952 resultados para eddy covariance


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Indivíduos que permanecem longo tempo em cadeira de rodas apresentam importante perda de massa óssea, principalmente nos membros inferiores, possivelmente agravada pela baixa ingestão de cálcio dietético e pelo inadequado estado nutricional de vitamina D. O exercício físico pode contribuir para a manutenção ou aumento da massa óssea em diferentes populações e nos indivíduos com lesão medular pode contribuir para atenuar a perda de massa óssea. O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência da prática regular de exercício físico sobre a adequação da massa óssea, indicadores bioquímicos do metabolismo ósseo e estado nutricional de vitamina D em indivíduos com lesão medular cervical há pelo menos um ano. Em vinte e cinco homens de 19 a 56 anos sendo 15 fisicamente ativos e 10 sedentários, foi realizada análise sérica de cálcio, PTH, 25(OH)D, IGF-1, osteocalcina e NTx. As medidas do conteúdo mineral ósseo, densidade mineral óssea (DMO), massa magra e massa gorda foram realizadas por DXA. A pigmentação da pele (constitutiva e por bronzeamento) foi determinada por colorimetria com o objetivo de investigar sua influência sobre o estado de vitamina D. A ingestão habitual de cálcio foi registrada em um questionário de frequência alimentar direcionado para alimentos fonte. As comparações entre os dois grupos foram realizadas pela aplicação do Teste t de Student exceto para as variáveis ósseas que foram realizadas após ajustes pela massa corporal total, tempo de lesão e ingestão de cálcio utilizando-se análise de co-variância. Associações entre as variáveis estudadas foram avaliadas através de análise de correlação de Pearson. Valores de p<0.05 foram considerados significativos. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos para nenhuma variável óssea com exceção do z-score da DMO da coluna lombar, que foi significativamente maior no grupo de indivíduos sedentários (0,9 1,7 vs -0,7 0,8; p<0,05). No entanto, entre os indivíduos ativos, aqueles que iniciaram a prática de exercício físico com menos tempo decorrido após a lesão apresentaram maior DMO do fêmur (r=-0,60; p<0,05). Nos indivíduos ativos, a freqüência do exercício apresentou associação negativa com a concentração sérica de i-PTH (r = -0,50; p =0,05) e positiva com a concentração de 25(OH)D (r= 0,58; p <0,05). Após ajustes pela massa corporal total e tempo de lesão foram observadas associações positivas entre a ingestão diária de cálcio e z-score da DMO da coluna lombar (r = 0,73 e p <0,01) e DMO do rádio (r = 0,56 e p <0,05). Os resultados do presente estudo apontam para um efeito benéfico do exercício físico sobre a massa óssea e o perfil hormonal relacionado ao metabolismo ósseo. O início da prática regular de exercício físico o quanto antes após a lesão parece contribuir para atenuar a perda de massa óssea nos membros inferiores. Além disso, os resultados deste estudo sugerem uma possível potencialização do efeito osteogênico do exercício físico quando combinado a uma adequada ingestão de cálcio.

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O picoplâncton (0,2 - 2,0 m) e ultraplâncton (> 2,0 - 5,0 m) despertam interesse por utilizarem ativamente a matéria orgânica dissolvida, estabelecendo a alça microbiana. Responsáveis por 50-80% da produção primária em águas oligotróficas, essas frações apresentam elevadas eficiência luminosa e razão superfície/volume que as permitem alcançar alto desenvolvimento mesmo sob baixas luminosidade e disponibilidade de nutrientes. Buscando relacionar a distribuição espacial e composição da comunidade pico e ultraplanctônica aos controles bottom-up na plataforma continental e talude ao largo dos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo (22S a 26S), foram coletadas amostras de água em 39 estações oceanográficas e utilizadas as imagens dos sensores MODIS Terra e Aqua, bem como dados de hidrografia, para a descrição dos fenômenos oceanográficos de mesoescala. A abundância total de ambas as frações de tamanho, assim como a dominância do picoplâncton, reduziu em função do distanciamento da costa. Os organismos autotróficos foram em média (102 cél.mL-1 a 104 cél.mL-1 ) majoritariamente uma ordem de grandeza inferiores aos heterotróficos (103 cél.mL-1 a 105 cél.mL-1). A Água Central do Atlântico Sul (ACAS) e as plumas das baías de Guanabara e Sepetiba (RJ) permaneceram na plataforma interna favorecendo o aumento na concentração dos macronutrientes e refletindo na mudança da estrutura da comunidade através do aumento da contribuição de autótrofos no centro da plataforma, principalmente do ultraplâncton à superfície (cerca de 21%) e na profundidade do máximo de clorofila (44%). O transporte de águas costeiras carreadas por uma corrente de origem sul gerou o vórtice de plataforma identificado nas imagens de satélite para a região da plataforma interna de Ubatuba (SP), onde concentrações mais elevadas de amônio (0,28 M) e fosfato (9,64 M) a partir dos 50 m sustentaram maior densidade do ultra autótrofo (2,89 x 103 cél.mL-1) que superou a densidade de heterótrofos (2,50 x 103 cél.mL-1) no máximo de clorofila. Os resultados destacaram um forte gradiente nerítico-oceânico na distribuição dos organismos. Sugerem ainda a predominância do metabolismo heterotrófico na maior parte das águas oligotróficas da plataforma e talude entre o Rio de Janeiro e São Paulo, bem como a presença de caráter autotrófico naquelas regiões influenciadas por feições de mesoescala, como plumas estuarinas e vórtices de plataforma.

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The GPML toolbox provides a wide range of functionality for Gaussian process (GP) inference and prediction. GPs are specified by mean and covariance functions; we offer a library of simple mean and covariance functions and mechanisms to compose more complex ones. Several likelihood functions are supported including Gaussian and heavy-tailed for regression as well as others suitable for classification. Finally, a range of inference methods is provided, including exact and variational inference, Expectation Propagation, and Laplace’s method dealing with non-Gaussian likelihoods and FITC for dealing with large regression tasks.

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Using data collected simultaneously from a trawl and a hydrophone, we found that temporal and spatial trends in densities of juvenile Atlantic croaker (Micropogonias undulatus) in the Neuse River estuary in North Carolina can be identified by monitoring their sound production. Multivariate analysis of covariance (MA NCOVA) revealed that catch per unit of effort (CPUE) of Atlantic croaker had a significant relationship with the dependent variables of sound level and peak frequency of Atlantic croaker calls. Tests of between-subject correspondence failed to detect relationships between CPUE and either of the call parameters, but statistical power was low. Williamson’s index of spatial overlap indicated that call detection rate (expressed by a 0–3 calling index) was correlated in time and space with Atlantic croaker CPUE. The correspondence between acoustic parameters and trawl catch rates varied by month and by habitat. In general, the calling index had a higher degree of overlap with this species’ density than did the received sound level of their calls. Classification and regression tree analysis identified calling index as the strongest correlate of CPUE. Passive acoustics has the potential to be an inexpensive means of identifying spatial and temporal trends in abundance for soniferous fish species.

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We review the appropriateness of using SNIa observations to detect potential signatures of anisotropic expansion in the Universe. We focus on Union2 and SNLS3 SNIa datasets and use the hemispherical comparison method to detect possible anisotropic features. Unlike some previous works where nondiagonal elements of the covariance matrix were neglected, we use the full covariance matrix of the SNIa data, thus obtaining more realistic and not underestimated errors. As a matter of fact, the significance of previously claimed detections of a preferred direction in the Union2 dataset completely disappears once we include the effects of using the full covariance matrix. Moreover, we also find that such apreferred direction is aligned with the orthogonal direction of the SDSS observational plane and this suggests a clear indication that the SDSS subsample of the Union2 dataset introduces a significant bias, making the detected preferred direction unphysical. We thus find that current SNIa surveys are inappropriate to test anisotropic features due to their highly non-homogeneous angular distribution in the sky. In addition, after removal of the highest in homogeneous sub-samples, the number of SNIa is too low. Finally, we take advantage of the particular distribution of SNLS SNIa sub- sample in the SNLS3 data set, in which the observations were taken along four different directions. We fit each direction independently and find consistent results at the 1 sigma level. Although the likelihoods peak at relatively different values of Omega(m), the low number of data along each direction gives rise to large errors so that the likelihoods are sufficiently broad as to overlap within 1 sigma. (C) 2014 The Authors. Published by Elsevier B.V. This is an open access article under the CC BY license (http:// creativecommons. org/licenses/by/4.0/).

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Slopes and intercepts of length-weight relationships obtained from 37 populations from the rivers Oti, Pru and Black Volta in Ghana were compared using a one way analysis of covariance with fixed effects. Although no significant differences were obtained from this analysis, an ANOVA comparing the magnitudes of mean condition factors (Wx100/SL3) found 9 out of 37 populations significantly different at the 0.05 level. A two-way nested ANOVA using all populations combined, however, did not yield any significant differences between the three rivers. Thus, pooling the data to obtain the results presented in Part I (see Entsua-Mensah et al. Naga 1995) is justified here.

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Muitos estudos buscam tentar prever o retorno potencial sobre portfólios de ações, com intuito de obter melhor rentabilidade sobre o capital aplicado. Diversas modelagens já foram utilizadas, sendo que as mais conhecidas são as que relacionam o risco com o retorno. Nesta linha destacam-se a Teoria de Carteiras proposta por Markowitz, e o CAPM de Sharpe. Através destas teorias entende-se a questão da influência da covariância dos retornos e que para um melhor desempenho de uma carteira, não é suficiente avaliar cada ativo individualmente. Por outro lado, diversas críticas em relação ao CAPM, vêm ensejando estudos complementares na busca de outras variáveis que melhorem os métodos de seleção de ativos. Fama e French (1993) fizeram um estudo com variáveis complementares em relação ao beta do CAPM, utilizando o tamanho e a relação Book to Market, conseguindo resultados melhores que o CAPM tradicional. O presente estudo leva em conta a questão do reinvestimento do lucro gerado e utilizando o modelo de Gordon propõe uma variável de classificação de empresas de crescimento e empresas valor, conceito já utilizado na literatura de finanças.Com base nesta variável montam-se carteiras de ações entre os anos de 2005 e 2012 e observa-se que é possível obter ganhos com a lógica proposta. Ao longo do período seria possível obter com as carteiras selecionadas ganhos de até 107,85% contra os retornos de 55,58% das carteiras com todos os ativos. Organizamos os mesmos ativos pela ótica da relação Book to Market as quais obtiveram retorno total do período de 90,42%. Apesar de notar uma mudança clara de comportamento, onde apenas nos quatro primeiros anos do estudo as carteiras com empresas value são superiores e nos quatro últimos períodos as carteiras de empresas growth são as melhores. Estes resultados são compatíveis com os resultados de Braga e Leal (2000), e Mescolin, Martinelli Braga e da Costa Jr. (1997), verificando um melhor desempenho para as empresas value.

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Uma simulação numérica que leva em conta os efeitos de estratificação e mistura escalar (como a temperatura, salinidade ou substância solúvel em água) é necessária para estudar e prever os impactos ambientais que um reservatório de usina hidrelétrica pode produzir. Este trabalho sugere uma metodologia para o estudo de escoamentos ambientais, principalmente aqueles em que o conhecimento da interação entre a estratificação e mistura pode dar noções importantes dos fenômenos que ocorrem. Por esta razão, ferramentas de simulação numérica 3D de escoamento ambiental são desenvolvidas. Um gerador de malha de tetraedros do reservatório e o modelo de turbulência algébrico baseado no número de Richardson são as principais ferramentas desenvolvidas. A principal dificuldade na geração de uma malha de tetraedros de um reservatório é a distribuição não uniforme dos pontos relacionada com a relação desproporcional entre as escalas horizontais e verticais do reservatório. Neste tipo de distribuição de pontos, o algoritmo convencional de geração de malha de tetraedros pode tornar-se instável. Por esta razão, um gerador de malha não estruturada de tetraedros é desenvolvido e a metodologia utilizada para obter elementos conformes é descrita. A geração de malha superficial de triângulos utilizando a triangulação Delaunay e a construção do tetraedros a partir da malha triangular são os principais passos para o gerador de malha. A simulação hidrodinâmica com o modelo de turbulência fornece uma ferramenta útil e computacionalmente viável para fins de engenharia. Além disso, o modelo de turbulência baseado no número de Richardson leva em conta os efeitos da interação entre turbulência e estratificação. O modelo algébrico é o mais simples entre os diversos modelos de turbulência. Mas, fornece resultados realistas com o ajuste de uma pequena quantidade de parâmetros. São incorporados os modelos de viscosidade/difusividade turbulenta para escoamento estratificado. Na aproximação das equações médias de Reynolds e transporte de escalar é utilizando o Método dos Elementos Finitos. Os termos convectivos são aproximados utilizando o método semi-Lagrangeano, e a aproximação espacial é baseada no método de Galerkin. Os resultados computacionais são comparados com os resultados disponíveis na literatura. E, finalmente, a simulação de escoamento em um braço de reservatório é apresentada.

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Há um crescente conjunto de evidências que têm indicado associações significativas entre os níveis de coordenação motora e outros atributos relacionados à saúde, tais como os níveis de adiposidade corporal e atividade física. Entretanto, as associações entre os níveis de coordenação motora, adiposidade e atividade física têm sido analisadas de forma bivariada, sem considerar a influência recíproca que essas variáveis exercem entre si, o que pode ser a causa da produção de dados enviesados. Assim sendo, o objetivo geral do presente estudo foi analisar o inter-relacionamento entre os níveis de coordenação motora, adiposidade e atividade física de crianças entre 12 e 14 anos de idade. Cento e dezenove participantes (51 meninos e 68 meninas) foram recrutados. O questionário Physical Activity Questionnaire for Older Children, o teste de coordenação motora Körperkoordinationstest für Kinder e um plicômetro clínico foram utilizados para estimar, respectivamente, os níveis de atividade física, coordenação motora e adiposidade corporal dos participantes. Coeficientes de Correlação de Pearson foram usados para examinar as associações bivariadas entre níveis de atividade física e coordenação motora e entre níveis de adiposidade corporal e coordenação motora. Correlações parciais foram usadas para analisar as associações entre os níveis de atividade física e coordenação motora, controlando pelos níveis de adiposidade corporal, e entre os níveis de adiposidade corporal e coordenação motora, controlando pelos níveis de atividade física. O teste de Análise de Covariância Multivariada (MANCOVA) foi utilizado para testar diferenças entre os grupos formados de acordo com o status de adiposidade e atividade física com o intuito de examinar a influência combinada dessas variáveis sobre os níveis de coordenação motora. De um modo geral, os resultados deste estudo indicaram que as associações dos níveis de coordenação motora com os níveis de adiposidade corporal e atividade física podem sofrer alterações de acordo com as covariáveis consideradas nas análises em meninos, mas não em meninas. O fato de tal fenômeno não ter sido observado em meninas pode estar relacionado aos baixos níveis de atividade física apresentados por elas. Foram sugeridas pesquisas adicionais nas quais sejam recrutadas meninas com maiores níveis de atividade física com o intuito de testar a hipótese acima aludida. Por fim, embora nesta oportunidade não se tenha estabelecido qualquer relação de causalidade entre as variáveis estudadas, não temos dúvidas de que crianças devem ser encorajadas a desenvolverem adequados níveis de coordenação motora, pois tal variável está associada com atributos relacionados ao estado de saúde.

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When we have learned a motor skill, such as cycling or ice-skating, we can rapidly generalize to novel tasks, such as motorcycling or rollerblading [1-8]. Such facilitation of learning could arise through two distinct mechanisms by which the motor system might adjust its control parameters. First, fast learning could simply be a consequence of the proximity of the original and final settings of the control parameters. Second, by structural learning [9-14], the motor system could constrain the parameter adjustments to conform to the control parameters' covariance structure. Thus, facilitation of learning would rely on the novel task parameters' lying on the structure of a lower-dimensional subspace that can be explored more efficiently. To test between these two hypotheses, we exposed subjects to randomly varying visuomotor tasks of fixed structure. Although such randomly varying tasks are thought to prevent learning, we show that when subsequently presented with novel tasks, subjects exhibit three key features of structural learning: facilitated learning of tasks with the same structure, strong reduction in interference normally observed when switching between tasks that require opposite control strategies, and preferential exploration along the learned structure. These results suggest that skill generalization relies on task variation and structural learning.

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Sensorimotor learning has been shown to depend on both prior expectations and sensory evidence in a way that is consistent with Bayesian integration. Thus, prior beliefs play a key role during the learning process, especially when only ambiguous sensory information is available. Here we develop a novel technique to estimate the covariance structure of the prior over visuomotor transformations--the mapping between actual and visual location of the hand--during a learning task. Subjects performed reaching movements under multiple visuomotor transformations in which they received visual feedback of their hand position only at the end of the movement. After experiencing a particular transformation for one reach, subjects have insufficient information to determine the exact transformation, and so their second reach reflects a combination of their prior over visuomotor transformations and the sensory evidence from the first reach. We developed a Bayesian observer model in order to infer the covariance structure of the subjects' prior, which was found to give high probability to parameter settings consistent with visuomotor rotations. Therefore, although the set of visuomotor transformations experienced had little structure, the subjects had a strong tendency to interpret ambiguous sensory evidence as arising from rotation-like transformations. We then exposed the same subjects to a highly-structured set of visuomotor transformations, designed to be very different from the set of visuomotor rotations. During this exposure the prior was found to have changed significantly to have a covariance structure that no longer favored rotation-like transformations. In summary, we have developed a technique which can estimate the full covariance structure of a prior in a sensorimotor task and have shown that the prior over visuomotor transformations favor a rotation-like structure. Moreover, through experience of a novel task structure, participants can appropriately alter the covariance structure of their prior.

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Serial, cyclonic, mesoscale eddies arise just north of the Charleston Bump, a topographical rise on the continental slope and Blake Plateau, and characterize the U.S. outer shelf and upper slope in the region of the Charleston Gyre. This region was transected during the winters of 2000, 2001, and 2002, and hydrographic data and larval fishes were collected. The hydrodynamics of the cyclonic eddies of the Charleston Gyre shape the distribution of larval fishes by mixing larvae from the outer continental shelf and the Gulf Stream and entraining them into the eddy circulation at the peripheral margins, the wrap-around filaments. Over all years and transects (those that intercepted eddies and those that did not), chlorophyll a concentrations, zooplankton displacement volumes, and larval fish concentrations were positively correlated. Chlorophyll a concentrations were highest in filaments that wrapped around eddies, and zooplankton displacement volumes were highest in the continental shelf–Gulf Stream–frontal mix. Overall, the concentration of all larval fishes declined from inshore to offshore with highest concentrations occurring over the outer shelf. Collections produced larvae from 91 fish families representing continental shelf and oceanic species. The larvae of shelf-spawned fishes—Atlantic Menhaden Brevoortia tyrannus, Round Herring Etrumeus teres, Spot Leiostomus xanthurus, and Atlantic Croaker Micropogonias undulatus—were most concentrated over the outer shelf and in the continental shelf–Gulf Stream–frontal mix. The larvae of ocean-spawned fishes—lanternfishes, bristlemouths, and lightfishes—were more evenly dispersed in low concentrations across the outer shelf and upper slope, the highest typically in the Gulf Stream and Sargasso Sea, except for lightfishes that were highest in the continental shelf–Gulf Stream–frontal mix. Detrended correspondence analysis rendered groups of larval fishes that corresponded with a gradient between the continental shelf and Gulf Stream and Sargasso Sea. Eddies propagate northeastward with a residence time on the outer shelf and upper slope of ∼1 month, the same duration as the larval period of most fishes. The pelagic habitat afforded by eddies and fronts of the Charleston Gyre region can be exploited as nursery areas for feeding and growth of larval fishes within the southeastern Atlantic continental shelf ecosystem of the U.S. Eddies, and the nursery habitat they provide, translocate larvae northeastward.

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The Charleston Gyre region is characterized by continuous series of cyclonic eddies that propagate northeastwards before decaying or coalescing with the Gulf Stream south of Cape Hatteras, NC, USA. Over 5 d, chlorophyll-a concentration, zooplankton displacement volume, and zooplankton composition and abundance changed as the eddy moved to the northeast. Surface chlorophyll-a concentration decreased, and zooplankton displacement remained unchanged as the eddy propagated. Zooplankton taxa known to be important dietary constituents of larval fish increased in concentration as the eddy propagated. The concurrent decrease in chlorophyll-a concentration and static zooplankton displacement volume can be explained by initial stimulation of chlorophyll-a concentration by upwelling and nutrient enrichment near the eddy core and to possible grazing as zooplankton with short generation times and large clutch sizes increased in concentration. The zooplankton community did not change significantly within the 5 d that the eddy was tracked, and there was no indication of succession. Mesoscale eddies of the region are dynamic habitats as eddies propagate northeastwards at varying speeds within monthly periods. The abundance of zooplankton important to the diets of larval fish indicates that the region can provide important pelagic nursery habitat for larval fish off the southeast coast of the United States. A month of feeding and growth is more than half the larval duration of most fish spawned over the continental shelf of the southeastern United States in winter.

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EXTRACT (SEE PDF FOR FULL ABSTRACT): Clipperton Atoll (10°18'N, 109°13'W), lies within the eastern Pacific elongated warm water pool centered at 10°N and is situated at the boundary of the North Equatorial Counter-Current (NECC) and westward-flowing eddy currents moving away from Central America. ... Fifteen coral cores were collected from massive heads of Porites lobata in April 1994 for the purpose of reconstructing oceanographic and climatic conditions at this open ocean site in the eastern Pacific.