997 resultados para maracujá-doce


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RESUMO O programa de Melhoramento Genético de Pessegueiros da Embrapa Clima Temperado tem, entre seus objetivos, a obtenção de cultivares produtoras de frutas para consumo in natura, com características que satisfaçam às exigências dos consumidores. Alguns dos grandes centros consumidores, como é o caso de São Paulo e Curitiba, preferem pêssegos de polpa branca e sabor doce. A cultivar BRS Kampai, obtida de um cruzamento entre 'Chimarrita' e 'Flordaprince', alia a baixa necessidade em frio, o que é uma vantagem em regiões subtropicais, à boa aparência, com sabor superior a qualquer um dos parentais. A colheita dos frutos desta cultivar inicia-se geralmente, em meados de novembro, em Pelotas-RS (em Atibaia, São Paulo, inicia-se na segunda quinzena de outubro), poucos dias antes das cultivares Rubimel (polpa amarela) e Premier (polpa branca), sendo ótima substituta para esta última.

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Neste trabalho, objetivou-se o enriquecimento nutricional de néctares de frutos, pelo processamento de blends, usando-se fruteiras tropicais e Amazônicas produzidas em Roraima. Foram utilizados néctares de abacaxi, buriti, caju, camu-camu, carambola, maracujá, murici, lima-ácida Tahiti e taperebá. Foi realizado um ensaio preliminar onde se constatou que os néctares de abacaxi e maracujá seriam utilizados como matrizes e, dos quais, saíram os tratamentos: 2 controles - 100% de abacaxi e 100% de maracujá; 1 blend entre as matrizes - 50% de abacaxi + 50% de maracujá; 7 blends de cada matriz com cada fruto escolhido, na proporção de 1:1. Foram adicionados benzoato de sódio e dióxido de enxofre, nas concentrações de 500 e 200 ppm, respectivamente, em todos os néctares e blends trabalhados. Os resultados referentes à composição nutricional dos blends refletiram aumento significativo nos valores nutricionais quando em comparação com as matrizes, bem como com os néctares individuais de cada fruto. O mesmo comportamento foi observado mesmo após 10 dias de armazenamento não refrigerado. Com relação à estabilidade microbiológica, apenas os blends que utilizaram o buriti como componente apresentaram comprometimento. As análises químicas dos blends demonstraram padrões distintos das matrizes; entretanto, quando submetidos à análise sensorial, mostraram-se satisfatórias por parte dos julgadores. As composições que mais agradaram os julgadores foram os blends de ambas as matrizes associadas ao camu-camu e murici.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento vegetativo e a produtividade do maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims) enxertado sobre três porta-enxertos em área sem histórico de morte prematura de plantas. O experimento foi conduzido no município de Adamantina-SP, no período de abril de 2006 a junho de 2007, adotando-se o delineamento em blocos ao acaso, em esquema fatorial 3 x 2 + 1 tratamento adicional, com quatro repetições. Os fatores avaliados foram três porta-enxertos: Passiflora edulis, P. alata e P. gibertii, em dois sistemas de enxertia, a hipocotiledonar e a convencional por garfagem tipo fenda cheia, e um tratamento adicional, sem enxertia. Utilizou-se como copa o maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims). Avaliaram-se o diâmetro do caule do porta-enxerto, o diâmetro do caule do enxerto, o comprimento de entrenó, o comprimento dos ramos secundários, o número de ramos terciários, o número de frutos, a massa média de frutos, a produtividade e as fitomassas verde e seca das plantas. Observou-se que as três espécies estudadas podem ser utilizadas como porta-enxertos para o maracujazeiro-amarelo, com diferentes níveis de compatibilidade. P. edulis demonstrou maior compatibilidade como porta-enxerto por apresentar-se superior aos demais na maioria dos parâmetros analisados. Plantas enxertadas sobre P. gibertii apresentaram menor vigor, menor crescimento vegetativo, frutos com menor massa e menor produtividade. A enxertia hipocotiledonar resultou em maior massa média de frutos e maior produtividade no maracujazeiro-amarelo.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento vegetativo, a produtividade e a sobrevivência do maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims) enxertado sobre três porta-enxertos, em área com histórico de morte prematura de plantas. O experimento foi conduzido no município de Adamantina-SP, no período de maio de 2006 a fevereiro de 2007, adotando-se o delineamento de blocos ao acaso, com três tratamentos e sete repetições. Os porta-enxertos avaliados foram Passiflora edulis, P. alata e P. gibertii, utilizando-se da enxertia convencional por garfagem tipo fenda cheia. Avaliaram-se o diâmetro do caule do porta-enxerto e do enxerto, o comprimento do entrenó e dos ramos secundários, o número de ramos terciários e o de frutos, a massa média, o diâmetro e o comprimento médio dos frutos, a produtividade e a sobrevivência de plantas. Os resultados demonstraram que o uso da enxertia no maracujazeiro é uma opção viável como meio de propagação vegetativa, assim como forma de controle de alguns patógenos habitantes do solo, um dos problemas que têm limitado a expansão da cultura. As plantas enxertadas sobre P. edulis apresentaram melhor desenvolvimento inicial, seguido de P. gibertii e de P. alata. A menor produtividade ocorrreu em plantas sobre P. alata. Mesmo com a presença de Fusarium solani e Rotylenchulus reniformis nos solos, 91% das plantas enxertadas sobre P. gibertii sobreviveram após 12 meses de plantio no campo, enquanto em P. alata e P. edulis, esses índices foram de 60% e 8,6%, respectivamente, mostrando assim a maior tolerância às doenças causadas por patógenos habitantes do solo por P. gibertii.

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O Brasil é o maior produtor de maracujá. Mas, apesar da posição de destaque, a vida útil do maracujazeiro vem sendo reduzida, principalmente, devido aos danos causados por doenças do sistema radicular. A enxertia com espécies nativas e resistentes a doenças apresenta-se como alternativa de produção. Com isso, objetivou-se avaliar o pegamento da enxertia nas combinações de variedades-copa e espécies de porta-enxertos de maracujazeiro. O trabalho foi desenvolvido em viveiro telado (50% de sombreamento), na Embrapa Acre, em Rio Branco-AC, entre setembro e dezembro de 2007. A variedade-copa utilizada para todos os tratamentos foi o maracujazeiro-amarelo 'FB 100' e 'FB 200' do viveiro Flora Brasil (Araguari-MG) e outras 5 variedades regionais (UFAC-Universidade Federal do Acre, Rio Branco-AC), e os porta-enxertos foram Passiflora edulis Sims (maracujazeiro-amarelo) (acesso Cuiabá-MT), P. alata, P. edulis (maracujazeiro-roxo) e P. quadrangularis (acesso Guiratinga-MT), P. serrato-digitata (acesso IAC-Campinas-SP). As sementes foram previamente embebidas em água destilada por cerca de 24 h e posteriormente semeadas em tubetes plásticos (25x5cm) com substrato Plantmax@. O método de enxertia utilizado foi o de fenda cheia no topo hipocotiledonar, tendo os porta-enxertos as seguintes características: três folhas verdadeiras e altura de plântula variável (6 a 8cm), 30 a 90 dias após a semeadura. Decapitaram-se as plântulas na altura dos cotilédones com lâmina de aço, as quais foram mergulhadas em água sanitária a 70%, a cada enxertia realizada. Os enxertos foram obtidos de plântula inteira, com cerca de 10 cm de comprimento, fazendo-se a limpeza das folhas. As combinações de melhor desempenho em relação ao pegamento da enxertia foram UFAC 07 sobre P. edulis (maracujazeiro-roxo) e P. alata, UFAC 38 sobre P. edulis (maracujazeiro-amarelo), P. edulis (maracujazeiro-roxo) e P. alata, UFAC 64 sobre P. serrato-digitata, com 100% de pegamento da enxertia, enquanto a combinação FB 100 sobre P. alata teve o pior desempenho, com baixo índice de pegamento, não alcançando 30%.

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Introducción: Desde su primera descripción a mediados del siglo xix, mucho se ha avanzado en el conocimiento de esta entidad, que constituye una reconocida, aunque desestimada, causa de ictus en la infancia. Objetivo: Analizar la presentación clínica, factores de riesgo, evolución y tratamiento de una población de niños con trombosis venosa cerebral. Pacientes y métodos: Se llevó a cabo un estudio descriptivo, retrospectivo y longitudinal, de niños entre 0 y 17 años con trombosis venosa cerebral, en un período de cinco años. Resultados: Se identificaron 31 casos, de los cuales 18 fueron varones. Dieciocho pacientes comenzaron con convulsiones y 13 con síndrome de hipertensión endocraneal. Se identificaron 23 pacientes con procesos infecciosos, cuatro con patología de base previa, cinco con factores protrombóticos, tres neonatos con traumatismo obstétrico, cinco con más de un factor de riesgo y uno sin marcadores de riesgo. Se realizó diagnóstico por resonancia magnética en 18 pacientes, por tomografía computarizada con contraste en 11 y por angiorresonancia en los dos restantes. Dieciséis presentaron trombosis del seno transverso, cuatro del longitudinal superior, cuatro del sigmoides, cinco afectación de más de un seno y dos del seno cavernoso. Se inició anticoagulación en 21 niños y no se trataron los 10 restantes. Doce pacientes manifestaron déficit neurológico a largo plazo, mientras que 18 se mantuvieron asintomáticos. No hubo fallecimientos o complicaciones graves por la trombosis ni la anticoagulación, así como tampoco recurrencias sintomáticas en el seguimiento. Conclusiones: Las trombosis venosas cerebrales son una causa importante de ictus en la infancia. La sospecha clínica debe ser elevada ante todo paciente con clínica de hipertensión endocraneal o convulsiones en presencia de factores de riesgo conocidos.

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O objetivo foi avaliar, por HPLC, a composição qualitativa e quantitativa de carotenoides em maracujás do cerrado. Frutos procedentes de acessos nativos de quatro espécies (Passiflora cincinnata, P. nitida, P. setacea e P. edulis) foram analisados, utilizando, como referência, o maracujá-amarelo comercial (P. edulis). As polpas de maracujá apresentaram neoxantina, violaxantina, cis-violaxantina, anteraxantina, luteína, zeaxantina, β-criptoxantina, poli-cis-caroteno, prolicopeno, cis-ζ-caroteno, trans-ζ-caroteno, trans-β-caroteno, 13-cis-β-caroteno e fitoflueno. Em geral, os teores de carotenoides entre as espécies e entre os acessos da mesma espécie foram significativamente diferentes. A espécie P. edulis apresentou o maior número de carotenoides, com diferença entre os acessos. Em um acesso de P. edulis comercial, foi encontrado o trans-β-caroteno como o carotenoide principal (7,8±0,8 µg g-1) e no outro o trans-ζ-caroteno (11,4±0,4 µg g-1). Dois acessos de P. edulis nativos do Cerrado apresentaram cis-ζ-caroteno como carotenoide majoritário (6,28±0,15 µg g-1 e 12,1±0,7 µg g-1, casca amarela e roxa, respectivamente). O perfil de carotenoides em frutos de espécies de maracujá apresentou diversidade de composição, com potencial de uso para melhoramento genético para agregar maior valor ao produto e estimular o seu consumo.

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A propagação vegetativa do maracujazeiro pode propiciar a obtenção de mudas e pomares uniformes, com uso de porta-enxertos com boas características, como tolerância às doenças do solo. O trabalho teve como objetivo estudar métodos de enxertia nas diferentes idades das plantas de maracujazeiro após emergência. O Experimento foi conduzido no Setor de Fruticultura da Universidade Federal de Lavras (UFLA), em Lavras-MG, sob telado com 50% de sombreamento. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, no esquema fatorial 2x4, dois métodos de enxertia (fenda cheia e inglês simples) e quatro épocas de enxertia (15; 25; 35 e 45 dias após a emergência). Foram avaliadas: porcentagem de pegamento, número de folhas, altura e diâmetro das plantas. Conclui-se que, na enxertia do maracujazeiro-azedo sobre o doce, tanto no método de garfagem fenda cheia quanto para inglês simples, a melhor época para realização é aos 15 dias após a emergência, apresentando um índice de pegamento de 98% em ambos os métodos.

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A fruticultura é um segmento muito importante do agronegócio, contribuindo com cifras significativas para produção tanto internacional como nacional. O Brasil é um dos principais países produtores de frutas do mundo. Essa posição de destaque deve-se a vários fatores, como a alta diversidade de clima e de espécies frutíferas que nosso País ostenta, o voraz mercado interno, dentre outros, mas principalmente pelos programas de melhoramento bem-sucedidos, que têm como matéria-prima a variabilidade genética existente nos bancos de germoplasma. A Embrapa conta com uma rede de bancos de germoplasma de fruteiras distribuídos em todas as regiões do País, rede essa complementada pelas empresas e institutos estaduais de pesquisa agrícola e por algumas universidades federais e estaduais. Para as principais espécies frutíferas, especialmente aquelas de clima tropical e subtropical, o Brasil detém os maiores e melhores bancos de germoplasma do mundo, tais como: abacaxi, banana, citros, maracujá, videira, dentre muitos outros. Esses bancos de germoplasma são dinâmicos e estão constantemente em processos de enriquecimento, caracterização e avaliação, e principalmente utilização nos programas de melhoramento de cada espécie.

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Os principais aspectos que marcaram a evolução técnica das culturas do abacaxizeiro, mamoeiro e maracujazeiro no Brasil foram discutidos. Em abacaxizeiro, tem-se constatado uma inovação no sistema de comercialização da cv. Smooth Cayenne, que consiste no uso de caixas de papelão ondulado para o mercado interno, cujo objetivo é propiciar uma garantia de sabor inserida em uma marca. O recente lançamento de cultivares resistentes à fusariose, pela Embrapa (Imperial e Vitória) e IAC (Fantástico), traz novas perspectivas de produtividade. Em maracujazeiro, a maior contribuição aos pomares foi dada pelo melhoramento genético, inicialmente voltado apenas para ampliação da produtividade da cultura. No início dos anos 2000, o lançamento das primeiras cultivares de maracujá - mais produtivas e com qualidade de fruta diferenciada para os dois segmentos de mercado (frutas frescas e agroindústria), transformou o cenário produtivo brasileiro. Com a criação de um sistema organizado de produção e comercialização de sementes e mudas selecionadas, ampliou-se significativamente a qualidade dos pomares. Atualmente, a disponibilidade de novas cultivares tolerantes à virose (VEFM) e cultivares regionais passou a representar um diferencial para a cultura. Em mamoeiro, destaca-se a ocorrência do Mosaico do Mamoeiro (Monte Alto-SP, 1967), que determinou a migração da cultura pelo Estado e sua expulsão para outros estados, até sua fixação na Bahia e no Espírito Santo, os maiores produtores nacionais. Comparam-se as técnicas utilizadas nos diferentes períodos de produção, antes e depois do surgimento do mosaico, que permitiram ao Brasil lançar-se no mercado externo, tornando-se o maior exportador mundial de mamão, com lavouras produtivas e frutos de ótima qualidade. Nesta evolução, soma-se a contribuição do melhoramento genético, que disponibilizou sementes de alta qualidade, com reflexos nas práticas culturais e de propagação. São apresentadas de colheita e de pós-colheita diferenciadas que resultaram em melhorias no padrão de qualidade das frutas exportadas para o mercado europeu e norte-americano.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a incidência e a severidade do vírus do endurecimento dos frutos em maracujazeiro-amarelo enxertado e pé-franco. O experimento foi conduzido no município de Adamantina-SP, no período de abril de 2006 a junho de 2007, adotando-se o delineamento em blocos ao acaso, com quatro tratamentos e oito repetições. Foram avaliados três porta-enxertos: Passiflora edulis, P. alata e P. gibertii, e plantas de pé-franco. Utilizou-se como copa o maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims). Avaliaram-se a porcentagem de plantas com sintomas de virose e a severidade dos sintomas. As primeiras plantas com sintomas de virose ocorreram aos 90 dias do plantio das mudas no campo, atingindo, aos 180 dias, 100% de plantas com virose em P. alata e P. gibertii, e 97,5% em P. edulis e pé-franco.

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O presente trabalho objetivou avaliar o enraizamento de estacas de P. nitida, utilizando dois tipos de estacas (com 1 e 2 gemas) e 4 doses de ácido indolbutírico (AIB) (0; 1.000; 3.000 e 5.000 mgL-1) com imersão lenta (5 segundos), com a finalidade de utilizá-las como porta-enxerto do maracujazeiro-azedo. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x2 (concentrações de AIB x número de gemas na estaca), com quatro repetições de 10 estacas, totalizando 320 estacas. As estacas foram dispostas em bandejas plásticas, contendo vermiculita expandida de textura média, e mantidas sob sistema de nebulização intermitente, por 25 dias. As doses de AIB testadas influenciaram na sobrevivência, enraizamento das estacas e número e comprimento de raízes; e o número de gemas não influenciou no enraizamento de estacas.

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Neste estudo, foi avaliada a reação de genótipos de maracujazeiro-azedo (Passiflora edulis f. flavicarpa) à septoriose (Septoria passiflorae). Para a avaliação da reação dos genótipos, foi utilizado o índice de severidade de doença (1 - plantas sem sintomas; 2 - lesões esparsas nas folhas tomando até 10% do limbo foliar; lesões coalescentes tomando entre 10 a 33% do limbo foliar; 4 - lesões coalescentes tomando mais de 33% do limbo foliar; 5 - desfolha) e porcentagem de desfolha. Foi adotado o delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições e seis plantas por parcela, testando-se 60 genótipos. A inoculação foi feita por aspersão de suspensão de esporos (10(5) conídios/mL) patógeno. Foram feitas seis avaliações em intervalos de 7 dias. Os genótipos que apresentaram menor suscetibilidade foram MAR.20.27, Joseph e MAR.20.36. Entre a nota obtida pelo genótipo de menor suscetibilidade (3,4) e o de maior suscetibilidade (4,5), houve diferença de 31,8%, indicando que há variabilidade entre os genótipos para resistência à septoriose. Entre a maior (81,6%) e a menor (49,9%) porcentagem de desfolha apresentada pelos genótipos, houve diferença de 31,7%. Os genótipos MAR.20.58 e MAR.20.48 foram os mais suscetíveis, com severidade de 4,5 e 4,6 e de desfolha de 81,6% e 81,4%, respectivamente.

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Muitas espécies de Passiflora apresentam comportamento florífero diferente durante o ano e, consequentemente, com variações nas produções e períodos de colheitas, como observado para o maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis sims). Estudo com espécies silvestre constitui-se numa importante alternativa para usos de novos genótipos no melhoramento das espécies cultivadas comercialmente, em especial, a Passiflora setacea, devido ao grande potencial de mercado; contudo, essa espécie é pouco estudada, principalmente em relação à propagação, germinação, floração e condições de armazenamento. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o florescimento e a frutificação do maracujazeiro silvestre Passiflora setacea cultivado em Jaboticabal-SP. A floração e a frutificação foram avaliadas pelo percentual de frutificação através da polinização natural e artificial das flores, realizado no período de agosto a outubro. As características físicas dos frutos foram avaliadas através dos seguintes parâmetros: a) massa do fruto (g); b) diâmetro longitudinal do fruto (cm); c) diâmetro transversal do fruto (cm); d) espessura da casca (cm); e) rendimento de polpa (%). A característica química foi determinada por meio do teor de sólidos solúveis (SS). Verificou-se que a Passiflora setacea apresentou precocidade de floração em relação ao maracujazeiro-amarelo, com florescimento durante o ano todo, nas condições de Jaboticabal-SP. Observou-se que essa espécie possui bom nível de tolerância às doenças foliares, resistência à morte precoce e apresenta diferentes níveis de compatibilidade entre as plantas, possibilitando a essas características serem utilizadas em programas de melhoramento genético. Constatou-se ainda que as características físicas encontradas nos frutos atendem às exigências da indústria.

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Passiflora cincinnata Mast é uma espécie com grande potencial produtivo por estar adaptada a fatores abióticos e bióticos da região Semiárida do Nordeste do Brasil e pelas características nutricionais e medicinais de seus frutos. Com o objetivo de estudar a propagação vegetativa e o desenvolvimento inicial de mudas de Passiflora cincinnata Mast. a partir de estacas herbáceas submetidas a diferentes recipientes e substratos comerciais, foi conduzido um ensaio utilizando o delineamento experimental em esquema fatorial (3 x 2), constituído por três tipos de recipientes e dois substratos, dispostos em blocos ao acaso, com quatro repetições. Foram utilizados como recipientes de propagação tubetes, com volumes de 50 cm³, 288 cm³ e sacos de polietileno de 573 cm³ associados a dois tipos de substratos comerciais, Bioplant® e Vivatto®. Verificou-se efeito isolado dos recipientes para as variáveis comprimento das brotações, número de folhas por estaca e comprimento do sistema radicular, ocorrendo interação de fatores recipiente e substrato para massa fresca e seca do sistema radicular, percentagem de estacas enraizadas e percentagem de estacas enraizadas com emissão de brotações. Tendência de elevado potencial de crescimento de estacas em Passiflora cincinnata foi observada para recipientes de maiores volumes, com a utilização do substrato Vivatto®. Foi observado que o enraizamento e o enraizamento de estacas com brotações foram menores para tubetes de 50 cm³. O desenvolvimento vegetativo, avaliado por meio do comprimento de brotações e número de folhas por estaca, foi maior em sacos de polietileno de 573 cm³, não sendo verificada diferença entre substratos. Para massa fresca e seca do sistema radicular, maiores valores foram observados para tubetes de 288 cm³. Em tubetes menores com volume de 50 cm³, foi verificado maior crescimento do sistema radicular, quando utilizado o substrato Bioplant®.