866 resultados para social action
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'Social capital' refers to the relationships of trust, communication, and cooperation that facilitate collective action in a community. It is particularly relevant to soil conservation in developing countries, which requires collective efforts to raise awareness of soil degradation, provide effective training in soil conservation practices, and implement soil conservation measures on individual farms. The Landcare Program in the Southern Philippines promotes simple conservation practices in upland environments through establishing and supporting community landcare groups and municipal landcare associations, thus augmenting the social capital of farmers in these locations. An evaluation of the Landcare Program in Barangay Ned, South Cotabato, based on a survey of 313 farm households and case studies of nine landcare groups, shows that, despite extreme isolation and difficult working conditions, farmers responded by rapidly forming landcare groups and a landcare association, and adopting contour barriers on their maize farms. They utilized the bonding social capital inhering in their local communities to build stocks of bridging social capital, linking them to information, training and resources from outside their immediate locality. A logistic regression model of the factors affecting adoption of contour barriers shows that farmers who had undergone the practical, farmer-based training provided by the Landcare Program, and who were members of a landcare group, were significantly more likely to adopt conservation measures. These results confirm the value of investing in social capital to promote soil conservation. Copyright (c) 2005 John Wiley & Sons, Ltd.
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Research has shown limited support for the notion that perceived effectiveness of collective action is a predictor of intentions to engage in collective action. One reason may be that effectiveness has been in terms of whether the action will influence key decision makers. We argue that the effectiveness of collective action might be judged by other criteria, such as whether it influences third parties, builds an oppositional movement, and expresses values. Two hundred and thirty one attendees at a rally rated the effectiveness of the rally and their intentions to engage in future collective action. For those participants who were not members of an organization, intentions were linked to the perceived effectiveness of the rally in expressing values and influencing the public. For those who were members of an organization, intentions were linked only to the effectiveness of the rally in building an oppositional movement.
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A aceitação e o uso de Tecnologia da Informação (TI) pelo indivíduo têm sido estudadas por diferentes modelos conceituais que, em geral, derivaram de teorias da Psicologia como a TRA Theory of Reasoned Action e a TPB Theory of Planned Behavior, derivada da primeira. Um importante modelo de análise dai derivado, resultado da minuciosa análise de outros 8 modelos anteriores, o UTAUT - Unified Theory of Acceptance and Use of Technology de VENKATESH et. al. (2003) tem sido largamente analisado e validado em vários cenários de tecnologia e ambientes. Este trabalho visa compreender de uma maneira mais ampla dos fatores antecedentes da intenção de uso e comportamento de uso a partir do modelo UTAUT, bem como os fatores que melhores explicam a intenção e o comportamento de uso, assim como a análise de seus moderadores. Em seu desenvolvimento, Venkatesh et al. empreenderam comparações em três etapas de implantação e em dois cenários: na adoção mandatória, aquela em que se deu em ambiente empresarial onde o sistema é requerido para execução de processos e tomada de decisões, e na adoção voluntária, cenário em que a adoção se dá pelo indivíduo. No segundo caso, os autores concluíram que o fator influência social tem baixa magnitude e significância, não se revelando um fator importante na adoção da tecnologia. Este trabalho visa analisar também se o mesmo fenômeno ocorre para adoção que se dá de forma voluntária, mas passível de ser altamente influenciada pelos laços sociais, como o que ocorre entre usuários das redes sociais como Orkut, Facebook, Twitter e Linkedin, especialmente em tecnologias que habilitam ganhos associados ao exercício desses laços, como no caso do uso de sites de compras coletivas tais como Peixe Urbano, Groupon e Clickon. Com base no modelo UTAUT, foi aplicada uma pesquisa e posteriormente foram analisados os resultados de 292 respondentes validados que foram acessados por e-mails e redes sociais. A técnica de análise empregada consistiu do uso de modelagem por equações estruturais, com base no algoritmo PLS Partial Least Square, com bootstrap de 1000 reamostragens. Os resultados demonstraram alta magnitude e significância preditiva sobre a Intenção de uso da tecnologia pelos fatores de Expectativa de Desempenho (0,288@0,1%), Influência Social (0,176@0,1%). Os primeiro, compatível com estudos anteriores. Já a magnitude e significância do último fator resultou amplamente superior ao estudo original de Venkatesh et al. (2003) variando entre 0,02 a 0,04, não significante, dependendo dos dados estarem agrupados ou não (p.465). A principal conclusão deste estudo é que, ao considerarmos o fenômeno das compras coletivas, em um ambiente de adoção voluntária, portanto, o fator social é altamente influente na intenção de uso da tecnologia, o que contrasta fortemente com o estudo original do UTAUT (já que no estudo de Venkatesh et al. (2003) este fator não foi significante) e apresenta várias possibilidades de pesquisas futuras e possíveis implicações gerenciais.
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As organizações se encontram em meio a uma série de transformações na sociedade e no mundo empresarial de natureza estrutural e tecnológica. Essas mudanças relacionadas ao processo de globalização, cada vez mais constantes na vida organizacional implicam as organizações uma postura cada vez mais responsável tanto a nível organizacional quanto social. Em se tratando de adaptações organizacionais, o funcionário poderá ser mais exigido. Se a empresa precisa estar mais competitiva para continuar no mercado e resistir, há expectativa de uma maior capacidade produtiva. Nesse contexto de pressões constantes a todos da organização, a Qualidade de Vida no Trabalho passa ser destaque como um diferencial competitivo para organizações, que programam e usufruem de seus resultados. Porém, não se pode deixar de pensar que além de produzir, as empresas devem estar preocupadas no seu papel perante a sociedade, nesse item, entra a Responsabilidade Social Empresarial. As empresas são cobradas tanto como estas podem influir na degradação dos recursos naturais, como na sua ação de fazer algo a mais que contribua para sociedade. Esse assunto vem se expandindo devido à sua importante aplicabilidade e atualmente tem pautado algumas discussões no campo organizacional. Com base neste conceito, este estudo buscou analisar as possíveis relações existentes entre os programas de Qualidade de Vida no Trabalho QVT e Responsabilidade Social Empresarial - RSE considerando a satisfação de QVT dos indivíduos que participam dos programas de RSE nas empresas que adotam ambos os programas QVT e RSE. Optou-se em adotar um estudo de caso em associação com métodos quantitativos para aplicação do instrumento BPSO (96) e métodos qualitativos, entrevistas e observação do pesquisador. Concluiu-se que os Envolvidos em programas de RSE não apresentaram maior satisfação de QVT em relação ao grupo Não Participa . O fato da participação do funcionário em RSE não deve ser considerado como um indicador de QVT. O que pode ter influenciado nos resultados é o perfil da amostra, que se mostrou muito heterogêneo, onde estão presentes vários tipo de pessoas e cada um com uma expectativa diferente do empenho da empresa com sua Qualidade de Vida no Trabalho.
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Esta pesquisa, Responsabilidade Social, Pregação e Educação: tensões missiológicas no projeto missionário da Igreja Metodista em terras brasileiras, tem como objetivo analisar as ações missionárias da Igreja Metodista do período de sua implantação até o final do período referente ao 18° Concílio Geral (2006-2011). A análise resgatou a tríade Responsabilidade Social, Pregação e Educação como uma marca identitária do movimento wesleyano e que esse princípio missionário nem sempre foi seguido pelo metodismo brasileiro. Notou-se também que a tríade serviu, em momentos decisivos, como elemento norteador do projeto missionário. Isso é percebido no período da implantação, bem como na constituição do Plano para Vida e Missão (PVM). Em que pese que as ações missionárias no metodismo brasileiro nem sempre foram providas de uma reflexão teológica sistemática, a tríade Responsabilidade Social, Pregação e Educação sempre funcionou como eixos essenciais da missão e de forma indissociável. Não foram poucos os momentos em que o projeto missionário metodista enfrentou tensões na sua execução. O ímpeto pelo crescimento numérico e expansão geográfica, muitas vezes, ofuscou a fidelidade à tríade. Nessa trajetória de pesquisa está construída em quatro capítulos, nos quais se busca a superação de uma compreensão histórica equivocada e faz-se necessário que o projeto missionário assuma os elementos essenciais da tríade como marco regulatório da missão metodista. As repetitivas opções equivocadas não colaboram com a nova compreensão de missão. O resultado da pesquisa encoraja futuras análises para que o metodismo assuma o papel de agente de Deus na missio Dei e para que o seu envolvimento missionário mantenha fidelidade à tríade Responsabilidade Social, Pregação e Educação.
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Esta é uma pesquisa que tem por objetivo identificar e analisar dentro do universo dos batistas brasileiros - grupo religioso estabelecido no Brasil há mais de cento e quarenta anos a relação entre os paradigmas e os arquétipos que nortearam a ação dos pastores enquanto sujeitos e principais fomentadores da práxis pastoral dessa igreja que, dentro do protestantismo de missão, continua apresentando crescimento no cenário religioso desde sua implantação em terra brasilis . Estabelecer a trajetória histórica deste grupo, identificando os seus primórdios em meio ao Separatismo inglês do século XVII a igreja antiga - e os paradigmas que abraçaram e que os acompanharam desde então como um núcleo duro em termos de crença e práxis, aspectos que também podem ser identificados na igreja batista brasileira e nos os arquétipos desenvolvidos de pastor batista brasileiro. Identificar e analisar, a partir da perspectiva do pastor, quais foram seus pressupostos teóricos e práticos, ou seja, sua Teologia Prática e sua Teologia Pastoral através de um resgate histórico de sua práxis, dividida em três períodos históricos de cinquenta anos, identificados em gerações de pastores, através de uma pesquisa bibliográfica em textos de missionários, pastores e teólogos norte-americanos - os pioneiros - e pastores e teólogos brasileiros, batistas ou não, que de seu lugar hermenêutico e de alguma forma trataram do ministério pastoral batista, desde os seus primórdios até a contemporaneidade, e pudessem fornecer informações que permitissem tipificar o pastor batista brasileiro que, portanto, esteja acima do seu contexto histórico. Observar na contemporaneidade se estes paradigmas e arquétipos são mantidos, reafirmados, transformados e ou ressignificados na práxis dos pastores e suas igrejas o pastor novo. Também observar, a partir da opção definida, quais são os impactos possíveis sobre sua ação na contemporaneidade. Através desta pesquisa, identificar a existência de transformação da relação entre paradigmas e arquétipos e se essa transformação se manifesta como revoluções ou disrupturas
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O presente trabalho tem como objetivo o estudo da rebeldia negra nos anos antecedentes a escravidão e suas conseqüências, tanto social como educacional. O fato da Província de São Paulo ter se tornado uma grande exportadora de café fez dela um forte centro escravocrata. Não se pode negar a influência de quatro séculos de escravidão, nem tão pouco seus efeitos sobre a nação. Em 13 de maio de 1888 fora decretada a abolição, e esta medida lançou nas ruas uma multidão de negros livres sem qualquer perspectiva de futuro. Não foram preparados para viver em liberdade, a sociedade não estava organizada para recebê-los como trabalhadores livres e pagar por seu trabalho. Ao olhar de muitos eram tidos como preguiçosos, vadios e desordeiros. Nunca foram tratados como iguais, mas sim como uma raça medíocre e inferior, onde a imoralidade e os excessos chegam a um ponto irreversível, caso não sejam controlados. Diante dessa situação, fazia-se necessário traçar planos para conter os excessos e o furor da grande massa de libertos soltos pelas ruas, torna-se de extrema urgência a utilização de meios diversos a fim de manter o controle social, inculcando na mente da população negra os malefícios causados pelas revoltas, o dever de trabalhar, o abandono dos vícios. Para tanto, os intelectuais, políticos e os grandes exportadores (que representavam o poder econômico da época), passam a utilizar-se de diversos meios para propagação dos valores republicanos, jornais, conferências políticas, boletins e também o sistema educacional. Por meios de livros de leitura, artigos em revistas educacionais, adição de novas disciplinas no currículo escolar e até mesmo a ação do professor em sala de aula visavam a docilização dos costumes do povo. Os republicanos que assumiram o poder político do país não estavam apenas preocupados em educar os poucos que tinham acesso à escolarização, mas também, através do exemplo, educar e acalmar os ânimos dos negros vadios e preguiçosos que não podiam freqüentar a escola. Daí resulta tamanha preocupação com o estabelecimento de regras, organização, respeito e punições no ambiente escolar recém reestruturado (AU)
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This book introduces key ideas and current critical debates about how English functions within its social and cultural contexts, and provides practical examples and guidance on how to approach further work in these areas. It introduces core topics of language study; language variation, pragmatics, stylistics, critical discourse analysis, language and gender and language and education. Each chapter includes case studies providing worked analysis of sample texts, suggestions for further project work and an annotated further reading section.
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This paper focuses on the questions which heterosexual trainees ask about lesbian, gay and bisexual (LGB) experience within diversity training about LGB issues. Drawing on a data corpus of 162 questions asked by trainees in 13 tape-recorded training sessions, questions were coded into six categories: (1) general understanding questions; (2) questions about the trainer's life, experience and practices; (3) professional practice questions; (4) questions about lesbian and gay related legislation, policies and procedures; (5) questions about specific people and projects and (6) questions about the meanings, derivations and correct use of terms and symbols. Real questions are compared with the decontexualized questions (and answers to them) that are provided in training manuals and it is demonstrated that these questions differ markedly from how questions actually get asked and how they actually get answered. Recommendations are provided for improving training and the argument made for turning towards analyses of the real world in action, especially when considering intergroup relations. Copyright © 2008 John Wiley & Sons, Ltd.
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Civil disobedience has hitherto enjoyed only a relatively marginal place in the repertoires of French social movements, but has recently emerged as a key rallying frame for social mobilization, especially among environmental and counter-globalization movements. This paper examines the theory and practice of civil disobedience in the French context through an analysis of one such movement, the anti-GM Faucheurs Volontaires. Discussing the highly controversial campaign's positioning as 'civic disobedience', the article examines contested discourses of violence surrounding crop destruction, and the state responses to action, before asking what the campaign's claims to Republican civism mean for traditional notions of the relationship between state and challenging groups in France. It argues that framing action as civil disobedience is central to attempts to construct political and popular legitimacy, in terms of the campaign's national, international, and sectoral goals.
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Recent years have witnessed a significant degree of administrative reform, in terms of the increasing number of major companies proclaiming their social responsibility credentials, and backing up their claims by producing substantial environmental, social and sustainability reports. The paper critically evaluates the degree of institutional reform, designed to empower stakeholders, and thereby enhance corporate accountability, accompanying these voluntary initiatives, together with that potentially ensuing from proposed regulations, later rescinded, for mandatory publication of an Operating and Financial Review by UK quoted companies. It is concluded that both forms of disclosure offer little in the way of opportunity for facilitating action on the part of organizational stakeholders, and cannot therefore be viewed as exercises in accountability. © 2007 Elsevier Ltd. All rights reserved.
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Knowledge management (KM) is a developing field that focuses on harnessing knowledge for use by a person or community. However, most KM research focuses on improving decision making capacity in business communities, neglecting applications in wider society and non-decision making activities. This paper explores the potential of KM for rural communities, specifically for those that want to preserve their social history and collective memories (what we call heritage) to enrich the lives of others. In KM terms, this is a task of accumulating and recording knowledge to enable its retention for future use. We report a case study of Cardrona, a valley of approximately 120 people in New Zealand’s South Island. Realising that time would erode knowledge of their community a small, motivated group of residents initiated a KM programme to create a legacy for a wider community including younger generations, tourists and scholars. This paper applies KM principles to rural communities that want to harness their collective knowledge for wider societal gain, and develops a framework to accommodate them. As a result, we call for a wider conceptualization of KM to include motives for managing knowledge beyond decision making to accommodate community KM (cKM).
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A participant observation method was employed :in the study of a 20-week stoppage at Ansells Brewery Limited, a constituent company of Allied Breweries (U.K.). The strike, :involving 1,000 workers, began :in opposition to the implementation of a four-day working week and culminated in the permanent closure of the brewery. The three main phases of the strike's development (i.e., its :initiation, maintenance and termination) were analysed according to a social-cognitive approach, based on the psychological imagery, beliefs, values and perceptions underlying the employees' behaviour. Previous psychological treatments of strikes have tended to ignore many of the aspects of social definition, planning and coordination that are an integral part of industrial action. The present study is, therefore, unique in concentrating on the thought processes by which striking workers .make sense of their current situation and collectively formulate an appropriate response. The Ansells strike provides an especially vivid illustration of the ways in which the seminal insights of a small number of individuals are developed, via processes of communication and:influence, into a consensual interpretation of reality. By adopting a historical perspective, it has been possible to demonstrate how contemporary definitions are shaped by the prior history of union-management relations, particularly with regard to: (a) the way that previous events were subjectively interpreted, and (b) the lessons that were learned on the basis of that experience. The present approach is psychological insofar as it deals with the cognitive elements of strike action. However, to the extent that it draws from relevant sections of the industrial relations, organizational behaviour, sociology, anthropology and linguistics literatures, it can claim to be truly interdisciplinary.