832 resultados para Crenças


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A menopausa é um fenômeno comum das mulheres e tem início a partir da data da última menstruação. É uma fase marcada por transformações na vida das mulheres com repercussões emocionais, metabólicas, hormonais, entre outras. Este trabalho teve o objetivo de realizar uma revisão bibliográfica sobre menopausa e identificar a atuação do enfermeiro como facilitador e educador na assistência à mulher climatérica para uma melhor qualidade de vida. A metodologia utilizada foi a revisão narrativa do conhecimento disponível sobre menopausa, saúde da mulher e climatério, a partir da consulta nas bases de dados LILACS e BDENF. Concluiu-se que o enfermeiro, como agente facilitador, pode ajudar a mulher desmistificar as atitudes e as crenças da sociedade sobre essa etapa da vida de transição, proporcionando uma assistência holística preparando-as para enfrentar e superar as mudanças ocorridas nessa fase do ciclo vital com qualidade de vida.

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A mudança no perfil demográfico da população é acompanhada por alterações epidemiológicas que se caracterizam pela incidência de doenças crônicas degenerativas, como a Hipertensão Arterial Sistêmica. Este é um importante problema de saúde pública no Brasil e no mundo, sendo ainda um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renal crônica. A baixa adesão ao tratamento antihipertensivo é identificada como a principal causa do controle inadequado da pressão arterial, problema enfrentado por diversos profissionais de saúde. Diante deste fato fez-se necessário realizar uma revisão de literatura com o objetivo de identificar os fatores que interferem na adesão ao tratamento anti- hipertensivo pelos idosos. Para isso adotou-se como metodologia a revisão narrativa de literatura. No desenvolvimento deste estudo foram utilizadas as bases de dados: Lilacs (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências de Saúde), Scielo (ScientificElectronic Library on Line) na busca das publicações e também os manuais do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais. A revisão da literatura possibilitou identificar vários fatores que influenciam na adesão ao tratamento da hipertensão arterial tais como: baixa escolaridade, raça/etnia, sedentarismo, a falta de exercícios físicos, não realização de dieta indicada, alcoolismo e tabagismo, fatores econômicos, deficiência física e mental, solidão, falta de acompanhamento pela família e cuidador e falta de monitoramento pela equipe de saúde, idade avançada, ocupação, estado civil, religião, hábitos de vida, aspectos culturais, crenças e contexto socioeconômico. Também foram encontrados: a ausência de sintomas, a falta de medicamentos, efeitos colaterais, esquecimento e a carência de educação em saúde.Conclui-se então que a adesão ao tratamento antihipertensivo é um dos maiores e mais importantes desafios enfrentados pela equipe de saúde da família para o controle dos índices pressóricos do paciente idoso portador de Hipertensão Arterial Sistêmica.

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Sendo a Atenção Primária à Saúde a preconizada como porta de entrada do usuário aos serviços de saúde o presente trabalho pretende abordar o uso abusivo de psicofármacos na unidade básica de saúde, uma vez que este problema é uma realidade no município de Lassance-MG e constitui motivo de preocupação para o setor saúde. Este estudo teve por objetivo compreender a prática de prescrição, dispensação e uso prolongado de psicofármacos, a partir de uma investigação bibliográfica dos principais estudos dentro da literatura sobre o assunto. Para o desenvolvimento do trabalho foi realizada revisão narrativa de literatura por meio da busca digital nas bases de dados Scielo (Scientific Eletronic Library), Lilacs (literatura Latino - Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), Biblioteca Virtual de Saúde, Base de dados de Enfermagem (BDENF), Organização Mundial da Saúde, Organização Pan Americana de Saúde. Com a Reforma Psiquiátrica houve maior interação entre a Atenção Primária à Saúde e a Saúde Mental quebrando tabus e crenças sobre o transtorno mental. As conclusões da investigação foram que as principais indicações para o uso de psicofármacos são os transtornos mentais graves, a ansiedade, estresse, depressão, insônia e problemas sociais existindo a preocupação com os riscos de dependência. O trabalho foi discutido com demais profissionais da saúde com vistas de planejar ações que visem melhorar a qualidade de vida dos pacientes e conscientização acerca de contribuir para o uso racional e consciente dos medicamentos. Pretendeu também trabalhar esta questão na comunidade mostrando a alta prevalência do uso crônico e a importância da indicação adequada e acompanhamento regular médico. O estudo sugere que a ocorrência de uso indevido de psicofármacos envolve não apenas o sistema de controle da dispensação, mas uma série de outros fatores, entre os quais as atitudes dos profissionais.

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Este trabalho teve como objetivo relatar a importância da amamentação exclusiva até o 6° mês de vida para a promoção de saúde da criança e da mãe. As estratégias de promoção à amamentação variam de acordo com a população, cultura, crenças, entre outras características. No entanto, essa revisão procura a conscientização das mães e seus familiares, mostrando as evidências epidemiológicas da importância do leite materno para a saúde da criança e da mãe. Foi realizado para este trabalho revisão bibliográfica, com busca de artigos científicos na base de dados da biblioteca virtual do Nescon, biblioteca virtual de saúde-BVS, dissertações, entre outros. A revisão mostrou que fatores biológicos, psicológicos, sociais e culturais interferem muitas vezes no processo da amamentação. Portanto, para que o ato de amamentar tenha o sucesso almejado precisamos de políticas públicas eficientes e profissionais capacitados, para a orientação das mães e de seus familiares desde o pré-natal.

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Este estudo teve como objetivo elaborar uma proposta de intervenção para melhorar a adesão ao tratamento medicamentoso do paciente idoso hipertenso da ESF de Sobrália, Minas Gerais. Realizou-se uma busca manual em livros e em artigos disponíveis nas bases de dados da saúde, publicados entre os anos de 1991 a 2012. A hipertensão arterial é reconhecidamente um sério problema de Saúde Pública, em especial para a Atenção Básica. Um dos grandes desafios para os especialistas da área da saúde são os baixos índices de controle. Vários fatores contribuem para a não adesão ao tratamento da hipertensão arterial, que incluem a falta de acesso aos medicamentos devido ao desabastecimento ou às perdas de medicamentos; comuns no sistema público, variáveis sociodemográficas; conhecimento e crenças do paciente sobre a patologia; apoio familiar e social; grande número de medicamentos prescritos ao paciente; falta de orientação e aceitação; prescrição inadequada do medicamento e relação do paciente com os profissionais de saúde. Constatou-se que se faz necessário acolher e tratar melhor os usuários, manter a população mais informada quanto aos riscos da hipertensão arterial, incentivar a prática de exercícios, diminuir a proporção de idosos residindo sozinhos. O trabalho apresenta uma proposta de intervenção, centralizada em 4 projetos: "Cuidar Melhor"; "Saber Mais"; "Mais Saúde"; "Viver Melhor". Espera-se que esta proposta contribua para que estas estratégias de intervenção que foram elaboradas sejam bemsucedidas e contribuam para a melhoria da adesão ao tratamento medicamentoso do paciente idoso hipertenso na atenção básica.

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O leite materno é um alimento completo e o mais adequado para os bebês, sendo recomendado seu uso exclusivo até os seis meses de vida. Contudo, ainda não é satisfatória a adesão de todas as mães a esta prática. O objetivo deste estudo foi elaborar um plano de intervenção para evitar o desmame precoce. Foi realizado o diagnóstico situacional da área de abrangência da unidade de saúde do Águia Dourada, em Ibirité-MG, priorizado dentre os problemas o desmane precoce. Para subsidiar o tema realizou-se uma pesquisa narrativa da literatura sobre os fatores associados a não adesão ao aleitamento materno exclusivo e ao desmame precoce, visando contribuir com conhecimentos que auxiliem a reverter esse cenário. O plano de intervenção foi elaborado seguindo os passos preconizados pelo Planejamento Estratégico Situacional. Uma das etapas foi a identificação dos "nós" críticos: desconhecimento acerca dos benefícios do aleitamento materno, mitos e crenças infundadas (nível de informação), hábitos de vida das gestantes e puérperas, processo de trabalho da equipe (necessidade de capacitação sobre o tema). Para cada nó crítico foi elaborada uma ação a ser realizada pela equipe multidisciplinar para amenizar ou sanar o problema. O resultado mostrou que quando se identifica os principais fatores de risco para o desmame precoce, é possível pensar em uma intervenção mais efetiva direcionada para a melhoria da assistência à mãe e ao bebê. Faz-se necessário oferecer orientações qualificadas com abordagens que considerem os aspectos psicossociais envolvidos no comportamento das mães, a fim de que alcancem maior eficácia.

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A gravidez é um período de muitas mudanças no organismo da mulher, necessitando de atenção em saúde de forma especial e prioritária, principalmente com relação à saúde bucal, pois quadros de alterações bucais poderão ser agravados durante a gestação caso não haja conhecimento e cuidados com a saúde bucal por parte da gestante. A falta de informação sobre a importância da saúde bucal na gestação, assim como a existência de mitos e crenças que cercam a assistência odontológica às gestantes, dificultam o acesso aos serviços de saúde bucal. Diante da dificuldade em oferecer uma adequada atenção em saúde bucal às gestantes, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, com o intuito de aprimorar o conhecimento sobre o assunto, embasando teoricamente a elaboração de um plano de intervenção para melhorar e/ou adequar a assistência voltada à saúde bucal das gestantes, sendo o objetivo principal deste estudo. Foram utilizados os descritores de ciências da saúde: gestantes, saúde bucal e planejamento em saúde, em bases de dados científicas: Biblioteca Virtual de Saúde, LILACS, SCIELO. Foram selecionados artigos publicados a partir do ano 1997 e que abordassem o tema proposto. Também foram consultados os módulos do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família e a Biblioteca Virtual do Nescon/Programa Ágora. Concluiu-se que a valorização do trabalho multiprofissional e mudanças no processo de trabalho da Equipe de Saúde da Família são primordiais para garantir uma atenção integral, universal e igualitária às ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde bucal das gestantes.

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O aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida da criança é fundamental para seu desenvolvimento e crescimento. O que observamos na prática, é que muitas mães param de amamentar antes dos seis meses de vida da criança, além de introduzir novos tipos de alimentos, colocando em risco seu desenvolvimento. Este projeto tem como objetivo elaborar um projeto de intervenção capaz de diminuir o índice de desmame precoce no PSF Pontello 2. Os fatores relacionados ao desmame precoce vivenciados no PSF Pontello 2 são: mitos e crenças relatados pelas mães, intercorrências com as mamas (mastite) e falta de informação em relação a importância do aleitamento materno, baixo nível de conhecimento dos agentes comunitários de saúde sobre o aleitamento materno, a partir dos fatores elencados foi planejada uma ação para cada nó critico seguindo o modelo do Planejamento Estratégico situacional, torna-se necessário compreender este processo a fim de possibilitar a assistência de forma integral e humanizada aos sujeitos envolvidos, superando as dificuldades encontradas, podendo assim evitar a introdução de novos alimentos antes dos seis meses de vida da criança.

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A adesão ao tratamento é fundamental na consolidação das ações em saúde desenvolvidas na atenção primária, principalmente na criação de uma população consciente e estável clinicamente. A baixa aderência à terapêutica representa um obstáculo encontrado hoje na equipe verde de saúde da família do bairro Santa Cruz, município de Coronel Fabriciano- MG, sendo considerada a causa principal de insucesso no processo de trabalho. Realizando um diagnóstico situacional com a equipe de saúde e priorizando a baixa adesão ao tratamento como problema principal, percebeu-se que poderíamos mudar a realidade local através da elaboração um plano operativo que modifique a alta prevalência do problema selecionado e melhore o estado de saúde dos usuários. O objetivo deste trabalho é realizar um plano de ação para aumentar a aderência ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso na atenção primária, com vistas de aprimorar a resolutividade das ações em saúde e os indicadores de qualidade locais. Trata-se de uma análise interpretativa e crítica das ideias desenvolvidas por inúmeros autores pesquisados, a partir de uma revisão da literatura na Biblioteca Virtual em Saúde. Com o estudo, foi possível conhecer que as necessidades primordias dos usuários são: desenvolver o conhecimento do usuário sobre a doença enfrentada, para que possa entender a importância da terapêutica proposta; desenvolver o autocuidado; desmitificar crenças; fortalecer o vínculo profissional-paciente; aumentar a participação popular; melhorar a autoestima do indivíduo; aumentar o acesso do usuário aos medicamentos essenciais das doenças mais prevalentes da área adscrita e diminuir a dependência das drogas com consequente aumento na adesão terapêutica. Espera-se que o paciente possa a ter a sua condição controlada, podendo, na maioria das vezes, manter uma vida normal e economicamente ativa.

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O período gestacional exige atenção especial, tendo em vista as inúmeras mudanças pelas quais a mulher passa, inclusive na saúde bucal; havendo, portanto, a necessidade de acompanhamento odontológico no pré-natal. Considerando a resistência das gestantes ao tratamento odontológico nessa fase, o presente trabalho tem como objetivos conhecer os fatores que limitam essa adesão, analisar os motivos de recusa, tanto do profissional, quanto da gestante, ao atendimento, e estimular o autocuidado em saúde bucal, para elaborar um plano de intervenção que vise aumentar a adesão dessas pacientes ao tratamento odontológico durante a gravidez. A partir da identificação do problema baixa adesão ao tratamento odontológico na gestação, foram consultadas as bases de dados Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), LILACS, SCIELO e Google Acadêmico, além de considerar a experiência clínica diária do cirurgião-dentista, e pôde-se conhecer algumas barreiras que dificultam a adesão ao tratamento: como o medo, a insegurança, pouca informação sobre o assunto (crenças e mitos), dentre outros. Assim foi possível propor medidas para intervir e aumentar a aceitação, tornando o acompanhamento da saúde bucal no pré-natal uma rotina, que trará benefícios tanto para a saúde da mãe como para a saúde do bebê.

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A incidência dos mais diversos tipos de câncer tem sido expressiva nos últimos anos no Brasil e no mundo, sendo que, o câncer do colo do útero é um deles, e seu diagnostico precoce possibilita um tratamento eficaz. As políticas públicas são instrumentos de suma importância para esta prevenção. O presente estudo teve o objetivo de levantar as dificuldades encontradas pela equipe de saúde na prevenção do câncer de colo do útero. Trata-se de um estudo de revisão de literatura narrativa. Conclui-se que as equipes de saúde necessitam reavaliar suas ações educativas, mostrando que há dificuldades em ver o indivíduo como um todo, como um sujeito em um contexto sócio-cultural, com valores, crenças, conhecimentos e comportamentos. Outro fator dificultador da equipe inclui a abordagem dos sujeitos com linguagem menos tecnicista e mais adequada aos seus interesses e necessidades levando em conta os fatores sociais, terapêuticos e educativos, facilitando assim maior adesão. Pode-se relatar também a falta de materiais necessários para o atendimento à mulher na realização do exame citopatológico e a inexistência ou limitações no protocolo de atendimento às mesmas. A equipe de saúde tem papel fundamental na captação das mulheres em idade fértil para a realização do exame citopatológico do colo do útero, através da educação em saúde, comunicação, desmistificação do exame e sua importância na prevenção do câncer de colo do útero. Para tanto, são necessárias novas estratégias educativas adequadas para o indivíduo, a fim de adaptar ou alterar comportamentos que previnam o câncer do colo do útero.

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Trata-se de um relato de experiência sobre o uso do Diário de Campo do Agente Comunitário de Saúde (ACS), em uma equipe de saúde da família do município de Serro/MG. O uso do Diário foi instituído em meados de 2005 como forma de registro das atividades realizadas pelos ACS durante suas visitas domiciliares. Foram registradas todas as visitas realizadas, bem como as atividades e orientações prestadas, também observações particulares do profissional. Ao longo do tempo foi observada uma nova função para o Diário: ser uma via de comunicação entre o enfermeiro e o ACS. Foram revisados 25 Diários de seis ACSs, dos anos de 2009 e 2010 e retirados os relatos que melhor demonstrassem essa nova característica do instrumento. Observou-se que o uso permite o conhecimento das práticas e opiniões dos ACSs, bem como evidenciou particularidades da comunidade e dos usuários que possivelmente passariam distante do enfoque da equipe. Sugere-se uma análise mais aprofundada dos relatos para maior compreensão dos significados das crenças, símbolos e práticas populares evidenciados, visando um entendimento maior da comunidade assistida.

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Durante a gestação, a mulher passa por um período de transformações biológicas, psicológicas e socioculturais, além da transformação no contexto familiar. Este período também é marcado por incertezas, expectativas, mitos e crenças, que podem influenciar tanto de maneira positiva como também negativa no comportamento da gestante, desde a uma alimentação saudável ao ato de amamentar. Muitos pesquisadores relacionam uma boa assistência ao pré-natal com o nascimento de recém-nascidos com pesos adequados, saudáveis e diminuição do índice de cesarianas, além da diminuição da morte materna e fetal. Frente a isso foi elaborado um projeto de intervenção com objetivo de melhorar a qualidade da atenção ao pré- natal e puerpério na unidade de saúde do Parque das Dunas em Natal/RN. O presente estudo visou garantir um pré- natal de qualidade através da busca das mulheres com atraso menstrual, das gestantes que não estão em acompanhamento ou faltosas às consultas, bem como da solicitação dos exames preconizados pelo MS durante o pré- natal, além da realização de grupos de gestantes. A intervenção foi realizada no período de janeiro a abril de 2014 com 57 gestantes pertencentes a área de abrangência da unidade do Parque das Dunas. Com a implantação da intervenção conseguimos que 95% das gestantes moradoras da área de cobertura da USF fossem cadastradas. Destas, 78,9% iniciaram o pré-natal ainda no primeiro trimestre de gestação; 86% receberam a primeira consulta odontológica; o exame ginecológico trimestral foi realizado para 77,2% das gestantes cadastradas, enquanto que o de mamas foi realizado para 100% das usuárias durante toda a intervenção; a busca ativa foi realizada para 100% das pacientes faltosas; em relação às imunizações, 100% receberam o esquema da vacina antitetânica completo e o esquema completo da hepatite B; 17,5% da amostra referiu-se a pacientes puérperas, as quais foram avaliadas entre o 30° e o 42° dias pós-parto; foi garantido para 84,2% das gestantes cadastradas a prescrição de suplementação de sulfato ferroso e ácido fólico; para 100% delas a solicitação de ABO-Rh na primeira consulta; orientações nutricionais; sobre cuidados com recém-nascido; aleitamento materno, dentre outros. Desta forma, conclui-se que os objetivos de ampliar e qualificar o Programa de Pré-Natal e Puerpério foram realizados com sucesso, sendo estes, parte da rotina do acompanhamento das gestantes no serviço.

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A atenção básica é a principal forma e local de atenção à saúde do Sistema Único de Saúde. E o pré-natal é um excelente indicador de qualidade em assistência a saúde de uma área. Esse projeto de intervenção foi realizado por uma equipe do Programa de Saúde da Família no Município de Extremoz/RN, com o objetivo de melhoria da atenção básica, especificamente da atenção ao pré-natal e puerpério. O projeto foi realizado ao longo de 12 semanas, incluindo todas as gestantes acompanhadas no pré-natal da área adscrita a unidade básica de saúde. O trabalho visou aumentar a cobertura, melhorar a qualidade da atenção ao pré-natal, melhorar o registro das informações, mapear as gestantes de risco e desenvolver a adesão ao pré-natal pelas gestantes. Foram seguidas as informações contidas no Manual Técnico de Pré-natal e Puerpério e Caderno de Atenção Básica Atenção ao Pré-Natal de Baixo Risco. Tivemos resultados expressivos, com aumento de cobertura de 60% para 84% (76 gestantes) de cadastradas, captação mais precoce das gestantes, prescrição de todos os medicamentos e solicitação de exames, de acordo com o protocolo referido, melhora da vacinação, das orientações constantes e do exame físico das gestantes. Um dos problemas que tivemos foi a falta de sulfato ferroso. Inicialmente, ele era entregue para a usuário durante a consulta, o uso era orientado e incentivado a adesão. Com a falta dele na unidade, muitas usuários não tem condições de utilizá-lo, por motivos financeiros. Conforme previsto no planejamento para a intervenção, houve três reuniões com a comunidade bastante produtivas, contando com a participação de cerca de 20 a 30 pais/maridos de algumas gestantes, em cada reunião. As gestantes e familiares trouxeram várias dúvidas e crenças populares e dentro nas nossas limitações, explicamos o que pudemos. Foram ótimos momentos de encontro, interação entre a equipe e a comunidade. Percebemos as angústias da população: falta de condições materiais e financeiras, falta de estrutura nas casas, ineficiência da rede de saúde do município e de aplicação de recursos. As pessoas demonstraram-se vontade de mudar e participam se houver a motivação certa. Esses três encontros serviram para perceber que as coisas podem ser diferentes, quando bem dialogadas e explicadas. E mostramos para a comunidade que momentos como aquele são importantes. A realização desse trabalho durante esse período resultou em importantes mudanças que contribuíram para melhoria da qualidade do pré-natal oferecido pela unidade.

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A gestação é um período especial na vida de toda mulher. A geração de uma nova vida torna as mulheres mais sensíveis e mais abertas a novos conhecimentos, fazendo deste período um momento propício criar hábitos mais saudáveis de vida. Além disso, a prevenção dos problemas odontológicos em gestantes é uma das principais responsabilidades da Atenção Básica a serem executadas pelas Equipes de Saúde da Família (ESF) e Equipes de Saúde Bucal (ESB). No entanto, a gravidez ainda é cercada de medos e fantasias, até mesmo por parte dos profissionais que acompanham a futura mamãe. É importante que as gestantes sejam ouvidas sobre os problemas, crenças e tabus, cabendo à equipe respeitá-las e respondê-las de forma clara, mostrando as mudanças que ocorrem na boca durante a gravidez. Neste material encontram-se algumas discussões que ajudarão a desmistificar temas e a forma de atendimento destas pacientes, enfatizando a importância da higiene e estimulando o autocuidado e hábitos de vida saudável. Além de esclarecer alguns pontos do atendimento odontológico das gestantes que continuam como “tabus” para a equipe de saúde