1000 resultados para Curvas de progresso de doenças


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Com objetivo de verificar o grau de informação da população urbana de Botucatu sobre questões de saúde, foram pesquisados conhecimentos e opiniões a respeito da freqüência e gravidade de treze sintomas e sinais de doenças, em 1.005 famílias amostradas. As respostas foram analisadas segundo idade, sexo, escolaridade e estrato sócio-econômico e mostraram tendência compatível com os conhecimentos da medicina científica. Na comparação dos sexos, por idade, as mulheres (adultas jovens) valorizaram mais do que os homens a freqüência e a gravidade da maioria dos sintomas. Os escores altos conferidos para a gravidade tenderam a diminuir com o aumento da escolaridade para todos os sintomas. Houve variações, entre os sintomas, na valorização da freqüência, de acordo com os estratos sócio-econômicos, com tendência à diminuição dos escores altos para gravidade, com o aumento do nível sócio-econômico. O grau de informação encontrado na população contraria o preconceito ainda existente na área médica, a respeito do conhecimento dos leigos. Foi levantada a hipótese de que a amostra estudada teve acesso a múltiplas fontes de informação, entre as quais a extensa rede local de serviços médicos.

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Crianças e adolescentes com doenças reumatológicas apresentam maior prevalência de doenças infecciosas quando comparados com a população em geral, em decorrência de atividade da doença, possível deficiência imunológica secundária à própria doença, ou uso de terapia imunossupressora. A vacinação é uma medida eficaz para a redução da morbidade e mortalidade nesses pacientes. O objetivo deste artigo foi realizar um consenso de eficácia e segurança das vacinas em crianças e adolescentes com doenças reumatológicas infantis baseadas em níveis de evidência científica. Imunização passiva para os pacientes e orientações para as pessoas que convivem com doentes imunodeprimidos também foram incluídas. Os 32 pediatras reumatologistas membros do Departamento de Reumatologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) e/ou da Comissão de Reumatologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Reumatologia elaboraram o consenso, sendo que alguns desses profissionais estão envolvidos em pesquisas e publicações científicas nesta área. A pesquisa dos termos eficácia e/ou segurança das diferentes vacinas em crianças e adolescentes com doenças reumatológicas foi realizada nas bases de Medline e Scielo, de 1966 até março de 2009, incluindo revisões, estudos controlados e relatos de casos. O grau de recomendação e o nível científico de evidências dos estudos foram classificados em quatro níveis para cada vacina. de um modo geral, as vacinas inativadas e de componentes são seguras nos pacientes com doenças reumatológicas, mesmo em uso de terapias imunossupressoras. Entretanto, vacinas com agentes vivos atenuados são, em geral, contraindicadas para os pacientes imunossuprimidos.

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INTRODUÇÃO/OBJETIVOS: Avaliar a prática clínica com relação à verificação do cartão vacinal e à indicação de vacinas específicas em pacientes com doenças reumáticas pediátricas em uso de diferentes drogas, e evidenciar a possível associação entre frequência de vacinação e tempo de prática clínica dos reumatologistas pediátricos do estado de São Paulo. MATERIAL E MÉTODOS: Um questionário foi enviado para os reumatologistas pediátricos do Departamento de Reumatologia da Sociedade de Pediatra de São Paulo. Esse instrumento incluiu questões sobre tempo de prática em Reumatologia Pediátrica, vacinação de pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ), artrite idiopática juvenil (AIJ), dermatomiosite juvenil (DMJ) e imunização de acordo com os tratamentos utilizados. RESULTADOS: Cartão de vacinação foi visto por 100% dos profissionais na primeira consulta e por 36% anualmente. Vacinas de agentes vivos não foram recomendadas para pacientes com LESJ, AIJ e DMJ em 44%, 64% e 48%, respectivamente. Os profissionais foram divididos em dois grupos: A (< 15 anos de prática, n = 12) e B (> 16 anos, n = 13). Nenhuma diferença estatística foi observada no uso de vacinas de agentes vivos e vacinas de agentes inativos ou componentes proteicos em relação ao tratamento nos dois grupos (P > 0,05). Além disso, os grupos foram similares em relação à opinião sobre a gravidade de imunossupressão em pacientes com LESJ, AIJ e DMJ com ou sem atividade e a terapêutica utilizada (P > 0,05). CONCLUSÕES: A frequência de vacinação por reumatologistas pediátricos de São Paulo é baixa, especialmente após a primeira consulta, e não é influenciada pelo tempo de prática profissional.

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O aumento proporcional do número de idosos na população tem motivado estudos no sentido de melhorar a qualidade de vida desta faixa etária através de políticas sociais e, entre elas, o planejamento em saúde. Com o objetivo de conhecer riscos de mortalidade para a população de sessenta anos e mais, um estudo de sobrevida foi realizado rastreando, no ano de 1992, os idosos participantes de um inquérito de morbidade referida realizado na cidade de Botucatu em 1983/84. Foram localizados 89,6% destes idosos. Curvas de sobrevivência foram calculadas com o método de Kaplan-Meier e a análise de riscos, utilizando-se a Regressão Múltipla de Cox ajustando-se o modelo agregando as variáveis por blocos. Para o sexo masculino foram encontradas associadas, independentemente, ao aumento da mortalidade as seguintes categorias de variáveis: idade de 70 anos e mais: Hazard Ratio (HR)=2,4 (1,6 - 3,7); salário menor que um salário mínimo: HR=2,2 (1,3 - 3,8); ter outras rendas: HR=2,2 (1,3 - 3,9); ser o chefe da família ou seu cônjuge: HR=2,3 (1,2 - 2,4); referência de doenças do aparelho circulatório: HR=1,6 (1,1 - 2,4); referência de diabetes mellitus: HR=3,0 (1,3 - 7,0). Para o sexo feminino, foram encontradas associadas a idade de 70 anos e mais: HR=4,6 (3,0 - 7,1); referência de diabetes mellitus: HR=3,0 (1,7-5,3) e ter outras rendas: HR=2,0 (1,1 - 4,0).

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OBJETIVO: Avaliar e comparar a prevalência de fatores de riscos cardiovasculares em adolescentes escolares de diferentes classes econômicas. MÉTODOS: Foram avaliados 1.021 adolescentes. Os indivíduos foram pesados e tiveram sua altura e circunferência abdominal medidos, além da sua pressão arterial aferida. A prática de atividade física e condição socioeconômica foram relatadas. Os resultados foram avaliados pela utilização da frequência das variáveis e pelo teste do qui-quadrado. RESULTADOS: Observou-se menor prevalência de sedentarismo (p < 0,001) e maiores prevalências de obesidade abdominal (p = 0,038) e de sobrepeso (p = 0,010) entre adolescentes da classe econômica alta. Não houve diferença de prevalência de pressão arterial elevada entre adolescentes da classe econômica baixa e alta. Quando os fatores de risco cardiovasculares foram agregados, a prevalência também foi maior na classe econômica alta para um ou dois fatores de risco. CONCLUSÃO: Com exceção do sedentarismo e da pressão arterial elevada, a prevalência de fatores de risco para doenças cardiovasculares foi maior na classe econômica alta.

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CONTEXTO: Vários estudos de perda de heterozigozidade na região 9p21-p22, que abriga os genes supressores tumorais CDKN2a/p16INK4a, p19ARF e p15INK4b, têm sido realizados em uma ampla série de tumores humanos, incluindo os melanomas familiares. Perdas e ganhos em outras regiões do cromossomo 9 também têm sido observados com freqüência e podem indicar mecanismos adicionais no processo de tumorigênese dos carcinomas basocelulares da pele. OBJETIVO: Investigar o equilíbrio alélico existente na região 9p21-p22 em carcinomas basocelulares. TIPO DE ESTUDO: Análise molecular de marcadores de microssatélites em tumores e controles. LOCAL: Dois serviços de dermatologia de atendimento terciário em universidades públicas de São Paulo e o Laboratório de Genética Molecular do Câncer da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Brasil. PARTICIPANTES: Examinamos 13 casos benignos, incluindo 4 queratoses solares, 3 queratoacantomas, 3 nevos melanocíticos, 2 doenças de Bowen e 1 neurofibroma cutâneo, além de 58 tumores malignos da pele: 14 de células escamosas, 40 carcinomas basocelulares e 4 melanomas; em pacientes consecutivamente encaminhados à clínica de Dermatologia da Unicamp e que concordaram em participar do estudo. VARIÁVEIS ESTUDADAS: O tumor principal e uma porção normal de pele não-adjacente foram removidos cirurgicamente de pacientes que consecutivamente procuraram os ambulatórios de dermatologia da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), São Paulo, por causa de lesões cutâneas. Extraímos DNA tanto de tecido tumoral como do correspondente tecido normal de cada paciente. Para amplificar regiões de repetição polimórfica de microssatélites do cromossomo 9, foram utilizados quatro pares de primers, sendo dois deles destinados à região 9p21-p22. RESULTADOS: Identificamos oito casos (20%) de desequilíbrio alélico entre os carcinomas basocelulares, sendo dois casos de perda de heterozigozidade e seis casos de instabilidade de microssatélite na região 9p21-p22. Outros marcadores também mostravam anormalidades em três destes tumores, enquanto nenhuma alteração foi detectada entre os casos benignos e nos outros tumores malignos. CONCLUSÃO: Esta dependência fenotípica sugere que existem diferenças importantes no comportamento das formas mais comuns de tumores cutâneos não-melanocíticos em relação à sua tendência para instabilidade de microssatélite no cromossomo 9. Considerando-se que os genes CDKN2a/p16INK4a, p19ARF e p15INK4b não parecem responsáveis pelas anormalidades observadas, outros genes em 9p21-p22 podem estar envolvidos na etiopatogenia e na progressão dos carcinomas basocelulares.

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A síndrome de abstinência alcoólica é um quadro agudo, caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas autolimitados, com gravidade variada, secundário à interrupção total ou parcial do consumo de álcool, podendo ser associado a inúmeros problemas clínicos e/ou outros transtornos psiquiátricos. O objetivo deste artigo é rever as principais complicações psiquiátricas secundárias à síndrome de abstinência alcoólica, como convulsões e delirium tremens, bem como algumas outras condições psiquiátricas associadas à dependência de álcool, como as síndromes de Wernicke Korsakoff e de Marchiava Bignami. Pretende-se, com isso, auxiliar no diagnóstico precoce e tratamento adequado, minimizando assim a morbidade e a mortalidade associadas a tais complicações.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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The respiratory tract of birds shows anatomical and physiological characteristics that facilitates the occurrence of disease, mainly those of microbiological origin. This article analyzes the frequency of respiratory diseases in domestic and wild birds treated during the years 2005-2006 at the Ornitopathology Laboratory of the Veterinary Hospital, Faculty of Veterinary Medicine and Zootecnics, São Paulo State University (FMVZUNESP). Diagnoses were obtained through clinical and radiographic exams as well as haemogram, microbiological culture, parasitological tests and necropsy, being septicemic processes, aspergillosis and mycoplasmosis the most diagnosed diseases. No zoonotic threats were identified, so the entities were described as of low-impact on public health. However, the above mentioned agents can provoke death of birds and difficult for treating and eradication as well.

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Parasitic diseases in humans, transmitted by insects, affect about 500 million people living mainly in countries of low economic power. The control of these diseases is difficult to carry out, mianly due to social and political problems, enhanced by the capacity of these organisms to develop resistance to insecticides used to for their destruction. Some recent advances in the area of insect immunology have open the possibility for abetter epidemiological control of these diseases. The immune system of these insects, as well as that of other organisms, have the ability to recognize the infecting parasites and liberate a series of reactions which stop the infection. These reactions involve the circulating cells (hemocytes) against the parasite. These cells have the ability of phagocytize and liberate the production of various humoral factors, neutralizing the infection. Some promising results, obtained by the study of the immune system of malaria-transmitting insects, the sleeping disease, and dengue, are an example of this new sanitary strategy.

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Foodborne and waterborne diseases are spread by the consumption of food or water contaminated with bacteria and/or their toxins, viruses, parasites or chemicals. The aim of the research reported here was to establish the spectrum of etiologic agents of foodborne outbreaks at 15 tourist resorts in three geographic regions of the State of Sao Paulo (Brazil). The study was based on the cases reported to the Epidemic Surveillance Center (CVE) of the Public Health Authority of the State of São Paulo (SES), from 2002 to 2005. The tourist centers were chosen at random in three regions of the state (Capital, Interior and Coast) and offered the following attractions: events, agribusiness, cultural history, shopping, town center, gastronomy, health and leisure, sun and sea. Among the bacteria, the results showed that Salmonella spp. were most frequently associated with outbreaks, followed by Shigella spp., enterotoxigenic Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Clostridium perfringens, Bacillus cereus and Campylobacter spp. Viruses (Rotavirus and Hepatitis A) played a part in many of the cases, while the frequency of parasites and worm infestations was low in the foodborne disease outbreaks at these resorts. The mixed foods (rice, beans, liver, potatoes, barbecue, juice), fish and poultry were the three commonest vehicles implicated in the outbreaks.