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Resumo:
Esse estudo propõe uma reflexão sobre o tratamento dado ao tema sexualidade nas revistas Atrevida e Capricho, destinadas a adolescentes. Nosso corpus constitui-se de 62 edições, veiculadas nos anos de 1996 e 2006. No contexto social, há uma preocupação crescente com as questões de saúde sexual e reprodutiva, gravidez precoce e aborto inseguro entre os menores de 18 anos. O objetivo do presente trabalho é, portanto, verificar qual é a contribuição dessas revistas adolescentes no que diz respeito à informação e ao esclarecimento sobre sexualidade e indicar se, em virtude do tempo, houve uma variação na forma de tratar o assunto. Também é nosso interesse verificar de que maneira os discursos sobre sexualidade são construídos nestes espaços e, para tanto, utilizamos a análise do discurso como eixo teórico-metodológico. Concluímos que, embora o assunto tenha espaço nas duas revistas, sua cobertura é restrita e não há freqüência ou continuidade nos temas abordados. Nota-se um esforço em esclarecer sobre sexualidade e disseminar comportamentos seguros, porém, a cobertura do temas é feita, em grande parte das vezes, de modo bastante superficial e seguindo padrões de abordagem que não são capazes de abranger o tema em toda a sua complexidade.(AU)
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Historicamente tido como nacional, o meio revista está sendo regionalmente reinventado. Seus moldes tradicionais passam por uma readaptação e os esquematismos dominantes na produção jornalística já não são homogêneos. Há um movimento setorial à procura de um novo mercado, incrustado nas especificidades regionais e no desenvolvimento socioeconômico que está vicejando num cotidiano desconhecido pela chamada grande imprensa. O mercado de revistas no Brasil cresce consecutivamente e de forma organizada há anos. Embora não haja registros nas fontes de autoridade, as revistas regionais e as tiragens têm se multiplicado velozmente, contrariando os revezes econômico-financeiros sentidos por outros setores da indústria cultural. Este fenômeno é o objetivo desta pesquisa: mapear a nova geografia do meio revista nas cinco macrorregiões brasileiras para entender como as identidades regionais são processadas em favor da comunicação com públicos específicos, característica que está na essência da revista. Métodos mistos de pesquisa qualitativa e quantitativa traçam o caminho da justaposição necessária para descrever este surto de publicações regionais. Estudo de casos múltiplos e análise de conteúdo envolvendo cinco revistas de cada uma das regiões políticoadministrativas, descrevem e discutem as tendências da segmentação no mercado editorial além do eixo Rio-São Paulo. Como resultado desta investigação, chega-se às seguintes conclusões: a consolidação de um novo campo jornalístico regional, profissionalizado, competente e criativo, distante do amadorismo, do bairrismo e da mimetização simplista; os mais expressivos veículos de cada uma das cinco macro-regiões infra-nacionais, segundo o construto metodológico criado para esta pesquisa, trabalham as relações, modos e demandas de produção simbólica sem artificialismos; as identidades regionais instituídas estão intimamente ligadas às regiões de influência e as redes urbanas; o retrato do estilo de vida urbano estampado nas revistas do corpus reforça tanto o poder desta como veículo de comunicação, como retroalimenta os sotaques regionais nos níveis sociais onde são produzidas e digeridas.(AU)
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Esse trabalho examina a relação da Comunicação com o Turismo discutindo a importância dos produtos de comunicação junto ao negócio do turismo no Brasil. Tem como corpus da pesquisa o Núcleo de Turismo da Editora Abril, formado pelas publicações Guia 4 Rodas, revistas Viagem e Turismo e National Geographic Brasil, e o portal de viagens www.viajeaqui.com.br. Investiga o peso e o amadurecimento do setor de turismo na economia brasileira, o crescimento e a consolidação do mercado editorial neste segmento. Discute o papel do Cluster na área de Turismo e seus efeitos no Jornalismo. Por meio da análise de conteúdo avalia os processos de produção das publicações do Núcleo, o caminho das informações compartilhadas pelos profissionais envolvidos e o impacto dessas informações nos públicos-alvos de cada veículo. Faz ainda uma reflexão sobre os limites entre Jornalismo e Publicidade em mídias segmentadas dentro de um Cluster.(AU)
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Esta dissertação apresenta um estudo da Revista O Cruzeiro tendo como f oco principal os gêneros jornalísticos praticados por essa publicação ao longo dos 47 anos em que pertenceu a Assis Chateaubriand/ Diários Associados. Com dois objetivos principais, procurou-se identificar, primeiramente, os gêneros, formatos e tipos de textos jornalísticos presentes na revista entre 1928 e 1975, além de definir as peculiaridades do jornalismo informativo do periódico. Por outro lado, procurou-se descobrir quais as principais temáticas abordadas pela mesma. Ambos os esforços foram realizados com o intuito de definir o perfil de O Cruzeiro. O trabalho foi pautado em duas metodologias, a primeira, Análise Formal que foi utilizada, sobretudo, na identificação dos gêneros a partir da Teoria dos Gêneros Jornalísticos. A segunda metodologia foi a Análise de Conteúdo por Construção Iterativa utilizada no momento da identificação das temáticas. Ao final conclui-se que O Cruzeiro era predominantemente uma revista Opinativa e que seu jornalismo Informativo diverge do praticado hoje, quanto ao modelo de construção da notícia. No que concerne aos assuntos jornalísticos tratados, vemos que os temas relacionados ao ambiente social predominavam inicialmente, tendo a política ganho destaque ao longo dos anos. Por outro lado, sua marca registrada, as grandes reportagens fotográficas realizadas com temas inéditos como candomblé e manicômios, dentre outros, dão a essa publicação um destaque no cenário brasileiro, contribuindo para que a mesma permaneça até os dias atuais como uma das melhores revistas de todos os tempos.
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Esta dissertação tem por objetivo, através da análise de conteúdo de naturezas quantitativa e qualitativa, verificar como a revista Veja fez a cobertura da campanha eleitoral de Fernando Henrique Cardoso, em 1998, bem como verificar de que forma se deu a construção da imagem pública do candidato FHC pela publicação no período de junho a outubro do referido ano, no qual Fernando Henrique foi reeleito em primeiro turno, analisando se Veja deu mais espaço para FHC do que para seus oponentes. Para ampliar o conhecimento em relação ao objeto, estudou-se o universo da propaganda política, ideológica e do marketing político, bem como se discutiu os valores ideológicos históricos da revista Veja. Com isso, verificou-se que Veja, no período analisado, publicou mais matérias sobre Fernando Henrique Cardoso do que qualquer outro candidato à presidência, em 1998, além de colocá-lo, quase sempre, como o mais bem preparado para continuar à frente da presidência da República, naquela época. As matérias publicadas, portanto, fortaleceram significativamente a imagem de FHC perante os leitores de Veja, favorecendo-o em relação a seus oponentes.
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Esta pesquisa fundamenta-se em uma perspectiva psicossocial da Teoria das Representações Sociais, sistematizada por Serge Moscovici, Denise Jodelet e demais colaboradores, com o objetivo de analisar como revistas informativas semanais (Veja e CartaCapital) representam questões relacionadas ao professor. A temática, do ponto de vista teórico, justifica-se em face do papel fundamental da mídia na sociedade contemporânea como difusora e produtora de informações. Foram levantados produtos jornalísticos publicados, durante um ano, na maior e mais importante revista semanal de informação do País (Veja) e em CartaCapital sobre a temática professor e suas variantes. O único critério para seleção dos textos foi que versassem sobre o professor brasileiro, independentemente do grau de ensino, sendo incluídas reportagens, entrevistas e/ou artigos opinativos. Esta investigação abarca ainda como recurso teórico-metodológico, o conceito de representações midiáticas conforme elaborado por Sary Calonge. Foram analisados 79 produtos jornalísticos entre janeiro de 2012 e janeiro de 2013 que indicaram que o professor é praticamente um ser invisível nas pautas de reportagens e artigos desses veículos de comunicação. Professor para falar sobre educação, só se for da área econômica. Nas poucas vezes em que é mencionado ou até aparece com algum destaque, percebe-se o uso de estereótipos e clichês, o que aponta a existência de um discurso naturalizado na mídia que ora o aponta como vilão, ora o trata como vítima das circunstâncias que permeiam a situação atual da Educação no Brasil.
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Nesta pesquisa, empreendemos uma análise sobre a ideologia de classe média que permeia o projeto educacional da Faculdade da Cidadania Zumbi dos Palmares. Inicialmente, procuramos pontuar os determinantes históricos responsáveis pelo acesso e ascensão de uma parcela da população negra paulistana, ao mercado de trabalho assalariado e ao sistema de ensino público. Em seguida, através de uma leitura crítica de vinte e seis editoriais da revista institucional Afirmativa Plural, de 2004 a 2009, buscamos apreender os princípios ideológicos que norteiam as ações do grupo fundador da Unipalmares. Seu projeto de formação superior apresenta como objetivo proporcionar aos estudantes, negros e não-negros, uma formação universitária humanística, tendo como foco a diversidade étnica e cultural. No entanto, os editoriais evidenciaram um projeto educacional quase que exclusivamente marcado por alusões à formação de um contingente de executivos negros. Para isso, além dos conteúdos direcionados para a formação executiva, há as histórias de negros bem sucedidos que servem de modelos positivos a serem seguidos. Nessa direção, as imagens selecionadas para a capa das edições reforçam na criação de uma realidade, de classe média, a ser alcançada pelos estudantes, forjando, assim, uma certa ansiedade em pertencer àquele universo pautado no consumo como símbolo de prestígio.(AU)
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A Administração Financeira surge no início do século XIX juntamente com o movimento de consolidação das grandes empresas e a formação dos mercados nacionais americano enquanto que no Brasil os primeiros estudos ocorrem a partir da segunda metade do século XX. Desde entãoo país conseguiu consolidar alguns centros de excelência em pesquisa, formar grupo significativo de pesquisadores seniores e expandir as áreas de pesquisa no campo, contudo, ainda são poucos os trabalhos que buscam retratar as características da produtividade científica em Finanças. Buscando contribuir para a melhor compreensão do comportamento produtivo dessa área a presente pesquisa estuda sua produção científica, materializada na forma de artigos digitais, publicados em 24 conceituados periódicos nacionais classificados nos estratos Qualis/CAPES A2, B1 e B2 da Área de Administração, Ciências Contábeis e Turismo. Para tanto são aplicadas a Lei de Bradford, Lei do Elitismo de Price e Lei de Lotka. Pela Lei de Bradford são identificadas três zonas de produtividade sendo o núcleo formado por três revistas, estando uma delas classificada no estrato Qualis/CAPES B2, o que evidencia a limitação de um recorte tendo como único critério a classificação Qualis/CAPES. Para a Lei do Elitismo de Price, seja pela contagem direta ou completa, não identificamos comportamento de uma elite semelhante ao apontado pela teoria e que conta com grande número de autores com apenas uma publicação.Aplicando-se o modelo do Poder Inverso Generalizado, calculado por Mínimos Quadrados Ordinários (MQO), verificamos que produtividade dos pesquisadores, quando feita pela contagem direta, se adequa àquela definida pela Lei de Lotka ao nível de α = 0,01 de significância, contudo, pela contagem completa não podemos confirmar a hipótese de homogeneidade das distribuições, além do fato de que nas duas contagens a produtividade analisada pelo parâmetro n é maior que 2 e, portanto, a produtividade do pesquisadores de finanças é menor que a defendida pela teoria.
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This thesis criticises many psychological experiments on 'pornography' which attempt to demonstrate how 'pornography' causes and/or equals rape. It challenges simplistic definitions of 'pornography', arguing that sexually explicit materials (SEM) are constructed and interpreted in a number of different ways; and demonstrates that how, when and where materials are depicted or viewed will influence perceptions and reactions. In addition, it opposes the overreliance on male undergraduates as participants in 'porn' research. Theories of feminist psychology and reflexivity are used throughout the thesis, and provide a detailed contextual framework in a complex area. Results from a number of interlinking studies which use a variety of methodological approaches (focus groups, questionnaires and content analysis), indicate how contextual issues are omitted in much existing research on SEM. These include the views and experiences participants' hold prior to completing SEM studies; their opinions about those who 'use' 'pornography'; their understanding of key terms linked with SEM (eg: pornography and erotica); and discussions of sexual magazines aimed at male and female audiences. Participants' reactions to images and texts associated with SEM presented in different contexts are discussed. Three main conclusions are drawn from this thesis. Firstly, images deemed 'pornographic' differ through historical and cultural periods' and political, economic and social climates, so 'experimental' approaches may not always be the most appropriate research tool. Secondly, there is not one definition, source, or factor which may be named 'pornography'; and thirdly the context and presentation of materials influence how images are perceived and reacted to. The thesis argues a number of factors influence view of 'pornography', suggesting SEM may be 'in the eye of the beholder'.
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The concept of 'masculinity' has over more years received increased attention within consumer research discourse suggesting the potential of a 'crisis of masculinity', symptomatic of a growing feminisation, or 'queering' of visual imagery and consumption (e.g. Patterson & Elliott, 2002). Although this corpus of research has served to enrich the broader gender identity debate, it is, arguably, still relatively underdeveloped and therefore warrants further insight and elaboration. The aim of this paper is, therefore, to explore how masculinity is represented and interpreted by men using the Dolce et Gabbana men's 2005 print advertising campaign. The rationale for using this particular campaign is that it is one of the most homoerotic, provocative, and well publicised campaigns to cross over from the 'gay' media to more mainstream UK men's magazines. Masculinity, and what it means to be 'masculine', manifests itself within particular ideological, moral, cultural and hegemonic discourses. Masculinity is not a homogenous term which can be simply reduced, and ascribed, to those born as 'male' rather than 'female'.
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The authors conduct a systematic investigation into the cyclical sensitivity of advertising expenditures in 37 countries, covering four key media: magazines, newspapers, radio, and television. They show that advertising is considerably more sensitive to business-cycle fluctuations than the economy as a whole. Advertising behaves less cyclically in countries high in long-term orientation and power distance, but it is more cyclical in countries high in uncertainty avoidance. Furthermore, advertising is more sensitive to the business cycle in countries characterized by significant stock market pressure and few foreign-owned multinational corporations. The authors provide initial evidence on the long-term social and managerial losses incurred when companies tie ad spending too tightly to business cycles. Countries in which advertising behaves more cyclically exhibit slower growth of the advertising industry. Moreover, private-label growth is higher in countries characterized by more cyclical advertising spending, implying significant losses for brand manufacturers. Finally, an examination of 26 global companies shows that stock price performance is lower for companies that exhibit stronger procyclical advertising spending patterns.
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The aim of this study was to explore how the structure of mealtimes within the family setting is related to children's fussy eating behaviours. Seventy-five mothers of children aged between 2 and 4 years were observed during a typical mealtime at home. The mealtimes were coded to rate mealtime structure and environment as well as the child's eating behaviours (food refusal, difficulty to feed, eating speed, positive and negative vocalisations). Mealtime structure emerged as an important factor which significantly distinguished children with higher compared with lower levels of food fussiness. Children whose mothers ate with their child and ate the same food as their child were observed to refuse fewer foods and were easier to feed compared with children whose mothers did not. During mealtimes where no distractors were used (e.g. no TV, magazines or toys), or where children were allowed some input into food choice and portioning, children were also observed to demonstrate fewer fussy eating behaviours. Findings of this study suggest that it may be important for parents to strike a balance between structured mealtimes, where the family eats together and distractions are minimal, alongside allowing children some autonomy in terms of food choice and intake.
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Throughout history, women have played an important role in literature. Nevertheless, since Sappho's poetry until now, feminine voices have had to struggle for recognition of their works. ^ Before the nineteenth century, women were almost ignored in Spanish literature. Society kept them as “ángeles de la familia,” taking care of their homes, husbands, and children. Some of them, such as María de Zayas y Sotomayor in Spain and Sor Juana Inés de la Cruz in Mexico, complained about their situation in their writings. However, they expressed their fight not as a generation but as individuals. ^ In the nineteenth century, the ideas and ideals of Romanticism, were brought to Latin America from Europe. Cuba was among those countries where the new movement took roots. Initiated by Gertrudis Gómez de Avellaneda, a group of women began to participate in literary reunions, and to found newspapers and magazines where works authored by women, dedicated to feminist ideas, were published. They indeed through literature started to live out womanhood in order to intellectually leave the ideological prisons where society had been keeping them. ^ This study scans the literary works of all Romantic women writers in Cuba. It specifically analyzes poetry and short stories, and investigates how these authors expressed themselves in their works against the patriarchal society, where they lived and wrote their books. An eclectic critical method has been used. ^ Findings were very revealing. Only three of the fourteen writers studied in my dissertation had been previously mentioned by major critics. Most of them had been ignored. However, the greatest discovery was that they prompted something new: For the first time they projected themselves as a group, as a collective consciousness, and this fact established a difference with former women writers in Cuban literature before Romanticism. In other words, they produced a “Renaissance” in Cuba's literature. In spite of how they lived between 1820 and 1900, their struggles for women's rights have linked them to our current times. ^
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With the publication of A Nation at Risk (1983) educational reform has had a prominent place on the agenda of virtually every one of the sovereign states. As in many other states California focused much of its reform effort on the teaching of reading. In a political battle over the reading curriculum, California went from the English/Language Arts Framework of 1987, widely viewed as giving the state's imprimatur to whole language (an approach rooted in the learner's experience), to the English/Language Arts Frameworks (a more traditional or basic approach) of 1998 that called for the inclusion of phonemic awareness as the building block of reading instruction in all elementary schools. This study examined the historical record to determine the major forces behind this curriculum change. The results of this study are helpful to those who wish to better understand the relationship between political forces and curriculum change in the current age of educational reform. ^ This study utilized qualitative research methods and is presented as humanistic historical research (Landes & Tilly, 1971). The organizational framework for the study is taken from the work of M. Frances Klein (1991) which identifies seven different levels of curriculum decision-making. In this analysis particular attention was paid to the interaction of academic, formal, and societal levels, as the problem under consideration casts curriculum decision-making in the political realm. Three sources of information were used to provide the historical record. They include articles from popular newspapers and magazines, government documents, and interviews with individuals directly involved in the political process. ^ The results of this study demonstrate the power of societal forces over formal authority in making curriculum policy decisions. ^
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In 1979, the Florida State Board of Education approved the teaching of global education in the state of Florida. The purpose of this study was to examine the factors that contributed to teachers' global knowledge, global mindedness, and pedagogy in global education. The Hanvey model of teaching from a global perspective was the theoretical framework for the study. ^ A total of 90 secondary teachers from Miami-Dade County Public Schools were randomly selected and placed in three groups: Globally Oriented Social Studies Program (GOSSE), Non-Globally Oriented Social Studies Program (non-GOSSE), and Teachers Who Teach Other Subjects (TWTOS). Seven teachers, two of whom team-taught a class, were selected for classroom observations and interviews. A mixed methods design that combined quantitative and qualitative data was used. ANOVA and Chi square techniques were used to determine whether the factors that contributed to teachers' global knowledge and global mindedness differ among groups. Classroom observations and interviews were conducted to determine whether the instructional strategies differ among the seven selected teachers. ^ The findings of the study show that teachers who were trained in teaching from a global perspective differed in their global knowledge and used more appropriate instructional strategies than teachers who were not trained in teaching global perspectives. There was no significant difference in the combined global knowledge of the non-GOSSE and TWTOS groups when compared with the GOSSE group. There was no significant difference in the combined global knowledge of the GOSSE and non-GOSSE groups when compared with the TWTOS group. There was no significant difference among the teachers in their global mindedness. Observation and interview data indicate that current events, role-playing, simulations, open-ended discussion, debates, and projects were the predominant instructional strategies used by globally trained teachers. Cable networks, Internet, magazines, and newspapers were found to be the dominant tools for teaching global education. ^ This study concluded that teachers who were trained in globally oriented programs had more global knowledge than teachers who were not. It is recommended that teacher education programs should incorporate a global perspective in the preparation of social studies teachers, with particular attention to developing their global attitudes. ^