (20-59 anos), sendo que 23,46% de mulheres e 15,31% de homens acima de 60 anos utilizam da medicação. Os medicamentos de uso mais comum foram clonazepam e alprazolan. Conclusão: A prevalência do consumo de benzodiazepínicos na população estudada foi alta, acima do observado em outras cidades brasileiras. Em todas as faixas etárias o número percentual de usuárias do sexo feminino foi maior que o sexo masculino, reafirmando outros estudos que relatam que as mulheres são mais propensas ao uso crônico da medicação.
Resumo:
Dentre os problemas encontrados no atendimento de pacientes da área adscrita da Unidade Básica de Saúde (UBS Centro), na cidade de Governador Valadares, destacou-se o uso indiscriminado de benzodiazepínicos. Esses medicamentos são utilizados principalmente para o tratamento da insônia primária e de transtornos de ansiedade, sendo os mais prescritos o clonazepam e o diazepam. Recomenda-se que sejam mantidos por até dois meses uma vez que o uso crônico pode gerar diversas complicações. O objetivo deste trabalho foi elaborar um projeto de intervenção para redução da prevalência do uso crônico de benzodiazepínicos na UBS Centro do município de Governador Valadares com enfoque no desmame precoce e no evitamento do início desses medicamentos em situações em que não forem apropriados. Foi realizada revisão da literatura sobre o assunto através das bases de dados Medline, Pubmed e Scielo. O projeto de intervenção foi elaborado a partir dos princípios de Planejamento Estratégico-Situacional com determinação dos problemas prioritários e dos nós críticos através do diagnóstico situacional. O projeto foi estruturado em quatro operações: "Capacitação" (emprego de poster e palestras para educação de médicos sobre o manejo de benzodiazepínicos); "Paciente + Consciente" (Folhetos, palestras e ação na rádio para educar pacientes sobre benzodiazepínicos); "Tá difícil dormir?" (Folhetos, palestras e ação na rádio para educar pacientes sobre hábitos de vida relacionados ao sono) e "Uso sob controle" (Coleta de dados permanente e elaboração de caderno de controle dos usuários crônicos de benzodiazepínicos). Espera-se que o projeto, que foi considerado viável, facilite a abordagem dos transtornos do sono e da ansiedade e reduza o número de usuários crônicos de benzodiazepínicos.
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A Hipertensão Arterial Sistêmica ocupa lugar de destaque no contexto da transição epidemiológica, agravo crônico, não transmissível, principal causa de morbimortalidade da população brasileira, constituindo um dos principais fatores de risco para o aparecimento de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais, sendo considerada no Brasil, um grave problema de Saúde Pública. Sua etiologia é multifatorial e o tratamento e controle estão intimamente ligados ao grau de adesão do paciente ao regime terapêutico. Este trabalho teve como objetivo elaborar um plano de intervenção para diminuir os riscos e agravos relacionados à Hipertensão Arterial Sistêmica com o intuito melhorar qualidade de vida dos hipertensos cadastrados na equipe de saúde da família Alaércio Zucato. Foram trabalhados os dados do Sistema de Informação da Atenção Básica e ainda os dados colhidos quando da realização do diagnóstico situacional. Para levantar as evidências já existentes sobre o tema foi feito uma busca na Biblioteca Virtual em Saúde. O diagnóstico situacional apontou que os riscos e agravos a saúde dos hipertensos estão relacionados à baixa adesão da população aos grupos operativos, ao tratamento medicamentoso e ao aumento de comorbidades relacionadas à hipertensão. Assim, foi proposto um plano de ação educativa com finalidade de ampliar a adesão dos usuários portadores de hipertensão arterial propondo a melhoria do acolhimento e vínculo com os usuários, bem como, o fortalecimento das ações de prevenção e promoção da saúde.
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O objetivo deste trabalho foi propor ações interventivas para enfrentar a baixa adesão dos hipertensos ao tratamento medicamentoso,um dos principais problemas que atinge 9,70% da população do município de São João da Ponte, no norte de Minas Gerais. Identificou-se como determinantes do problema o etilismo, a falta de cooperação da família, a ausência da medicação na UBS, a falta de entendimento sobre o uso correto da medicação e o pouco conhecimento sobre os riscos da não adesão à prescrição médica. A metodologia constou de elaboração de um estudo descritivo, de revisão de literatura de artigos científicos relacionado à quatro eixos do objeto de estudo: epidemiologia da população hipertensa local, complicações da hipertensão não controlada, causas da levam a não adesão ao tratamento, medidas educativas aplicadas ao problema. As principais complicações são: hipertrofia ventricular esquerda, doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, doença vascular periférica, nefropatia hipertensiva, ataque isquêmico transitório, acidente vascular cerebral e retinopatia hipertensiva. Verificou-se que a educação em saúde proposta é eficaz no incentivo à adesão ao tratamento da hipertensão arterial. Evidenciou-se a relevância da adoção de estratégias educacionais pelos profissionais de saúde que considerem a mudança no paradigma hegemônico de cuidar da doença para cuidar da pessoa. Obtêm assim uma maior aderência ao tratamento medicamentoso. Concluiu-se que embora se deva considerar o indivíduo como o foco central do processo, a ocorrência da adesão não depende unicamente dele, mas do conjunto de elementos constituintes do processo paciente, família, profissional de saúde, sistema de saúde.
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A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é a doença vascular silenciosa mais prevalente no mundo e o mais potente fator de risco para doenças cerebrovasculares, predominante causa de morte no Brasil. De acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM) de 2007, as doenças do aparelho circulatório representam a principal causa de óbitos no país. A realização desse trabalho foi decidida após algumas reuniões com a Equipe 81 do Programa de Saúde da Família da Pedreira Santa Rita do município de Contagem em Minas Gerais. Foi elaborada uma proposta de intervenção para melhoria clínico-laboratorial dos pacientes hipertensos e diabéticos residentes na área de atuação da equipe. A unidade iniciará o Projeto HIPERDIA com a classificação dos pacientes de acordo com o risco cardiovascular por meio do Escore de Framingham. Pretende-se também por meio de uma abordagem multidisciplinar e do fornecimento de informações de forma acessível e compreensível ao paciente uma maior adesão às mudanças de estilo de vida, o uso correto da medicação, a preocupação com o bom controle crônico da HAS e DM e a uma maior autonomia em relação ao acompanhamento de sua saúde.
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A hipertensão arterial sistêmica é um problema crônico encontrado diariamente nas unidades básicas de saúde. Considera-se que a prevalência de hipertensão arterial sistêmica no Brasil, esteja variando entre 22 a 44%, aumentando consideravelmente com o aumento da faixa etária da população. No distrito de Diamante de Ubá, o controle da hipertensão arterial sistêmica é um problema desafiador para a atenção primária à saúde. Desse modo, este estudo teve como seu objetivo, elaborar um projeto de intervenção que levasse à reflexão dos integrantes do serviço de atenção básica e da população deste distrito, sobre o tema abordado. Para tanto, o trabalho foi realizado a partir de uma revisão bibliográfica, utilizando como critérios de inclusão, publicações em inglês, espanhol e português, considerando as palavras-chave "Hipertensão", "Saúde da Família" e "Promoção da saúde". Foi realizado um diagnóstico situacional, em que foram levantados os seguintes nós críticos: hábitos e estilos de vida inadequado da população, baixo nível de informação e forte pressão cultural no distrito e processo de trabalho da equipe de saúde da família inadequado para enfrentamento de doenças crônicas. Após análise dos nós críticos, a equipe de saúde traçou metas e elaborou os projetos "Viver Saúde", "Saber Viver" e "Cuidando de Você", para que estes, respectivamente, possam abordar os nós críticos citados acima. Espera-se com este projeto, alcançar um melhor controle pressórico de hipertensos, manter uma população informada sobre hipertensão, quebrando paradigmas culturais que dificultam a adesão da população. Também visamos atingir uma cobertura ampla dos pacientes hipertensos. Com as modificações de abordagem dos pacientes e do trabalho da equipe de saúde no distrito, esperamos modificar esta realidade, pois sabe-se que o tratamento da hipertensão arterial sistêmica, no nível primário de atenção, evita complicações e seus agravos, o que tem por retorno uma diminuição de gastos pelo setor público e menor morbi-mortalidade da população sobre risco.
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Cardiopatias adquiridas consistem em doenças cardíacas as quais ocorrem após o nascimento do indivíduo e se apresentam em um número de patologias de diversas origens que podem resultar em morbidade e mortalidades significativas. No levantamento de dados do município Couto de Magalhães de Minas foram identificados como principais problemas de mortalidade: o câncer de esôfago, câncer de pulmão, câncer gástrico, infarto e acidente vascular encefálico (AVE), sendo as principais causas bases, que compõe o diagnóstico situacional da área de abrangência, em ordem de prevalência: hipertensão, tabagismo, etilismo, Diabetes Mellitus II, dislipidemia e obesidade. Estas causas compõem os riscos das principais mortalidades do município, mas também são as bases de todas as patologias cardíacas, principais responsáveis pela morbi-mortalidade mundial. Diante desta realidade, o presente estudo teve por objetivo elaborar um projeto de intervenção com vistas à redução da incidência e prevalência de complicações graves da cardiopatia adquirida.Para sustentar a elaboração das propostas de intervenção e para o embasamento do plano de ação, foi realizada uma revisão bibliográfica a partir da análise de artigos científicos. Partindo-se das causas do referido problema, foram definidas propostas para sua resolução. Dentre elas estão: avaliação das medicações e recursos disponíveis, capacitação da equipe, realização de grupos educativos, atendimentos individuais e multiprofissional e análises das intervenções. Esse projeto aponta para a necessidade de ações subsequentes relacionadas a essa temática e espera-se que novos trabalhos sejam realizados e que ocorra continuidade desta ação proposta.
Resumo:
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) pode ser conceituada como uma doença crônico-degenerativa de natureza multifatorial, caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA), sendo na grande maioria dos casos assintomática, que compromete fundamentalmente o equilíbrio dos sistemas vasodilatadores e vasoconstritores, levando a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais. Este estudo teve como objetivo propor um plano de ação a fim de aumentar o índice de adesão da população do PSF- Caiçara, na cidade de Várzea da Palma- MG, quanto ao controle e prevenção da hipertensão arterial sistêmica, através da implementação de modelos de atenção à saúde que visem identificar a causa da não adesão ao tratamento pelos hipertensos e incorporar estratégias diversas-individuais e coletivas a fim de melhorar a qualidade da atenção e alcançar o controle adequado dos níveis pressóricos. Como metodologia, adotou-se a pesquisa exploratória com análise bibliográfica. O levantamento bibliográfico foi realizado durante os meses de dezembro de 2013 e Janeiro de 2014 através da base de dados Scielo (Scientific Eletronic Library Online), e o site de busca www.google.com.br, com publicações nacionais realizadas no período de 2006 a 2013, por meio do descritor: hipertensão arterial sistêmica e saúde da família. A partir da análise do material bibliográfico realizou-se a elaboração de um plano de ação a fim de aumentar o índice de adesão dos pacientes junto ao PSF- Caiçara em busca de evitar complicações referentes à HAS. Com isso, espera-se a longo prazo a adoção de atitudes que visem mudanças de hábitos de vida onde a atividade física e alimentação são um dos principais pontos a serem incentivados, além do uso de medicamento, caracterizando assim a adesão real ao tratamento proposto com base no risco cardiovascular global.
Resumo:
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) caracteriza-se como um agravo crônico sendo um dos mais graves problemas para a saúde pública no Brasil. Na unidade de Saúde da Família Boa Jesus no município Santa Luzia-MG, observa-se uma baixa adesão ao tratamento em usuários com diagnóstico de Hipertensão Arterial, sendo identificado com problema priorizado. O controle da HAS está relacionado com o grau de adesão ao tratamento dos pacientes. O presente estudo tem como objetivo elaborar um projeto de intervenção que possibilite aumentar a adesão ao tratamento em usuários com hipertensão arterial. A metodologia foi dividida em três momentos: realização do diagnóstico situacional; revisão de literatura e desenvolvimento de um plano de ação. Foram selecionados os seguintes nós críticos: hábitos alimentares inadequados; baixo nível de informação sobre a doença e deficiência no processo de trabalho da equipe. Baseado nesses nós críticos foram propostas as seguintes ações de enfrentamento: criação dos projetos "Mais saúde" para conscientizar a população sobre alimentação adequada e importância da prática de atividade física; "mais informação" para aumentar o nível de informação sobre hipertensão arterial entre os pacientes, familiares e população em geral e; "linha de cuidados" para melhorar a efetividade do cuidado e estruturar os serviços de saúde.
Resumo:
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica com alta prevalência na população brasileira e mundial, que causa elevado custo econômico e social, principalmente em decorrência das suas complicações. Andiroba é um dos bairros mais distante do município Esmeraldas/MG, é composto por população aproximada de 2.100 habitantes cadastrados, distribuídas em 850 famílias, atendidas uma Equipe de Saúde da Família (ESF). Essa população apresenta aumento significativo de doenças crônico-degenerativas principalmente em idosos, na qual a mais prevalente é a hipertensão arterial sistêmica (HAS). Dessa maneira o objetivo desse trabalho é elaborar uma proposta de intervenção para o enfrentamento do problema da HAS na população assistida. A metodologia utilizada foi baseada em diagnóstico situacional, revisão de literatura e elaboração da proposta de intervenção. O médico da família e sua equipe tem um papel fundamental no contexto desta realidade com aprimoramento cientifico e olhar holístico, torna-se capacitado a dar suporte assistencial de promoção e prevenção da saúde desta população especifica. Sobretudo, permanecer envolvido com o atendimento deste grupo, bem familiarizado com seus principais sinais e sintomas, assistência visando uma melhor qualidade de vida.
Resumo:
A adesão medicamentosa é o principal fator para se conseguir sucesso no tratamento, especialmente das doenças crônicas. A população envelhece significativamente nas últimas décadas trazendo modificações epidemiológicas, como por exemplo, a substituição do perfil das causas de mortes: no passado eram por doenças infecto-parasitárias para doenças crônico-degenerativas. O reflexo deste fenômeno é a maior utilização dos serviços de saúde e um aumento importante no consumo de medicamentos entre os idosos. Nos países desenvolvidos, idosos do sexo feminino, mais velhos, viúvos e com pior situação socioeconômica consomem medicamentos muitas vezes de maneira equivocada. Este trabalho objetivou elaborar uma proposta de Intervenção, para reduzir o alto número de usuários idosos portadores de doenças crônicas que fazem uso inadequado de medicamentos e os abandonam reduzindo a adesão. Assim, este trabalho foi descrito no sentido de aumentar a comunicação entre a equipe e o usuário, capacitar a equipe para lidar com o problema e assim promover o cuidado transformando a realidade dos idosos adscritos ao Centro de Saúde Santana do Riacho, aumentando a adesão medicamentosa. Na construção desta proposta, foi realizada uma revisão de literatura tipo narrativa utilizando trabalhos científicos disponíveis em base de dados para subsidiar a elaboração do plano de ação como parte da intervenção proposta. A intervenção compreendeu os seguintes passos: definição do problema; priorização do problema; descrição do problema priorizado; explicação do problema; seleção dos nós críticos; desenho das operações; identificação dos recursos necessários; análise de viabilidade do plano de intervenção; elaboração do plano operativo e gestão do plano.