908 resultados para Competitive Advantage
Resumo:
Este trabalho tem como objetivo examinar o estágio atual do processo de desenvolvimento da função de Recursos Humanos (RH) e se esses papéis, ainda requeridos ou já existentes, atendem às expectativas dos diversos estratos envolvidos, auxiliando na busca de melhores resultados para as empresas e os que nelas trabalham. Nesse contexto, baseou-se na premissa de que as crescentes alterações sócio-culturais e o constante avanço tecnológico experimentado no mundo, além das modificações das condições de vida, permeiam e alteram as condições de trabalho e expectativas de convivência entre as pessoas e suas organizações, exigindo que a função Recursos Humanos busque alternativas de ação para alinhar suas estratégias às das organizações onde atua e fazendo com que o sistema de gestão de pessoas seja fonte de vantagem competitiva sustentável. Buscou-se analisar se o que uma organização faz e como o faz é fator que a distingue das demais, se sua especialização e habilidades deixam-na mais capaz, se é essa capacidade que a torna essencialmente mais competente e técnica e se, nesse quadro, o posicionamento postural de Recursos Humanos é adequado. Também procurou analisar a atuação de diversos públicos de interesse, como os envolvidos nas atividades trabalhistas-sindicais e se os novos elementos da governança corporativa são definidores de atuação estratégica para os profissionais da área estudada. Dentro dos conceitos acima, verificaram-se teorias e fatos, além de pesquisa, que resumissem e explicassem o que se sabe sobre o objeto estudado, classificando-os e sistematizando-os conforme apresentados na realidade empírica e selecionando aqueles a serem estudados, na tentativa de buscar e prever novas caracterizações dos papéis desempenhados por Recursos Humanos, que melhor os clarifiquem. A análise dos levantamentos teóricos realizados reforçou a importância das vantagens competitivas para o sucesso empresarial e a necessidade de que pessoas de conhecimento tornem-se mais produtivas na busca dessas vantagens, além de constatar que essas pessoas devem estar preparadas para atuar em contextos exigentes e complexos e o alerta de que a atuação estratégica de RH é fundamental na solidificação desse novo perfil dos empregados. As diversas funções operacionais atribuídas a Recursos Humanos, entre elas a administração da infra-estrutura e o gerenciamento da contribuição dos funcionários, devem complementar-se, agora, com as chamadas funções estratégicas, geradoras de valor, destacando-se o auxílio na definição das estratégias empresariais e sua tradução em ações de transformação e mudança. Mais do que isso se verificou a crescente preocupação de autores em aliar os recentes conceitos de governança corporativa a essa função estratégica de Recursos Humanos.(AU)
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Este trabalho propõe-se a mostrar a Responsabilidade Social como uma vantagem competitiva, bem como uma ferramenta estratégica vital para a sobrevivência das empresas em um cenário de rápidas e constantes mudanças. A ressaltar que, a partir do processo de globalização, com a pseudofusão das culturas, muitas empresas viram-se, de uma hora para outra, inseridas em um ambiente extremamente competitivo e aguerrido, onde velhas práticas tiveram que ser abandonadas, porque o cliente, antes jogado à própria sorte, tornou-se rei . Isto é, soberano nas suas escolhas e a razão de ser de uma empresa. Para abalizar as informações prestadas, far-se-á o estudo comparativo de caso, por meio de uma pesquisa qualitativa descritiva, entre a Volkswagen Brasil empresa de origem alemã, instalada há mais de 50 anos no país e que detinha a liderança absoluta do mercado até o início do século XXI mas que a perdeu para a Fiat Automóveis de origem italiana, instalada há pouco mais de 30 anos, na cidade mineira de Betim e que conseguiu reverter uma imagem negativa perante os consumidores, tendo como uma das suas ações, a Responsabilidade Social como ferramenta estratégica e motivacional do seu público interno, numa clara cultura social . Enquanto que, recentemente, a Volkswagen enfrentou um longo e desgastante processo de negociação sindical em face do processo de demissão de milhares de empregados por carta da sua unidade de São Bernardo do Campo, o que pôs em xeque as suas práticas e a sua efetiva preocupação com o social. A Pesquisa IPEA de Indicadores Sociais, na sua segunda edição, é elemento norteador do trabalho desenvolvido que traz como principais revelações: a Responsabilidade Social no Brasil ainda é incipiente, está em processo de gestação a ISO 26001, a preocupação ambiental alastra-se por todo o planeta e os gestores, antes atentos quase que exclusivamente ao lucro, passam a ser cobrados pelos possíveis impactos socioambientais de suas decisões no presente.(AU)
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Este estudo analisa a utilização do gerenciamento de riscos em algumas Empresas de Pequeno e Médio Porte (PMEs) na cidade de São Bernardo do Campo. A análise do risco empresarial possui uma crescente importância e ela pode contribuir fortemente para a continuidade dos negócios. A capacidade para gerenciar os riscos do negócio em relação ás inevitáveis incertezas e com uma valorização futura dos resultados é um fator substancial de vantagem competitiva. Este processo de geração de valor providencia a disciplina e ferramentas de administração dos riscos empresariais permitindo a criação de valor para sua organização. As Metodologias de Análise de Risco, em sua maioria, são aplicadas para grandes corporações. Uma das motivações desse trabalho é verificar o grau de utilidade dessas metodologias para as empresas PMEs escolhidas para a pesquisa em São Bernardo do Campo. O estudo é desenvolvido por meio de pesquisas bibliográficas e pesquisa exploratória nas empresas escolhidas. Após as pesquisas, foi feita uma análise qualitativa utilizando o método de estudo de casos. Finalmente, conclui-se que as empresas pesquisadas de São Bernardo do Campo, podem obter vantagens significativas ao implantar metodologias de gerenciamento de risco. Todas as empresas pesquisadas possuem mais de dez anos e consideram importante controlar a continuidade de seus negócios.
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Este estudo visa pesquisar e compreender o impacto da memória organizacional em organizações que possuem um alto índice de rotatividade de pessoal. Com o advento de uma economia baseada em conhecimento, surge um novo trabalhador, chamado por Peter Drucker (1993) e "trabalhador do conhecimento". Nesta nova economia, as organizações enfrentam ambientes de incertezas e de intensa competição, onde o novo ativo intangível das organizações, o conhecimento, se torna a chave para a obtenção da vantagem competitiva, que permite que as empresas ganhem novos mercados e aumentem sua lucratividade. Porém, nestes ambientes competitivos, está se tornando freqüente a saída dos empregados das organizações, seja porque estão em busca de melhores colocações, ou porque as organizações passam por processos de reestruturação, que podem impactar em redução de pessoal, ou ainda, porque estão com seus conhecimentos obsoletos. Diante deste cenário, através de pesquisa exploratória junto às organizações do comércio varejista, foram investigadas as formas pelas quais as empresas armazenam o conhecimento das pessoas, de modo que quando estas deixem a organização seus conhecimentos permaneçam, bem como identificado os principais impactos sobre a qualidade e produtividade em seus processos. Além disso, também são ressaltadas algumas ações em que as empresas possam contribuir para aumentar a satisfação das pessoas em pertencerem a organização, visando contribuir para a maior retenção de profissionais, e conseqüentemente do conhecimento tácito, que é o mais valioso nas organizações.(AU)
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A utilização dos conceitos Lean de produção na logística é tida como um diferencial na criação de vantagem competitiva pelas empresas, inclusive por operadores logísticos. Na indústria automotiva, a prática de tais conceitos é utilizada de forma ampla. O conceito de se ter um sistema enxuto de fornecimento pode levar ao simples entendimento de restrição de fornecedores e redução dos níveis de estoque através do aumento de freqüência das entregas, contudo esta é uma visão distorcida quando falamos de sistema enxuto, pois o sistema enxuto trata da análise de eliminação de desperdício de todo o sistema envolvido em um processo. O objetivo desta dissertação foi de realizar um estudo exploratório sobre os aspectos determinantes do sucesso na implantação do conceito de logística lean e sua aplicação na logística de distribuição de peças de uma empresa automotiva, através de um operador logístico. A metodologia utilizada para a neste trabalho é uma revisão bibliográfica e a imersão em um ambiente de operação logística terceirizada em um depósito de uma indústria automotiva de distribuição de peças à rede autorizada, onde o autor atua como agente para melhoria dos processos operacionais in loco. Como resultado foi observado um aumento na produtividade das operações, bem como uma redução de área utilizada e do tempo de resposta dos pedidos colocados.(AU)
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O presente trabalho busca descobrir quais fatores são capazes de explicar o desempenho das empresas do setor aéreo, bem como as possíveis causas para a diferenciação de desempenho nas empresas deste setor, tendo por fundamento a teoria da visão baseada em recursos (RBV) e a teoria Institucional, teorias estas relacionadas ao campo da estratégia empresarial. Para atingir esse objetivo, vamos traçar um histórico do setor de aviação comercial brasileira desde os seus primórdios até o ano de 2007, realizaremos uma revisão de literatura sobre a RBV, teoria Institucional, vantagem competitiva e desempenho organizacional. Trabalhamos com dados secundários fornecidos pela ANAC, referentes ao período de 1995 a 2007, os quais devem ser analisados à luz de uma análise multinível, considerando o fator firma na análise.(AU)
Resumo:
A vantagem competitiva e o desempenho organizacional são conceitos administrativos estreitamente ligados à competitividade das empresas e sua permanência no mercado a longo prazo. Para que alcancem tal objetivo, de acordo com os fundamentos da RBV, as capacidades organizacionais dessas empresas devem ser dinâmicas, o que significa estar à frente das mudanças ambientais, mantendo, criando e desenvolvendo novas capacidades. Um dos caminhos para que isso se realize é a aposta na sua capitalização, que pode ocorrer com a captação de recursos de terceiros ou recursos próprios, com maior ou menor grau de risco. A captação de recursos com capital de terceiros acontece, principalmente, via instituições financeiras e factorings. A captação por meio de capital próprio pode ocorrer por retenção de lucros ou pelo underwriting. A emissão feita via mercado primário configura a oferta pública inicial de ações ou Initial Public Offering (IPO). No Brasil, a escolha dos fundos de Private Equity e Venture Capital, segmentos do mercado financeiro que consistem fundamentalmente em aporte temporário de capital, vem crescendo consideravelmente nos últimos anos. Contudo, existem poucas pesquisas a respeito da utilização e do desempenho financeiro que esses fundos trazem para as empresas. O presente estudo procura averiguar se as empresas que estavam listadas na BOVESPA no período de 2002 a 2008 e que receberam recursos via Private Equity e Venture Capital com IPO desenvolveram desempenho financeiro superior às que receberam ou não outros tipos de financiamento no mesmo período. Foram selecionados dados secundários como: balanços patrimoniais, demonstração de resultados e valores das ações, utilizando-se da base de dados da Economática. Tomando o logaritmo do Q de Tobin como variável dependente e log_Ativo, Debt to Equity, ROA, crescimento de vendas, crescimento de investimentos, crescimento investimento Fama e CrescInv_endividamento como variáveis de controle, foram aplicados testes estatísticos, comparando a média dos índices, seguidos de análise por setor econômico, subsetor e segmento. Os resultados encontrados apontam que as empresas que receberam recursos via Private Equity e Venture Capital com IPO, tornaram-se diferentes das demais empresas que estavam listadas na BOVESPA naquele período. O presente trabalho busca, dessa forma, contribuir para o enriquecimento de conhecimento acadêmico acerca do tema.(AU)
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Esta tese trata da comunicação como instrumento de inteligência empresarial numa instituição de ensino superior. Ela pretende demonstrar que a comunicação agrega vantagem competitiva às organizações que atuam no mercado educacional. O presente trabalho se fundamenta em referenciais teóricos das ciências da Comunicação e de Planejamento Estratégico, e seus procedimentos metodológicos incluem, além de revisão bibliográfica extensiva e análise de documentos, a técnica da observação participante, com o acompanhamento das atividades do grupo de trabalho intitulado Comunicação e Integração entre os anos 2003 e 2005, que integrava o Planejamento Estratégico da UMESP Universidade Metodista de São Paulo. Ao final do trabalho, buscou-se mapear as condições necessárias para que a comunicação se constitua efetivamente num processo de inteligência empresarial, incorporando-se à gestão estratégica das organizações. Admitimos que a Comunicação Empresarial ainda tem de vencer alguns desafios e que eles, necessariamente, não são fáceis de serem superados. É necessário considerar sempre que a Comunicação Empresarial não flui no vazio, não se realiza à margem das organizações, mas está umbilicalmente associada a um particular sistema de gestão, a uma específica cultura organizacional e que é expressão, portanto, de uma realidade concreta. Para que a Comunicação Empresarial seja assumida como estratégica, essa condição deverá ser favorecida pela gestão, pela cultura e mesmo pela alocação adequada de recursos (humanos, tecnológicos e financeiros), pois sem os quais ela não se realiza. Logo, se estes pressupostos não estiverem devidamente satisfeitos, será prematuro concluir pelo caráter estratégico da Comunicação Empresarial. Mais ainda: a comunicação não será estratégica em função unicamente do trabalho mais ou menos competente dos profissionais de comunicação. Há exigências outras que, infelizmente, fogem ao seu controle. Em resumo, nesse trabalho são analisadas três questões centrais. A primeira delas diz respeito ao conceito de estratégia. A segunda refere-se ao chamado ethos organizacional em que se insere a prática comunicacional. Finalmente, são examinadas as condições básicas para que a comunicação estratégica realmente prevaleça.
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Este estudo teve como objetivo principal analisar a relação entre a Liderança Transformacional, a Conversão do Conhecimento e a Eficácia Organizacional. Foram considerados como pressupostos teóricos conceitos consolidados sobre os temas desta relação, além de recentes pesquisas já realizadas em outros países e contextos organizacionais. Com base nisto identificou-se potencial estudo de um modelo que relacionasse estes três conceitos. Para tal considera-se que as organizações que buscam atingir Vantagem Competitiva e incorporam a Knowledge-Based View possam conquistar diferenciação frente a seus concorrentes. Nesse contexto o conhecimento ganha maior destaque e papel protagonista nestas organizações. Dessa forma criar conhecimento através de seus colaboradores, passa a ser um dos desafios dessas organizações ao passo que sugere melhoria de seus indicadores Econômicos, Sociais, Sistêmicos e Políticos, o que se define por Eficácia Organizacional. Portanto os modos de conversão do conhecimento nas organizações, demonstram relevância, uma vez que se cria e se converte conhecimentos através da interação entre o conhecimento existente de seus colaboradores. Essa conversão do conhecimento ou modelo SECI possui quatro modos que são a Socialização, Externalização, Combinação e Internalização. Nessa perspectiva a liderança nas organizações apresenta-se como um elemento capaz de influenciar seus colaboradores, propiciando maior dinâmica ao modelo SECI de conversão do conhecimento. Se identifica então na liderança do tipo Transformacional, características que possam influenciar colaboradores e entende-se que esta relação entre a Liderança Transformacional e a Conversão do Conhecimento possa ter influência positiva nos indicadores da Eficácia Organizacional. Dessa forma esta pesquisa buscou analisar um modelo que explorasse essa relação entre a liderança do tipo Transformacional, a Conversão do Conhecimento (SECI) e a Eficácia Organizacional. Esta pesquisa teve o caráter quantitativo com coleta de dados através do método survey, obtendo um total de 230 respondentes válidos de diferentes organizações. O instrumento de coleta de dados foi composto por afirmativas relativas ao modelo de relação pesquisado com um total de 44 itens. O perfil de respondentes concentrou-se entre 30 e 39 anos de idade, com a predominância de organizações privadas e de departamentos de TI/Telecom, Docência e Recursos Humanos respectivamente. O tratamento dos dados foi através da Análise Fatorial Exploratória e Modelagem de Equações Estruturais via Partial Least Square Path Modeling (PLS-PM). Como resultado da análise desta pesquisa, as hipóteses puderam ser confirmadas, concluindo que a Liderança Transformacional apresenta influência positiva nos modos de Conversão do Conhecimento e que; a Conversão do Conhecimento influencia positivamente na Eficácia Organizacional. Ainda, concluiu-se que a percepção entre os respondentes não apresenta resultado diferente sobre o modelo desta pesquisa entre quem possui ou não função de liderança.
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Underpinned by the resource-based view (RBV), social exchange theory (SET), and a theory of intrinsic motivation (empowerment), I proposed and tested a multi-level model that simultaneously examines the intermediate linkages or mechanisms through which HPWS impact individual and organizational performance. First and underpinned by RBV, I examined at the unit level, collective human capital and competitive advantage as path-ways through which the use of HPWS influences – branch market performance. Second and-, underpinned by social exchange (perceived organizational support) and intrinsic motivation (psychological empowerment) theories, I examined cross and individual level mechanisms through which experienced HPWS may influence employee performance. I tested the propositions of this study with multisource data obtained from junior and senior customer contact employees, and managers of 37 branches of two banks in Ghana. Results of the Structural Equation Modeling (SEM) analysis revealed that (i) collective human capital partially mediated the relationship between management-rated HPWS and competitive advantage, while competitive advantage completely mediated the influence of human capital on branch market performance. Consequently, management-rated HPWS influenced branch market performance indirectly through collective human capital and competitive advantage. Additionally, results of hierarchical linear modeling (HLM) tests of the cross-level influences on the motivational implications of HPWS revealed that (i) management-rated HPWS influenced experienced HPWS; (ii) perceived organizational support (POS) and psychological empowerment fully mediated the influence of experienced HPWS on service-oriented organizational citizenship behaviour (OCB), and; (iii) service-oriented OCB mediated the influence of psychological empowerment and POS on service quality and task performance. I discuss the theoretical and practical implications of these findings.
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Lichens are symbiotic organisms that often dominate stressful environments such as the surfaces of rock and tree bark. Whether or not competition occurs between lichens in these environments, however, is controversial. This review considers various aspects of the competitive interactions between lichens including the observational studies that suggest competitive effects may be important, the methods that have been used to study lichen competition in the field, the result of marginal contacts between lichen thalli, the attributes that may give a species a competitive advantage, and the role of competition in structuring lichen communities. These studies suggest that competition for space and light does occur in lichen communities and that individual lichen species can be excluded from a substratum as a result of competition. Moreover, competitive interactions in multi-species communities can also lead to stable assemblages of species. Future research should consider those aspects of the lichen symbiosis that may confer a competitive advantage and the factors that may promote stability in multi-species communities. Studies of competition in lichen communities may have implications for other stressful environments in which symbiotic organisms play a significant role. ©2007 Balaban.
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Researchers and managers stress the importance of long-term technology strategies to develop technological capabilities for global competitive advantage. This paper explores the relationship between technology decision-making and strategy in technology transfer (TT) in developing countries, with special reference to South Africa. Earlier research by the authors considered technology and operations integration in developing countries and identified factors that were important to managers in the management of technology. The paper proposes five decision-making levels as the basis of a framework for TT, and investigates the strategic issues pertaining to TT at these levels. Four South African cases studies are used to propose a framework that combines important items in technology transfer and levels of decision-making. The research suggests that technology plays a limited role in strategic decisions in developing countries, and that expectations from new technology are largely operational. Broader implications for managers are identified.
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This paper examines the question of technology transfer from the perspective of techno-economic security and how companies respond to the possibility of losing competitive advantage through misappropriation or leakage. It explores transfers from Europe to China and addresses in particular the operations of Scandinavian companies within the context of the general picture for other European firms. Its point of departure is the authors' earlier research that looked at the motivations for transfer and the awareness of companies of techno-economic security issues. This has been supplemented by new data gathered by the authors from a number of Scandinavian companies in China. Specific actions have been identified and the ownership issue is introduced together with consideration of the role of the companies against the 'Ferdows' model. The analysis shows that the nature of the security question has changed together with the evolving context in which the companies are operating. In turn, the response of companies is contingent on a number of factors including the time horizon of the strategy for a unit in China and the nature of the strategy. It is also influenced by the form of ownership and management style in a particular organisation. © 2002 Elsevier Science Ltd. All rights reserved.
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Guest editorial: This special issue has been drawn from papers that were published as part of the Second European Conference on Management of Technology (EuroMOT) which was held at Aston Business School (Birmingham, UK) 10-12 September 2006. This was the official European conference for the International Association for Management of Technology (IAMOT); the overall theme of the conference was “Technology and global integration.” There were many high-calibre papers submitted to the conference and published in the associated proceedings (Bennett et al., 2006). The streams of interest that emerged from these submissions were the importance of: technology strategy, innovation, process technologies, managing change, national policies and systems, research and development, supply chain technology, service and operational technology, education and training, small company incubation, technology transfer, virtual operations, technology in developing countries, partnership and alliance, and financing and investment. This special issue focuses upon the streams of interest that accentuate the importance of collaboration between different organisations. Such organisations vary greatly in character; for instance, they may be large or small, publicly or privately owned, and operate in manufacturing or service sectors. Despite these varying characteristics they all have something in common; they all stress the importance of inter-organisational collaboration as a critical success factor for their organisation. In today's global economy it is essential that organisations decide what their core competencies are what those of complementing organisations are. Core competences should be developed to become a bases of differentiation, leverage and competitive advantage, whilst those that are less mature should be outsourced to other organisations that can claim to have had more recognition and success in that particular core competence (Porter, 2001). This strategic trend can be observed throughout advanced economies and is growing strongly. If a posteriori reasoning is applied here it follows that organisations could continue to become more specialised in fewer areas whilst simultaneously becoming more dependent upon other organisations for critical parts of their operations. Such actions seem to fly in the face of rational business strategy and so the question must be asked: why are organisations developing this way? The answer could lie in the recent changes in endogenous and exogenous factors of the organisation; the former emphasising resource-based issues in the short-term, and strategic positioning in the long-term whilst the later emphasises transaction costs in the short-term and acquisition of new skills and knowledge in the long-term. For a harmonious balance of these forces to prevail requires organisations to firstly declare a shared meta-strategy, then to put some cross-organisational processes into place which have their routine operations automated as far as possible. A rolling business plan would review, assess and reposition each organisation within this meta-strategy according to how well they have contributed (Binder and Clegg, 2006). The important common issue here is that an increasing number of businesses today are gaining direct benefit from increasing their levels of inter-organisational collaboration. Such collaboration has largely been possible due to recent technological advances which can make organisational structures more agile (e.g. the extended or the virtual enterprise), organisational infra-structure more connected, and the sharing of real-time information an operational reality. This special issue consists of research papers that have explored the above phenomenon in some way. For instance, the role of government intervention, the use of internet-based technologies, the role of research and development organisations, the changing relationships between start-ups and established firms, the importance of cross-company communities of practice, the practice of networking, the front-loading of large-scale projects, innovation and the probabilistic uncertainties that organisations experience are explored in these papers. The cases cited in these papers are limited as they have a Eurocentric focus. However, it is hoped that readers of this special issue will gain a valuable insight into the increasing importance of collaborative practices via these studies.
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In pursuing their particular strategic goals, organisations place differential emphasis in their activities on employees and customers. Those who focus predominantly on employees see them as key resources contributing to successful achievement of goals, while those who focus on customers believe that customer commitment is the prime source of financial prosperity and competitive advantage. In all firms, there is potential for conflict and subsequent trade-offs in the emphasis placed on employee resources and customers. This paper investigates the implications of these potential trade-offs on firms’ boundary-spanning capabilities (those capabilities that enable firms to interact effectively with their customers, their suppliers, their strategic allies and others in their business networks) in European and Australasian markets. The results suggest that those companies which achieve a strong but balanced focus on both employees and customers have heightened boundary-spanning capabilities. The comparison between UK and Australian businesses indicates that the balance is more highly developed in Australasian than European (UK) markets.