990 resultados para Dionísio, Eduarda, 1946- - Personagens Mulheres


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OBJETIVO: Avaliar a relação entre a classificação histológica em pacientes operadas de endometriose e a qualidade de vida.MÃTODOS: Estudo observacional transversal, com avaliação de 32 biópsias de intestino, peritônio e ligamento uterossacro em 40 mulheres portadoras de endometriose profunda. Para a análise da qualidade de vida (QV) foi aplicado o questionário SF-36 antes da cirurgia e após 6 e 12 meses. As biópsias foram classificadas histologicamente em estromal puro (EP), glandular diferenciada (GD), indiferenciada (GI) e mista (GM), sendo que ficaram na amostra apenas o GI e GM, relacionadas aos oito domínios do SF-36.RESULTADOS: Observamos a seguinte distribuição de acordo com o tipo histológico: no peritônio 63% GI e 22% GM; no intestino 19% GI e 24% G e no uterossacro 41% GI e 35% GM. Quanto à QV e à classificação histológica, a evolução dos casos com implante no intestino mostrou que apenas o tipo GM apresentou melhora de 0 a 6 meses no aspecto social e no aspecto emocional. Ainda entre esses casos, o GI mostrou que os domínios estado geral da saúde (p=0,01) e aspecto social (p=0,04) têm relação significativa com a melhora da QV de 0 a 6 meses e uma tendência à melhora do estado geral da saúde de 0 a 12 meses. Quanto à dor (p=0,06) e ao aspecto emocional (p=0,05), observamos tendência à melhora na QV de 0 a 6 meses e na capacidade vital (p=0,1) de 0 a 6 e de 0 a 12 meses. No que se refere ao aspecto emocional, foi observado que entre as pacientes com tipo histológico GI, diferente do GM, não houve evolução favorável de 0 a 6 meses. No uterossacro não observamos relações significativas entre tipo histológico e QV.CONCLUSÃO: A melhora da QV em mulheres submetidas ao tratamento cirúrgico laparoscópico de endometriose profunda apresenta associação com grau de diferenciação histológica. Apenas as pacientes com endometriose classificada como indiferenciada e com lesões no peritônio mostraram melhora da QV após a cirurgia.

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OBJETIVO: Comparar o desempenho de duas técnicas de genotipagem de papilomavírus humano (HPV), Linear Array e PapilloCheck, em mulheres com lesão intra-epitelial de alto grau (LIAG).MÃTODOS: Foram selecionadas 88 mulheres com diagnóstico citopatológico de LIAG em 2 centros de referência em patologia cervical em Salvador, Bahia, no período de julho de 2006 a janeiro de 2009. Após o diagnóstico citopatológico de LIAG, foram realizadas a coleta de células do colo uterino para a genotipagem do HPV e a biópsia sob visão colposcópica para análise histopatológica do fragmento retirado. Posteriormente à confirmação de NIC2+ pelo exame histopatológico, foi realizada a genotipagem do HPV em 41 mulheres pelas técnicas Linear Array e PapilloCheck.RESULTADOS: Os dois testes apresentaram taxa de concordância geral para detecção do vírus HPV de 97,2% (35/36). Das 36 amostras válidas, 35 (97,2%) foram consideradas positivas em ambos os testes e apenas uma amostra (2,8%) foi considerada discordante. Os genótipos do HPV mais prevalentes detectados através da técnica do Linear Array foram: HPV 16, HPV 56, HPV 35, HPV 45 e HPV 70; e pela técnica PapilloCheck foram: HPV 16, HPV 56, HPV 11, HPV 35 e HPV 42. Foi observado índice semelhante de infecção por múltiplos tipos do HPV nos dois testes analisados (72,5% no Linear Array e 75,0% no PapilloCheck).CONCLUSÃES: Os testes de genotipagem Linear Array e PapilloCheck apresentaram um desempenho equivalente na detecção dos tipos de HPV oncogênicos em mulheres com LIAG, tendo o PapilloCheck a vantagem de ser um método que evita a subjetividade da leitura dos genótipos de HPV.

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OBJETIVOS: Avaliar a idade da menopausa e os fatores associados aos sintomas menopausais em mulheres de uma região metropolitana do sudeste do Brasil.MÃTODOS: Um estudo exploratório de corte-transversal foi realizado com 749 mulheres entre 45 e 60 anos (pesquisa de base populacional). A variável dependente foi a intensidade dos sintomas menopausais avaliada através do escore total do questionário Menopause Rating Scale (MRS). As variáveis independentes foram características sociodemográficas, problemas e hábitos de saúde, auto-percepção de saúde e antecedentes ginecológicos. A análise estatística foi realizada com o teste do &#967;2 e regressão de Poisson.RESULTADOS: A média etária das mulheres entrevistadas foi 52,5 (±4,4) anos. Com relação ao estado menopausal, 16% das mulheres encontravam-se na pré-menopausa, o mesmo número na perimenopausa e 68% estavam na pós-menopausa. A média de idade de ocorrência da menopausa foi 46,5±5,8 anos. A intensidade dos sintomas menopausais foi definida de acordo com a mediana do escore total do MRS e foi considerada severa para valores acima de 8. Depressão/ansiedade (RP=1,8; IC95% 1,5-2,2; p<0,01), doenças osteoarticulares (RP=1,5; IC95% 1,2-1,7; p<0,01), auto-percepção do estado geral de saúde regular, ruim ou péssimo (RP=1,4; IC95% 1,2-1,7; p<0,01), antecedente de algum aborto (RP=1,3; IC95% 1,1-1,5; p<0,01), tratamento para menopausa atual ou prévio (RP=1,2; IC95% 1,1-1,4; p<0,01), estar na perimenopausa ou pós-menopausa (RP=1,4; IC95% 1,1-1,8; p=0,01), número de partos normais >1 (RP=1,2; IC95% 1,02-1,4; p=0,02) e asma (RP=1,2; IC95% 1,01-1,4; p=0,03) se associaram a maior severidade de sintomas menopausais. Apresentar maior idade (RP=0,96; IC95% 0,96-0,97; p<0,01) se associou a menor intensidade de sintomas da menopausa.CONCLUSÃO: A intensidade dos sintomas menopausais está relacionada a um amplo conjunto de fatores. Entender e controlar estes fatores pode auxiliar na redução dos sintomas menopausais, além de fornecer dados para definir grupos que necessitam maior atenção por parte dos serviços de saúde.

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OBJETIVO: Realizar estudo comparativo entre mulheres positivas e negativas para o vírus da imunodeficiência humana (HIV), analisando: prevalência de neoplasia intraepitelial cervical (NIC) e infecção cervical pelo papilomavírus humano (HPV); risco viral e relação com desenvolvimento de NIC; parâmetros sociodemográficos e de comportamento que influenciaram na presença de infecção cervical por HPV e NIC.MÃTODOS: Estudo comparativo entre mulheres positivas e negativas para o HIV, sendo analisadas, respectivamente, 202 e 171 mulheres para avaliar a prevalência de NIC e 164 e 100 mulheres para avaliar a prevalência de infecção cervical pelo HPV. Em todas as consultas foram realizados: coleta de amostras cervicais para realização de citologia oncótica e reação em cadeia da polimerase (PCR) para detecção do DNA-HPV; colposcopia; questionário padronizado para coleta de dados demográficos/comportamentais; biópsia de todas as alterações colposcópicas. O exame histopatológico foi o padrão-ouro para o diagnóstico de NIC.RESULTADOS: A prevalência de NIC foi de 2,4 e 15,3% (p<0,001) e de infecção cervical pelo HPV foi de 37,1 e 55,5% (p=0,002), respectivamente, nas negativas e positivas para o HIV. As soropositivas tiveram mais infecção por HPV de alto risco (35,7 e 23,6%; p=0,02) e por múltiplos tipos (6,2 e 0%). O HPV 16 foi o tipo prevalente, ocorrendo em 11,3 e 10,2% das positivas e negativas para o HIV e também nas mulheres que tiveram NIC nos dois grupos. Os fatores associados ao desenvolvimento de NIC foram: infecção pelo HIV (HT=4,64; IC95% 2,23-9,65), idade (HT=0,95; IC95% 0,93-0,98 para cada ano de vida) e estado civil (HT=0,49; IC95% 0,30-0,80). Os fatores associados à infecção pelo HPV foram: presença do HIV (HT=2,72; IC95% 1,77-4,17), maior número de parceiros sexuais (HT=1,87; IC95% 1,23-2,84), idade (HT=0,97; IC95% 0,95-0,99 para cada ano de vida) e estado civil (HT=0,65: IC95% 0,42-1,0 para união estável/viúvas).CONCLUSÃO: A prevalência de NIC e infecção cervical pelo HPV foi maior nas mulheres positivas para o HIV, que também apresentaram mais infecções por HPV de alto risco e múltiplos tipos. O tipo 16 foi o predominante nos dois grupos e nas mulheres que tiveram NIC. As mulheres com mais idade e união estável/viúvas tiveram menor chance de adquirir infecção cervical por HPV e NIC.

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OBJETIVO: Comparar a frequ&#234;ncia do resultado citopatol&#243;gico de ASCUS em mulheres gestantes e n&#227;o gestantes, estratificadas em grupos et&#225;rios. M&#201;TODOS: Foram analisados 1.336.180 resultados de exames citopatol&#243;gicos realizados de forma oportun&#237;stica, no per&#237;odo entre 2000 e 2009 (10 anos) com a finalidade de rastreamento do carcinoma do colo do &#250;tero. Foram feitas compara&#231;&#245;es entre gestantes e n&#227;o gestantes, com estratifica&#231;&#227;o das amostras em tr&#234;s grupos et&#225;rios (20-24, 25-29 e 30-34 anos). Foi utilizado o teste do &#967;2 e a medida da magnitude da associa&#231;&#227;o foi analisada por valores estimados de Odds Ratio (OR) com intervalo de confian&#231;a de 95% (IC95%). RESULTADOS: Ao total, 447.489 amostras foram exclu&#237;das com base nos crit&#233;rios adotados, totalizando uma amostra final de 37.137 mulheres gestantes e 851.554 n&#227;o gestantes. O resultado citopatol&#243;gico de ASCUS foi detectado em 1,2% dos casos, havendo diferen&#231;a significante entre gestantes e n&#227;o gestantes nas faixas et&#225;rias entre 20-24 anos (OR=0,85; IC95% 0,75-0,97) e 25-29 anos (OR=0,78; IC95% 0,63-0,96). N&#227;o houve diferen&#231;a no grupo entre 30-34 anos (OR=0,76; IC95% 0,57-1,03). CONCLUS&#213;ES: Este estudo sugeriu que mulheres n&#227;o gestantes apresentam maior preval&#234;ncia de ASCUS, mais evidente no grupo et&#225;rio de 20 a 29 anos. A coleta do exame citopatol&#243;gico n&#227;o deve ser um exame compuls&#243;rio na rotina do pr&#233;-natal.

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OBJETIVO: Avaliar a resposta ovariana ap&#243;s uso de ciclofosfamida (CFM) em pacientes com l&#250;pus eritematoso sist&#234;mico (LES) e correlacionar os achados de tempo de doen&#231;a e idade no per&#237;odo de utiliza&#231;&#227;o de CFM e dose cumulativa com altera&#231;&#245;es no ciclo menstrual e/ou evolu&#231;&#227;o para insufici&#234;ncia ovariana (IO). M&#201;TODOS: Foi um estudo transversal, retrospectivo, com 50 pacientes com diagn&#243;stico de LES e que fizeram tratamento com CFM com seguimento cl&#237;nico de, pelo menos, 1 ano. Foram inclu&#237;das pacientes com idade entre 12 e 40 anos e que apresentavam ciclos menstruais regulares pr&#233;vios ao tratamento. Foram exclu&#237;das pacientes que descontinuaram o seguimento, ou este foi menor do que um ano, al&#233;m daquelas que apresentaram irregularidade/aus&#234;ncia menstrual antes do uso do f&#225;rmaco. Todas as mulheres estudadas foram submetidas &#224; entrevista e &#224; aplica&#231;&#227;o de question&#225;rio. Neste foram abordadas quest&#245;es relevantes de padr&#227;o de ciclo menstrual antes e posterior &#224; terapia, assim como per&#237;odos gestacionais e m&#233;todo contraceptivo. Foi questionado se as pacientes foram orientadas sobre os efeitos colaterais e as consequ&#234;ncias da CFM. Para an&#225;lise estat&#237;stica, foram utilizados os testes t de Student, Mann-Whitney, do &#967;2 e o n&#227;o param&#233;trico de Kolmogorov-Smirnov. RESULTADOS: A m&#233;dia de idade das pacientes inclu&#237;das no do estudo foi de 30,8 anos, e a m&#233;dia de idade no momento do uso de CFM, de 25,3 anos. Ap&#243;s a CFM, 24% das pacientes n&#227;o menstruaram mais, 28% voltaram a ter ciclos regulares e 48% delas permaneceram com ciclos irregulares. Verificou-se que as pacientes que evolu&#237;ram com fal&#234;ncia ovariana tinham maior tempo de doen&#231;a (12,3 anos) do que aquelas que n&#227;o evolu&#237;ram (8,9 anos). Treze pacientes tiveram gesta&#231;&#227;o ap&#243;s a CFM, em todas ocorreu de forma espont&#226;nea; no entanto, 66% evolu&#237;ram com abortamento. A m&#233;dia de idade das pacientes que fizeram uso de CFM e evolu&#237;ram com fal&#234;ncia ovariana foi de 28,1 anos. A amenorreia ocorreu em 50% das pacientes que tinham idade entre 31 e 40 anos, 22,2%, entre 21 e 30 anos, e 7,7%, entre 12 e 20 anos. Nosso estudo n&#227;o mostrou correla&#231;&#227;o estat&#237;stica entre dose cumulativa e fal&#234;ncia ovariana, apesar de que doses cumulativas maiores que 11 g tendem a promover algum tipo de irregularidade menstrual. CONCLUS&#195;O: O tempo de doen&#231;a do LES, a idade no momento do tratamento e as maiores doses cumulativas s&#227;o importantes fatores preditores da IO p&#243;s-terapia com CFM. Gesta&#231;&#227;o em pacientes l&#250;picas ap&#243;s o uso do quimioter&#225;pico tem maiores chances de evoluir com abortamento. Viu-se que pequena parte das doentes estava ciente de todas as repercuss&#245;es que a droga poderia gerar. Por isso, novos estudos devem ser realizados para o conhecimento e a conscientiza&#231;&#227;o, por parte do meio m&#233;dico, sobre a import&#226;ncia da anticoncep&#231;&#227;o e da preserva&#231;&#227;o do tecido ovariano.

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OBJETIVO: analisar o n&#237;vel de aptid&#227;o funcional de um grupo de mulheres na p&#243;s-menopausa da cidade de Presidente Prudente por meio do conjunto de testes de aptid&#227;o funcional da American Aliance for Health, Physical Education, Recreation and Dance e verificar se existe diferen&#231;a entre grupos de mulheres na quinta e sexta d&#233;cada de vida. M&#201;TODOS: estudo de caracter&#237;stica transversal, com 175 mulheres na p&#243;s-menopausa (dosagem de horm&#244;nio fol&#237;culo estimulante>26,72 mIU/L) desenvolvido na cidade de Presidente Prudente no ano de 2013. Os crit&#233;rios de inclus&#227;o foram n&#227;o ter feito parte de nenhum tipo de interven&#231;&#227;o motora sistematizada durante, pelo menos, seis meses do per&#237;odo que antecedeu a coleta de dados da investiga&#231;&#227;o; n&#227;o apresentar comprometimentos motores ou cognitivos que inviabilizassem a realiza&#231;&#227;o dos protocolos de avalia&#231;&#227;o, n&#227;o apresentar doen&#231;a cr&#244;nica ou degenerativa, les&#227;o musculo-esquel&#233;tica ou comorbidade que pudessem impedir ou limitar a realiza&#231;&#227;o das avalia&#231;&#245;es. As avalia&#231;&#245;es foram conduzidas pelos mesmos avaliadores treinados. O grupo 50 a 59 anos apresentou valores m&#233;dios para idade de 55,3&#177;4,5 anos, FSH de 53,5&#177;21,1 mUI/mL, coordena&#231;&#227;o 11,4&#177;2,2 segundos, for&#231;a 20,1&#177;3,9 repeti&#231;&#245;es, flexibilidade 51,7&#177;11,8 cent&#237;metros, agilidade 23,2&#177;2,8 segundos e Resist&#234;ncia aer&#243;bia 500&#177;43 segundos e o grupo 60 a 69 anos apresentou idade m&#233;dia de 65,1&#177;4,1 anos com FSH de 54,9&#177;15,9, coordena&#231;&#227;o 11,6&#177;2,6 segundos, for&#231;a 20,3&#177;4,7 repeti&#231;&#245;es, flexibilidade 54,6&#177;11,2 cent&#237;metros, agilidade 24,7&#177;4,3 segundos e Resist&#234;ncia aer&#243;bia 508&#177;51 segundos. CONCLUS&#195;O: foi poss&#237;vel analisar a aptid&#227;o funcional de mulheres na p&#243;s-menopausa por meio do conjunto de testes da American Aliance for Health, Physical Education, Recreation and Dance n&#227;o havendo diferen&#231;as significativas para as vari&#225;veis for&#231;a, flexibilidade, capacidade aer&#243;bia e coordena&#231;&#227;o, sendo que apenas a vari&#225;vel agilidade demonstrou diferen&#231;as significativas. Recomenda-se outros estudos, buscando formular valores normativos para a popula&#231;&#227;o em quest&#227;o.

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OBJETIVOS: Conhecer o comportamento alimentar de gestantes assistidas pela aten&#231;&#227;o prim&#225;ria &#224; sa&#250;de e compar&#225;-lo ao de mulheres em idade f&#233;rtil das capitais brasileiras. M&#201;TODOS: Estudo transversal realizado no segundo trimestre gestacional com 256 gestantes, sorteadas dentre as assistidas pelas unidades de aten&#231;&#227;o prim&#225;ria &#224; sa&#250;de de um munic&#237;pio do interior paulista em 2009/2010. As pr&#225;ticas alimentares foram investigadas utilizando question&#225;rio adaptado do sistema Vigitel, composto por quest&#245;es acerca de comportamentos alimentares em geral e frequ&#234;ncia e caracter&#237;sticas de consumo de grupos alimentares/alimentos espec&#237;ficos. Para a compara&#231;&#227;o foram utilizados os indicadores reportados pelo sistema Vigitel para as mulheres em idade f&#233;rtil das capitais brasileiras no ano de 2010. As an&#225;lises envolveram a apresenta&#231;&#227;o de distribui&#231;&#227;o de frequ&#234;ncias e estat&#237;sticas descritivas (distribui&#231;&#227;o de frequ&#234;ncias ou m&#233;dias e respectivos intervalos de confian&#231;a) com compara&#231;&#245;es de acordo com faixa et&#225;ria. RESULTADOS: A maioria das gestantes consumia o caf&#233; da manh&#227; todos os dias (86,7%); a troca da refei&#231;&#227;o principal por lanche uma ou duas vezes por semana era o h&#225;bito de 45,7%. O consumo di&#225;rio de frutas, salada crua, verduras e legumes n&#227;o ocorria, respectivamente, em 48,8, 41,8 e 55,1% das gestantes. Peixe foi relatado como nunca ou quase nunca consumido por 64,4% das gestantes. Pelo menos uma vez por semana, 69,9% delas relataram consumo de refrigerante e 86,4% de bolacha/biscoito. Comparando as gestantes e mulheres em idade f&#233;rtil das capitais brasileiras, a preval&#234;ncia de excesso de peso foi bastante parecida e n&#227;o houve diferen&#231;as entre o consumo regular de frutas e hortali&#231;as. Carne com excesso de gordura e leite integral foram mais consumidos pelas gestantes, com diferen&#231;as em todas as faixas et&#225;rias analisadas. Por outro lado, gestantes tiveram menor ingest&#227;o regular de refrigerantes. CONCLUS&#213;ES: Devem ser variadas e de grande import&#226;ncia as a&#231;&#245;es a serem praticadas na aten&#231;&#227;o pr&#233;-natal, desde promover o consumo de alimentos espec&#237;ficos at&#233; orienta&#231;&#245;es sobre comportamentos alimentares, n&#227;o deixando de refor&#231;ar os h&#225;bitos alimentares saud&#225;veis j&#225; concretizados.

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OBJETIVO: Avaliar a frequência e os fatores de risco para o desenvolvimento da síndrome da mama fantasma em pacientes submetidas à mastectomia para o tratamento do câncer de mama.MÃTODOS: Estudo de coorte com mulheres atendidas em um hospital especializado da região sudeste do Brasil no período de setembro de 2008 a junho de 2009. Foram consideradas como tendo síndrome da mama fantasma pacientes com relato da presença de dor na mama fantasma e/ou sensação na mama fantasma. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ãtica em Pesquisa do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) (015/08). Foi realizada análise descritiva por meio da frequência absoluta e relativa. Para avaliar a associação entre a SMF e os potenciais fatores de risco, foi realizada análise univariada, por meio de odds ratios(OR) com os respectivos intervalos com 95% de confiança (IC95%).RESULTADOS: Foram incluídas 88 pacientes. A frequência da SMF observada aos 45 dias (primeiro seguimento) foi de 44,3 e 18,2% aos 2 anos (último seguimento). A maioria das mulheres apresentou relato de sensação na mama fantasma em todos os seguimentos (37,1; 30,1 e 22%). No seguimento de 6 meses, mulheres com idade inferior a 60 anos apresentaram um risco 3,9 vezes maior de apresentar síndrome da mama fantasma (OR=3,9; IC95% 1,4-10,5) e aquelas com maior escolaridade (8 anos ou mais de estudo) apresentaram maior risco de desenvolver SMF (OR=2,6; I 95% 1,01-6,8).CONCLUSÃO: A população estudada apresentou alta frequência de SMF, com diminuição ao longo do seguimento pós-operatório. Sua ocorrência no seguimento de seis meses foi maior entre as mulheres mais jovens e com maior escolaridade.

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OBJETIVO: Investigar a influência de anticoncepcionais hormonais (ACH) orais em indicadores bioquímicos relacionados à utilização metabólica e distribuição de zinco e ao turnover ósseo em mulheres adultas jovens.MÃTODOS: Estudo transversal. Amostras de sangue e urina de não usuárias (-ACH; controle; n=69) e usuárias há pelo menos três meses de contraceptivos hormonais orais (+ACH; n=62) foram coletadas em condições padronizadas. Foram analisados os indicadores de homeostase de zinco e de turnoverósseo em soro ou plasma (zinco total e nas frações de albumina e &#945;2-macroglobulina, albumina e atividade de fosfatase alcalina total e de origem óssea), em eritrócitos (zinco e metalotioneína) e em urina (zinco, cálcio e hidroxiprolina). Ingestões habituais de zinco e cálcio foram avaliadas por questionário de frequência de consumo.RESULTADOS: A ingestão alimentar de zinco foi semelhante nos grupos e, em média, acima do recomendado, enquanto que a ingestão de cálcio foi similarmente subadequada em +ACH e -ACH. Comparadas às controles, as +ACH apresentaram menores concentrações de zinco em soro, total e ligado à &#945;2-macroglobulina (11 e 28,5%, respectivamente, p<0,001); albumina em soro (13%, p<0,001); atividade de fosfatase alcalina em plasma, total e de origem óssea (13 e 18%, respectivamente, p<0,05); metalotioneína em eritrócitos (13%, p<0,01) e zinco urinário (34%, p<0,05).CONCLUSÃES: O uso de ACH reduz o zinco sérico, altera a distribuição de zinco nas principais proteínas ligantes do soro com possíveis efeitos na captação tecidual, aumenta a retenção de zinco no organismo e reduz o turnover ósseo. O uso prolongado de ACH poderia levar a menor pico de massa óssea e/ou prejudicar a manutenção de massa óssea em mulheres jovens, principalmente com ingestão marginal de cálcio. Os efeitos de ACH verificados foram mais evidentes nas mulheres <25 anos de idade e nas nulíparas, as quais merecem especial atenção em estudos posteriores.

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ResumoOBJETIVOValidar o instrumento Body Image Relationship Scale (BIRS) em mulheres brasileiras acometidas pelo câncer de mamaMÃTODOSO instrumento foi aplicado por entrevistadoras treinadas em 139 usuárias do Sistema Único de Saúde que foram submetidas aos tratamentos do câncer entre 2006 e 2010. O instrumento foi aferido considerando-se a consistência interna e a confiabilidade. Para efeito de comparação as técnicas de análise fatorial utilizadas no artigo original foram aplicadasRESULTADOSO valor de correlação Spearman-Brown foi 0,8, o que indica alto nível de confiabilidade, e o alfa de Cronbach encontrado foi 0,9, indicando alto nível de consistência interna. A análise fatorial mostrou que quatro questões não tinham poder discriminatório e carga fatorial baixa e outras cinco foram realocadas em outros domínios. Dessa forma, foi aplicada e mostrou variabilidade semelhante ao instrumento originalCONCLUSÃOA versão brasileira do BIRS, renomeada como Escala de Relacionamento e Imagem Corporal (ERIC), apresentou evidências de adequada confiabilidade e consistência interna, o que torna esse instrumento recomendável para aplicação em mulheres brasileiras com câncer de mama, apesar de alguns poucos limites

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OBJETIVO: Determinar a prevalência da lesão anal induzida por HPV em mulheres com neoplasia intraepitelial cervical grau 2/3 (NIC2/3).MÃTODOS: Estudo transversal, realizado no período de dezembro de 2008 a junho de 2009, no Estado de Pernambuco, nordeste do Brasil. Foram incluídas no estudo apenas mulheres com diagnóstico de NIC2/3 confirmado por biópsia e excluídas aquelas que não realizaram exame na primeira visita. As amostras para identificação do DNA de HPV anal por PCR e citologia anal foram coletadas com escovinha endocervical. A biópsia anal foi realizada nos casos de citologia anal anormal ou alterações maiores na anuscopia de alta resolução (AAR).RESULTADOS: Das AARs, 32,1% (n=37/115) foram normais e 63,5% (n=73/115) exibiram epitélio acetobranco. Vinte e dois por cento das citologias anais (n=26/115) foram anormais. Dentre elas, 12,2% (14/26) corresponderam à lesão intraepitelial anal de baixo grau e 3,4% (n=4/26), a lesão intraepitelial anal de alto grau. Foram realizadas 22 biópsias, das quais 13,7% (n=3/22) tiveram diagnóstico de neoplasia intraepitelial anal (NIA2) e 9% (n=2/22), NIA 3. Identificou-se 72,1% (n=83/115) de DNA do HPV nas amostras.CONCLUSÃO: Mulheres com NIC2/3 apresentam elevada prevalência de infecção por HPV e lesão HPV induzida em canal anal.

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OBJETIVO: Verificar a adesão à dupla contracepção entre mulheres infectadas pelo HIV usando acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD) e condom.MÃTODOS: Corte transversal realizado em centro de referência de dezembro 2013 a setembro 2014. Entrevistadas 114 mulheres HIV (+), 15 a 49 anos, em uso de AMPD e condom para contracepção, aplicando questionário clínico epidemiológico, construído após painel Delphi e validação de conteúdo.RESULTADOS: As médias foram de 33,2±7,2 anos de idade, 8,1±5,2 anos de detecção do HIV, 6,8±5 anos de uso de terapia antirretroviral (TARV) e 737,6±341,1 células CD4/mm3. Adquiriram HIV pelo sexo 98,2% (112/114). Identificadas 85,9% (98/114) usuárias de TARV e 77,7% (84/114) com CD4>500/mm3. Relato de parceria fixa em 78,9% (90/114), havendo sorodiscordância para HIV em 41,2% (47/114), status sorológico do parceiro desconhecido em 21,9% e o parceiro desconhece que era infectada em 37,7% (43/114). Última gestação não planejada referida por 71,9% (82/114). Engravidaram no último ano 14,9%, sendo 70,5% (12/17) não planejadas. Relato de uso atual de AMPD em 64,9% (74/114) com sangramento genital em 48,2% (55/114) e ganho de peso em 67,5% (77/114). O uso de condom masculino foi referido por 62,2% (71/114). Três usuárias de condom feminino sempre e dez eventualmente. Tinham sexo desprotegido vaginal 37,7% (43/114) e anal, 32,4% (37/114). Relato de resistência do parceiro para usar preservativo em 30,7% (35/114). A dupla contracepção com AMPD e condom foi relatada por 42,9% (49/114). Resistência do parceiro para usar condom foi associada com má adesão (RP=0,3; IC95% 0,2-0,7; p<0,001). Parceiro desconhecer a infecção da parceira pelo HIV favoreceu a adesão (RP=1,8; IC95% 1,2-2,7; p=0,013).CONCLUSÃO: Neste estudo, adesão à dupla contracepção com AMPD e condomfoi de 42,9%, mantendo gestações não planejadas e sexo desprotegido. Resistência do parceiro para usar condom aumenta três vezes a chance de a mulher não aderir à dupla proteção e parceiro desconhecer a infecção da mulher quase duplica a chance de ela aderir. Metas: ampliar oferta de novos contraceptivos e envolver parceiros na contracepção e testagem.