982 resultados para All Records
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The article describes FISHLOSS, a database of post-harvest fish losses devised by the Natural Resources Institute (NRI), UK. The database contains 450 records of post-harvest fish losses from 150 sources. The majority of the estimates are shelf-life estimates. Designed to be a reference for people studying post-harvest fish losses, it draws attention to areas requiring future research to identify significant losses and the factors which cause them. All researchers and users are encouraged to send NRI their own estimates for inclusion in revised versions of FISHLOSS.
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A evolução da margem continental do sudeste do Brasil tem sido discutida por diversos autores desde meados do século passado até os dias atuais, especialmente no contexto da origem e evolução dos escarpamentos e das bacias tafrogênicas. Buscou-se contribuir com novos dados sobre a evolução da área a partir da aplicação da termocronologia de baixa temperatura (U-Th)/He em apatita, que oferece uma sensibilidade significativa para registrar movimentações tectônicas na crosta superior. Foi possível obter idades em 107 cristais de apatita de 18 amostras do embasamento coletadas no perfil com orientação NW-SE, numa seção entre a Serra da Mantiqueira e o Gráben da Guanabara. As idades corrigidas variam entre 250,1 8,7 Ma e 43,5 1,9 Ma (2 σ) e as não corrigidas entre 174,13 3,03 Ma e 27,07 0,60 Ma (1 σ). O Neocretáceo, o Eocretáceo e o Paleoceno são os principais registros no conjunto de dados, em ordem de importância. No Neocretáceo, o intervalo entre 83,6 e 72,1 Ma (Campaniano) representa o maior destaque nos registros termocronológicos, embora os outros registros (Maastrichtiano e Santoniano) também estejam presentes e sejam importantes. As idades do Neocretáceo destacam a importância dos eventos tectonomagmáticos e soerguimento regional na história térmica dessa área, inclusive com idades (~86 Ma) atribuídas ao contexto de soerguimento da Serra do Mar. As idades do Eocretáceo indicam o registro de eventos térmicos mais antigos, vinculados à evolução pré-rifte. Já os dados do Paleoceno estariam associados ao evento de reativação responsável pela implantação do sistema de riftes continentais (~65 Ma) e as idades do Eoceno, restritas à borda de falha da bacia de Resende (49,7 Ma e 43,5 Ma), à reativação do sistema de riftes nessa área. A dispersão de idades foi interpretada como efeito dos danos de radiação já que muitos grãos apresentam correlação entre idade e concentração de urânio (eU). Os padrões de tempo-temperatura (t-T), definidos a partir dos modelos HeFTy calibrados para o modelo de difusão que considera os efeitos de danos de radiação nos cristais, registraram eventos de resfriamento rápido, os quais mostram correlação direta com episódios de reativação e soerguimento na margem continental e com registros nas bacias continentais e marginais. O padrão de aumento das idades com a elevação, assim como da costa em direção ao interior é observado, mas mostra-se alterado pela ocorrência de idades mais jovens associadas à complexa evolução dessa margem continental com desnivelamentos de blocos vinculados à tectônica pós-rift, numa situação que ressalta a influência dos episódios de reativação. As estimativas de denudação total variam entre 1,2 e 2,8 km. As taxas de erosão variam entre 15,2 e 35,3 m/Ma. A evolução da área indica não apenas a influência de um evento específico mas, possivelmente, uma combinação de episódios que se alternaram e/ou atuaram em conjunto em determinados períodos. Os eventos de reativação mais antigos, combinados com os mais recentes, exibem os seus remanescentes na paisagem (serras da Mantiqueira e do Mar e os grábens e bacias sedimentares) e assumem papel fundamental na evolução da área. Os registros de tais episódios podem ser observados nas histórias térmicas das rochas e nos depósitos correlativos nas bacias sedimentares marginais e intracontinentais.
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A Baía da Ilha Guaíba é um sistema costeiro tropical com influência de águas oceânicas, principalmente da Corrente do Brasil e das Águas Costeiras que são predominantes em toda a costa da região sudeste. O objetivo geral foi identificar os indicadores biológicos das possíveis alterações ambientais e ou antrópicas e como objetivos específicos, apresentar a distribuição qualitativa e quantitativa do fitoplâncton em função da espacialidade e da sazonalidade em duas situações de maré bem como demonstrar a estrutura da comunidade fitoplanctônica dentro de um Programa de Monitoramento desenvolvido pela empresa Minerações Brasileiras Reunidas através do Centro de Tecnologia Ambiental da FIRJAN (CTA). Foram estabelecidos 9 pontos amostrais na área sob influência do Terminal Marítimo da Ilha levando em consideração as características de cada um. Para o estudo qualitativo e quantitativo do fitoplâncton, 200 ml de água foram coletados em dois pontos de amostragem 7 e 9 em baixa-mar e preamar, através de garrafa de Van Dorn e nos 9 pontos foi realizado arrasto com rede de 50μm, ambos em quatro épocas sazonais distintas. Ao todo foram encontradas 176 unidades taxonômicas demonstrando uma importante oferta de nichos. A espécie que mais se destacou foi Coscinodiscus cf. centralis em todas as amostras de rede. A sazonalidade foi vista através de uma análise de Cluster tanto para as amostras de rede quanto para as de garrafa. Não houve registro de espécies que indicassem alterações antrópicas não revelando condição de eutrofização. Foram encontradas espécies indicadoras de diferentes massas de água como também outras potencialmente nocivas. Os resultados bióticos e abióticos demonstraram que a área sob influência do empreendimento está dentro dos padrões estabelecidos pela legislação vigente e que para o estabelecimento de um desenvolvimento sustentável torna-se imprescindível a adoção de métodos padronizados e multiinterdisciplinares para que seja possível comparar e acompanhar os processos e seus efeitos viabilizando assim a manutenção da biodiversidade.
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I have always condemned (and to do anything more was not within our power or abilities) the illegal and sometimes destructive whaling by the Soviet Union. This opinion was expressed in numerous documents, including reports and records of presentations at scientific and other meetings; these documents are the witnesses to this condemnation. However, none of these documents ever saw the light of day: all of them were marked with the sinister stamp “secret.” When necessary in this memoir, my opinion of the whaling will be supported by data drawn from these docume
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We have extracted, digitized, and analyzed information about bowhead whales, Balaena mysticetus, contained in records of whaling cruises that were undertaken in the Bering, Chukchi, and Beaufort Seas from 1849 to 1914. Our database consists of 65,000 days of observations which provide insights into whether this bowhead stock may comprise more than one population.
Distribution and Abundance of Steller Sea Lions, Eumetopias jubatus, on the Asian Coast, 1720's-2005
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We analyzed published and archived records for the past 250 years to assess changes in distribution and abundance of Steller sea lions, Eumetopias jubatus, along the Asian coast from the Bering Strait to the Korean Peninsula. We found that the northern extent of Steller sea lion distribution has not changed but that the southern limit has moved north by some 500–900 km (~300–500 n.mi.) over the past 50 years. Additionally, the number of animals and their distribution has changed on the Commander Islands, Kuril Islands, and Kamchatka Peninsula. We found no changes in the number of rookeries in the northern Sea of Okhotsk, but a new rookery was established at Tuleny Island on the eastern coast of Sakhalin Island. We estimate that the total abundance of Steller sea lions along the Asian coast in the late 19th century was about 115,000 animals; during the 1960’s, the total estimate was about 27,000 (including pups), most of which were in the Kuril Islands. The fewest number of Steller sea lions occurred in the northwestern Pacific in the late 1980’s–early 1990’s when only about 13,000 individuals (including pups) were estimated in the entire region. During the 1990’s, and especially in early 2000, an increasing trend in abundance occurred in most areas. Present estimated abundance of Steller sea lions in Asia is about 16,000 individuals (including about 5,000 pups), about half of which occur in the Kuril Islands. Changes in abundance occurred during all time periods but varied by site and period. Specifically, over the past 150 years Steller sea lion abundance at most sites has changed. There were no rookeries on the Commander Islands between 1850 and 1960 and abundance was low, but by 1977, abundance increased to 4,800 individuals and a rookery was established in the mid 1980’s; abundance there has declined since the early 1980’s and in 2004 only 895 individuals (including 221 pups) were counted during the breeding season. Between 1940 and 2004, abundance along the eastern coast of Kamchatka declined from ~7,000 to ~600 individuals, an overall reduction of 90%. Steller sea lion abundance on the Kuril Islands declined by >90% from the 1800’s to 2005; the most severe decline there occurred during 1969–1981. Steller sea lion numbers in the northern part of the Sea of Okhotsk declined during 1930–2002 from 7,200 to 3,100 individuals. Numbers at Tuleny Island have increased since establishment of a rookery there during 1983–2005 and by immigration from other sites.
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Knowledge of the distribution and biology of the ragfish, Icosteus aenigmaticus, an aberrant deepwater perciform of the North Pacific Ocean, has increased slowly since the first description of the species in the 1880’s which was based on specimens retrieved from a fish monger’s table in San Francisco, Calif. As a historically rare, and subjectively unattractive appearing noncommercial species, ichthyologists have only studied ragfish from specimens caught and donated by fishermen or by the general public. Since 1958, I have accumulated catch records of >825 ragfish. Specimens were primarily from commercial fishermen and research personnel trawling for bottom and demersal species on the continental shelves of the eastern North Pacific Ocean, Gulf of Alaska, Bering Sea, and the western Pacific Ocean, as well as from gillnet fisheries for Pacific salmon, Oncorhynchus spp., in the north central Pacific Ocean. Available records came from four separate sources: 1) historical data based primarily on published and unpublished literature (1876–1990), 2) ragfish delivered fresh to Humboldt State University or records available from the California Department of Fish and Game of ragfish caught in northern California and southern Oregon bottom trawl fisheries (1950–99), 3) incidental catches of ragfish observed and recorded by scientific observers of the commercial fisheries of the eastern Pacific Ocean and catches in National Marine Fisheries Service trawl surveys studying these fisheries from 1976 to 1999, and 4) Japanese government research on nearshore fisheries of the northwestern Pacific Ocean (1950–99). Limited data on individual ragfish allowed mainly qualitative analysis, although some quantitative analysis could be made with ragfish data from northern California and southern Oregon. This paper includes a history of taxonomic and common names of the ragfish, types of fishing gear and other techniques recovering ragfish, a chronology of range extensions into the North Pacific and Bering Sea, reproductive biology of ragfish caught by trawl fisheries off northern California and southern Oregon, and topics dealing with early, juvenile, and adult life history, including age and growth, food habits, and ecology. Recommendations for future study are proposed, especially on the life history of juvenile ragfish (5–30 cm FL) which remains enigmatic.
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Belugas, Delphinapterus leucas, in Cook Inlet, Alaska, represent a unique and isolated marine mammal population that has been hunted for a variety of purposes since prehistoric times. Archeological studies have shown that both Alutiiq Eskimos and Dena'ina Atabaskan Indians have long utilized many marine resources in Cook Inlet, including belugas. Over the past century, commercial whaling and sport hunting also occurred periodically in Cook Inlet prior to the Marine Mammal Protection Act of 1972 (MMPA). During the 1990's, the hunting mortality by Alaska Natives apparently increased to 40-70 whales per year, which led to the decling of this stock and its subsequent designation in 2000 as depleted under the MMPA. Concerns about the decline of the Cook Inlet stock resulted in a voluntary suspension of the subsistenc hunt by Alaska Natives in 1999. The difficulty in obtaining accurate estimates for the harvest of these whales is due to the inability to identify all of the hunters and, in turn, the size of the harvest. Attempts to reconstruct harvest records based on hunters' recollections and interviews from only a few households have been subject to a wide degree of speculation. To adequately monitor the beluga harvest, the National Marine Fisheries Service established marking and reporting regulations in October 1999. These rules require that Alaska Natives who hunt belugas in Cook Inlet must collect the lowere left jaw from harvested whales and complete a report that includes date and time of the harvest, coloration of the whale, harvest location, and method of harvest. The MMPA was amended in 2000 to require a cooperative agreement between the National Marine Fisheries Service and Alaska Native organizations before hunting could be resumed.
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This study, part of a broader investigation of the history of exploitation of right whales, Balaena glacialis, in the western North Atlantic, emphasizes U.S. shore whaling from Maine to Delaware (from lat. 45°N to 38°30'N) in the period 1620–1924. Our broader study of the entire catch history is intended to provide an empirical basis for assessing past distribution and abundance of this whale population. Shore whaling may have begun at Cape Cod, Mass., in the 1620’s or 1630’s; it was certainly underway there by 1668. Right whale catches in New England waters peaked before 1725, and shore whaling at Cape Cod, Martha’s Vineyard, and Nantucket continued to decline through the rest of the 18th century. Right whales continued to be taken opportunistically in Massachusetts, however, until the early 20th century. They were hunted in Narragansett Bay, R.I., as early as 1662, and desultory whaling continued in Rhode Island until at least 1828. Shore whaling in Connecticut may have begun in the middle 1600’s, continuing there until at least 1718. Long Island shore whaling spanned the period 1650–1924. From its Dutch origins in the 1630’s, a persistent shore whaling enterprise developed in Delaware Bay and along the New Jersey shore. Although this activity was most profi table in New Jersey in the early 1700’s, it continued there until at least the 1820’s. Whaling in all areas of the northeastern United States was seasonal, with most catches in the winter and spring. Historically, right whales appear to have been essentially absent from coastal waters south of Maine during the summer and autumn. Based on documented references to specific whale kills, about 750–950 right whales were taken between Maine and Delaware, from 1620 to 1924. Using production statistics in British customs records, the estimated total secured catch of right whales in New England, New York, and Pennsylvania between 1696 and 1734 was 3,839 whales based on oil and 2,049 based on baleen. After adjusting these totals for hunting loss (loss-rate correction factor = 1.2), we estimate that 4,607 (oil) or 2,459 (baleen) right whales were removed from the stock in this region during the 38-year period 1696–1734. A cumulative catch estimate of the stock’s size in 1724 is 1,100–1,200. Although recent evidence of occurrence and movements suggests that right whales continue to use their traditional migratory corridor along the U.S. east coast, the catch history indicates that this stock was much larger in the 1600’s and early 1700’s than it is today. Right whale hunting in the eastern United States ended by the early 1900’s, and the species has been protected throughout the North Atlantic since the mid 1930’s. Among the possible reasons for the relatively slow stock recovery are: the very small number of whales that survived the whaling era to become founders, a decline in environmental carrying capacity, and, especially in recent decades, mortality from ship strikes and entanglement in fishing gear.
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Diante do estreitamento do horizonte emancipatório para uma parcela significativa da população brasileira, procuramos, neste estudo, descrever a história real destes muitos, para não dizer milhões, que acabaram condenados à margem de formas sociais, econômicas, estilísticas, consagradas pelos aparatos ideológicos que perpetuam e justificam a reprodução da racionalidade do capital como o único e exclusivo sistema social. Na contemporaneidade, a mercantilização da vida em sociedade e seu indissociável processo de descartabilidade marcam presença constante no cenário das médias e grandes cidades brasileiras. Perscrutando o campo exploratório, presenciamos grupos humanos cada vez mais desvinculados do sistema produtivo. Destituídos de qualidades aceitáveis circunscritas à esfera econômica e moral capitalista, figuram, apenas, como paisagem, apenas, como fragmentos do universo objetivo. Vidas em sobrestado permanente, confundidas e misturadas com o descartável, sem lugar no mundo produtivo, galgam a invisibilidade social. É esta incivilidade levada ao seu paroxismo chamada invisibilidade que, aqui, identificamos e trazemos à luz. Uma invisibilidade que se constrói não pelo olhar, mas num imaginário persistente que fixa a pobreza como marca de inferioridade, potencializando um modo de ser que descredencia indivíduos para o exercício de seus direitos e da vida social, já que percebidos numa diferença incomensurável, aquém das regras da equivalência, isto é, da alteridade que a formalidade da lei e o exercício dos direitos deveriam concretizar. É neste espaço de interpelação do outro que a invisibilidade se constitui. Ela habita o registro do impensável, do conflito com a ideia de essência, de alteridade que arbitra todas as formas de ser. O invisível surge como alguém que não É, provocação que incita o estranhamento, o que o torna assediado por um forte ranço moral que preserva a depreciação de tudo que perdeu o valor de uso. É assim decretada a sua tripla negação: desistoricizado, desumanizado e dessignificado, mesclado a um universo de contravalores que imobilizam a vida, tornando-o incodificável, um personagem inefável colocando em xeque toda a lógica da representação. Nossa proposta, com este trabalho, foi o de ir além de um trabalho documental, mas de constatação e denúncia, procurando ultrapassar visões reducionistas que naturalizam a pobreza e a miséria, reencontrando assim, nas mediações e contrapontos, as contradições fundas que conduzem muitos a invalidação social, cujas violações e mutilações, de toda ordem, prosperam a favor de uma ordem econômica que se apresenta desvinculada e independente de limites e de justificações morais
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Estudos de longo prazo são essenciais para avaliar efeitos que em pouco tempo não seriam possíveis observá-los. Moluscos límnicos são parte importante dos ecossistemas aquáticos, além se serem vetores de parasitos de importância médica. A comunidade de moluscos do riacho da Vila do Abraão já havia sido estudada, havendo registro de sete espécies, incluindo a exótica Melanoides tuberculata. O objetivo geral do trabalho foi acompanhar a dinâmica das populações de moluscos límnicos, com ênfase em M. tuberculata durante sete anos. Avaliamos as variações na comunidade de moluscos límnicos em um riacho na Vila do Abraão Ilha Grande, Angra dos Reis, RJ, Brasil. Foram realizadas 42 coletas bimestrais no período de julho/2006 a novembro/2013. O trecho estudado foi dividido em oito pontos de coleta, com três coletores em cada, realizando buscas de 15 minutos, totalizando 45 minutos por ponto. Foram mensurados os fatores abióticos: luminosidade, temperatura do ar e da água, umidade, pH, condutividade, profundidade e oxigênio dissolvido. Para o acompanhamento da comunidade, foi calculada a abundância, abundância relativa, constância, índices de diversidade Simpson e Shannon, assim como equitabilidade e uniformidade, para cada espécie em cada expedição de coleta. Para investigar a associação dos moluscos com a helmintofauna, realizou-se o teste de exposição a luz. Para biomassa, de M. tuberculata foi calculado o peso seco da parte mole, e os valores de abundância foram convertidos para densidade. No total do estudo, foram coletados 90.718 espécimes: oito gastrópodes (M. tuberculata, Heleobia australis, Potamolithus sp., Physa acuta, Biomphalaria tenagophila, Gundlachia ticaga, Ferrissia fragilis e Omalonyx matheroni) e um bivalve (Pisidium punctiferum). As duas espécies mais abundantes foram: M. tuberculata, com 80% e P. acuta, com 8% do total dos indivíduos. Melanoides tuberculata foi a espécie mais constante do estudo, já que após Fevereiro/2009 foi encontrada em todos os pontos de coleta, exceto nas últimas expedições. Os índices de diversidade apresentaram valores diferentes entre Simpson e Shannon, mas com variações semelhantes. A equitabilidade e a uniformidade foram muito baixas, indicando uma dominância de M. tuberculata. Apenas M. tuberculata se apresentou parasitado por Centrocestus formosanus, com a maior prevalência em Abril/2013, quando mais de 50% da população estava parasitada. A biomassa foi calculada em 8155 g durante o estudo, e a produção secundária foi estimada em 423 g m-2year-1 no último ano estudado, sofrendo diminuição de acordo com a queda populacional de M. tuberculata que por sua vez, foi possivelmente influenciada pelo parasitismo. Podemos concluir que a riqueza da comunidade aumentou de sete para nove espécies, sendo seis exóticas e três nativas. A comunidade de moluscos da Vila do Abraão encontra-se dominada por M. tuberculata, este sobrepujando as demais, em abundância e biomassa. Tendo em vista o perigo das introduções, reforçamos a importância dos estudos de longo prazo para o acompanhamento de comunidades, sendo importantes para subsidiar estratégias de conservação principalmente em unidades de conservação.