908 resultados para dorsal striatum
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O primeiro registro para o Atlântico Sul ocidental de uma espécie do gênero Malacoraja Stehmann, 1970 é feita com base na descrição de Malacoraja obscura, espécie nova, proveniente do talude continental do Sudeste brasileiro dos estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro em profundidades de 808-1105 m. A espécie nova é conhecida através de cinco exemplares e é distinta de seus congêneres pela sua coloração dorsal composta por numerosas manchas esbranquiçadas e pequenas na região do disco e nadadeiras pélvicas, por apresentar uma fileira irregular de espinhos ao longo da superfície dorsal mediana da cauda a qual persiste em espécimes maiores (desde a base da cauda até dois-terços do seu comprimento numa fêmea de 680 mm de comprimento total, CT) e uma região pequena desprovida de dentículos na base ventral da cauda (estendendo somente até a margem distal da nadadeira pélvica). Outros caracteres diagnósticos em combinação incluem a ausência de espinhos escapulares em indivíduos maiores, número elevado de fileiras dentárias (64/62 fileiras num macho subadulto de 505 mm de CT e 76/74 numa fêmea de 680 mm de CT) e de vértebras (27-28 Vtr, 68-75 Vprd), coloração ventral do disco uniformemente castanha escura, duas fenestras pós-ventrais na cintura escapular, fenestra pós-ventral posterior grande, forame magno circular e dois forames para a carótida interna na placa basal ventral do neurocrânio. Machos adultos não são conhecidos, porém uma descrição anatômica de M. obscura, sp. nov., é fornecida. Comparações são realizadas com todo o material conhecido de M. kreffti, com a literatura sobre M. senta e com material abundante de M. spinacidermis da África do Sul; M. obscura, sp. nov., assemelha-se mais a M. spinacidermis do Atlântico Sul oriental em esqueleto dérmico, coloração e tamanho. Malacoraja é monofilético devido à sua espinulação e apêndices rostrais conspícuos e é aparentemente composta por dois grupos de espécies, um para M. obscura e M. spinacidermis e outro para M. kreffti e M. senta, porém a elucidação das relações filogenéticas entre as espécies necessita de mais informações anatômicas, principalmente das duas últimas espécies.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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The aim of the present study was to determine feed intake and average weight gain and to evaluate the ruminal morphologic characteristics of Saanen kids slaughtered at 30, 45 and 60 days of age, according to a completely randomized design. Thirty-six non-castrated male Saanen kids were fed ground total ration, pelleted total ration, or extruded total ration. Feed intake and refusals were controlled daily and the animals were weighed at birth and then once a week. Newborn kids received a milk replacer and were weaned at 45 days. Immediately after slaughter, the animals were eviscerated, the entire digestive apparatus was removed from the carcass. The reticulo-rumen was separated, emptied, washed and weighed. Samples were collected from the dorsal sac, pillar area and ventral sac of the rumen, fixed for about 24h in Bouin's solution, dehydrated, embedded in Histosec and cut into 5 mu m sections. Results showed that dry matter intake (DMI) at weaning and post-weaning and weight gain were higher (P < 0.05) in animals that received the pelleted total ration. The weight of the reticulo-rumen accompanied body development and was heavier in these animals. Histologically, after weaning ruminal papillae were more developed in animals that received pelleted total ration. Length of papillae increased with increase of age. The ratio of papillary height to papillary width increased with age in the ventral sac and until weaning (P > 0.05). We conclude that the pelleting process of the total ration favored increased intake, with a 46.7% increase in weight gain and increase in rumen weight and papillae length, suggesting that best results are obtained with this processing. In general, no difference was observed between the results obtained with extruded and ground total ration, although animals fed extruded total ration showed an increase in rumen weight and papillae width. (c) 2004 Elsevier B.V All rights reserved.
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Flavobacterium columnare é o agente etiológico da columnariose em peixes de água doce, ocasionando enfermidade na pele e nas brânquias, provocando freqüentemente um grande número de mortalidade. O objetivo deste estudo foi o isolamento e a caracterização de Flavobacterium columnare em peixes tropicais no Brasil. Piracanjuba (Brycon orbignyanus), pacu (Piaractus mesopotamicus), tambaqui (Colossoma macropomum) e cascudo (Hypostomus plecostomus) foram examinados externamente com relação a sinais característicos de columnariose, como manchas acinzentadas na cabeça, região dorsal e pedúnculo caudal dos peixes. A amostragem compreendeu a coleta de 50 exemplares de peixes, representando as quatro diferentes espécies escolhidas para este estudo. Amostras para o isolamento foram obtidas através de raspado com swab estéril das lesões e do rim dos peixes clinicamente diagnosticados como acometidos por columnarios e imediatamente semeados em meios de culturas artificiais (líquido e sólido) próprios para o estudo de Flavobacterium segundo Carlson e Pacha (1968). No meio líquido, houve o desenvolvimento de microrganismos que observados em gota pendente apresentaram a forma de bacilos finos, longos, móveis por deslizamento. Através da coloração de Gram, apresentaram morfologia de bacilos finos, Gram negativos, agrupados em colunas. em meio sólido, as colônias eram pequenas, cinza-amareladas, com borda em forma de raiz. No total, foram obtidos quatro isolamentos: 01 cepa de Brycon orbignyanus; 01 cepa de Piaractus mesopotamicus; 01 cepa de Colossoma macropomum; e 01 cepa de Hypostomus plecostomus. A caracterização bioquímica das amostras, como absorção do vermelho Congo, produção de flexirrubina, produção de H2S e redução do nitrato, sugere que os isolamentos poderiam ser classificados como Flavobacterium columnare.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Doria, R.G.S.; Canola, P.A.; Freitas, S.H. & Canola, J.C. [Equine chronic proliferative synovitis (villonodular synovitis): clinical, radiographic and ultrasonographic aspects: Relate of case.] Sinovite proliferativa cronica (sinovite vilonodular) em equino: aspectos clinicos, radiograficos e ultra-sonograficos: Relato de caso. Revista Brasileira de Medicina Veterinciria 30(3):157-161, 2008. Departamento de Cirurgia, Faculdade de Medicina Veterinaria, Universidade de Cuiaba, UNIC, Av. Antartica 788, Casa 26, Residencial Villas Boas, Ribeirao da Ponte, Cuiaba, MT 78040-500. Brasil. E-mail: redoria@uol.com.brThe development of intracapsullar masses at the dorsal aspect of the metacarpofalangeal joint for a period of several months is commonly secondary to the chronic synovitis. Although it is known as villonodular synovitis in horses probably is better to refer it as chronic proliferative synovitis. The most common causes are the non-treated osteocondral fractures of the dorsal portion of the proximal phalanx. In addition, the development of villonodular masses follows the degenerative process in the joint. A case of a lame animal is reported at the present study. The correct diagnosis and the adequate therapeutic propositions were given based on the clinical examination, therapeutic local-anesthetic test and radioghaphic and ultrasonographic imaging exams. The development of a criterious identification of this disease must be based on clinical findings, radiographic and ultrasonographic exams which assume fundamental importance to the treatment and prognostic. The aim of this study is to describe the clinical, radiographic and ultrasonographic findings' allowing the identification and diagnosis of chronic proliferative synovitis at the thoracic metacarpofalangeal joint in the horse.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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As características do pelame (espessura da capa, comprimento médio dos pêlos, número de pêlos por unidade de área, densidade de massa dos pêlos, ângulo de inclinação dos pêlos com respeito a superfície da epiderme e diâmetro médio do pêlos) foram avaliadas em 973 vacas da raça Holandesa, entre novembro de 2000 e abril de 2001, numa área localizada 20cm abaixo da coluna vertebral, no centro do tronco, tanto nas malhas brancas como nas negras. As amostras de pêlos foram obtidas com um alicate comum adaptado. O método da Máxima Verossimilhança Restrita (REML) foi usado para estimar os componentes de variância e covariância sob modelo animal, sendo empregado o sistema MTDFREML. Os resultados mostraram que as características do pelame preto são diferentes das do branco, quando os animais são criados em ambiente tropical. O pelame preto apresentou-se menos denso, com pêlos mais curtos e grossos devido à maior necessidade de perder calor, enquanto que, o pelame branco é mais denso e com pêlos mais compridos, oferecendo uma melhor proteção contra à radiação solar direta. A seleção de vacas predominantemente negras pode ser uma boa escolha para aumentar a resistência do gado Holandês às condições do ambiente tropical, principalmente à radiação solar, quando esses animais são criados a campo, devido a que a epiderme sob esse tipo de malhas é altamente pigmentada. Tal seleção pode ser facilmente realizada, considerando a alta herdabilidade (h²=0,75) para a proporção de malhas negras. Esta seleção deve ser realizada no sentido de um pelame menos denso, com pêlos curtos e grossos favorecendo as perdas de calor sensível e calor latente.
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O objetivo do trabalho foi avaliar as alterações tegumentares (morfogênese da pena), em embriões de frangos de corte de linhagens de diferentes padrões de crescimento, obtidos de ovos incubados sob diferentes temperaturas. Os ovos foram obtidos de matrizes das linhagens Cobb 500 e ISA JA57, distribuídos proporcionalmente em três incubadoras. do primeiro (D1) ao sexto dia (D6) de incubação, utilizou-se uma temperatura padrão (37,8°C). A partir do sétimo dia (D7) e até o momento do nascimento aos 21 dias (D21), uma das incubadoras teve a temperatura reduzida para 36,8°C (fria) e uma outra alterada para 38,8°C (quente). A terceira incubadora foi mantida a 37,8°C (controle). O delineamento adotado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 2 (temperatura de incubação e linhagem). A temperatura de incubação e a linhagem não alteraram a densidade dos folículos da pena (número médio de folículos por área de 337,5µm²) nas regiões femural e dorsopélvica dos embriões até os 11 dias (D11). Entretanto, observou-se aumento na densidade folicular na região dorsal dos embriões aos 16 dias (D16) devido ao aumento da temperatura, permanecendo até o momento do nascimento. É possível oncluirque embriões incubados em temperatura acima da recomendada (38,8°C) apresentam uma maior densidade de folículos na região dorsopélvica. Apesar disso, a morfogênese dos folículos permaneceu inalterada.
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Neste trabalho, algumas características anatômicas e morfométricas do ligamento oblíquo do cotovelo do eqüino foram descritas em dez animais adultos, sem raça definida, que não apresentavam afecções dos órgãos locomotores. O ligamento oblíquo origina-se dorsal à fossa radial do úmero, atravessa obliquamente a superfície cranial do cotovelo e se divide em uma porção longa, que se insere na tuberosidade radial, e em outra curta, que se une à porção longa do ligamento colateral medial. Foram efetuadas medidas visando a obter o comprimento e a largura máximas entre a origem e a inserção do ligamento oblíquo, não sendo observadas diferenças (P>0,05) nas comparações feitas entre os sexos e os antímeros. O ligamento oblíquo contribui no efeito mola e na manutenção da estabilidade da articulação do cotovelo do eqüino. Pela particularidade de sua localização, cranial à articulação, o ligamento oblíquo possui ação frenadora, impedindo a extensão completa da referida articulação.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Estudou-se o comportamento do sistema portal hepático em 30 patos domésticos, adultos, machos e fêmeas. O sistema apresenta-se constituído por duas veias portais hepáticas: direita e esquerda. A veia portal hepática esquerda é formada por veias gástricas esquerdas (em número de 1 a 2), veias da margem ventral do ventrículo, veia pilórica e veia proventricular caudal. A veia portal hepática direita é formada pela veia mesentérica caudal, veia mesentérica cranial, veia proventrículo-esplênica e veia gastropancreaticoduodenal. A veia mesentérica caudal recebe tributárias do mesorreto, cloaca e junção ileocecocólica. A veia mesentérica cranial recebe tributárias jejunais (em número de 12 a 21) e se anastomosa com a veia mesentérica caudal, formando a veia mesentérica comum. A veia pancreaticoduodenal recebe duas veias gástricas direitas, constituindo assim a veia gastropancreaticoduodenal. A veia proventrículo-esplênica é formada pelas veias proventriculares dorsal e direita e pelas veias esplênicas.
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The present report describes an 8-year-old gelding presenting with signs of severe abdominal pain. After performing a thorough physical examination, including rectal palpation and additional diagnostic tests, an exploratory laparotomy was recommended. The jejunum was found herniated through the gastrosplenic ligament, and the stomach was severely distended with gas. Given a poor prognosis, the horse was euthanized on the table. At necropsy, the stomach appeared dilated, with an 180 horizontal gastric torsion, from left (lateral) to right (medial), dividing the organ into dorsal and ventral compartments. We believe that the chronic traction exerted by an incarcerated and distended loop of jejunum, in the dorsal aspect of the gastrosplenic ligament, associated with trauma during episodes of intense rolling, enlarged the rent until it ruptured. Because of this rupture, the lateral dorsal aspect of the stomach became unattached, predisposing it to the torsion. (C) 2012 Elsevier B.V. All rights reserved.