1000 resultados para Buracos-negros (Astronomia)
Resumo:
A introdução de negros submetidos ao cativeiro na Capitania de Mato Grosso decorreu da descoberta das minas de Cuiabá. A crise da mineração deslocou os capitais utilizados na mineração para outros setores, ou seja, Mato Grosso passava, no começo do século XIX, por uma fase de transição da economia mineradora para a agropastoril. Nesse período, uma onda povoadora oriunda de Minas Gerais e São Paulo, alcançou o núcleo de Sant’Ana do Paranaíba e dali se expandiu para grande parte do sudeste do antigo Mato Grosso, valendo-se amplamente do braço escravizado para suas incursões, apossamentos e desenvolvimento econômico. Este texto busca compreender as relações escravistas em Sant’Ana de Paranaíba, bem como o papel do escravo naquela sociedade.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O estudo das inter-relações entre língua e sociedade, a partir de um corpus jornalístico, é o foco primordial desse livro. Trata-se da investigação do sistema de formas de tratamento nos jornais da Imprensa Negra paulista - movimento realizado por negros e destinado a essa população no período posterior à abolição da escravatura no Brasil - e em O Combate - jornal de circulação mais ampla na cidade de São Paulo no início do século XX. As formas de tratamento representam um exemplo privilegiado da relação entre a escolha linguística e seu motivador social. Elas foram analisadas a partir da relação de alguns pontos de vista teóricos, a saber: o estudo do jornal como um hipergênero, proposta de Bonini (2003, 2004, 2006), com o intuito de se avaliar as características peculiares de cada um dos gêneros do jornal; a proposta de análise da situação do interlocutor no momento da enunciação de Soto (2001); a investigação das marcas de interatividade, proposta por Andrade (2008); e a semântica do poder e da solidariedade de Brown e Gilman (1972 [1960]). O estudo desse fenômeno linguístico revelou à necessidade dos negros do período de conquistarem um espaço na sociedade paulistana da época e, dessa forma, a Imprensa Negra representava um espaço de circulação de sua voz na sociedade.
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O modo como a imprensa atua em defesa da cidadania é o tema deste livro, de Murilo César Soares. Baseado em levantamento e análise de conteúdo dos jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S.Paulo ele discute os conceitos de cidadania, esfera pública e hegemonia, com destaque para o papel do jornalismo como interface entre o Estado, a sociedade civil e a opinião pública. Ponto central da pesquisa, o conceito de jornalismo é analisado em suas diferentes facetas, como a de fiscalizador da ação do Estado - e, portanto, participante do processo político e administrativo - e a de intermediário da opinião pública. O estudo analisa ainda a mídia como meio de agendamento e de enquadramento de questões públicas, ou seja, como agente com capacidade de pautar e priorizar os assuntos para a sociedade, além de deter o poder de focar, formatar e expor esses temas ao transformá-los em material jornalístico. A atuação da imprensa em questões de cidadania é demonstrada a partir da análise detalhada de como os dois jornais paulistas agendaram e enfocaram casos envolvendo ameaça ou violação de direitos da cidadania e as atitudes e ações das autoridades públicas em relação a tais situações. A obra apresenta um painel da importância dada pelos diários à cobertura de demandas de movimentos sociais ou da precariedade de condições de vida, assim como da violação de direitos civis, como prisões ilegais, violência policial e abuso de autoridade, além da inserção dos negros na sociedade e na economia. Os resultados da pesquisa sobre a cobertura realizada pelos jornais dão suporte para o autor situar a imprensa entre os meios sociais que contribuem para a implementação dos direitos da cidadania e indicar alternativas para seu aperfeiçoamento
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O livro expõe a trajetória de Stephen Gray (1666‑1736), cientista inglês que dedicou sua vida à Astronomia e à Física, especificamente na área da Eletricidade, e realizou uma série de experimentos que levaram a conclusões inéditas para a época. Sua principal descoberta foi perceber que existem dois tipos de substâncias com propriedades elétricas muito distintas, hoje conhecidas como condutores e isolantes. A obra mostra que Gray foi o primeiro cientista da história a atribuir aos metais e outros condutores a propriedade de atrair corpos leves colocados em suas proximidades, fenômeno que atualmente é conhecido como indução ou polarização elétrica. E também o pioneiro na criação de eletretos, substâncias que apresentam uma eletrização de longa duração, mostrando ainda como preservar temporalmente a eletrização dos corpos. Os autores apresentam uma breve biografia do cientista Stephen Gray, que apesar de sua importância permanece bastante desconhecido dos pesquisadores contemporâneos, principalmente brasileiros, uma vez que seus escritos e experimentos carecem de divulgação no país. Por conta dessa condição, a obra traz a tradução de seus dez artigos sobre eletricidade. Os experimentos de Gray são contextualizados, ilustrados com figuras didáticas e explicados com base nos conhecimentos atuais da Física. O livro mostra também como reproduzir os principais experimentos do cientista inglês com a utilização de materiais de baixo custo. De acordo com os autores, com o objetivo de motivar outros cientistas a se aprofundarem nessas pesquisas e a desenvolverem a obra de Gray de forma que seja utilizada no ensino, o livro busca “resgatar a memória desse grande pesquisador, que tinha um olhar afiado, era bastante preciso em suas explicações, criativo em suas ideias e muito claro em seus textos”
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CONTEXTO E OBJETIVO:Para a realização de transplantes de medula óssea com material alogênico, é necessária a verificação de histocompatibilidade das moléculas do sistema HLA (human leukocyte antigen), fundamental para o sucesso desses transplantes. O objetivo desta pesquisa foi caracterizar os doadores de medula óssea segundo gênero, idade, etnia e grupos HLA de um centro regional de hemoterapia brasileiro.TIPO DE ESTUDO E LOCAL:Estudo descritivo dos doadores cadastrados em um centro regional de hemoterapia de um hospital público universitário da região Sudeste do Brasil.MÉTODOS:Foram consultadas as fichas dos 66.780 doadores cadastrados entre 2005 e junho de 2011 e tabuladas as variáveis estudadas.RESULTADOS:Encontrou-se distribuição equilibrada entre os gêneros, e 82,8% dos doadores tinham até 45 anos de idade. Quanto à etnia auto-referida, 77,3% se apresentaram como brancos, 15,0% como pardos, 5,7% como negros, os 2% restantes dividindo-se em outras etnias. Quanto à caracterização imunogenética, no grupo alélico HLA-A, o mais frequente foi o HLA-A*02, com 39,20%; no grupo alélico HLA-B, o mais comum foi o HLA-B*35, com 14,18%; no grupo alélico HLA-DRB1, o mais frequente foi o HLA-DRB1*03, com 17,03% do total de doadores. Quando esses resultados são comparados com os dados do cadastro nacional de doadores (REDOME), observam-se diferenças demográficas e imunogenéticas, que se explicam pelo histórico de imigração da região de Ribeirão Preto, no Sudeste brasileiro.CONCLUSÕES:Os resultados encontrados reforçam a importância de conhecer o perfil demográfico e imunogenético das regiões do Brasil, para reduzir o tempo de espera por um doador histocompatível.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Educação para a Ciência - FC
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Pós-graduação em Ciências Sociais - FCLAR
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Esta monografia tem como objetivo apresentar uma pesquisa bibliográfica que investiga a educação popular como instrumento social usado por grupos étnicos formados ao longo da história nacional brasileira, que, devido ao contexto social em que foram submetidos indígenas e negros no período do Brasil Colônia reedificaram sua cultura descendente manifestando-a através da dança, do canto e expressões artísticas. A pesquisa reorganizou parcialmente o caminhar histórico dos afrodescendentes e influências indígenas focando alguns dos principais fatores histórico-sociais que estimularam a construção de manifestações populares, tais como: a Coroação do Maracatu e da Congada, a Roda de Jongo, o Samba de Coco, o Lundu e Tambú (Batuque de Umbigada). Para auxiliar o entendimento deste processo foi elaborada uma abordagem qualitativa, aprofundando conhecimentos sobre a educação e manifestações populares brasileiras usando como metodologia a coleta de dados bibliográficos, análise e extração de dados de documentários referentes às manifestações populares no Brasil, consultam a sites oficiais, e também depoimentos recolhidos com membros da comunidade negra das cidades de Rio Claro e Campinas/ SP. O resultado foi uma monografia composta por elementos históricos que demonstram as contribuições da educação popular na recolocação social dos descendentes de ex escravos no cenário cultural do Brasil