999 resultados para Contribuição de melhoria, Brasil


Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O Acordo do Clima é um marco nas negociações internacionais deste século. É fato que o aquecimento global ameaça o bem-estar humano e a economia mundial, e o desafio de estabilizar a concentração de gases do efeito estufa (GEE) na atmosfera, limitando o aumento de temperatura a menos de 2 graus Celsius até 2100, é uma responsabilidade comum, mas as ações devem ter caráter diferenciado dependendo da contribuição histórica e capacidade de cada nação. Para isso será necessária uma mudança de paradigma em relação ao modelo de desenvolvimento vigente, sobretudo a transição da matriz energética baseada nos combustíveis fósseis, em direção a uma economia com predominância de fontes renováveis e de baixa emissão de carbono. O processo de negociação do acordo climático foi longo. Em 1992, o Brasil sediou a primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, vinte anos depois da Primeira Conferência Mundial sobre o Homem e o Meio Ambiente (Estocolmo, 1972) que pela primeira vez chamou atenção da comunidade internacional sobre a necessidade de um pacto global para reverter as ameaças à saúde do planeta e das futuras gerações. A Eco-92 celebrou uma série de tratados relacionados à temática ambiental, dentre eles a Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima, que abriu caminho para o Protocolo de Quioto. Pela primeira vez, se propõe um calendário pelo qual países-membros tem a obrigação3 de reduzir a emissão de GEE em, pelo menos, 5% em relação aos níveis de 1990 no período entre 2008 e 2012. O Protocolo traz a opção dos países do Anexo I compensarem suas emissões através do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), considerando como medida de redução projetos implementados nos países em desenvolvimento (PED). Sua ratificação só ocorreu em 2005 com a entrada da Rússia, mas ainda sem a participação dos Estados Unidos e China, responsáveis pelas maiores fontes de emissões planetárias. O Brasil teve um papel de liderança nas negociações da Convenção do Clima, principalmente a partir de 2009, quando apresenta a UNFCCC a sua Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC, Lei no 12.187/2009) e posteriormente o Plano Nacional sobre Mudança do Clima (Decreto 7390/2010). Estes marcos regulatórios definiram a estratégia brasileira de redução voluntária de emissões de GEE (36,1 à 38,9% em relação às emissões projetadas até 2020) e os planos de ação setoriais para atingir tais metas. Apesar de todos os desafios sociais e econômicos, os resultados alcançados pelo Brasil no período de vigência do Protocolo de Quioto representam um dos maiores esforços de um único país até hoje, tendo reduzido suas emissões em mais de 41%, em 2012, com relação aos níveis de 2005. A região amazônica teve papel decisivo, com redução de 85% do desmatamento, enquanto todos os demais setores da economia tiveram aumento de emissões. No Acordo de Paris, o Brasil sinaliza um compromisso ainda mais audacioso de redução de emissões absolutas, e de zerar o desmatamento ilegal em 2030 (iNDC, 2015). Este artigo pretende fazer um retrospecto da construção da proposta do mecanismo de redução de emissões por desmatamento e degradação (REDD) no Brasil e na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, e discutir o papel das florestas tropicais no combate ao aquecimento global do ponto de vista da relevância da região amazônica para o alcance das metas brasileiras, e o contexto de discussão e implementação de REDD+ nos estados. Finalmente refletir sobre os desafios futuros da recém lançada Estratégia Nacional de REDD+ (ENREDD+) frente ao baixo retorno histórico recebido pelas populações amazônidas quando analisamos o seu legado na conservação deste imenso patrimônio da humanidade. E a visão traçada pelo Brasil na sua Pretendida Contribuição Nacionalmente Determinada (iNDCs), como parte do novo Acordo do Clima, onde o papel das florestas torna-se secundário em relação ao agronegócio.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O objeto começa declarando que a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) é responsável por todas as ações de vigilância, prevenção e controle de doenças. Propõe então correlacionar o envolvimento da Equipe de Saúde da Família com a Vigilância de Saúde na Atenção Básica. Relembra que a ESF busca uma prática que garanta a promoção da saúde, a continuidade do cuidado, a integralidade da atenção, a prevenção e a responsabilidade pela saúde da população com ações permanentes de vigilância em saúde, lembrando também que a atuação dos profissionais da Equipe de Saúde da Família não está limitada à ação dentro da Unidade Básica de Saúde e como estes trazem uma importante contribuição para as ações de vigilância em saúde definidas na Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), além de como o agente comunitário de saúde e o agente de controle de endemias desempenham papéis fundamentais. Termina comentando sobre o modelo apresentado por Leavell e Clark, e como este pode intervir com medidas preventivas durante o período pré-patogênico ou patogênico dos agravos, além de contextualizar que a Vigilância em Saúde é constituída de vigilâncias epidemiológica, sanitária, ambiental, alimentar e nutricional, além da saúde do trabalhador. Unidade 1 do módulo 16 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste trabalho é relatar a experiência do Núcleo Técnico-Científico do Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes em Mato Grosso do Sul (MS), bem como das atividades desenvolvidas através de teleconsultorias assíncronas e webconferências.Têm se revelado como potentes ferramentas de educação permanente em saúde capaz de ampliar o acesso dos profissionais da APS à informação, promovendo a atualização de práticas e fomentando a discussão acerca da melhoria do acesso e da qualidade da assistência prestada.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Apresenta as políticas de saúde no Brasil no período de 1978 a 1988, fase em que ocorreu o fim do “milagre econômico” e uma crescente participação popular através dos movimentos sociais urbanos na reivindicação de direitos, pelo fim da ditadura e pela democratização e justiça social. Faz um panorama do surgimento da Saúde Coletiva como arma de luta teórica e de politização do setor saúde e os caminhos percorridos para a realização da 8ª (CNS) Conferência Nacional de Saúde em 1986, e a importante contribuição do sanitarista Sergio Arouca na reforma sanitária, reforçando a legitimidade de direitos aos serviços de saúde na constituição de 1988 cravando o nascimento do Sistema Único de Saúde.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O Brasil envelhece rapidamente, surgindo a necessidade de reorganizar os modelos sociais para atender a população idosa. Este projeto de ação objetiva proporcionar melhorias na qualidade da atenção prestada à população idosa assistida na UBS Guarapes, através de ações estratégicas, visando a promoção, prevenção e recuperação de saúde, além da melhoria da transmissão de informações com caderneta de saúde da pessoa idosa. Trabalhou-se a organização e gestão de serviço, engajamento do público alvo com palestras e qualificação da pratica clínica, assim, obteve-se maior integração da equipe de saúde com os idosos, melhorando e facilitando seu acesso as estratégias de saúde e família, priorizando-os no atendimento, e houve melhora na adesão dos tratamentos das doenças crônicas e ao grupo de idosos organizado pelo CRAS. Conclui-se que apesar das limitações, os idosos podem redescobrir possibilidades de viver com máxima qualidade e os profissionais de saúde podem contribuir para independência e envelhecimento saudável.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Um bom acompanhamento no pré-natal e puerpério são cruciais para a prevenção e/ou detecção precoce de patologias tanto maternas como fetais. A Razão da Mortalidade Materna é utilizada como indicador de avaliação de pobreza, iniquidade social, da cobertura e qualidade da atenção médico-sanitária da população. Em 2013 a razão de mortalidade materna no Brasil foi de 65,6 mortes por 100.000 nascidos vivos, sendo considerada alta. O presente estudo utilizou como público-alvo as gestantes e puérperas atendidas na Unidade Básica de Saúde de Vista Verde no município de Natal-RN. Trata-se de um estudo prospectivo intervencionista e tendo como objetivo principal a obtenção da melhora no acompanhamento do público alvo, alcançando pelo menos 95%, tanto para o pré-natal quanto para o puerpério, associado a uma melhoria na qualidade do serviço prestado. Teve como base o caderno de atenção básica e 2012 – Atenção ao pré-natal de baixo risco do Ministério da Saúde. Nos resultados os índices de cobertura que eram em torno de 39 gestantes (57,9%) no primeiro mês passando para 97,4% do número de gestantes esperados. Um fator limitante na intervenção foi à falta de estrutura que causou um déficit na qualidade do atendimento na área da saúde bucal. A intervenção, na Unidade Básica de Saúde de Vista Verde, resultou na ampliação da cobertura da atenção as gestantes e puérperas, melhoria da qualidade, no registro e envolvimento da equipe com esse grupo alvo.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

No Brasil, a mortalidade infantil ainda consiste num problema de saúde pública, tornando-se necessário aumentar a cobertura e melhorar a qualidade dos serviços destinados à saúde da criança, para uma possível redução deste índice. Para tanto, o objetivo deste estudo foi melhorar a qualidade na Atenção à Saúde da criança de zero a setenta e dois meses na UBS-Centro, do município de Luís Correia – PI, no ano de 2014. Foram utilizados os dados do Ministério da Saúde para a revisão bibliográfica. Inicialmente, a intervenção foi dirigida à sensibilização e qualificação da equipe e da comunidade por meio de reuniões para esclarecer sobre os objetivos, ações e metas propostas, bem como à capacitação dos profissionais quanto ao Protocolo de Saúde da Criança do Ministério da Saúde, 2012. Fichas espelhos foram distribuídas, atendimentos foram realizados e várias ações desenvolvidas com o propósito de atingir as metas estabelecidas. Os dados foram colhidos e registrados semanalmente em planilha do Excel disponibilizada pela UFPEL, que ao final dos três meses de intervenção produziram gráficos representando cada um dos indicadores. Ao término do projeto observou-se uma cobertura de 66,3% das crianças entre zero e 72 meses pertencentes à área de abrangência da unidade saúde e acompanhadas na UBS e uma cobertura de 65,4% de crianças com primeira consulta odontológica programática de um universo de 78 crianças residentes na área de abrangência da unidade. Conclui-se que houve um melhora significativa quanto a todos os aspectos envolvidos: cobertura, qualidade, adesão, registro e promoção de saúde infantil.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O presente trabalho aborda sobre o planejamento, a organização e a implementação do projeto de intervenção acerca do Programa de Saúde na Escola (PSE) vinculado à Unidade Básica de Genipabú, no município de Extremoz, RN. Objetiva-se com este estudo contribuir positivamente com o desenvolvimento das ações do PSE, melhorar a qualidade das ações, aumentar a adesão ao programa, otimizar o registro das ações, melhorar a continuidade da assistência e promoção à saúde dos escolares. A intervenção foi realizada em um período de doze semanas de Agosto a Outubro de 2014. Os contribuintes foram a equipe da ESF Genipabú, a comunidade escolar, e os gestores. Os registros das ações eram feitos em impressos próprios, além de fichas-espelho e posteriormente incluídos em uma planilha de coleta de dados e outra de saúde bucal. A análise dos dados foi realizada a partir de aspectos quantitativos e qualitativos relacionados aos objetivos propostos.Como resultados obteve-se na avaliação clínica e psicossocial, bem como na análise da situação vacinal dos alunos um índice de 97,95%, a avaliação nutricional (antropometria) alcançou-se 100%, avaliação de Saúde Bucal 87,75% dos escolares, os que tiveram os registros atualizados na UBS foram 100%, aqueles que receberam orientações nutricionais 67,34%, prevenção de acidentes, prevenção de violência e Bullying 73,91%, práticas de atividade física 93,87%, cuidados com o ambiente para promoção à saúde 71,42%, e orientações sobre higiene bucal 87,75%. Além destes, foram realizadas ações de para confeccção do cartão SUS, identificados alunos com necessidade de encaminhamento, melhora nos registros do programa aliado à UBS. De um modo geral, pode se afirmar que com este trabalho alcançamos a promoção da saúde, reforçando a prevenção de agravos à saúde, a criação de um elo fortíssimo entre o PSE e a creche, assim como, por parte da creche para com a equipe da ESF Genipabú, que é em sua maioria nova, o que promoveu uma melhor comunicação entre a instituição e a unidade de saúde e gestores, assegurando a troca de informações sobre as condições de saúde dos educandos, e assim, também torna se evidente que houve uma contribuição positiva para o fortalecimento e o enfrentamento das vulnerabilidades, no campo da saúde, que possam comprometer o pleno desenvolvimento escolar.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

De acordo com INCA (2014), no Brasil o câncer de mama e de colo de útero está entre as neoplasias com maior ocorrência no mundo, mesmo diante de tanta tecnologia avançada em relação ao diagnóstico e tratamento, ainda é vista pelas pessoas como uma sentença de morte. Os profissionais que atuam na área da saúde em atenção primária e secundária desenvolvem atividades básicas de saúde voltadas para a educação, prevenção e orientação da população a respeito dos exames de prevenção contra o câncer tanto de mama como de colo de útero. Este trabalho tem como objetivo qualificar o programa de prevenção do câncer de colo e detecção precoce do câncer de mama nas mulheres da Unidade de Saúde das Quintas em Natal/RN. A partir dos dados coletados, e da análise feita da própria unidade foi feito uma reflexão acerca de medidas que possam melhorar o funcionamento e organização para melhor atender a comunidade. Caracteriza-se como um projeto de intervenção, realizado por meio de observação com a participação dos pacientes que frequentam a unidade básica de saúde. Obtivemos resultados positivos na nossa intervenção com capacitação total 100% da equipe, cobertura 26% para câncer de colo de útero, citopatologia 19,4%, e 8,3% para câncer de mama, mamografia 9,3%, registros adequados para citopatologia 100% e mamografia 90,5%, nossos resultados nos faz perceber que a prevenção e o eixo para que a cada dia possamos obter mais resultados positivos e que a cobertura e a melhoria no serviço podem proporcionar um aumento nos resultados e um futuro com menos casos de câncer na nossa comunidade. De acordo com as observações, os trabalhos desenvolvidos pelos profissionais da área da saúde, ainda deveria haver maior divulgação das informações e principalmente de prevenção. Sugere-se que sejam criadas novas propostas para que os usuários que utilizam os serviços de saúde oferecidos pelas Unidades Básicas de Saúde, e os profissionais tenham maior acesso a capacitação para melhor se trabalhar as informações que abordem a prevenção/detecção do câncer de mama e do colo de útero.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O envelhecimento pode ser conceituado como um processo natural e gradual, capaz de produzir limitações e alterações no funcionamento do organismo tornando o indivíduo mais vulnerável às doenças. Vimos um crescente aumento da população idosa no Brasil e os complexos problemas de saúde que a envolvem, tornam evidente a necessidade de atenção adequada e prioritária, com isso espera-se que a Estratégia de Saúde da Família possa trazer contribuições significativas, visando aplicar o que garante a constituição federal e a lei 10.741/03 (estatuto do idoso), ou seja, direitos garantidos e fundamentais no que concerne a saúde física e mental. O presente trabalho teve como objetivo geral melhorar a qualificação da atenção ao programa Saúde do Idoso, na UBS/ESF UBS Pedro Barros Monteiro em Macapá, AP. A cobertura da Saúde do Idoso nesta unidade estava muito baixa, como nosso projeto elevamos essa cobertura, onde avaliamos o total de pessoa idosa acompanhadas, a saúde bucal, mental, nutricional, a prática de atividades físicas, bem como avaliação de exames laboratoriais e rastreios para doenças crônicas como Diabetes e Hipertensão, tal intervenção ocorreu no período de três meses do ano de 2014. Programar formas de registros que permitam acompanhamento sobre as usuárias evidenciando eventuais atrasos na realização dos exames e que permitam o registro e controle dos resultados. Como metodologia foi realizada ações específicas de cada meta instituída, englobando quatro eixos pedagógicos: monitoramento e avaliação, organização e gestão do serviço, engajamento público e qualificação da prática clínica. Como principais resultados, obtivemos uma ampliação da cobertura de 30% (trinta por cento), além de, a rotina das ações serem incorporadas na rotina da equipe. Portanto, o presente projeto teve muita relevância, especialmente porque a detecção precoce das referidas doenças minimizou a morbimortalidade dos idosos e os custos do tratamento dos estágios avançados de doenças em decorrência da idade, além de ampliar a qualidade e a cobertura dos exames preventivos na atenção básica de saúde.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A hipertensão arterial e o diabetes mellitus são os principais determinantes da morbimortalidade cardiovascular no Brasil. O presente trabalho foi resultado da necessidade de uma melhor atenção à saúde dos usuários hipertensos e diabéticos com mais de 20 anos da Estratégia de Saúde da Família Simon Bolivar, em Santana do Livramento, Rio Grande do Sul. Ao longo de três meses, os hipertensos e diabéticos residentes na área de abrangência da UBS foram acompanhados pela equipe de saúde, tendo sido realizado o exame clínico apropriado de acordo com o preconizado no protocolo do MS, a estratificação do risco cardiovascular destes usuários, assim como atividades de promoção à saúde, como o incentivo à cessação do tabagismo, prática regular de atividade física e controle da dieta, visando à melhora na qualidade de vida. Os dados obtidos a partir de aferições antropométricas, assim como as medicações em uso e exames realizados pelos usuários foram registrados em fichas-espelho individuais a fim de melhorar o registro das informações. Ao final da intervenção observamos uma cobertura do programa de 38,1% de hipertensos e 48,4% de diabéticos, assim como melhora considerável em indicadores de qualidade da atenção à saúde. A melhoria na organização do atendimento na Unidade de Saúde aos hipertensos e diabéticos foi fundamental para que estes resultados fossem alcançados, pois as ações se constituem de medidas simples, mas de grande relevância para a qualificação da assistência.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

No Brasil o pré-natal é considerado de baixa eficácia e as deficiências encontradas revelam um importante problema de saúde pública, sendo relacionadas aos altos índices de mortalidade materna no país (BRASIL, 2012). Desta forma, o presente trabalho detalha a intervenção focada na melhoria da atenção ao pré-natal e puerpério na Unidade Básica de Saúde Izabel Oliveira da Silva em Caxingó, no estado do Piauí. O público alvo foi composto por gestantes e puérperas da área em questão. Os instrumentos de coleta de dados utilizados foram a ficha espelho do programa de pré-natal e puerpério e a planilha eletrônica do Programa Excel. Realizaram-se ações em quatro eixos estruturantes: monitoramento e avaliação, organização e gestão do serviço, engajamento público e qualificação da prática clínica. Os resultados evidenciaram o alcance de uma cobertura de 23 (79,3%) ao final da intervenção e no que se refere ao acompanhamento das puérperas, a cobertura alcançada foi de 100% após três meses de intervenção. Além das melhorias na cobertura a UBS possui atualmente registros adequados a respeito do acompanhamento de pré-natal e puerpério, sendo que 100% das gestantes estavam com pelo menos um exame ginecológico realizado por trimestre e 100% estavam com as vacinas antitetânica e contra hepatite B em dia. Conclui-se que a intervenção proporcionou melhorias na qualidade da assistência ao pré-natal e puerpério do serviço de saúde, maior adesão destas mulheres ao seu acompanhamento e maior engajamento da equipe e dos gestores às atividades da atenção primária.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A morbimortalidade materna e perinatal continuam ainda muito elevadas no Brasil. Sabe-se que a maioria das mortes e complicações que surgem durante a gravidez, parto e puerpério são preveníveis, mas para isso é necessário um cuidado qualificado do sistema de saúde. A oferta de pré-natal adequado reduz a morbimortalidade materno-infantil. O número de consultas está associado diretamente ao melhor resultado gestacional em termos de crescimento intrauterino, peso ao nascer, mortalidade neonatal e adoecimento e morte entre mães. A unidade de saúde do cinturão verde, no município de Boa Vista-RR possui uma população adscrita de 3.804 pessoas, sendo destas 1.950 pessoas do sexo feminino representando um 51,3% da população. O atendimento pré natal é realizado em 04 turnos alternados por semana realizado por dois médicos e uma enfermeira. O projeto teve duração de 12 semanas, sendo iniciado dia 08/08/2014 com o objetivo de melhorar a qualidade, cobertura, registros e monitoramento do serviço de pré-natal e puerpério na unidade básica de saúde do bairro Cinturão Verde. Através da implantação de fichas-espelho, realização de palestras e organização de consultas conseguimos alcançar os objetivos propostos com a padronização do atendimento de grávidas e puérperas, maior aproximação da comunidade a Unidade Básica de Saúde (UBS) e captação precoce do público alvo para primeira consulta. Contudo, há a necessidade de uma equipe para atendimento odontológico na unidade, ponto que não conseguimos intervir com eficiência.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

As doenças cardiovasculares representam no Brasil a maior causa de morte (BRASIL, 2006). Nesse contexto, faze-se necessária a utilização de medidas de controle dos agravos e prevenção de riscos dessa população, uma vez que o Diabettes Mellitus (DM) e a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) também estão entre as primeiras causas de hospitalizações no Sistema Único de Saúde (SUS) e representam, ainda, mais da metade do diagnóstico primário em pessoas com insuficiência renal crônica submetidas à diálise (BRASIL, 2013). Para tanto, considerou-se importante a implementação de ações que visassem o aumento do número de pessoas acompanhadas nas Unidades de Saúde acometidas por essas patologias, bem como a melhoria na qualidade do acompanhamento dessas pessoas, consequentemente a melhoria da atenção a esses usuários. Foram elaboradas ações de Monitoramento e Avaliação, Organização e Gestão do Serviço, Engajamento Público e Qualificação da Prática Clínica e realizou-se uma intervenção durante 12 semanas. Nossos resultados foram positivos, finalizamos o terceiro mês da intervenção com um total de 220 hipertensos (70,5%) e 42 diabéticos (89,4%) cadastrados e melhoramos a qualidade do atendimento, dos registros, e das orientações de promoção da saúde. As ações já foram incorporadas a rotina do serviço, e a equipe esta preparada para dar continuidade a essa ação programática, mesmo com a saída da médica da equipe.