991 resultados para Armas España s.XVI leyes
Resumo:
Esta intervenção tem como propósito retratar as elites que dirigiram os destinos da primeira capital das ilhas de Cabo Verde – Ribeira Grande – durante os séculos XVI, XVII e XVIII e que, consequentemente foram também as que dominaram o poder local na ilha de Santiago e em todo o arquipélago. A Ribeira Grande, pequena urbe, entalada entre montanhas, teve um papel primordial na História de Cabo Verde: foi o porto onde desembarcaram os primeiros colonos europeus e as primeiras levas de escravos. Foi aí que se iniciaram as interpenetrações étnico-culturais das quais viria a emergir, mais tarde, o homem cabo-verdiano.
Resumo:
Não vamos aqui trazer matéria nova relativamente ao que está escrito nos dois volumes já publicados da História Geral de Cabo Verde e nos vários artigos preparatórios e/ou resultantes desse labor, quase contínuo, de historiadores caboverdianos e portugueses. Propomo-nos antes observar o resultado do nosso trabalho, procurando uma perspectiva distanciada que permita encontrar algumas linhas de força na média duração de cerca de dois séculos. Poderíamos começar pela verificação de que, aqui se aprontou o primeiro cadinho de interacção de povos e culturas luso euro/africanos, na África ao Sul do Saara. Mas sabemos como os avanços e retrocessos, as continuidades e rupturas eliminam, e invertem até, prioridades de zonas geográficas. A História está cheia desses exemplos. Por isso, o primeiro indicador que se impõe, na perspectiva da média duração, não está tanto na antecipação e precocidade dos fenómenos sociais e culturais, resultantes da colonização europeia na África, mas no ritmo com que a nova sociedade os vive, apropria, integra e reinterpreta.
Resumo:
Sujeito da história, as elites são uma fracção da população onde se concentram poder, autoridade e influência. Elas evoluem, tal como a classe camponesa ou a classe operária, segundo os ritmos da sociedade onde se inserem, mas deixam infalivelmente nela a sua marca e a sua ideologia. Independentemente da sua natureza (baseada no sangue, no dinheiro ou no saber) as elites, colhem a sua inspiração e a sua substância do povo. E por isso todos os conflitos que atravessam a sociedade se repercutem nelas e as afectam.1 Utilizando este conceito de elite proponho-me neste artigo reflectir e descrever sucintamente as elites que dirigiram os destinos da Cidade Velha/Ribeira Grande durante os séculos XVI, XVII e XVIII e que, consequentemente foram também as que detiveram o poder local preponderante em Santiago e em todo o arquipélago.
Resumo:
Os relatos Históricos são, geralmente, povoados por figuras masculinas, isto porque foram os homens que dirigiram os destinos da humanidade, pelo menos desde que existe a escritura e, principalmente, porque foram eles que escreveram ou impuseram as fontes escritas que hoje utilizamos para narrarmos o passado. Por isso, o historiador encontra, raramente na documentação, dados ou relatos sobre o papel das mulheres no avançar da História. Apenas são conhecidos os destinos e as acções das grandes Rainhas ou das mulheres cujas vidas estiveram, intimamente, ligadas às de homens de poder. Geralmente a história da mulher tem sido baseada na história da família, a que pertenceu, devido a discriminação de género de que sempre foi objecto. O historiador cabo-verdiano encontra-se perante o mesmo dilema, mas com a agravante da nossa História estar despovoada, igualmente, de figuras masculinas. É necessário prover a nossa História de personagens representativas de cada época, para que possamos apreender melhor o nosso passado. 1 Entre a história que, segundo
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No seu admirável romance, “Ilhéu da Contenda”, Teixeira de Sousa, relata o pensamento de Chiquinho, um jovem mestiço foguense que enquanto matuta sobre a sua posição social, como filho ilegítimo de um branco da terra, expõe-nos sucintamente os seus pensamentos sobre a história da sua família e da sua ilha: “...De que lhe valia ser filho de branco se não usava o nome do pai? /.../ Preferia não receber coisa alguma do pai se em troca apenas lhe desse o seu apelido. Não queria nada mais de Nhô Eusébio. Francisco Medina da Veiga seria nome mais bonito do que só Francisco de Pina. Francisco de Pina. Nome de negro. Ao passo que os Medinas e os Veigas foram sempre gentes graúdas desde o povoamento da ilha. O primeiro Veiga foi capitão-mor do Fogo, e tão rico que os descendentes se mantiveram abastados até os que ainda viviam. Ouvia contar a Nha Caela que esse Afonso Sanches Veiga capitão-mor da ilha, foi o tronco da família do marido. Pois Nho Pedro Simplício da Veiga descendia de uma linha directa desse grande homem que se celebrizou pela sua riqueza e também pela sua crueldade. Os escravos não brincavam com ele. Quando pisavam o risco, mandava-os amarrar a calabaceira de Ilhéu de 2 Contenda e ele próprio os ia castigar com varas de marmeleiro entrançadas em três. Depois mandava botar sal e vinagre nos lanhos sangrentos. Era violento como tudo, esse Sanches da Veiga, tetravô de Pedro Simplício” (pp.61-62)
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El presente estudio expone los resultados del tema desarrollado en la línea investigativa de culturas urbanas contemporáneas y procesos comunicacionales. Trabajo que describe (construye) el arquetipo del aficionado al heavy metal en España.
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Kirje 12.11.1973
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A instituição da escravatura, hoje juridicamente vetusta na maior parte do Globo, teve presença permanente entre os povos desde a Antiguidade até aos nossos dias1 . O Direito não só lhe deu guarida, como garantiu o amparo regulatório necessário para a sua execução. Cabo Verde foi uma sociedade escravocrata durante quatro longos sé- culos2 e partícipe privilegiado do triste comércio intercontinental de seres humanos. Disso viveram inúmeros moradores das Ilhas e todos os cabo-verdianos – que, de uma forma ou de outra, descendem de personalidades activa e/ou passivamente ligadas ao tráfico de escra- vos –, bem como autoridades régias e religiosas ou ainda transeuntes europeus que a ela recorriam com propósitos de participar nos pro- ventos gerados pela exploração da “mão-de-obra servil”.
La imposición de los carburantes de automoción en España: algunas observaciones teóricas y empíricas
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This article deals with the taxation of private car fuels in Spain,analyzing its theoretical foundations and carrying out a comparativestudy of tax design and tax levels. Moreover, we estimate a demandsystem of car fuels with data from Encuesta Continua de PresupuestosFamiliares, which allows for microsimulation of various tax reforms. Inparticular, we evaluate and assess the effects of the new Spanish taxon car fuel sales and of the application in Spain of the EU directiveon harmonization of energy taxes.
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La contabilidad creativa es un tema de actualidad en la práctica contable. En esta comunicación se analizan el concepto y las diversas formas que puede adoptar la contabilidad creativa. También se estudia la incidencia que está suponiendo en España y en el Reino Unido. Paraello se informa de un estudio empírico realizado con auditores para analizar cual es la relevancia que tiene la contabilidad creativa en cada país.También se investiga si es un tema cada vez más popular y si es particularmente identificable en algunos sectores o bien en algunas áreas de la contabilidad.
Resumo:
El análisis empírico del presente trabajo trata de evaluar los resultados asociables al gasto sanitario español y como consecuencia calibrar las distintas orientaciones para el crecimiento futuro del gasto sanitario público. A la vista del estudio de los potenciales impactos procedente de las variaciones de gasto en los márgenes sobre los niveles actuales de recursos, se trataría de valorar los siguientes objetivos: a) Las mejoras de eficiencia (performance) del sistema sanitario en su conjunto; b) La mejor consecución de cotas de equidad (tanto en contribuciones finacieras como en el acceso a prestaciones); c) El incremento de la capacidad de respuesta por parte de la oferta y del dispositivo asistencial del sistema a las necesidades percibidas (índice de responsiveness).Se trata de aproximar con ello la valoración de cuantos recursos se requerirían para cerrar la brecha entre los niveles de gasto observados en España y las mejores prácticas observadas de la muestra estimada. Ello equivale a la cuantificación del gasto sanitario adicional necesario por punto marginal de ganancia en el valor de los indicadores observados, de acuerdo con los valores estimados en el análisis empírico.Para la definición de las potencialidades en resultados, la aproximación no paramétrica del análisis envolvente de datos (AED, Data Envelopment Analysis) es particularmente apropiada para ello. El objetivo es evaluar distancias para los valores españoles respecto del benchmarking derivado de la estimación, y cuantificar con ello el coste de cierre de brecha óptimo (entre los outputs de dimensiones múltiples considerados y los diversos recursos puestos a disposición del sistema sanitario).