966 resultados para Corrida ritual
Resumo:
Com este artigo pretende-se debater escolar e curricularmente a globalização e a identidade como dois espaços posicionais que configuram as políticas educacionais, concretamente ao nível da organização escolar. Defendemos que a globalização contribui de modo efectivo, contrariamente ao que a construção das identidades escolares pressupõe, não só para o reforço da homogeneização escolar, incluindo as práticas curriculares, como também para o reforço da noção de currículo como facto. Os resultados que se apresentam dizem respeito às práticas de elaboração de projectos educativos (político-pedagógicos) configurando a existência de projectos que são trabalhados escolarmente pelos professores numa lógica normativa e num ritual de cumprimento de macrodecisões, mesmo que a sua justificação seja feita na base da autonomia das escolas e de identidades curriculares locais.
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Apesar dos evidentes progressos nesta área, a força tem sido uma das capacidades motoras mais controversas e questionadas, no que diz respeito ao seu desenvolvimento em contexto escolar. O objectivo principal deste estudo consistiu em verificar as probabilidades de aumentar o rendimento na força em crianças e jovens, com idades compreendidas entre os 12 e os 14 anos, através da aplicação de um programa de treino específico de força nas condições particulares da aula de Educação Física. Para atingir este objectivo foi analisada uma amostra populacional de 181 alunos da Escola Secundária Braamcamp Freire, em Lisboa, sendo dividida em 2 grupos de trabalho: um grupo foi submetido ao programa específico de força, enquanto o outro realizou, em simultâneo, uma tarefa de corrida contínua à volta do espaço de aula. O protocolo dos programas específicos de treino teve a duração de 26 semanas, com uma unidade semanal de treino, utilizando apenas meios existentes na escola. A recolha dos dados foi realizada em 3 momentos de avaliação e todos os alunos foram sujeitos aos mesmos testes („Extensão de Braços‟, „Abdominais‟, „Extensão do Tronco‟, „Impulsão Horizontal‟ e „Vaivém‟). Os dados foram tratados utilizando a ferramenta estatísitca Software SPSS. A análise estatística demonstrou pelo estudo da percentagem de evolução e pelo teste t de Student que o programa específico de força aplicado permitiu uma maior evolução no desenvolvimento das diferentes expressões de força, comparativamente com os alunos que não foram submetidos a este programa. No que diz respeito à evolução da força em função do género, através da análise comparada das médias de testes, verificou-se que o sexo masculino apresentou melhores resultados. Desta forma, podemos concluir que o programa específico de força foi eficaz, na medida em que os alunos de ambos os sexos pertencentes a este grupo de trabalho apresentaram ganhos significativos em todos os testes.
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Vem já de muito longa data o gosto e a prática de coleccionar antiguidades egípcias, acção que conheceu notório desenvolvimento após a expedição conduzida pelo general Bonaparte no Egipto, em finais do século XVIII. Depois, durante todo o século XIX, foi a corrida aos vestígios do passado faraónico, em que os actos de rapina e saque de muitos aventureiros ombrearam com o trabalho meritório e metódico dos diversos egiptólogos que, após as descobertas filológicas de Champollion, as descrições impulsionadoras de Lepsius e as actividades incansáveis de Mariette, passaram muitos anos das suas vidas no país do Nilo e estabeleceram em bases firmes a ciência egiptológica.
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O estudo agora apresentado pretende mostrar que o tema da iniciação, e enquanto ritual de passagem, nas Aventuras de Pinóquio (1883) adquire uma maior espessura semântico-reflexiva à luz do “romance de formação” (Bildungsroman). Assim sendo, o enredo ficcional da obra de Pinóquio contribui quer para o enriquecimento do imaginário educacional, quer para a reflexão crítica sobre o papel de uma escola mais interessada em fabricar marionetes submetidas ao princípio do” mesmo para todos” do que promover condições para que cada sujeito descubra o seu destino numa alteridade sempre desejada.
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Como explicar a qualquer Império – a cada Cidade absoluta – que cada homem pode aceder a um horizonte que a ultrapassa? Se não conhece outro fim que não o de constituir todo o sentido da existência humana, como pode conceber relativizar-se sem se anular? Nenhum Mandarim tinha conhecimento das duas esferas irredutíveis do Poder a que o cristianismo entretanto habituou o Ocidente. Por isso, não se podia dar uma pertença que não ameaçasse a outra. Aqui radicava, com vimos, a incapacidade de compromisso, em matéria ritual, entre a Cúria em Roma e o Palácio Celeste, em Pequim.
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Este artigo propõe uma leitura do romance The Scarlet Letter, de Nathaniel Hawthorne, enquanto viagem pelo espaço físico e ideológico norte-americano, através de uma análise dos diferentes momentos do percurso da letra A bordada por Hester Prynne. Movendo-se entre a cidade e a floresta, a personagem assume a sua individualidade e o desejo de afastamento da América puritana, mas, simultaneamente, ao longo da narrativa, percebe-se que a sua rebeldia é diluída num espírito comunitário e ideológico e que a letra A acaba por assumir aquele que provavelmente será o seu maior significado – a América. Esta leitura será feita juntamente com a análise dos artigos: “How the Puritans won the American Revolution” e “The Rites of Assent: Rhetoric, Ritual and the Ideology of American Consensus”, de Sacvan Bercovitch.
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O propósito desta investigação é identificar e analisar, a partir de um estudo de caso, o paradoxo com que se confrontam os media de referência ocidentais na cobertura dos conflitos Israel-Palestina: um trabalho jornalístico dividido entre a retórica da objectividade e a necessidade de conviver, de se apoiar e, via de regra, reproduzir o paradigma da biopolítica - à luz do qual se justifica a necessidade de controlo e subjugação dos corpos, por questões de segurança e de prevenção do terrorismo. A partir do entendimento clássico de que a objectividade - mesmo sendo uma utopia - é factor desejável e figura como componente basilar no ritual estratégico da produção jornalística, busca-se aqui remontar as origens dessa conceituação, mostrando que ela emerge numa altura da história imediatamente posterior àquela em que Michel Foucault localiza o nascimento do sistema biopolítico. Uma análise foucaultiana de discurso permitiu identificar pontos de cristalização desse paradigma em um grupo de notícias extraídas de dois jornais de referência portugueses. As teorias de Hannah Arendt e de Giogio Agamben sobre a condição humana na Modernidade surgem, então, como chaves alinhadas ao pensamento de Foucault e subsidiam as reflexões conclusivas acerca dos quadros discursivos identificados neste trabalho.
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La Mama Negra, fiesta tradicional que se celebra cada septiembre en la ciudad de Latacunga, es el objeto de la presente investigación, en la que se analiza cómo los símbolos de este acto de religiosidad popular de los sectores subalternos han sido usurpados por parte de los sectores dominantes locales, transformando el sentido de la fiesta y convirtiéndola en un acto ritual político a través del cual se hace posible la legitimación del poder y su ejercicio. El trabajo estudia cómo se expresan la identidad, la alteridad y el poder en esta fiesta, cómo opera el intercambio y la interacción de los símbolos, las dimensiones simbólicas de lo político y las dimensiones políticas de lo simbólico, las construcciones simbólicas del poder y sus discursos de verdad. En síntesis, en este texto, el autor reflexiona sobre la fiesta como un escenario de lucha de sentidos, sin dejar de lado el análisis de las tácticas que los sectores subalternos están llevando adelante para la legitimación de su presencia y la reafirmación de su identidad para enfrentar el proceso de usurpación simbólica instrumentalizado por el poder.
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El presente trabajo de investigación aborda los procesos de producción de sentido de las representaciones en el ámbito del fútbol, así como su resignificación a partir de su reconfiguración en los estadios, tomando como referencia al fútbol en tanto juego y deporte “modernos”. Entiende estas cuestiones desde los diferentes enfoques teóricos sobre las representaciones, y desarrolla el análisis de las prácticas en los estadios generadas a través de la inversión en la estructura de sentido de las representaciones, buscando analizar también su relación con el espacio carnavalesco que se produce en medio de la euforia y alegría de las barras en las tribunas y debido a su separación de la vida cotidiana en tanto espacio alterno de juego y ritual; y finalmente, al aparecimiento en los estadios de ciertas actitudes de resistencia que se oponen al discurso oficial
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La presente tesis aborda el proceso al que hemos denominado de usurpación simbólica, mediante el cual los sectores dominantes locales de la ciudad de Latacunga, han usurpado los símbolos de la fiesta de la Mama Negra que se celebra como un acto de religiosidad popular por parte de los sectores subalternos en el mes de septiembre, para transformar su sentido y convertirla en un acto ritual político a través del cual se hace posible la legitimación del poder y su ejercicio. Este trabajo analiza cómo se expresan la identidad, la alteridad y el poder en esta fiesta, cómo opera el intercambio y la interacción de los símbolos, dentro del proceso de usurpación simbólica para poder entender las dimensiones simbólicas de lo político y las dimensiones políticas de lo simbólico en esta celebración, para lo cual se analizan en forma comparativa cuáles son los discursos, prácticas, significaciones, significados, es decir las isotopías o ejes de sentido, que los actores de las dos celebraciones construyen. La tesis aborda cómo operan las dimensiones simbólicas del poder, como este para la legitimación del proceso de usurpación simbólica, necesita construir un discurso de verdad, por ello la fiesta de la Mama Negra de noviembre se la muestra como la expresión de la “verdadera unidad e identidad latacungueña”, a fin de ocultar los conflictos que se expresan a nivel de clase, étnico, social, los que al no poder ser resueltos se los traslada a la esfera ritual donde dichas conflictividades quedan invisibilizadas transitoriamente; pero por el contrario, analizamos que la celebración no puede ocultar una profunda fractura de la alteridad, pues se construye una relación asimétrica incluso en el propio ejercicio ritual. Reflexionamos sobre la construcción que se hace del otro en la ritualidad, cómo se expresa la lógica de la identidad y la alteridad asimétricas que en la celebración se construye, a fin de hacer evidente que la fiesta es un escenario de conflictos, que en ella se expresan claras intencionalidades políticas, relaciones de fuerzas, lucha de poderes materiales y simbólicos. Finalmente se aborda el proceso de degradación al que ha llegado la fiesta de noviembre como consecuencia del vaciamiento de sentido que genera el proceso de usurpación simbólica y se analizan las tácticas que los sectores subalternos están llevando adelante para la legitimación de su presencia y la reafirmación de su identidad para enfrentar el proceso de usurpación simbólica instrumentalizado por el poder.
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La presente tesis analiza el primer Manual de Cocina realizado en Quito y escrito por Juan Pablo Sanz en el siglo XIX. Los objetivos principales de esta investigación son: A) Visibilizar las permanencias culturales y culinarias de este texto en la actualidad, a través del estudio de los diferentes protocolos alimenticios, recetas, artefactos y métodos culinarios. B) Presentar una clasificación de la cocina tradicional y definir sus elementos, a saber: barroca, ritual, festiva y cotidiana. C) Establecer un inventario de aquellas recetas del Manual de Sanz que existen en la cocina quiteña actual. Por otro lado, esta investigación desarrollará una categoría de análisis, tal es el caso del ethos protocolario, que ayudará al estudio social y cultural de la cocina tradicional de Quito y del Ecuador. Para finalizar, se analizarán dos tipos de preparaciones que se practican en los alimentos tradicionales quiteños y ecuatorianos, estas son: Alta Cocina Ecuatoriana y Cocina Tradicional Popular. Su principal finalidad es la diferenciación de los espacios físicos y sociales durante la preparación de estos alimentos.
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Al fútbol se le ha conferido varios sentidos y valor social: juego, deporte, ritual, opio, espectáculo, negocio, etc. Cada faceta responde a la apropiación que los grupos sociales han hecho de este deporte. En este sentido, podríamos decir que el fútbol también significa movilidad socioeconómica, inclusión real y simbólica, reconocimiento y visibilización, al menos, para el Valle del Chota. El Valle del Chota, conocido como la cantera de los mejores futbolistas del país, es una población afroecuatoriana que ha volcado sus expectativas en el fútbol. Para esta región, desatendida históricamente por el Estado y con escasa movilidad social, el fútbol se proyecta como la mejor o, tal vez, la única posibilidad real de inserción protagónica en el proceso social. Reflexionar sobre el importante papel que desempeña el fútbol en el Valle del Chota implica establecer la interrelación fútbol-cultura-mercado. El fútbol, una de las más grandes industrias culturales que circula en el mercado, ha logrado integrar a los mejores exponentes del fútbol ecuatoriano, los seleccionados afrochoteños, al sistema social. Estos futbolistas son propuestos como un nuevo modelo social, según el cual ser pobre o tener éxito depende, únicamente, de una elección personal. Ahora bien, los futbolistas afrochoteños se convirtieron en un modelo ejemplar durante el Mundial de fútbol Alemania 2006 cuando coadyuvaron al éxito de la selección nacional. Este hecho permitió que se pusieran en juego otras cuestiones como la identidad, el discurso y la representación. En cada uno de estos temas, los seleccionados afrochoteños y el Valle del Chota fueron colocados, transitoriamente, en el centro de la nación y de la sociedad.
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En los territorios de la parte alta del cantón Cotacachi habita una gran cantidad de pobladores de la etnia kichwa-otavalo. Allí se ha experimentado durante décadas un detrimento en la calidad de los suelos, en parte por la implementación de prácticas “modernas” de la llamada Revolución verde, las cuales han afectado la cotidianidad de las comunidades rurales mayoritariamente dedicadas a las labores agrícolas. Estas dinámicas entran en juego con visiones del territorio donde lo sagrado es un componente importante para la comprensión y el proceder frente al entorno. Algunas de las manifestaciones de lo sagrado para las comunidades se presentan en la realización de ritos a lo largo de los tiempos de cultivo. En este contexto, el presente trabajo explora cómo entran a jugar los ritos dentro de estas dinámicas agrícolas, señalando que las diferentes representaciones rituales, que oscilan entre los imaginarios católico y los llamados ancestrales, se han presentado a lo largo del tiempo como variables que intervienen en la obtención de frutos de los suelos. En esta búsqueda, se realiza un análisis de teorías sobre la naturaleza de los ritos y la relación de estos últimos con el eco-sistema. Dichos análisis se articulan con el trabajo etnográfico en la región, con el fin de contextualizar las acciones en las que se recurre a manifestaciones de tipo ritual.
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Esta tesis explora algunos aspectos del complejo ritual mortuoria de niños y adultos quichua hablantes de una zona de la Provincia de Imbabura - Ecuador a través de las imágenes del fotógrafo indígena Rafael Perez Anrango. Desde la idea de que las fotografías no necesariamente tienen capacidad discursiva por sí solas, se plantea la construcción de un contexto informativo que permita catalogar e interpretar los elementos o símbolos contenidos en cada foto para comprenderlas con más amplitud. En el presente estudio de caso, el contexto se alimenta de datos históricos, de fuentes escritas y de la recopilación de testimonios orales de algunos informantes claves de la comunidad.
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Enrique Males es un músico kichwa Imbaya autor de una musicalidad con una dimensión espiritual y política que llaman a la sensibilidad y conciencia del ser humano desde la cultura y la sabiduría andina. Su arte se constituye en un referente cultural del país, al proyectar una sonoridad ancestral andina en el espectro sonoro contemporáneo, empleando instrumentos musicales que han viajado a través del tiempo para conformar un canto propio que identifica dignamente y con integridad al pueblo indígena. El presente trabajo pretende determinar los aportes del canto de Enrique Males en los ámbitos de lo cultural, lo social, lo político y lo espiritual; mediante un acercamiento desde los Estudios de la Cultura a su carrera musical. La investigación empleó metodológicamente el análisis bibliográfico y discográfico. En el trabajo de campo se empleó la entrevista en profundidad y la descripción etnográfica. La observación participante fue importante en las presentaciones del cantautor. El canto de Enrique Males es un canto comprometido con la lucha social e histórica de su pueblo. Debido a la discriminación y el racismo que ha palpado personalmente, su música aclama a la rebeldía y al levantamiento de un pueblo milenario por la transformación de un sistema excluyente, por la insurgencia ante una colonialidad impuesta, por el respeto a la vida, y por los derechos universales de la humanidad. Su práctica musical está cargada de un simbolismo que mantiene un sentido ritual y ceremonial. La espiritualidad que proyecta hace referencia a la cosmoexistencia y cosmoaudición del mundo andino; en el cual la música es un canal de comunicación y de interrelación entre el mundo exterior e interior del sujeto, entre la naturaleza y el ser humano. Su canto reafirma una manera de ser, de estar, de pensar y de sentir desde la diversidad; proveyendo de elementos constructores de identidad. Sus composiciones revitalizan la cultura andina permitiendo un ejercicio de interculturalidad musical, generando un espacio de resistencia ante un intento homogeneizante de una cultura etnocentrista.