1000 resultados para Amazônia Oriental


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Foram coletados 888 exemplares de Coleoptera aquáticos nos municípios de Manaus, Manacapuru e Presidente Figueiredo (AM), de fevereiro de 2000 a agosto de 2002, distribuídos em 12 famílias, 50 gêneros e 88 espécies ou morfoespécies. Novas ocorrências para o Brasil, incluem as seguintes espécies de Dytiscidae: Hydrodessus robinae, H. surinamensis, Hypodessus frustrator, Neobidessus confusus, N. spangleri e N. woodruffi. Os gêneros Agaporomorphus (Dytiscidae) e Pronoterus (Noteridae) são registrados pela primeira vez para o estado do Amazonas, assim como as espécies: P. punctipennis e Suphisellus nigrinus (Noteridae); Agaporomorphus grandisinuatus, Bidessonotus tibialis, Derovatellus lentus,Desmopachria nitida, Hydaticus xanthomelas, Laccophilus tarsalis, Liodessus affinis e Megadytes laevigatus (Dytiscidae). A família Dytiscidae foi a que apresentou maior riqueza, com 34 espécies, seguida de Hydrophilidae, com 20 e Noteridae, com 12 espécies. Os gêneros com maior número de espécies foram Gyretes (Gyrinidae) e Suphisellus (Noteridae) com 6 espécies, Copelatus (Dytiscidae) e Tropisternus (Hydrophilidae), com 5 espécies.

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O gafanhoto Cornops aquaticum (Bruner, 1906) (Orthoptera: Acrididae: Leptysminae) completa seu ciclo de vida em Eichhornia (Pontederiaceae). Em experimentos ao ar livre, durante o período da enchente, foi verificado que a cópula pode durar entre 40 a 120 minutos. Cada postura tem em média 13,4 ovos (+/- 3,2) e o período de incubação durou 34,1 dias (+/- 1,97). A duração média do desenvolvimento de ovo a adulto foi de 156,2 dias, sendo 34,1 do estágio de ovo, 53,4 do estágio ninfal e 68,7 do estágio adulto. Alimentou-se de 6 espécies de macrófitas aquáticas dentre as 13 oferecidas. Ninfas (N) e Adultos (A) sobreviveram mais dias em Pistia stratiotes (N = 43 % até 30 dias e A =1 % até 27 dias) e Pontederia sp. (N = 85 % e A = 40 % até 24 dias) que em Limnobium sp. (N =13% e A =10 % até 12 dias), Ludwigia sp. (N =3 % até 24 dias e A =15 % até 9 dias), Azolla sp. (N =35 % até 9 dias e A =15 % até 12 dias) e Paspalum repens (N =3 % até 21 dias e A =5 % até 24 dias).

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Foi estudada a morfologia dos grãos de pólen de dez espécies de plantas de várzea e igapó provenientesda Ilha da Marchantaria e Tarumã-Mirim, localizadas a 20 Km da cidade de Manaus (AM), coletadas nos períodos de abril a agosto de 2000 e agosto de 2001. As espécies descritas foram Cassia leiandra Benth. (Caesalpiniaceae), Campsiandra comosa var. laurifolia (Benth.) Cowan (Caesalpiniaceae), Hevea spruceana (Benth.) Müll. Arg. (Euphorbiaceae), Piranhea trifoliata Baill. (Euphorbiaceae), Laetia corymbulosa Spruce ex Benth. (Flacourtiaceae), Eschweilera tenuifolia (O. Berg) Miers (Lecythidaceae), Acacia polyphylla DC. (Mimosaceae), Inga micradenia Spruce ex Benth. (Mimosaceae), Simaba orinocensis Kunth (Simarubaceae), Vitex cymosa Bert. ex Spreng. (Verbenaceae). A análise polínica constatou que estas espécies possuem grãos de pólen com características morfológicas bastante variadas.

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O estudo florístico e fitossociológico de árvores, palmeiras e lianas com diâmetro à altura do peito (DAP) >10 cm, em uma floresta de vertente na Amazônia Central (2º35'45" S e 60º12'40" W), foi realizado empregando-se 20 parcelas de 50 x 10 m, distribuídas em dois transectos paralelos de 500 x 10 m. Foram registrados 771 indivíduos, pertencentes a 50 famílias, 120 gêneros e 239 espécies. Das espécies amostradas, 44% são "localmente raras". Sapotaceae, Lecythidaceae, Fabaceae, Caesalpiniaceae e Chrysobalanaceae constituíram as cinco famílias com maior riqueza de espécies e número de indivíduos. Dos 771 indivíduos amostrados, mais de 65% apresentaram DAP > 20 cm. As espécies Eschweilera bracteosa e Protium apiculatum apresentaram os maiores valores de IVI. Cerca de 83% das espécies encontram-se distribuídas aleatoriamente no hectare amostrado. O índice de diversidade Shannon-Wiener foi de 5,01 nats.indivíduo-1, com uniformidade de 0,91, valores altos no contexto de levantamentos semelhantes na região. A heterogeneidade edáfica e topográfica da área, as taxas de recrutamento de novos indivíduos e de espécies "localmente raras" à comunidade local, podem ter contribuído para as altas dissimilaridade (36,2%) e diversidade florísticas documentadas neste estudo.

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As enchentes anuais dos rios na Amazônia alagam extensas áreas de floresta conhecidas como várzeas ou igapós. Estas áreas têm papel importante na vida dos peixes da região, pois são fontes de alimento e de abrigo. Acreditamos que o desmatamento destas áreas ocasiona prejuízos à ictiofauna principalmente pela diminuição da quantidade e diversidade de alimento disponível. O estudo da relação entre a quantidade de floresta e a dieta de Parauchenipterus galeatus (Auchenipteridae, Siluriformes), Mylossoma duriventre (Characidae, Characiformes)e Triportheus elongatus (Characidae, Characiformes)permitiu registrar pela primeira vez a influência direta da floresta alagada na ecologia alimentar de peixes na Amazônia Central.

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O objetivo deste trabalho é registrar a ocorrência de Ugni Turcz., um gênero raro e mal conhecido na Amazônia Brasileira. Ugni é composto por quatro espécies, sendo que apenas Ugni myricoides (Kunth) O. Berg ocorre no Brasil, habitando principalmente regiões de altitude nos Estados de Roraima e Amazonas (Serra da Neblina), sendo conhecido nos Herbários regionais somente de uma coleta. Ugni têm sido considerado por muitos botânicos como sinônimo de Myrtus Linnaeus, devido ambos apresentarem caracteres morfológicos muito semelhantes entre si. Porém, Ugni é caracterizado por apresentar hábito arbóreo ou arbustivo, folhas pequenas, freqüentemente com 2 cm de comprimento ou menos, coriáceas, margens revolutas, venação secundária inconspícua, inflorescências unifloras, corola (4) 5-mera, pétalas brancas, com mancha avermelhada no centro, estames 25-30, anteras sagitadas, ovário (2-) 3-locular, 4-23 óvulos por lóculo, sementes 15-20 e embrião em forma de C.

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Das plantas tóxicas da Amazônia Palicourea longiflora e Strychnos cogens foram isolados 571 fungos endofíticos e 74 bactérias endofíticas. Palicourea longiflora (Rubiaceae) e outras espécies desse gênero estão relacionadas a 90% das mortes de gado na região Amazônica. Strychnos cogens (Loganiaceae) e outras espécies de Strychnos são utilizadas pelos indígenas na confecção de "curares". Entre os endófitos isolados de P. longiflora foram identificados os fungos: Colletotrichum sp. e seu telemorfo Glomerella sp., Guignardia sp., Aspergillus niger, Phomopsis sp. e Xylaria sp., além da bactéria Burkholderia gladioli, pertencente a um grupo de fixadoras de nitrogênio. Dos isolados de S. cogens foram identificados os fungos: Colletotrichum sp., Guignardia sp., Aspergillus niger e Trichoderma sp. Uma amostra de 79 isolados fúngicos teve seus metabólitos extracelulares bioensaiados contra microrganismos patogênicos e fitopatogênicos: 19 isolados inibiram um ou mais microrganismos-teste. Dos oito isolados com melhores resultados de inibição, as móleculas bioativas eram menores que 12.000 daltons, fato verificado pela diálise dos metabólitos.

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A pesca na Amazônia representa uma importante atividade social, econômica e cultural, com desembarque de pescado estimado em 25 mil toneladas por ano, somente no terminal de desembarque de Manaus, porém com poucas avaliações socioeconômicas que são fundamentais para o manejo da atividade. O presente trabalho visou avaliar aspectos funcionais das operações de pesca sob o ponto de vista econômico. As informações foram coletadas por intermédio de questionário estruturado junto aos proprietários das embarcações e, ou encarregados das expedições de pesca, entre outubro de 1999 e junho de 2000. Foram amostradas 92 embarcações, para destacar os aspectos referentes aos custos efetuados quando das expedições de pesca. Embarcações pequenas apresentaram custo operacional médio por expedição de 45,2% da renda bruta da venda do pescado, embarcações médias e grandes apresentaram valores de 42,0% e 47,8% dos custos respectivamente. Os combustíveis se destacaram como o componente principal destes custos.

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A comunidade de abelhas em uma área de transição cerrado-amazônia, localizada na região do Bico-do-Papagaio, Estado do Tocantins, foi estudada entre novembro de 1999 e novembro de 2000, por meio da amostragem sistemática dos espécimes nas plantas em floração, com o objetivo de obter informações sobre a sua composição. Um total de 5.534 indivíduos, distribuídos em 83 espécies e 38 gêneros foram coletados. A maior abundância de indivíduos e riqueza de espécies foi encontrado na família Apidae sensu Roig-Alsina & Michener. Os gêneros com maior riqueza foram Trigona (8), Megachile (7), Centris (6), Augochloropsis (5), Coelioxys (5), Paratetrapedia (5) e Xylocopa (5), enquanto que a espécie mais freqüente foi Apis mellifera. A comunidade seguiu o padrão geral encontrado nos neotrópicos, apresentando muitas espécies com poucos indivíduos e poucas espécies com muitos indivíduos. A freqüência, constância e dominância das espécies são discutidas e os índices de abundância, diversidade, eqüitabilidade e dominância são apresentados.

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Com o objetivo de determinar as características de adsorção de fósforo utilizando-se a isoterma de Langmuir, e suas relações com algumas propriedades físicas e químicas de solos, foi desenvolvido um estudo no Laboratório de Solos do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), com amostras da camada superficial (0 - 20 cm) de oito solos do Estado do Amazonas. Grande variação na capacidade máxima de adsorção (CMAP), energia de adsorção e fator capacidade de P máximo (FCPmáx) foi observado. O Plintossolo Argilúvico alumínico (FTa) foi o solo que apresentou os maiores valores de CMAP e FCPmáx e o Latossolo Amarelo1 (LAx -1) apresentou o maior valor de energia de adsorção. A CMAP variou de 0,297 a 0,888 mg P g-1 de solo, a energia de adsorção ficou na faixa de 0,230 a 0,730 L mg-1, e o FCPmáx variou de 137 a 593 mL g-1. O parâmetro FCPmáx obedeceu à seguinte ordem decrescente: Plintossolo Argilúvico alumínico > Latossolo Amarelo 1 > Latossolo Amarelo 3 > Latossolo Amarelo 6 > Latossolo Amarelo 2 > Latossolo Amarelo 4 > Argissolo Amarelo distrófico > Latossolo Amarelo 5. A CMAP e o FCPmáx correlacionaram-se positivamente com o conteúdo de argila (r = 0,948** e r = 0,962** ) e alumínio trocável (r = 0,688* e r = 0,666* ), e negativamente com a saturação de bases (r = - 0,667* e r = - 0,761*), respectivamente. A energia de adsorção apresentou correlação positiva com o conteúdo de argila (r = 0,783*) e negativa com a saturação de bases (r = - 0,775*).

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O gênero Coccoloba está representado na Amazônia brasileira por 23 espécies: Coccoloba acuminata Kunth, C. arborescens (Vell.) R. A. Howard, C. ascendens Duss ex Lindau, C. brasiliensis Nees & Mart., C. charitostachya Standl., C. conduplicata Maguire, C. coronata Jacq., C. declinata (Vell.) Mart., C. densifrons Mart. ex Meisn., C. excelsa Benth., C. gentryi R. A. Howard, C. latifolia Lam., C. lehmannii Lindau, C. lucidula Benth., C. marginata Benth., C. mollis Casar., C. ovata Benth., C. paraensis Meisn., C. parimensis Benth., C. ramosissima Wedd., C. savannarum Standl., C. striata Benth. e C. tenuiflora Lindau, dentre as quais apenas C. paraensis ocorre exclusivamente na Amazônia brasileira, C. charitostachya, C. conduplicata, C. coronata, C. gentryi, C. lehmanni e C. savannarum, são citadas pela primeira vez para o Brasil. As características de maior relevância taxonômica são a posição do pecíolo em relação à ócrea, ramificação da inflorescência, tamanhos relativos das brácteas e ocréolas, perianto frutífero e pericarpo. São apresentadas chaves de identificação, descrições e ilustrações, bem como comentários sobre a distribuição geográfica, hábitats e dados fenológicos para todas as espécies estudadas.

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Foi estimada a biomassa (viva + morta) acima do solo de um ecossistema de "campina" localizado em Roraima, norte da Amazônia brasileira. A biomassa foi determinada a partir de um inventário fitossociológico (1 ha amostral) e distribuída em dois estratos: (1) gramíneo-lenhoso, composto de "ervas + liquens" (Poaceae, Cyperaceae, Eriocaulaceae, Cladonia spp), Bromeliaceae, plântulas, "litter" fino e grosso e, (2) arbóreo-arbustivo, composto por árvores e arbustos. O estrato gramíneo-lenhoso foi estimado pelo método direto (corte e pesagem) através de 10 quadras de 1m², aproveitando os transectos do inventário. O estrato arbóreo-arbustivo foi estimado pelo método indireto com o corte de 98 indivíduos de diferentes espécies e diâmetros. Foi gerado um modelo para expressar a relação entre a biomassa seca total (kg), a circunferência de base (cm) e a altura total (m) para os indivíduos deste estrato. A equação foi aplicada nos 3.966 indivíduos.ha-1 observados no inventário. A biomassa total foi estimada em 15,91 t.ha-1, sendo 2,20 ± 0,23 t.ha-1 (13,8%) do estrato gramíneo-lenhoso e 13,70 ± 7,13 t.ha-1 (86,2%) do arbóreo-arbustivo. A espécie arbórea de maior biomassa foi Humiria balsamifera (Aubl.) St. Hill. (8,43 t.ha-1), seguida de Pagamea guianensis Aubl. (1,14 t.ha-1). Estes resultados são importantes para refinar os cálculos de emissão de gases do efeito estufa pela queima e decomposição da biomassa acima do solo em ecossistemas de campinas na Amazônia.

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Densidade básica (g.cm-3: peso seco / volume úmido) da madeira foi determinada para 13 das principais espécies arbóreo-arbustivas de um ecossistema de "campina" (caatinga amazônica) situado em Roraima, extremo norte da Amazônia brasileira. As amostras de madeira para o cálculo da densidade básica de cada espécie foram compostas por "discos amostrais" (casca, alburno e cerne) de diferentes classes diamétricas. No total, foram amostrados 98 indivíduos, perfazendo 150 peças de madeira (52 com diâmetro < 1,6cm; 63 entre 1,6-3,2cm, 27 entre 3,2-4,8cm e 8 > 4,8cm). A espécie de maior densidade média foi Matayba arborescens (Aubl.) Radlk. (0,68 g.cm-3), seguida de Humiria balsamifera (Aubl.) St. Hill. (0,67 g.cm-3) e Pera schomburgkiana Müel. Arg. (0,64 g.cm-3). As classes de menor diâmetro foram também as de menor valor absoluto: 0,59 ± 0,06 (DP) g.cm-3 (< 1,6cm), 0,64 ± 0,08 g.cm-3 (1,6-3,2cm), 0,67 ± 0,06 g.cm-3 (3,2-4,8cm) e 0,69 ± 0,10 g.cm-3 (> 4,8cm). A média ponderada pela biomassa do ecossistema foi de 0,64 ± 0,08 g.cm-3. Este resultado é 15,2% inferior ao comumente utilizado para transformação de volume de madeira em biomassa para ecossistemas de "campina" na Amazônia, influenciando diretamente nos cálculos de emissão de gases do efeito estufa.

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A influência do fenômeno da friagem nas variáveis meteorológicas e nos fluxos de energia e CO2 , foi realizada numa área de floresta próxima à região de Ji-Paraná, Rondônia, durante o mês de junho de 2001. A friagem ocasionou uma diminuição de 35% no valor da temperatura do ar. Notou-se uma redução de 75 W.m-2, na radiação solar incidente, associada à nebulosidade presente em decorrência da penetração da massa de ar fria. Conseqüentemente, tanto o fluxo de calor sensível (H) quanto o de calor latente (LE), apresentaram uma diminuição no seu valor médio diário, apresentando uma diferença em relação aos dias normais de 8 e 34%, respectivamente. A concentração de CO2 permaneceu constante, sem apresentar o aumento comum durante a noite, devido à condição de vento forte típica da friagem. Em situação normal o fluxo médio durante o dia de CO2 (-2,44 mmol m-2 s-1) foi menor que durante os dias de friagem (-5,78 mmol m-2 s-1); enquanto que os fluxos médios noturnos foram +1,77mmol m-2 s-1 e +2,83mmol m-2 s-1 durante situações de dias normais e de friagem, respectivamente.

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O objetivo deste trabalho foi reunir informações sobre espécies madeireiras de terra firme nas proximidades de Manaus e tentar identificar as suas possíveis posições no contexto da sucessão florestal. Uma classificação facilitará modelar a dinâmica da floresta para apoiar a conservação, o manejo florestal e a reabilitação de áreas degradadas. O grupo estudado foi formado por 60 espécies botânicas pertencentes a 42 gêneros e 18 famílias. Em uma visão geral observaram-se sementes grandes >0,5cm3 (69% das espécies estudadas), predominância da dispersão zoocórica (60%), germinação em um período de até três meses (69%) e densidade elevada da madeira (>0,8g/cm3 em 52%). O conjunto das características utilizadas não foi adequado para classificar todas as espécies, pois características consideradas como típicas para pioneiras, ou clímax, foram observadas na mesma espécie em 24 das árvores selecionadas (40%). A densidade da madeira e a regularidade de frutificação apresentaram pouca utilidade na classificação, como também a presença de dormência nas sementes, pois há dormência em espécies de todas as fases sucessionais. Porém, a distinção entre os diversos tipos de dormência permitiu a separação dos grupos. Sugerem-se, para uma classificação mais robusta, os seguintes critérios ligados a semente: tipo de dispersão, quantidade das reservas, tolerância ao dessecamento e tipo de dormência. A tentativa de classificação das espécies madeireiras evidenciou que a maioria apresentou o conjunto das características típicas do estádio final da sucessão florestal. Porém, poucas apresentaram características de estádios mais iniciais da sucessão, e possuem provavelmente maior resistência às perturbações florestais.