1000 resultados para danos térmicos


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O objetivo deste trabalho foi avaliar a sensibilidade de plantas transgênicas de citrumelo Swingle com elevada produção de prolina, ao herbicida glufosinato de amônio. As plantas utilizadas apresentavam a inserção do gene mutante da enzima delta1-pirrolina-5-carboxilato sintetase (P5CS), responsável pela biossíntese de prolina. A expressão do gene p5cs em plantas transgênicas causou aumento nas quantidades de prolina em tecidos foliares, em até cinco vezes, quando comparadas às plantas-controle tratadas com 200 µM de glufosinato de amônio. As plantas transgênicas acumularam maior quantidade de NH4+ nas folhas, em relação às plantas não-transgênicas. Os danos causados pelo herbicida foram avaliados in vitro, utilizando-se discos foliares cultivados em meio MS com diferentes concentrações de glufosinato de amônio. Observou-se maior clorose em discos foliares das plantas transgênicas, o que comprova a maior suscetibilidade de plantas de citrumelo Swingle com alta produção de prolina ao herbicida.

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O objetivo deste trabalho foi comparar os danos qualitativos e quantitativos, causados por adultos de Oebalus poecilus (Dallas) Stal, em panículas de 39 genótipos de arroz irrigado. Em campo, as panículas emergentes foram isoladas em gaiolas e infestadas com dois insetos, no início da fase leitosa das espiguetas. Panículas não infestadas serviram de testemunha. Após a colheita, amostras compostas de 50 espiguetas de cada grau de infestação, para cada genótipo, foram semeadas em telado, e a emergência foi determinada após 16 dias. Manchas no grão foram avaliadas em amostras de 50 espiguetas. O percevejo provocou alterações significativas, pois reduziu a massa e o número de espiguetas por panícula, a porcentagem de plântulas emergidas, e aumentou a porcentagem de espiguetas vazias e com grão manchado. A combinação da porcentagem de perda de massa com a de sementes inviáveis foi de 44%, e da perda de massa com a de espiguetas manchadas, de 81,4%. A maior porcentagem de plântulas emergidas de espiguetas manchadas ocorreu nos genótipos de ciclo médio. Os genótipos de ciclo curto CNAi 8859, CNAi 8879, CNAi 8885 e CNAi 8886, e os de ciclo médio CNAi 9089, CNAi 9097, CNAi 9150, CNAi 9687 CNAi 9730, CNAi 9747 e CNAi 9778 são os mais tolerantes ao percevejo-das-panículas.

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O objetivo deste trabalho foi verificar a eficiência do tratamento inseticida de sementes de milho no controle de Dalbulus maidis e na redução da incidência de enfezamentos em viveiro telado e em campo. Foram realizados dois experimentos; no experimento 1, em viveiro telado, sementes de milho foram tratadas com imidacloprid e thiamethoxan e, nessas plantas, cigarrinhas sadias, cigarrinhas infectantes com fitoplasma ou com espiroplasma foram confinadas. Avaliaram-se eficiência de controle, incidência de plantas com enfezamentos, altura das plantas e produção de grãos. No experimento 2, em campo, imidacloprid e thiamethoxan foram utilizados em tratamento de sementes e pulverizações aos 10 e 20 dias após a semeadura. A incidência de enfezamentos e a produção de grãos foram avaliadas. Em viveiro telado, os produtos imidacloprid e thiamethoxan proporcionaram controle de adultos de D. maidis acima de 50%, até o trigésimo dia, e reduziram a incidência de doenças e danos no crescimento e produção das plantas infectadas expostas às cigarrinhas infectantes aos dois dias após a emergência. Em campo, não foi constatada redução na incidência de enfezamentos ou ganho em produção, possivelmente devido ao fluxo migratório de cigarrinhas infectantes.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da temperatura de armazenamento e do uso do filme de cloreto de polivinila (PVC) sobre a perda de matéria fresca e água, incidência de danos causados por frio e metabolismo pós-colheita dos carboidratos, em raízes tuberosas de mandioquinha-salsa (Arracacia xanthorrhiza). O filme de PVC reduziu a perda de matéria fresca e manteve o teor de água das raízes, durante o armazenamento por 60 dias a 5 e 10ºC. Os danos causados por frio foram inibidos nas raízes embaladas em filme de PCV, em ambas as temperaturas de armazenamento. As baixas temperaturas induziram o acúmulo de açúcares solúveis e a degradação de amido e, para as raízes armazenadas sem PVC, o aumento do conteúdo dos açúcares solúveis foi transiente e a taxa de degradação de amido foi superior à das raízes armazenadas com PVC.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de tratamentos térmicos na incidência de lanosidade em pêssegos 'Dourado-2' armazenados a 0ºC e na fisiologia e bioquímica dos frutos. Foram realizados condicionamentos térmicos antes da refrigeração, por meio da exposição dos frutos a 50ºC por 2 horas ou a 20ºC por 48 horas e do aquecimento intermitente durante o armazenamento refrigerado; os frutos foram submetidos a 25ºC durante 24 horas, a cada cinco dias de armazenamento a 0ºC, ou durante 48 horas, a cada dez dias de armazenamento a 0ºC. Frutos continuamente armazenados a 0ºC serviram de controle. Após 30 dias de armazenamento mais três dias de comercialização simulada, foram determinados os efeitos dos tratamentos sobre a incidência de lanosidade, podridões, teor de sólidos solúveis, acidez, teor de ácido ascórbico, coloração, firmeza da polpa, taxa respiratória, produção de etileno, atividade das enzimas poligalacturonase e pectinametilesterase. O aquecimento intermitente com ciclos de cinco ou dez dias e o condicionamento a 20ºC durante 48 horas foram mais eficazes para reduzir a incidência de lanosidade, mas acelerou a perda de firmeza dos frutos. A produção de etileno foi maior nos frutos submetidos a aquecimento intermitente. Os tratamentos térmicos provocaram poucas alterações no teor de sólidos solúveis, acidez, ácido ascórbico, coloração e incidência de podridões.

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O objetivo deste trabalho foi determinar a influência de níveis de nitrogênio e de potássio aplicados em combinação, via fertirrigação, sobre a produtividade do coqueiro 'Anão-Verde', e a intensidade de ataque do ácaro Aceria guerreronis Keifer (Acari: Eriophyidae). O estudo foi conduzido de fevereiro de 2003 a março de 2004, no Município de Neópolis, SE, em um plantio comercial de coqueiro 'Anão-Verde', com oito anos de idade, que desde o ano 2000 vinha recebendo, via microaspersão, os seguintes tratamentos (gramas de N e K por planta por ano): 135 e 135; 1.890 e 1.890; 810 e 135; 135 e 810; 1.890 e 810; e 810 e 1.890. Foram realizadas quatro avaliações trimestrais, entre abril de 2003 e março de 2004, nos cachos de frutos associados às folhas 14 e 18. A produção de frutos foi influenciada pelos níveis de N e K aplicados ao coqueiral, porém a infestação (8 a 80% de frutos atacados) e a severidade dos danos do ácaro-praga (3 a 47%) não foram afetadas pela adubação química.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da aclimatação, da intensidade de geada e da disponibilidade hídrica sobre os danos causados pela geada em trigo. Os experimentos foram conduzidos em telados, com trigo cultivado em vasos. A aclimatação e a incidência de geada foram simuladas em câmaras de crescimento. Os fatores abióticos avaliados foram: regimes de aclimatação (com e sem); gradiente de temperatura (2, -2, -4 e -7°C); e variação de disponibilidade hídrica no solo, antes da geada (9, 6, 3 e 1 dia sem irrigação). Todos os fatores foram avaliados no afilhamento, alongamento e espigamento das cultivares: BR-18 Terena, mais tolerante à geada; e BRS 194, menos tolerante. As variáveis avaliadas foram: grau de queima de folhas, sete dias após a geada; massa de matéria seca total; e massa de grãos. A aclimatação do trigo, antes da geada, diminuiu os danos provocados antes do espigamento, e resultou em menor queima de folhas e maior rendimento de grãos. A temperatura de -7°C, no espigamento, resultou em falha na produção de grãos de ambas as cultivares; e os prejuízos com geada foram menores nas plantas com nove dias sem irrigação. As condições anteriores à ocorrência de geada têm influência sobre os danos provocados por ela.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar as características reológicas e físico-químicas da gelificação térmica do surimi de jundiá (Rhamdia quelen). Utilizaram-se quatro tratamentos térmicos, três estágios duplos - pré-aquecimentos a 60ºC durante 30, 45 e 60 min, seguidos de aquecimento a 90ºC por 15 min, e um único aquecimento direto a 90ºC por 15 min - e três formulações: duas com inibidores protéicos - soroalbumina bovina + alfa2-macroglobulina e clara de ovo - e uma sem inibidores. Amostras com inibidores protéicos e aquecimento direto alcançaram melhor gelificação, pelo incremento no módulo de elasticidade e decréscimo no ângulo de fase. Os géis pré-aquecidos apresentaram grande oscilação dos parâmetros viscoelásticos, o que comprometeu a formação da rede protéica tridimensional, formada durante a gelificação térmica do surimi. A concentração de peptídeos solúveis não sofreu alteração significativa, mesmo durante os estágios duplos, o que indica a ausência de proteólise, além de mostrar a proteção pelosinibidores àmatriz protéica.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de tratamentos térmicos no aumento do potencial de frigoconservação de nêsperas 'Fukuhara' e os efeitos desses tratamentos na qualidade e nas propriedades físico-químicas e bioquímicas dos frutos. Os tratamentos de condicionamento térmico foram: armazenamento a 1ºC durante 60 dias (controle); armazenamento a 5ºC durante 60 dias (padrão); armazenamento a 5ºC, durante 7 dias, e 1ºC durante 53 dias; armazenamento a 10ºC, durante 7 dias, e 1ºC durante 53 dias; aquecimento intermitente, em ciclos de 6 dias a 1ºC + 1 dia a 15ºC, durante 60 dias; condicionamento dos frutos a 37ºC, durante 3 horas, e a 1ºC durante 60 dias; e condicionamento dos frutos a 37ºC, durante 6 horas, e a 1ºC durante 60 dias. Os frutos foram mantidos a 85-90% de umidade relativa, durante todo o armazenamento. Foram determinados: firmeza da polpa, índice de escurecimento, acidez titulável, pH, teor de sólidos solúveis, teor de ácido ascórbico, teor de compostos fenólicos, atividade das enzimas fenilalanina amônia-liase (PAL), polifenoloxidase (PPO) e peroxidase (POD) após 15, 30, 45 e 60 dias de armazenamento. Houve correlação entre firmeza de polpa e atividade de POD, após 60 dias de armazenamento refrigerado. O aquecimento intermitente e o aquecimento a 37ºC, durante 3 horas, foram eficientes no controle do escurecimento interno. Os tratamentos térmicos não evitaram o enrijecimento de polpa. Tratamentos térmicos aumentam o potencial de armazenamento de nêsperas sem alterar as características físico-químicas dos frutos.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o emprego simultâneo de isca tóxica e da técnica de disrupção sexual, com uso de feromônio sexual, para o controle de Anastrepha fraterculus e Grapholita molesta, em pomar comercial de pessegueiro. Foram utilizados três pomares de 0,5 ha, com os seguintes tratamentos: pomar 1, manejo com isca tóxica (Biofruit 3% + Malathion 500 CE a 200 mL por 100 L), aplicada nas plantas da borda do pomar quando o nível de controle era atingido, e uso da disrupção sexual por meio da aplicação de feromônio (Splat Grafo) em 1.000 pontos por ha; pomar 2, manejo convencional, constituído por pulverizações com inseticidas de contato e ingestão de 2 a 3 vezes ao ano; pomar 3, testemunha, sem controle. A população de adultos das duas espécies e o dano em ponteiros e frutos foram monitorados nas safras 2007/2008 e 2008/2009. O uso simultâneo da isca tóxica e da técnica de disrupção sexual reduziu em mais de 90% a captura de adultos de A. fraterculus e G. molesta. Nas duas safras, os danos reduziram de 62-85% em ponteiros, e de 98-99% nos frutos, em comparação à testemunha sem controle.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de acúmulo de fluoreto em folhas de boldo-gambá (Plectranthus neochilus) e capim-cidreira (Cymbopogon citratus), determinar o percentual de liberação do poluente por meio da infusão e caracterizar, visual e microscopicamente, os danos foliares causados pelo poluente. Mudas das duas espécies foram submetidas a nevoeiro simulado com fluoreto de potássio. O acúmulo de fluoreto na matéria seca foi mensurado com eletrodo específico em folhas lavadas e não lavadas, infundidas e não infundidas. O percentual de flúor disponibilizado nos chás foi superior para capim-cidreira, embora essa espécie apresente acúmulo de flúor menor que o boldo-gambá. Não foram observados sintomas visuais nas folhas das espécies estudadas, mas ao microscópio eletrônico de varredura, constatou-se a alteração da turgidez das células epidérmicas, ruptura da cutícula e deformação de estômatos e tricomas. O elevado teor de fluoreto nas folhas de C. citratus e P. neochilus e a ausência de sintomas visuais evidenciam que as espécies são tolerantes ao poluente. A lavagem das folhas em água é ineficiente para a remoção do flúor. O acúmulo e a liberação diferenciais de flúor estão relacionados às características morfoanatômicas das espécies analisadas.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da aclimatação ao frio sobre o dano causado pela geada em diferentes estádios fenológicos de genótipos de canola. Foram realizados cinco experimentos em ambiente controlado, em 2006, 2007 e 2008. Os fatores avaliados foram: genótipos, aclimatação (com; sem), intensidades de geada, estádios de desenvolvimento de plantas, regimes de aclimatação e regimes de geada. As variáveis avaliadas foram: queima de folhas, massa de matéria seca, estatura de plantas, duração de subperíodo, componentes de rendimento e rendimento de grãos. A aclimatação ao frio, antes da geada, resultou em menor queima de folhas e maior massa de matéria seca, em comparação a plantas não aclimatadas. As geadas foram prejudiciais a partir de -6°C no início do ciclo de desenvolvimento, principalmente em plantas não aclimatadas, e a partir de -4ºC na floração, com redução do número de síliquas e do número de grãos por síliqua. A aclimatação após as geadas não contribuiu para a tolerância da canola a esse evento. Geadas consecutivas não acarretaram maior prejuízo à canola. A aclimatação de plantas de canola antes da geada reduz os danos, principalmente quando a geada ocorre no início do desenvolvimento das plantas.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do desfolhamento total, realizado após o plantio e ao longo do primeiro ano de cultivo, sobre o crescimento de Eucalyptus grandis, desde a implantação até ao corte do povoamento. Foram avaliados cinco tratamentos: sem desfolhamento; um desfolhamento aos 56 dias após o plantio (DAP); dois desfolhamentos, aos 56 e 143 DAP; dois desfolhamentos, aos 56 e 267 DAP; e três desfolhamentos, aos 56, 143 e 278 DAP. Foram mensurados os diâmetros do tronco a 1,3 m e a altura total de 60 árvores por tratamento, em oito avaliações, do 21º ao 92º mês de cultivo. O crescimento médio em cada tratamento foi descrito por modelos de regressão não lineares e comparados por testes de identidade para comparar as tendências entre a testemunha e os demais tratamentos. O desfolhamento causou reduções significativas nas taxas de crescimento em diâmetro e altura das plantas, e diminuição expressiva no faturamento ao final da rotação, mesmo quando realizado uma única vez, no início do plantio. Maiores danos, no entanto, foram verificados após consecutivos desfolhamentos ao longo do primeiro ano de cultivo. A manutenção de áreas que tenham sofrido desfolhamento total na fase inicial de plantio pode tornar-se uma medida economicamente inviável.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a sensibilidade da goiabeira 'Pedro Sato' ao ozônio (O3), em comparação à cultivar Paluma, descrita como sensível. Oito plantas de cada cultivar foram submetidas separadamente a ar filtrado e a ar filtrado + O3, cinco horas por dia, durante quatro dias. Foram avaliadas fotossíntese (Asat), injúrias foliares visíveis e concentração de antocianinas e taninos. Plantas das duas cultivares também foram expostas, durante três meses, a condições ambientais em local contaminado por O3, tendo-se avaliado fotossíntese, injúrias foliares e crescimento. Plantas fumigadas com O3 apresentaram redução de Asat e da atividade fotoquímica, além de manifestação de injúrias foliares. 'Paluma' apresentou maior redução de Asat, injúrias foliares mais severas e redução de taninos. Quando exposta ao ambiente contaminado, 'Paluma' apresentou trocas gasosas mais altas, mas apresentou redução de Asat 30 dias antes que 'Pedro Sato'. O crescimento não foi afetado em 'Pedro Sato', cujas injúrias foliares tiveram menor incidência, severidade e precocidade do que em 'Paluma'. A menor taxa de crescimento de 'Paluma' indica maior sensibilidade ao O3. Apesar de responder com menor intensidade ao estresse induzido pelo O3, a cultivar Pedro Sato não pode ser considerada tolerante, pois apresenta danos fotoquímicos, injúrias foliares e alterações nos conteúdos de metabólitos secundários quando exposta a esse poluente.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a dinâmica floral e determinar o índice de abortamento de flores de híbridos de canola (Brassica napus) e de mostarda castanha (Brassica juncea), bem como determinar suas relações com as condições meteorológicas do Sul do Brasil. Durante a floração, dez híbridos de canola e dois de mostarda foram avaliados a cada três dias quanto ao número de flores abertas, de síliquas e de flores abortadas. O número acumulado e relativo de flores foi usado para avaliação da dinâmica floral. A relação desses números com a soma térmica acumulada durante a floração foi determinada por meio de modelo logístico. A partir dos coeficientes desse modelo, identificaram-se grupos de genótipos com diferentes taxas de emissão de flores. O abortamento de flores entre híbridos variou de 10,53 a 45,96% e correlacionou-se com a temperatura e a demanda evaporativa da atmosfera. Genótipos com maiores tempos térmicos entre o período de máxima emissão de flores e o final da floração geralmente apresentam maiores percentagens de abortamento de flores. O ajuste dos dados de emissão de flores aos de soma térmica do período da floração, por meio de modelo logístico, permite simular a dinâmica floral de híbridos de canola e mostarda castanha.