999 resultados para resistência ao jejum
Conseqüências nutricionais das alterações metabólicas dos macronutrientes na doença hepática crônica
Resumo:
A doença hepática crônica cursa, freqüentemente, com anormalidades metabólicas de macronutrientes que propiciam o desenvolvimento ou agravamento da desnutrição protéico-energética. O papel central do fígado no metabolismo dos substratos energéticos e de proteínas e aminoácidos é revisto, de modo relacionado à desnutrição protéico-energética, em pacientes com hepatopatia crônica. Aceita-se que a redução da ingestão dietética seja um dos principais componentes etiológicos da desnutrição, particularmente em pacientes alcoolistas. Acresce-se a iatrogenia pela indicação de dietas restritas e jejum prolongado aos pacientes hospitalizados. Como fatores agravantes, há má absorção intestinal de gorduras e o hipermetabolismo associado ao alcoolismo agudo. Hipoglicemia, resistência insulínica, esteatose e hipertrigliceridemia constituem achados comuns, assim como níveis elevados de alguns aminoácidos com conseqüências neurológicas. O entendimento desses mecanismos fisiopatológicos permite a intervenção nutricional apropriada reduzindo a morbidade e mortalidade desses pacientes.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
As videiras da região de Jales, Estado de São Paulo, têm sido intensamente atacadas pelo ácaro-rajado, Tetranychus urticae Koch. O presente trabalho teve por objetivo comparar cultivares de uva quanto à adequação como hospedeiras da espécie. em experimento de campo, naquele local, a ocorrência da praga, ao longo de 12 meses, foi acompanhada nas cultivares de uvas finas, Itália e Benitaka, e na cultivar de uva rústica, Niagara Rosada. No laboratório, a biologia de T. urticae foi estudada nessas três cultivares e na 'Redimeire'. Na cultivar Niagara Rosada, o ácaro-rajado apresentou menor fecundidade e menor sobrevivência, indicando a presença de mecanismos de resistência por antibiose. Além disso, houve maior tentativa de fuga dessa cultivar, sugerindo resistência por não preferência.
Resumo:
O gene Sw-5 do tomateiro confere resistência a várias espécies de tospovírus e codifica uma proteína contendo domínios de ligação a nucleotídeos e repetições ricas em leucina. Tomateiros com Sw-5 exibem reações necróticas nas folhas inoculadas com tospovírus. Estas reações e a estrutura da proteína Sw-5 indicam que a resistência ocorre por meio do reconhecimento do patógeno e desencadeamento da resposta de hipersensibilidade. A capacidade de Sw-5 de conferir resistência a tospovírus em tabaco selvagem (Nicotiana benthamiana Domin.) foi avaliada em plantas transgênicas. Uma construção com a seqüência aberta de leitura de Sw-5 e sua região 3 não-traduzida sob controle do promotor 35S do CaMV foi utilizada para transformação de N. benthamiana via Agrobacterium tumefaciens. Plantas de progênies R1 foram inoculadas com um isolado de tospovírus e avaliadas quanto à ocorrência de reação de hipersensibilidade e resistência à infecção sistêmica. em uma progênie com segregação 3:1 (resistente:suscetível), foi selecionada uma planta homozigota e sua progênie avaliada quanto ao espectro da resistência a tospovírus. Plantas com o transgene exibiram resposta de hipersensibilidade 48 h após a inoculação, sendo resistentes à infecção sistêmica. O fenótipo da resistência foi dependente do isolado viral e um isolado de Tomato chlorotic spot virus (TCSV) causou necrose sistêmica em todas as plantas inoculadas, enquanto que isolados de Groundnut ringspot virus (GRSV) e um isolado relacionado a Chrysanthemum stem necrosis virus (CSNV) ficaram restritos ao sítio de infecção. Comparações do espectro da resistência obtido neste trabalho com aquele observado em outros membros da família Solanaceae indicam que as vias de transdução de sinais e as respostas de defesa ativadas por Sw-5 são conservadas dentro desta família e polimorfismos genéticos nas vias de transdução de sinais ou em componentes das respostas de defesa podem resultar em diferentes níveis de resistência.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Avaliou-se a resistência (e antibiose) de genótipos de batata, comerciais e em fase de melhoramento, ao pulgão Myzus persicae, em ensaios efetuados com plantas em vasos, sem chance de escolha, em Jaboticabal (SP). Foram efetuados seis experimentos, utilizando-se um total de 16 genótipos, a saber: 'Achat', 'Apuã', 'Aracy', 'Aracy Ruiva', 'Bintje', 'Ibitu Açu', 'Itararé', 'N 140-201', 'NYL 235-4', '288.719-13', '288.764-26', '288.776-3', '288.776-6', '288.794-19', '288.801-6' e '288.814-7'. em cada experimento foram utilizadas combinações variadas dos mesmos. Nos dois primeiros experimentos as plantas foram infestadas com 30 pulgões adultos por planta, distribuídos em três folhas, com três avaliações realizadas em semanas subseqüentes à infestação, contando-se o número de indivíduos por planta. O terceiro experimento foi conduzido aprisionando-se duas fêmeas adultas no interior de pequenas gaiolas fixadas na face abaxial dos folíolos, em número de dez por planta, avaliando-se a reprodução do pulgão após sete dias, em dois plantios. No quarto experimento efetuou-se a infestação da planta com 15 pulgões, avaliando-se o crescimento da população na planta toda durante três semanas consecutivas. No quinto experimento foi avaliada a descendência de uma única fêmea adulta por folíolo e no sexto experimento avaliou-se o peso dos pulgões aos sete dias de vida. Os tricomas glandulares presentes nos folíolos e a funcionalidade dos mesmos também foram avaliados. A cultivar 'Ibitu Açu' apresentou elevado grau de antibiose a M. persicae; os genótipos '288.776-3' e '288.794-19' também apresentaram esse tipo de resistência, em grau moderado; '288.719-13' e '288.764-26' foram resistentes ao pulgão, provavelmente devido à presença de tricomas glandulares funcionais, dos tipos A e B, em seus folíolos (antixenose); entre os mais suscetíveis destacaram-se 'Bintje' e '288.801-6'.
Resumo:
Avaliou-se a resistência de união metal/porcelana utilizando-se uma liga de Ni-Cr, submetida a diferentes tempos de oxidação prévia com o sistema cerâmico Vita-VMK, através do teste preconizado por CHIODI NETTO3. A análise dos resultados permitiu as seguintes conclusões: a ausência da oxidação prévia possibilitou os melhores resultados, sendo que a diferença foi estatisticamente significante; diferentes tempos de oxidação prévia provocaram redução acentuada nos valores obtidos e foram semelhantes entre si; o grupo submetido ao processo de jateamento após a oxidação prévia por cinco minutos mostrou resultados similares aos grupos que também passaram pelo processo de oxidação e não sofreram jateamento posterior.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do tempo de jejum (9, 12, 15 e 18 horas) dos animais na granja (TJG) e da posição na carroceria do caminhão (PBO) durante o transporte da granja ao frigorífico sobre: a perda de peso corporal (PPC), o peso do estômago cheio (PEC) e vazio (PEV), o peso do conteúdo estomacal (PCE) e o escore de lesão na mucosa esofágica-gástrica (ELG). Foram utilizadas 192 fêmeas, com peso vivo médio de 134,51±11,80kg. No modelo, foram considerados os efeitos de bloco (estação do ano, BL), TJG, PBO e da interação entre BL x TJG. Verificou-se efeito significativo do TJG apenas sobre o peso do conteúdo estomacal. Não se observou efeito significativo da PBO sobre qualquer das variáveis avaliadas. Dos suínos avaliados, 90,3% apresentaram PEC menor que 500 gramas e 8,56% com PEC entre 500 e 800 gramas. A prevalência de suíno com ELG foi baixa (14,97%), sendo que, dos animais com ELG, 13,90% apresentaram lesão de grau 1 e 1,09% eram grau dois. Conclui-se que animais submetidos a jejum na granja de 15 horas apresentam menor peso do conteúdo estomacal ao abate.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi avaliar o tempo de jejum na granja e a posição dos animais na carroceria do caminhão durante o transporte ao abatedouro sobre o status hormonal e fisiológico de suínos de abate pesados visando obter melhorias no manejo pré-abate e reduzir perdas na qualidade de carne. Foram utilizadas 64 fêmeas com peso médio de 133+11kg, oriundas de duas granjas de terminação. Os tempos de jejum avaliados foram nove, 12, 15 e 18h, enquanto que as posições consideradas na carroceria foram box (frente, meio e atrás), piso (inferior e superior) e lado (lateral direita e esquerda). Ao abate, foram medidos os níveis de glicose, lactato e CPK no sangue. A concentração de cortisol na saliva (CCS) foi medida nas granjas (24 horas antes e após embarque) e no abatedouro (logo após o descarregamento e antes do abate). A freqüência cardíaca foi monitorada durante todo o manejo pré-abate. Foi observado o efeito da interação entre TJG e o local de avaliação sobre a CCS e a freqüência cardíaca. A CCS e a freqüência cardíaca aumentaram significativamente da granja ao desembarque no abatedouro em relação ao descanso pré-abate no abatedouro foi observada uma redução (P<0,05) nos valores. A CCS variou em função do TJG e o local de avaliação da seguinte maneira: suínos com 18 horas de jejum apresentaram menor (P<0,05) variação na CCS durante o transcorrer das diferentes etapas do manejo pré-abate do que suínos com TJG menores e, entre estes, os animais com TJG de nove horas apresentaram a maior (P<0,05) variação. Antes do abate, os suínos com TJG de nove horas apresentaram o maior valor (P<0,05) de CCS quando comparados aos outros TJG. Conclui-se que o TJG promove mudanças (P<0,05) nos valores do cortisol na saliva e na freqüência cardíaca no manejo pré-abate, mas não afetam (P>0,05) os níveis de glicose, lactato e CPK no abate dos suínos.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
A resistência à seca foi estudada em quatro cultivares de trigo, dois de porte baixo: Anahuac e IAC-24 e dois de porte alto, BH-1146 e IAC-23, em dois tratamentos de irrigação: I- vasos constantemente molhados por capilaridade; II- vasos irrigados quando o potencial de água do solo atingisse, aproximadamente, -1,5 MPa. O potencial de água e o teor relativo de água das folhas foram mais elevados no tratamento precondicionado ao estresse, em relação ao irrigado por capilaridade, em todos os cultivares sob as mesmas condições de umidade do solo em ambos os estádios considerados: desenvolvimento vegetativo e reprodutivo. Embora os estômatos das plantas do tratamento submetido ao estresse permanecessem abertos a potenciais de água mais negativos que naqueles em que as plantas recebiam água constantemente, não foi possível separar genótipos mais ou menos resistentes à seca, utilizando-se a difusividade ao vapor d'água dos estômatos acoplada ao teor relativo de água e ao potencial de água das folhas.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)