986 resultados para Discurso religioso
Resumo:
Ao refletirmos sobre o Ensino Religioso enquanto área do conhecimento, e nos ocuparmos com o estudo do fenômeno religioso, precisamos ter presente a função do professor desse componente curricular. Nenhum processo educativo constitui-se isoladamente sem uma intencionalidade que perpassa o fazer pedagógico do timoneiro da educação. Neste artigo, que é parte da dissertação do Mestrado em Educação na PUCRS, busco aprofundar o papel do educador no desenvolvimento da aprendizagem, no diálogo e na partilha que acontece em sala de aula. A partir da história do Ensino Religioso, lançamos um olhar prospectivo no aspecto do conteúdo, da metodologia e, principalmente, do ser do educador inserido neste processo.
Resumo:
No Brasil, o Ensino Religioso na Educação Infantil ainda não é uma realidade, é controversa a sua natureza, a sua finalidade e sua prática pedagógica. Pretendemos com esse trabalho, desenvolvido como uma oficina com professoras desse segmento, evidenciar as concepções das fontes do Ensino Religioso, caracterizá-lo como disciplina e demonstrar sua especificidade. Como exemplo, trataremos do tema Amazônia. Em nossa tese de doutoramento em Ciências da Religião objetivamos construir uma epistemologia do Ensino Religioso.
Resumo:
Com base num estudo empírico realizado entre 2001 e 2004, que incidiu sobre jovens leigos organizados formalmente na estrutura da Igreja Católica-romana e sujeitos a um processo de socialização religiosa institucional estruturado, propomo-nos discutir a incidência do processo de recomposição do religioso entre os jovens católicos praticantes no contexto português. Os resultados apontam, por um lado, para uma progressiva erosão das práticas e representações associadas à doutrina Católica-romana – o que se traduz numa heterogeneidade de posicionamentos que oscilam entre o integrismo intransigente e o progressismo radical – e por outro, verificámos que o envolvimento emocional, em detrimento do processo estruturado de formação, é neste caso o elemento central na vinculação ideológica confessional.
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Expomos, neste trabalho, o resultado de algumas reflexões sobre a gestão, o marketing e a sociologia do livro e da leitura, e um exercício de investigação de campo, efectuado junto de uma empresa sediada em Lisboa, que desenvolve a sua actividade editorial e comercial, especialmente, no âmbito religioso. A empresa escolhida foi Paulinas Editora, e as razões da escolha assentaram, essencialmente, na necessidade de perscrutarmos o âmago de uma estrutura empresarial de pertença institucional religiosa – que actua, se desenvolve e evolui, regulando-se por critérios próprios do mundo laico –, para dela podermos colher alguns elementos com significado e substância que pudessem constituir uma amostra mínimamente indicativa de um nicho, particularmente específico, do mercado editorial e livreiro português e dos seus leitores.
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Em sintonia com o espírito do sapere aude kantiano (ouse ou atreva-se a saber), mas tendo em Nietzsche e Heidegger a ausência de um centro absoluto ou o lieu vide que o iluminismo foi incapaz de domesticar, reconhecer e incarnar, este breve texto procura explicar o regresso do religioso, o seu significado e algumas das suas mais imediatas implicações políticas, sócio-económicas e teológicas, depois que este começou a ser debatido há cerca de duas décadas em Capri (Itália), e com uma constante referência ao pensamento de Michel Foucault, Jacques Derrida, e a alguns dos seus mais importante intérpretes, nestas áreas, como John D. Caputo, Jeremy Carrette e outros. Sem poder negar ou afirmar a possibilidade de Deus, o artigo sugere uma nova forma de conceber e de corporizar uma relação pós-moderna entre o humano e o divino, livre de qualquer dualismo, e manifesta numa constante afirmação e subversão de nós mesmos, pela prática do diálogo livre e aberto com o tout autre em cada rosto.
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A parénese pedagógica exercida através do púlpito, no tempo quaresmal, teve no jesuíta António Vieira, ao longo de mais de meio século, um pendor crítico de incidência impar sobre o estado e a sociedade portuguesa de seiscentos. É aliciante, para um historiador das ideias políticas e das mentalidades, analisar o seu sermonário onde perpassam problemas estruturais e conjunturais relativos ao poder a à governação coevos. Denúncia contundente e doutrinarismo imbricam-se exemplarmente no seu discurso moralista de contornos polémicos acerca da nomeação de pessoas para a administração e da distribuição de mercês por serviços prestados à coroa. Religioso, pregador régio e conselheiro de D. João IV, os seus três “sermões dos pretendentes”, dedicados ao tratamento desta temática e proferidos na Terceira Quarta-Feira da Quaresma, revestem-se de assinalável importância pelo conhecimento da realidade e envergadura intelectual e ética do orador, como, ao tempo, pela acuidade do assunto.
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O tema deste trabalho é a (in)disciplina em contexto de sala de aula, colocando - se o enfoque nas representações alunos do 3º ciclo, pais e professores sobre esta problemática e as suas perceções sobre o tipo de ocorrências e causas. Este estudo de caso procura um entendimento da indisciplina, reconhecendo-se a existência de uma miríade de fatores subjacentes a este conceito, cruzando diferentes olhares da psicologia, sociologia e pedagogia. O conceito de indisciplina é definido com referência ao conceito de disciplina traduzindo um comportamento disruptivo que emerge na relação pedagógica. A construção da relação interpessoal entre professor/aluno e a gestão do comportamento dos alunos assegura a manutenção de um clima que permite a efetividade do processo ensino – aprendizagem. Realiza-se uma abordagem numa perspetiva conceptual, procurando-se o conhecimento e natureza do conceito, a identificação das causas centrados no aluno desde as suas características psicológicas, sócio – económicas, de contexto familiar e culturais, as causas centradas no professor e na organização escolar, bem como as causas sociais que influenciam a ocorrência de (in)disciplina. Explanam-se formas de gestão e resolução de comportamentos disruptivos, atendendo a diferentes e possíveis abordagens. Efetua-se, numa perspetiva empírica, na tentativa de compreender o impacto da interação pedagógica na ocorrência de atos disruptivos, a análise e interpretação de dados obtidos por triangulação de métodos, a partir de uma população de alunos de 3ºciclo, professores e pais, permitindo uma reflexão e confrontação sobre as representações destes atores e as realidades observadas.
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Contundentemente, espíritos do cosmo religioso umbandista estão e interferem na vida dos filhos/as de santo ou como proclama a religiosidade umbandista, nos seus ‘cavalos’. Este trabalho pesquisa oito terreiros de Umbanda inseridos no município de Viçosa/Alagoas, por meio das relações existentes entre filhos/as de santo e espíritos neste cosmo religioso ímpar e multifacetado. Para o desenvolvimento desta pesquisa, fez-se uso de um aparato metodológico que possibilitou compreender fenomenologicamente este processo análogo circunscrito em discursos sobre ‘marcas’ ou ‘sofrimentos’ resultantes das atitudes negligenciais dos filhos/as de santo que constituem a memória umbandista viçosense. Pretendeu-se mostrar também que o imbricamento dos aspectos relacionais como: reverência, temor, devoção, respeito, esperança, fidelidade, dedicação e obediência às entidades cultuadas, configuram-se nessa dinâmica relacional. Este cosmo religioso traz em seu arcabouço existencial discursos e situações vivenciadas em todas as esferas da vida desses filhos/as de santo, principalmente religiosa. O presente trabalho apontou, portanto, a relação de interdependência existente como fruto dessa religiosidade marcada por fé e mistérios.
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En este trabajo se analizan los sentidos de la nación y los referentes sobre los que se construye la identidad colectiva ecuatoriana en el discurso de la prensa. Para ello la autora investiga los pronunciamientos de representantes de la elite político-económica del Ecuador, de articulistas de los diarios El Universo y El Comercio, y los editoriales de estos medios, durante el proceso de firma de la paz de Ecuador con Perú y del levantamiento popular e indígena de enero del 2000, entendiendo que las coyunturas de crisis son estructuradoras de los sentidos, a la vez que éstos influyen en el desarrollo de los acontecimientos. Lourdes Endara encuentra que los discursos analizados tienen como enunciado general la necesaria superación del pasado y de los mitos simbólicos sobre los que se ha construido la identidad nacional; y que los discursos expresan que solo así se podrá construir una nación progresista y abierta a la globalización; y que los ecuatorianos debemos construir una nueva identidad, aún incierta, que se encontrará en el promisorio futuro de un Estado sin fronteras.
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El propósito del presente trabajo es realizar una lectura interpretativa sobre un nuevo sentido de ciudadanía conformado en el levantamiento de abril de 2005, dilucidando sus alcances y los límites de tal categoría, teniendo como objeto de estudio a los medios de comunicación impresos: El Comercio y El Universo. Enfocando los hechos desde aristas como: las narraciones históricas de los mismos, a través de los discursos de los medios referidos más arriba, describiendo las caracterizaciones del movimiento de abril, además de los actores políticos en los escenarios sociales y el resultado de sus agendas en función de constituir o reforzar la ciudadanía. Siendo necesaria la indagación en los aspectos discursivos de los medios impresos de comunicación, y cómo estos posicionan, primeramente: los sentidos de ciudadanía en el imaginario quiteño y segundo: la conformación de un dispositivo de refuerzo de la categoría en la ciudad de Guayaquil. Observándose igualmente, las fronteras y alcances desempeñado por los medios impresos en la coyuntura de abril, y que por su propia dinámica se convierten en formadores de opinión pública, enunciando a esta como constructo mediático, pero con intereses de una clase concreta. Un aspecto angular de este trabajo, será el análisis de la cultura y sus repertorios, sean estos materiales y simbólicos utilizados por los actores en abril de 2005; contextualizando y exponiendo los dispositivos de control social a través del gusto, la creación del asco como forma de distinción; inquiriendo sobre las ideas acerca del forajidismo y sus demarcaciones: simbólicas y territoriales, conjuntamente con nociones de racialización de la protesta, el primitivismo como forma de convivencia con el Estado, a fin de catalogar a las acciones políticas dentro de esta institución.
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El presente estudio da cuenta del consumo cultural de una devoción religiosa en el contexto urbano. Analiza etnográficamente la devoción al Divino Niño Jesús en la ciudad de Quito. La metodología utilizada proviene de la antropología, la historia cultural y la semiótica. Realiza una descripción, a partir de testimonios y literatura popular religiosa, del origen de la imagen del Divino Niño Jesús, su iconografía y la manera como esta imagen religiosa se ha difundido y es usada por amplios y diferentes sectores populares a nivel urbano. Elabora una etnografía de los santuarios del Divino Niño erigidos en la ciudad e insiste en la importancia que adquieren estos espacios en la configuración de un territorio sagrado superpuesto al mapa de la ciudad. Finalmente, el estudio da cuenta de las apropiaciones, usos y prácticas ciudadanas de la imagen del Divino Niño; reseña los desacuerdos que se producen en la veneración y el consumo cultural de esta imagen, y evidencia los desplazamientos que han experimentado otras advocaciones con la irrupción de esta devoción en el contexto quiteño.
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La Ética de la Liberación, se usa para enfrentar en todos los campos sociales las condiciones que ponen en riesgo la producción y reproducción de la vida humana en la sociedad. Este trabajo constituye un aporte para plantear desde la cotidianidad una ética que supere a todas las demás éticas, porque plantea la vida como base de todos los valores (el deber ser), con todo lo que este principio implica en todas las relaciones sociales al poner la vida (el ser) como el elemento central para todos los actos éticos de los seres humanos. Para caminar sobre este planteamiento, una de las entradas principales de este trabajo, se considerara a los elementos del giro lingüístico; a partir de allí se intenta diseñar y elaborar un modelo pensado desde la perspectiva semántica y pragmática que admita visibilizar lo oculto de las transgresiones a la ética de la vida desde un discurso hegemónico, para ello se ha elaborado un corpus, escogido de la prensa nacional, con tres hechos notables: Caída de Lucio, Noche de Ronda en Lima, El Notario de Machala, además se considera el capítulo VI, de la Ética de la Liberación en la Edad de la Globalización y Exclusión. Los fundamentos teóricos principales son los trabajos de Van Dijk, Análisis del Discurso Manual para las Ciencias Sociales compilado por el editor Lupicinio Iñiguez, Ética de la Liberación en la Edad de la Globalización y de la Exclusión de Enrique Dussel, los trabajos de Lourdes Molero, entre otros. En resumen, se trata de conectar teóricamente las prácticas del análisis del discurso con el estudio de la estructura social. El desafío está planteado, la construcción de la esperanza, no como ideal abstracto, sino como alternativa efectiva donde la humanidad sufriente sea visibilizada en forma real y además sean los protagonistas. La tarea liberadora convoca a todas/os desde los espacios del convivir diario en la institución de un nuevo mundo, en la construcción de una globalización inversa donde la vida este al alcance de todas/os y se la ubique en la cumbre las prioridades.
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En este artículo desarrollo varios puntos de reflexión que considero neurálgicos en la construcción del discurso de derechos sexuales, por las tensiones, contradicciones y relaciones que suponen. Así, la tensión entre placer/riesgo; la atadura sexualidad/reproducción; la dicotomía público/privado; la disputa por el reconocimiento como sujetos de derechos sexuales.
Resumo:
Dentro de los países latinoamericanos, el ejercicio pleno de la participación política se ve afectado de manera continua por diversos factores. El principal obstáculo para el desarrollo de una postura integral y completa al respecto es la presencia de discursos que eluden los múltiples niveles de interacción de cada persona, sobre todo el campo de las sexualidades. Es evidente que nuestros estados y gobiernos no han incorporado a cabalidad esta instancia dentro del sistema político, negando las posibilidades de reivindicar plenamente el derecho a vivir nuestra sexualidad.