Desrama, crescimento e predisposi����o �� podrid��o-do-lenho em Acacia mangium

A desrama �� um procedimento que aumenta o valor e a qualidade da madeira. Entretanto, se realizada de forma inadequada pode reduzir o crescimento e constituir fator de predisposi����o �� podrid��o-do-lenho. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito da intensidade e ��poca da desrama sobre o crescimento inicial e incid��ncia de ��rvores com ferimentos n��o cicatrizados de Acacia mangium. Foi instalado um experimento em delineamento de blocos ao acaso, com tr��s repeti����es e cinco tratamentos: testemunha (sem desrama); desrama de troncos m��ltiplos e galhos a 50 e 70% da altura, em ��poca de baixa e alta pluviosidade. As avalia����es de crescimento e presen��a de ferimentos n��o cicatrizados foram feitas seis meses depois da aplica����o dos tratamentos. A ��poca e a intensidade de desrama, quando efetuadas aos 8 e 13 meses, n��o afetaram o crescimento em di��metro e altura. Houve boa cicatriza����o de ferimentos em ��rvores desramadas oito meses depois do plantio, em ��poca de baixa pluviosidade, independentemente da intensidade. ��rvores desramadas aos 13 meses depois do plantio, em ��poca de alta pluviosidade, demonstraram predisposi����o �� podrid��o-do-lenho.

Escarifica����o qu��mica da semente para favorecer a emerg��ncia e o crescimento do porta-enxerto Trifoliata

O objetivo deste trabalho foi avaliar a emerg��ncia e o crescimento de plantas do porta-enxerto de citros Trifoliata [Poncirus trifoliata (L.) Raf.], provenientes de sementes escarificadas quimicamente. A semeadura foi realizada em tubetes de pl��stico, contendo substrato comercial, em viveiro-telado. Foram utilizados: tratamento qu��mico de refer��ncia - TQR (imers��o por 45 minutos em solu����o 0,5 L NaClO 12%, 3 mL HCl e 20 g NaOH dilu��dos para 2 L de ��gua); metade, o dobro e quatro vezes a concentra����o do TQR; metade e o dobro do tempo de imers��o do TQR; omiss��o de NaClO; omiss��o de HCl; omiss��o de NaOH; tratamentos- controle utilizando sementes com tegumento e sem tegumento. Utilizou-se delineamento de blocos ao acaso, com quatro repeti����es e unidades experimentais constitu��das por 42 tubetes contendo uma semente cada. A emerg��ncia das plantas de Trifoliata ocorre do 6�� ao 45�� dia depois da semeadura. A porcentagem final de emerg��ncia varia de 92,4 a 99,7%. Aos 65 dias da semeadura, as sementes submetidas �� escarifica����o no tratamento com o dobro da concentra����o do TQR resultam em porta-enxertos com maior produ����o de mat��ria seca total (0,52 g por planta) e bom desempenho quanto �� m��dia de altura (15,2 cm) e di��metro do caule (2,41 mm).

Resposta de cultivares de arroz a doses de nitrog��nio e do regulador de crescimento cloreto de clormequat

O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de doses de nitrog��nio (0, 50, 100 e 150 kg ha-1) e do regulador de crescimento cloreto de clormequat (0, 1 e 2 L ha-1), em algumas caracter��sticas agron��micas de cultivares de arroz IAC 201 e IAC 202. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repeti����es. O N foi aplicado em cobertura, no est��dio da diferencia����o floral, e o regulador de crescimento foi aplicado parceladamente, aos 20 e 30 dias ap��s a emerg��ncia das pl��ntulas de arroz (perfilhamento). Na safra 2001/2002, houve efeito significativo de N para altura de plantas, comprimento da pan��cula, espiguetas por pan��cula, massa de 100 gr��os e produtividade de gr��os. Houve efeito do regulador de crescimento sobre o comprimento da pan��cula e espiguetas por pan��cula. A maior produtividade foi a da cultivar IAC 202. Na safra 2002/2003, houve efeito de N para altura de plantas, massa de 100 gr��os, fertilidade das espiguetas e produtividade de gr��os. O regulador de crescimento n��o exerceu efeito nas caracter��sticas testadas, e a cultivar IAC 202 foi novamente a mais produtiva.

Fungos micorr��zicos no crescimento e na extra����o de metais pesados pela braqui��ria em solo contaminado

Avaliou-se, em casa de vegeta����o, a influ��ncia de 14 isolados de fungos micorr��zicos arbusculares (FMA) no crescimento e extra����o de Zn, Cd, Cu e Pb pela Brachiaria decumbens em solo contaminado. Foram utilizadas plantas com e sem FMA, em vasos com 0,92 kg de solo com (mg kg-1): Zn, 3.300; Cu, 60; Cd, 29; Pb, 73. Os isolados f��ngicos tiveram efeitos diferenciados no crescimento e aumentaram a produ����o de mat��ria seca em 84%. Os teores de metais na planta foram elevados e apresentaram rela����o inversa com a produ����o de mat��ria seca. Verificou-se que os FMA n��o afetaram os teores de Pb, mas reduziram em 20, 28 e 63% os teores de Zn, Cd e Cu na parte a��rea, respectivamente, e aumentaram os teores de Cu nas ra��zes em mais de 1.000%. Os FMA aumentaram a quantidade de metais extra��dos do solo em 845, 142, 68 e 54% para Cu, Pb, Zn e Cd, respectivamente. Acaulospora spinosa, Acaulospora morrowiae-UFLA e Gigaspora gigantea aumentaram a extra����o simult��nea dos quatro metais contaminantes. Os FMA, de acordo com a esp��cie, aumentam a capacidade da B. decumbens de extrair metais pesados do solo.

Crescimento e competitividade de bi��tipos de capim-colch��o resistente e suscet��vel aos herbicidas inibidores da acetil coenzima A carboxilase

O objetivo deste trabalho foi comparar o crescimento e a habilidade competitiva de dois bi��tipos de capim-colch��o (Digitaria ciliaris), um resistente (R) e outro suscet��vel (S) aos herbicidas inibidores da acetil coenzima A carboxilase. O crescimento dos bi��tipos foi determinado pela coleta da mat��ria seca das plantas, aos 14, 21, 25, 28, 34, 42, 49, 57, 65, 72, 78, 86, 101, 111 e 118 dias ap��s emerg��ncia (DAE). Os dados de massa de mat��ria seca foram ajustados ao modelo log��stico e, tamb��m, utilizados para a obten����o da taxa de crescimento absoluto. Para avaliar a habilidade competitiva intra-espec��fica e interespec��fica, foram instalados cinco experimentos com o uso do m��todo substitutivo. Compararam-se os bi��tipos R e S entre si e cada um destes com a cultura da soja, quando semeada no mesmo dia ou sete dias ap��s a semeadura das plantas daninhas. As propor����es de plantas entre as esp��cies ou bi��tipos utilizados foram: 5:0; 4:1; 3:2; 2:3; 1:4 e 0:5. Os bi��tipos de capim-colch��o apresentaram ac��mulo de mat��ria seca, crescimento absoluto e competi����o interespec��fica semelhantes, e a redu����o da mat��ria seca da soja foi similar na presen��a dos bi��tipos R e S, o que sugere que ambos os bi��tipos de capim-colch��o possuem a mesma adaptabilidade ecol��gica.

Resist��ncia ao estresse e crescimento de larvas de peixes neotropicais alimentadas com diferentes dietas

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da alimenta����o na resist��ncia ao estresse e no crescimento de larvas das esp��cies de peixes neotropicais: Astronotus ocellatus (Oscar), Piaractus mesopotamicus (pacu) e Pseudoplatystoma coruscans (pintado). As larvas receberam diferentes tipos de alimentos (Artemia sp., larvas de Colossoma macropomum e dieta artificial Fry Feed Kyowa). Foram realizados testes de exposi����o ao ar e a taxa de sobreviv��ncia, determinada 24 horas depois. A fim de avaliar o crescimento, medidas de peso foram realizadas em larvas dos diferentes tratamentos. Larvas de A. ocellatus alimentadas com n��uplios de Artemia sp. apresentaram tend��ncia de maior peso e resist��ncia ao estresse, quando comparadas com o uso de dieta artificial. Larvas de P. mesopotamicus apresentaram melhores valores de peso e taxas de resist��ncia ao estresse, quando alimentadas com Artemia sp. ou alimenta����o mista (Artemia sp. + dieta artificial). Em P. coruscans, o uso de larvas forrageiras resultou em indiv��duos mais resistentes aos testes de exposi����o ao ar do que os que receberam apenas Artemia sp. Valores de peso, nos dois manejos alimentares, foram semelhantes entre si. O alimento vivo desempenha importante atua����o no crescimento em peso e na melhora da resist��ncia ao estresse das esp��cies estudadas.

Crescimento, nutri����o e fixa����o biol��gica de nitrog��nio em plantios mistos de eucalipto e leguminosas arb��reas

O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento inicial da parte a��rea e do sistema radicular, a nutri����o mineral e a fixa����o biol��gica de N2 (FBN) em plantios consorciados de Eucalyptus grandis e leguminosas arb��reas. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com tr��s repeti����es e sete tratamentos por bloco. Nas linhas de plantio, entre as plantas de E. grandis, foram plantadas, intercaladamente, leguminosas arb��reas nativas de matas brasileiras - Peltophorum dubium, Inga sp., Mimosa scabrella, Acacia polyphylla, Mimosa caesalpiniaefolia - e uma leguminosa ex��tica, Acacia mangium. Realizou-se, tamb��m, o plantio puro de E. grandis. Mimosa scabrella e A. mangium foram as leguminosas com maior crescimento. Eucalyptus grandis consorciado com M. scabrella cresceu menos, no entanto foi o povoamento com maior acumula����o de biomassa. As densidades de ra��zes finas (DRF) do E. grandis foram 6 a 20 vezes maiores que as DRF das leguminosas na camada superficial do solo (0-10 cm) 24 meses ap��s plantio. A DRF de M. scabrella e de M. caesalpiniaefolia foi maior na camada 30-50 cm e menor na camada 10-30 cm. Os valores de delta15N da M. scabrella indicam que 90% do N acumulado em seus tecidos �� oriundo da FBN.

Cronograma de amostragem de alface cultivada em hidroponia para ajuste de curvas de crescimento vegetativo

O objetivo deste trabalho foi determinar o cronograma de amostragem de plantas de alface hidrop��nica, para ajuste de curvas de crescimento durante o per��odo vegetativo. Foram realizados dois cultivos de alface, variedade Regina, de 8/9/2004 a 19/11/2004 (primavera/ver��o) e 22/2/2005 a 24/5/2005 (ver��o/outono), em estufas de pl��stico do Dep. de Fitotecnia, da UFSM, Santa Maria, RS. A partir do ajuste do modelo co-seno com amostragem di��ria, registrada como padr��o, diferentes intervalos entre as amostragens foram simulados para o ajuste do mesmo modelo. A fim de se encontrar o intervalo adequado, foi comparada a vari��ncia de falta de ajuste do modelo de amostragem di��ria com as vari��ncias de falta de ajuste dos modelos com diferentes intervalos de amostragens pelo teste F. Os cronogramas de amostragens para ajuste de curvas de crescimento de plantas de alface sob hidroponia, para experimentos de primavera/ver��o e ver��o/outono, possuem intervalos iguais a dois dias, para fitomassa seca total da planta e da folha; intervalos de quatro dias, para fitomassa de raiz; e, diariamente, para ��rea foliar.

Desenvolvimento e crescimento populacional de Alabama argillacea em algodoeiro de fibra branca e colorida

O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento e a reprodu����o do curuquer��-do-algodoeiro [Alabama argillacea (H��bner)], em cultivares de algodoeiro de fibras branca (BRS 201 e Acala 90) e verde (BRS Verde). O experimento consistiu de tr��s tratamentos (cultivares), com dez repeti����es em laborat��rio e oito em campo, em delineamento inteiramente casualizado. Em laborat��rio, as lagartas do curuquer�� foram alimentadas com folhas das cultivares, enquanto no campo, as posturas foram confinadas sobre as plantas e monitoradas at�� completar a gera����o. A cultivar BRS 201 ocasionou: prolongamento da fase larval de dois dias, em compara����o ��s outras cultivares, em laborat��rio e no campo; menor sobreviv��ncia da fase larval, em laborat��rio; menor peso de pupas e produ����o de ovos, em laborat��rio e campo. O crescimento populacional do curuquer��-do-algodoeiro, estimado ap��s quatro gera����es sucessivas, mostrou que uma f��mea fertilizada tem capacidade de produzir 1.776,6, 47,19 e 6,51 indiv��duos em Acala 90, BRS Verde e BRS 201, respectivamente. O menor desempenho no desenvolvimento e na reprodu����o do curuquer��, criado na cultivar BRS 201, �� importante no controle desta praga no campo.

Promo����o de crescimento e controle de tombamento de pl��ntulas de pepino por rizobact��rias

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de rizobact��rias, no crescimento de pl��ntulas de pepino e no controle de tombamento, causado por Pythium aphanidermatum. Foram realizados em laborat��rio ensaios de: degrada����o de 1-aminociclopropano-1-carboxilato (ACC); coloniza����o das ra��zes de pl��ntulas de pepino; e pareamento de culturas. A identifica����o dos melhores isolados foi feita pela determina����o das seq����ncias do gene 16S rDNA. Trinta e sete isolados, dos 165 testados, aumentaram a massa de mat��ria seca das plantas de pepino em at�� 63%. Desses, somente um isolado (N13 - Pseudomonas fluorescens) reduziu o tombamento de pl��ntulas em 25%; 21 isolados inibiram o crescimento micelial de P. aphanidermatum, colonizaram o sistema radicular das plantas de pepino e cresceram em presen��a de ACC como ��nica fonte de nitrog��nio. Dos dez isolados que apresentaram resultados satisfat��rios, cinco foram identificados como pertencentes aos g��neros Bacillus, quatro Pseudomonas e um Stenotrophomonas. Dos 165 isolados de rizobact��rias testados, sete possuem potencial para promover o crescimento de plantas de pepino e um para controlar o tombamento causado por P. aphanidermatum.

Crescimento e sobreviv��ncia da til��pia chitralada submetida a diferentes fotoper��odos

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do fotoper��odo no crescimento e sobreviv��ncia da til��pia chitralada, Oreochromis niloticus, durante e ap��s a fase de revers��o sexual. O trabalho foi realizado em 2006 e 2007, em dois experimentos. No primeiro experimento, foram utilizadas p��s-larvas de 0,031��0,0058 g e 1,24��0,096 cm �� densidade de 1,5 p��s-larva L-1. As p��s-larvas foram submetidas aos fotoper��odos 0, 8, 12, 16, 24 horas de luz e a 12,5 horas de luz natural, durante 28 dias. Os animais foram alimentados com ra����o de 45% de prote��na bruta, com horm��nio andr��geno, na propor����o de 20% da biomassa total, dividida em quatro refei����es. As biometrias foram realizadas no in��cio e no fim do experimento. No segundo experimento, foram utilizados alevinos de 0,38��0,16 g e 2,81��0,40 cm, revertidos para macho. O desenho experimental foi semelhante ao do primeiro experimento, exceto a densidade de estocagem (0,33 peixe L-1), a taxa de alimenta����o (10% da biomassa total) e o tempo de experimento (46 dias). Realizaram-se biometrias quinzenais. O fotoper��odo interferiu mais expressivamente na sobreviv��ncia das p��s-larvas da til��pia, e a luz natural foi a mais indicada durante a revers��o sexual. A melhor sobreviv��ncia dos alevinos ocorreu no grupo 0 hora de luz. Melhores crescimentos em pesos e comprimentos, por��m, aconteceram nos demais fotoper��odos. Taxas de sobreviv��ncia e de crescimento, em resposta a diferentes fotoper��odos, parecem estar relacionadas �� idade do peixe.

Crescimento de capim-braqui��ria influenciado pelo grau de sombreamento e pela esta����o do ano

O objetivo deste trabalho foi avaliar, nas diferentes esta����es do ano, as caracter��sticas morfog��nicas e estruturais e a produ����o de mat��ria seca de Brachiaria decumbens Stapf., cultivada em tr��s graus de sombreamento: ��rea de pastagem exclusivamente com B. decumbens, ��rea pr��xima ao bosque e ��rea com bosque de Eucalyptus grandis consorciado com leguminosas arb��reas (0, 18 e 50% de sombreamento, respectivamente). O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com arranjo em parcelas subdivididas no tempo, com quatro repeti����es. O sombreamento induziu �� eleva����o das taxas de alongamento de folhas e colmos. A taxa de aparecimento de folhas e o n��mero de folhas vivas por perfilho n��o foram influenciados pelos graus de sombreamento. Em geral, no inverno houve redu����o nos valores das vari��veis morfogen��ticas e estruturais do dossel, assim como das taxas de produ����o de forragem, independentemente do sombreamento. A braqui��ria apresenta plasticidade fenot��pica, em resposta ��s varia����es clim��ticas sazonais e aos n��veis de sombreamento ambiental, o que confere a essa esp��cie elevado potencial para uso em sistemas silvipastoris.

Crescimento micelial de Pleurotus ostreatus em res��duo de Simarouba amara

O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento micelial do cogumelo Pleurotus ostreatus, cultivado na serragem da esp��cie madeireira Simarouba amara. Avaliaram-se: o efeito das temperaturas de 22, 25, 27, 30 e 35��C sobre o crescimento micelial de P. ostreatus, nos meios malte-��gar 3% e SDA-MA (infus��o da serragem de S. amara, enriquecida com farelo de soja-dextrose-��gar); e o crescimento micelial em substrato de cultivo de serragem de S. amara, com e sem suplementa����o de farelo de soja, a 25 e 30��C. O melhor desenvolvimento de P. ostreatus ocorreu em meio malte-��gar 3% a 25��C. A suplementa����o de farelo de soja na serragem de S. amara favorece o crescimento micelial.

Homogeneidade e heterogeneidade de vari��ncia residual em modelos de regress��o aleat��ria sobre o crescimento de caprinos Anglo-Nubianos

O objetivo deste trabalho foi comparar modelos de regress��o aleat��ria com diferentes estruturas de vari��ncias residuais, na estima����o dos componentes de covari��ncia e par��metros gen��ticos de caracter��sticas de crescimento de caprinos. A fun����o de regress��o por meio de polin��mios ortogonais de Legendre de ordem quatro foi usada para modelar a trajet��ria m��dia de crescimento animal, e de ordem tr��s, para modelar os efeitos gen��ticos aditivos direto e materno e de ambiente permanente. Diferentes estruturas de vari��ncias residuais foram consideradas, por meio de classes de uma a sete vari��ncias residuais, e fun����es de vari��ncias com uso dos polin��mios ordin��rios e de Legendre, com ordens que variaram de linear at�� a do quarto grau. Os modelos foram comparados pelo teste de raz��o de verossimilhan��a, o crit��rio de informa����o de Akaike e o crit��rio bayesiano de Schwarz. Os modelos com fun����es de vari��ncias residuais foram superiores aos de classes de vari��ncia. O polin��mio ordin��rio de terceira ordem apresentou melhores resultados. Os par��metros gen��ticos s��o influenciados pelo ajuste da vari��ncia residual, no entanto, os estimados pelos modelos que consideraram classes de vari��ncia, polin��mio ordin��rio e polin��mio de Legendre, de terceira ordem, s��o semelhantes.

Varia����o temporal de propriedades f��sicas do solo e crescimento radicular de feijoeiro em quatro sistemas de manejo

Os objetivos deste trabalho foram determinar a varia����o temporal da porosidade, da densidade e da resist��ncia �� penetra����o do solo, em quatro sistemas de manejo, e estudar seus efeitos sobre o crescimento radicular do feijoeiro (Phaseolus vulgaris). O experimento foi conduzido em Argissolo, em delineamento experimental de blocos ao acaso, com tr��s repeti����es. Os tratamentos foram: plantio direto h�� 10 anos, preparo convencional, plantio em solo escarificado recentemente (Esc. recente) e plantio direto sobre ��rea escarificada h�� 1 ano (Esc. 1 ano). A escarifica����o reduziu a densidade m��dia do solo e aumentou a porosidade total durante o ciclo do feijoeiro. A maior densidade ocorreu na camada de 0,10-0,15 m dos sistemas plantio direto e Esc. 1 ano. A resist��ncia �� penetra����o foi a propriedade que melhor caracterizou e diferenciou os sistemas de manejo, as camadas com impedimento e o efeito do tempo de amostragem, por��m n��o afetou o crescimento radicular do feijoeiro. Os efeitos da escarifica����o sobre a densidade e a resist��ncia �� penetra����o desapareceram um ano ap��s a escarifica����o, o que indica a reconsolida����o do solo.