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FUNDAMENTOS: Estudos prévios demonstram que o principal determinante de vulnerabilidade da placa aterosclerótica é a sua composição. Recentemente, diversos métodos de imagens e marcadores laboratoriais têm sido investigados visando identificar lesões vulneráveis. O ultrassom com Histologia Virtual® (HV) permite a diferenciação e quantificação dos componentes da placa. Por sua vez, a proteína C-reativa (PCR) é apontada como importante preditor de eventos adversos. A correlação entre este marcador e as características da placa não é bem estabelecida. OBJETIVOS: Avaliar a constituição da lesão culpada em pacientes com síndrome coronária aguda (SCA) - conforme caracterizada pela HV - e investigar a relação dos componentes da placa com o marcador inflamatório PCR. MÃTODOS: Cinquenta e dois pacientes com SCA e com indicação de intervenção coronária percutânea foram submetidos a dosagens de PCR de alta sensibilidade antes e 24 horas após a ICP. Análise por ultrassom HV da lesão-alvo foi realizada antes da ICP. RESULTADOS: A média de idade foi de 55,3 ± 4,9 anos, sendo 76,9% homens, 67,3% hipertensos e 30,8% diabéticos. A área luminal mínima foi de 3,9 ± 1,3 mm², e a carga de placa de 69 ± 11,3%. Os componentes da placa foram assim identificados: fibrótico (59,6 ± 15,8%), fibrolipídico (7,6 ± 8,2%), cálcio (12,1 ± 9,2%), necrótico (20,7 ± 12,7%). Não observamos correlação entre os níveis basais de PCR ou a variação dentre os valores pré e pós-ICP com os componentes da placa. CONCLUSÃO: Neste estudo, a composição das placas pela HV foi predominantemente fibrótica, com alto conteúdo necrótico. Não foi encontrada correlação entre a PCR e os componentes da lesão culpada em pacientes com SCA.

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FUNDAMENTO: A doença de Chagas continua a ser uma importante doença endêmica no país, sendo o acometimento cardíaco a sua manifestação mais grave. OBJETIVO: Verificar se o uso concomitante de carvedilol potencializará o efeito antioxidante das vitaminas E e C na atenuação do estresse oxidativo sistêmico na cardiopatia chagásica crônica. MÃTODOS: Foram estudados 42 pacientes com cardiopatia chagásica, agrupados de acordo com a classificação modificada de Los Andes, em quatro grupos: 10 pacientes no grupo IA (eletrocardiograma e ecocardiograma normais: sem envolvimento do coração), 20 pacientes do grupo IB (eletrocardiograma normal e ecocardiograma anormal: ligeiro envolvimento cardíaco), oito pacientes no grupo II (eletrocardiograma e ecocardiograma anormais, sem insuficiência cardíaca: moderado envolvimento cardíaco) e quatro pacientes no grupo III (eletrocardiograma e ecocardiograma anormais com insuficiência cardíaca: grave envolvimento cardíaco). Os marcadores de estresse oxidativo foram medidos no sangue, antes e após um período de seis meses de tratamento com carvedilol e após seis meses de terapia combinada com vitaminas E e C. Os marcadores foram: atividades da superóxido dismutase, catalase, glutationa peroxidase, glutationa S-transferase e redutase, mieloperoxidase e adenosina deaminase, e os níveis de glutationa reduzida, de espécies reativas do ácido tiobarbitúrico, proteína carbonilada, vitamina E e óxido nítrico. RESULTADOS: Após o tratamento com carvedilol, todos os grupos apresentaram diminuições significativas dos níveis de proteína carbonilada e glutationa reduzida, enquanto os níveis de óxido nítrico e atividade da adenosina aumentaram significativamente apenas no grupo menos acometido (IA). Além disso, a maioria das enzimas antioxidantes mostrou atividades diminuídas nos grupos menos acometidos (IA e IB). Com a adição das vitaminas ao carvedilol houve diminuição dos danos em proteínas, nos níveis de glutationa e na maior parte da atividade das enzimas antioxidantes. CONCLUSÃES: A queda dos níveis de estresse oxidativo, verificada pelos marcadores testados, foi mais acentuada quando da associação do fármaco carvedilol com as vitaminas antioxidantes. Os dados sugerem que tanto o carvedilol isoladamente como sua associação com as vitaminas foram eficazes em atenuar o dano oxidativo sistêmico em pacientes com CC, especialmente aqueles menos acometidos, sugerindo a possibilidade de sinergismo entre esses compostos.

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5th ed.

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Close homolog of L1, neural cell recognition molecules, c-fos, arg3.1, arc, immediat early genes, novelty, information processing, behavioral tests

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Fundamento: Em pacientes com hipertens&#227;o arterial sist&#234;mica, a microalbumin&#250;ria &#233; um marcador de les&#227;o endotelial e est&#225; associada a um risco aumentado de doen&#231;a cardiovascular. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi determinar os fatores que influenciam a ocorr&#234;ncia de microalbumi&#250;ria em pacientes hipertensos com creatinina s&#233;rica menor que 1,5 mg/dL. M&#233;todos: Foram inclu&#237;dos no estudo 133 pacientes brasileiros atendidos em um ambulat&#243;rio multidisciplinar para hipertensos. Pacientes com creatinina s&#233;rica maior do que 1,5 mg/dL e aqueles com diabete mellitus foram exclu&#237;dos do estudo. A press&#227;o arterial sist&#243;lica e diast&#243;lica foi aferida. O &#237;ndice de massa corporal (IMC) e a taxa de filtra&#231;&#227;o glomerular estimada pela f&#243;rmula CKD-EPI foram calculados. Em um estudo transversal, creatinina, cistatina C, colesterol total, HDL colesterol, LDL colesterol, triglicer&#237;deos, prote&#237;na C-reativa (PCR) e glicose foram mensurados em amostra de sangue. A microalbumin&#250;ria foi determinada na urina colhida em 24 horas. Os hipertensos foram classificados pela presen&#231;a de um ou mais crit&#233;rios para s&#237;ndrome metab&#243;lica. Resultados: Em an&#225;lise de regress&#227;o m&#250;ltipla, os n&#237;veis s&#233;ricos de cistatina C, PCR, o &#237;ndice aterog&#234;nico log TG/HDLc e a presen&#231;a de tr&#234;s ou mais crit&#233;rios para s&#237;ndrome metab&#243;lica foram positivamente correlacionados com a microalbuminuria (r2: 0,277; p < 0,05). Conclus&#227;o: Cistatina C, PCR, log TG/HDLc e presen&#231;a de tr&#234;s ou mais crit&#233;rios para s&#237;ndrome metab&#243;lica, independentemente da creatinina s&#233;rica, foram associados com a microalbumin&#250;ria, um marcador precoce de les&#227;o renal e de risco cardiovascular em pacientes com hipertens&#227;o arterial essencial.

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Fundamento: O valor progn&#243;stico incremental da dosagem plasm&#225;tica de Prote&#237;na C-reativa (PCR) em rela&#231;&#227;o ao Escore GRACE n&#227;o est&#225; estabelecido em pacientes com s&#237;ndromes coronarianas agudas sem supradesnivelamento do segmento ST (SCA). Objetivo: Testar a hip&#243;tese de que a medida de PCR na admiss&#227;o incrementa o valor progn&#243;stico do escore GRACE em pacientes com SCA. M&#233;todos: Foram estudados 290 indiv&#237;duos, internados consecutivamente por SCA, os quais tiveram material plasm&#225;tico colhido na admiss&#227;o para dosagem de PCR por m&#233;todo de alta sensibilidade (nefelometria). Desfechos cardiovasculares durante hospitaliza&#231;&#227;o foram definidos pela combina&#231;&#227;o de &#243;bito, infarto n&#227;o fatal ou angina refrat&#225;ria n&#227;o fatal. Resultados: A incid&#234;ncia de eventos cardiovasculares durante hospitaliza&#231;&#227;o foi 15% (18 &#243;bitos, 11 infartos, 13 anginas), tendo a PCR apresentado estat&#237;stica-C de 0,60 (95% IC = 0,51 - 0,70; p = 0,034) na predi&#231;&#227;o desses desfechos. Ap&#243;s ajuste para o Escore GRACE, PCR elevada (definida pelo melhor ponto de corte) apresentou tend&#234;ncia a associa&#231;&#227;o com eventos hospitalares (OR = 1,89; 95% IC = 0,92 - 3,88; p = 0,08). No entanto, a adi&#231;&#227;o da vari&#225;vel PCR elevada no modelo GRACE n&#227;o promoveu incremento significativo na estat&#237;stica-C, a qual variou de 0,705 para 0,718 (p = 0,46). Da mesma forma, n&#227;o houve reclassifica&#231;&#227;o de risco significativa com a adi&#231;&#227;o da PCR no modelo preditor (reclassifica&#231;&#227;o l&#237;quida = 5,7%; p = 0,15). Conclus&#227;o Embora PCR possua associa&#231;&#227;o com desfechos hospitalares, esse marcador inflamat&#243;rio n&#227;o incrementa o valor progn&#243;stico do Escore GRACE.

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Background: The association between high-sensitivity C-reactive protein and recurrent major adverse cardiovascular events (MACE) in patients with ST-elevation myocardial infarction who undergo primary percutaneous coronary intervention remains controversial. Objective: To investigate the potential association between high-sensitivity C-reactive protein and an increased risk of MACE such as death, heart failure, reinfarction, and new revascularization in patients with ST-elevation myocardial infarction treated with primary percutaneous coronary intervention. Methods: This prospective cohort study included 300 individuals aged >18 years who were diagnosed with ST-elevation myocardial infarction and underwent primary percutaneous coronary intervention at a tertiary health center. An instrument evaluating clinical variables and the Thrombolysis in Myocardial Infarction (TIMI) and Global Registry of Acute Coronary Events (GRACE) risk scores was used. High-sensitivity C-reactive protein was determined by nephelometry. The patients were followed-up during hospitalization and up to 30 days after infarction for the occurrence of MACE. Student's t, Mann-Whitney, chi-square, and logistic regression tests were used for statistical analyses. P values of &#8804;0.05 were considered statistically significant. Results: The mean age was 59.76 years, and 69.3% of patients were male. No statistically significant association was observed between high-sensitivity C-reactive protein and recurrent MACE (p = 0.11). However, high-sensitivity C-reactive protein was independently associated with 30-day mortality when adjusted for TIMI [odds ratio (OR), 1.27; 95% confidence interval (CI), 1.07-1.51; p = 0.005] and GRACE (OR, 1.26; 95% CI, 1.06-1.49; p = 0.007) risk scores. Conclusion: Although high-sensitivity C-reactive protein was not predictive of combined major cardiovascular events within 30 days after ST-elevation myocardial infarction in patients who underwent primary angioplasty and stent implantation, it was an independent predictor of 30-day mortality.

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Chiral auxiliaries, cyclizations, Lewis acids, Sakurai reaction, annulations, asymmetric induction, azepines, radical cyclization, spiro compounds