1000 resultados para curva de acumulação de espécies


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A gomose dos citros é considerada uma doença de grande importância para a citricultura no Brasil e em nível mundial. A etiologia desta doença compreende um complexo de espécies de Phytophthora. Embora importante, pouco se conhece sobre a gomose nas regiões produtoras de citros no Estado do Paraná. Por isso, este trabalho teve como objetivo identificar espécies de Phytophthora associadas à gomose em pomares de citros no Paraná. Nas regiões Norte, Noroeste e Vale do Ribeira foram retiradas amostras de raízes de plantas com sintomas de gomose e também de solo da rizosfera. Em laboratório, empregando pêra cv. D'anjou como isca e meio de cultivo batata-dextrose-ágar, foram obtidos 21 isolados de Phytophthora spp. Todos os isolados infectaram mudas de limão 'Cravo', reproduzindo os sintomas de gomose e também apresentaram crescimento micelial a 8º C e a 36º C, com exceção do isolado PR20 para 36º C . "In vitro", esses isolados foram heterotálicos, sendo 20 compatíveis ao tipo padrão A2 e um compatível ao tipo padrão A1. Vinte isolados formaram esporângios persistentes e papilados, com 25,5 - 62,0 µm de comprimento (C) e 27,9 - 49,6 µm de largura (L) e a relação C/L foi de 1,38:1. Um isolado (PR20) apresentou esporângios medindo 40,3 - 55,8 µm de comprimento e 27,9 - 37,2 µm de largura, formando esporângios persistentes, papilados ou bipapilados e de formas distorcidas, não formando clamidósporos. A temperatura ótima para crescimento desse isolado foi entre 20 a 28º C, enquanto para os demais foi de 24 a 32º C, tendo estes produção abundante de clamidósporos globosos de diâmetro variando entre 21,7 a 43,4 µm. De acordo com as características morfofisiológicas apresentadas, dos 21 isolados analisados, 20 pertenceram à espécie P. nicotianae e um à espécie P. citrophthora. A análise de sequências de genes da região ITS1-5.8S-ITS2 do rDNA e usando o teste de "Single-Strand Conformation Polymorphism" (SSCP), confirmou P. nicotianae e P. citrophthora como as duas espécies de Phytophthora associadas à gomose em pomares de citros no estado do Paraná.

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A atemóia é um híbrido Annona cherimola com A. squamosa. A antracnose, causada por Colletotrichum sp., é uma importante doença da atemóia, causando danos em diferentes órgãos da planta, destacando àqueles causados nos frutos, tanto na pré como na pós-colheita. Diante deste problema, o presente trabalho teve como objetivo realizar a identificação de espécies de Colletotrichum associados à antracnose em plantas de atemóia através do seqüenciamento de diferentes regiões do DNA deste fungo e acompanhar as etapas de colonização de frutos de atemóia por este fungo através de microscopia eletrônica de varredura. Após extração de DNA, foi realizado o seqüenciamento dos genes da β-tubulina e α-elongase e da região do ITS-5.8S rDNA do DNA dos fungos. Das 15 amostras sequenciadas seis foram identificadas como Colletotrichum acutatum e as outras foram identificadas como C. boninense. A espécie C. acutatum foi encontrada somente em amostras obtidas de folhas de atemóia, enquanto que a espécies C. boninense foi identificada de amostras obtidas de frutos, ramos e folhas doentes. Todas as etapas da doença ocorreram nas 48 horas, sendo que foi observada a germinação dos esporos entre duas e quatro horas após a inoculação

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RESUMO Espécies de Botryosphaeriaceae são importantes patógenos em diversas plantas lenhosas e não lenhosas, causando diferentes tipos de sintomas. Espécies desta família são usualmente consideradas patógenos fracos, causando doenças apenas quando estas plantas se encontram sob algum tipo de estresse como seca, temperaturas baixas ou elevadas, deficiência nutricional e danos causados por outros patógenos ou pragas. No entanto, pouco se conhece sobre a ocorrência e diversidade de espécies de Botryosphaeriaceae em plantas nativas do bioma Caatinga, localizado no Semiárido, e sobre a presença de fungos endofíticos nessas espécies, e muito menos sobre a sua importância como patógenos. O objetivo do presente estudo foi avaliar a patogenicidade de 74 isolados representando as espécies Botryosphaeria mamane, Pseudofusicoccum adansoniae, P. stromaticum, o complexo Neofusicoccum parvum/ribis, Lasiodiplodia gonubiensis e L. theobromae, identificados pela primeira vez como endofíticos em plantas típicas do bioma Caatinga. Testes de patogenicidade conduzidos em frutos de mangueira e ramos de plantas adultas de Spondias sp., revelaram que todas as espécies de Botryosphaeriaceae desse estudo foram patogênicas, sendo L. theobromae e o complexo N. parvum/ribis as mais agressivas. Este é o primeiro relato sobre fungos endofiticos em plantas do bioma Caatinga cearense, bem como a confirmação de que estas espécies podem atuar como fonte de inóculo para espécies de frutíferas comerciais da região do Semiárido brasileiro.

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RESUMO A mancha bacteriana do tomateiro, causada por quatro espécies de Xanthomonas pode provocar perdas significativas na produção da cultura e a utilização de biofertilizantes na proteção de plantas tende a reduzir a incidência de doenças. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito dos biofertilizantes no controle preventivo e curativo da mancha bacteriana do tomateiro. Para o controle preventivo da doença, plantas de tomate cultivar Santa Cruz Kada, com 3 a 4 folhas foram pulverizadas com os biofertilizantes (Soil-Set, Agro-Mos e Cop-R-Quick) e água (testemunha); e dois dias após foram inoculadas por aspersão com a suspensão bacteriana nas concentrações 109 UFC mL-1 (OD550=0,5) e 106UFC mL-1, com o isolado UFU A35 de Xanthomonas sp. Para o controle curativo, as plantas foram inoculadas com a suspensão bacteriana, e dois dias após foram pulverizadas com os biofertilizantes e água. A severidade da mancha bacteriana foi avaliada usando uma escala diagramática; aos 3, 5, 8, 11 e 14 dias após a inoculação e calculada a área abaixo da curva de progresso de doença (AACPD). O controle preventivo foi mais eficiente no manejo da mancha bacteriana do tomateiro, e os diferentes biofertilizantes reduziram a severidade da doença.

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ABSTRACT The Fusicoccum genus of fungi are known to cause stem-end rot in various fruit plants, such as mango, guava, peach and avocado. Several species of this fungus are reported attacking avocado (Persea americana) in several countries. Based on this information, the present study aimed to identify species of Fusicoccum associated with rot in avocado fruits in the State of São Paulo. Samples were collected (fruits with rot symptoms) from regions of Bauru, Bernadino de Campos and Piraju. All isolates obtained had its pathogenicity confirmed by inoculation of healthy avocado fruits. After confirming its pathogenicity, these isolates had their DNA extracted and the ITS-5.8S rDNA region was amplified. After editing, these sequences were used to search for similar sequences in the NCBI. Eleven samples were identified as Neofusicoccum parvumand others were identified as Botryosphaeria dothidea(F. aesculi). Both species were found in all regions of collection.

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Esta pesquisa originou-se de uma base de dados de dois inventários a 100%, realizados em 1984 e 2000 sobre uma mesma área de 576 ha de floresta tropical primária, localizada na Floresta Nacional do Tapajós, Belterra, Pará. O objetivo da pesquisa foi utilizar a análise exploratória de dados e a regressão robusta para modelar o crescimento em diâmetro e área basal. Nos dois inventários as circunferências à altura do peito (CAP) foram medidas com fitamétrica, enquanto as alturas comerciais em 1984 foram medidas com o hipsômetro de Weiss e em 2000, estimadas com o uso de varas; o DAP mínimo em 1984 foi de 55 cm para todas as espécies e em 2000 foi adotado o DAP mínimo de 35 cm. As análises estatísticas foram precedidas de análise exploratória de dados (AED), em que foram utilizados o box plot (caixa-de-bigodes) na detecção de outliers (observações discrepantes) e o gráfico stem-and-leaf (tronco-e-folhas) para filtrar as observações extremas. Utilizou-se a regressão robusta para ajustar os modelos na presença de outliers. A pesquisa mostrou que, apesar das variações intra e interespecíficas, as seis espécies, em conjunto, apresentaram taxas de crescimento medianas observadas e esperadas em diâmetro e área basal de 4,56 e 4,28 mm/ano e 13,00 e 13,09 cm²/ha/ano, respectivamente. A pesquisa também mostrou que o uso da análise exploratória de dados e da regressão robusta viabilizou a análise e a determinação dos incrementos periódicos em diâmetro e área basal em bases consistentes. A metodologia empregada no caso específico dos dados disponíveis e tipos de variáveis mostrou ser mais eficiente com o uso de regressão robusta pelo método Least Trimmed Square do que pelo método dos mínimos quadrados ordinários.

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O objetivo deste trabalho foi analisar a cinética de cura de adesivos à base de taninos de Eucalyptus grandis, Eucalyptus saligna e Eucalyptus urophylla por calorimetria diferencial exploratória (DSC), comparando-a com a cinética de cura de adesivos comerciais: fenol-formaldeído e de taninos de acácia-negra (Acacia mollissima D.Wild). Verificou-se que o adesivo de taninos de Eucalyptus urophylla apresentou os parâmetros cinéticos (energia de ativação, entalpia, temperatura de pico e ordem de reação) mais próximos aos do adesivo comercial de taninos de acácia-negra, que foram totalmente diferentes do adesivo à base de fenol-formaldeído. Com base nestes parâmetros constatou-se que, em relação aos outros dois, o adesivo de taninos de Eucalyptus urophylla é o mais adequado para colagem, uma vez que em condições industriais ele necessitará de uso mínimo de energia e de tempo de prensagem durante o processo de colagem.

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Doses crescentes de fertilizante de liberação controlada (FLC) foram comparadas com fertilização convencional e tratamento sem fertilização. Estes tratamentos foram testados em mudas das pioneiras Guazuma ulmifolia (mutambo), Eucalyptus grandis e Pinus caribaea var. caribaea, da secundária inicial Peltophorum dubium (canafístula) e da clímax Calycophyllum spruceanum (mulateiro), as quais cresceram em casa de vegetação. As mudas foram cultivadas em tubetes de 50 cm³ de capacidade, tendo como substrato uma mistura contendo 50% de húmus de minhoca, 30% de casca de eucalipto decomposta e 20% de casca de arroz carbonizada, em base volumétrica. Aos 125 dias após a semeadura, as mudas de G. ulmifolia, E. grandis e P. dubium submetidas à fertilização convencional apresentaram maior crescimento em altura e biomassa seca da parte aérea comparados aos dos tratamentos que receberam FLC. Contudo, para estas espécies, a biomassa seca da raiz das mudas submetidas ao tratamento convencional foram semelhantes à das mudas produzidas com as duas maiores doses de FLC (4,28 e 6, 42 kg/m³ de substrato), e a razão entre raiz e parte aérea foi maior para a dose de 6,42 kg/m³ (FLC), comparada à do tratamento convencional para as duas primeiras espécies. O Calycophyllum spruceanum e o Pinus caribaea var. caribaea tiveram pequeno desenvolvimento em todos os tratamentos, aos 125 dias.

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O presente trabalho foi realizado em um trecho de Floresta Estacional Semidecidual Submontana no município de Viçosa (20º45'23"S e 42º52'23"W), Zona da Mata de Minas Gerais, cujo clima é do tipo Cwa, com os objetivos de determinar a composição florística da vegetação arbórea e inferir acerca dos respectivos grupos ecológicos. A listagem florística foi extraída de um levantamento fitossociológico no qual foram empregados 158 pontos-quadrantes. Foram amostrados 632 indivíduos com circunferência de tronco igual ou maior que 15 cm à altura de 130 cm do solo. Foram analisados dez levantamentos realizados na Zona da Mata, para obter as principais espécies ocorrentes na região. Foram determinadas 123 espécies, pertencentes a 85 gêneros e 36 famílias. Devido às proporções de espécies pelos grupos ecológicos, o fragmento florestal estudado foi classificado em estádio médio de regeneração. Dentre as espécies encontradas, sete pertencem à lista de espécies ameaçadas de extinção no Estado de Minas Gerais e no Brasil.

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A história de uso do solo exerce influência na composição de espécies e, portanto, deve se refletir na diversidade da vegetação em regeneração depois do fogo. Para testar essa hipótese foram comparadas comunidades vegetais em terraços, áreas utilizadas agricolamente, com comunidades em ladeiras livres do uso agrícola, em Valença, Espanha. A regeneração da vegetação de matorral com Ulex parviflorus foi amostrada aos 3, 9, 15 e 21 meses depois do incêndio. Foram estimados o número de espécies, o recobrimento vegetal e a diversidade e analisadas as curvas dominância-diversidade e espécies-área. Nas comparações entre os dois habitats (terraço e ladeira), não houve diferença no número de espécies nem na diversidade. Entretanto, o recobrimento vegetal foi maior nos terraços (62,6%) que nas ladeiras (39,9%). As curvas de dominância-diversidade dos dois habitats caracterizaram-se por pendentes acentuadas na parte superior e concentração de mais da metade das espécies com recobrimento inferior a 1% na parte inferior, explicável pelo fenômeno biológico da dominância. O modelo que relacionou o ganho de espécies com o aumento da área da amostra evidenciou que aos três meses depois do fogo o número de espécies nas ladeiras foi mais elevado que nos terraços.

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Os estudos sobre fenologia reprodutiva das espécies arbóreas geram conhecimentos que são necessários para definição de estratégias de conservação e manejo florestal. Assim, o presente trabalho teve como objetivo a caracterização da fenologia reprodutiva de espécies para produção de madeira ou lenha em formações secundárias da Floresta Ombrófila Densa. Entre junho de 1998 e julho de 1999, foram avaliados os períodos de floração e frutificação de no mínimo 5 até 41 plantas arbóreas reprodutivas, pertencentes a 19 espécies, em uma área localizada no município de São Pedro de Alcântara, Santa Catarina. As observações fenológicas (floração e frutificação) foram realizadas a cada 15 dias. A proporção de plantas que floresceu e frutificou variou de 5,5 a 80,0% (média de 28,4%), dependendo da espécie. Também, existem diferenças entre espécies em relação ao DAP mínimo para floração, que variou de 5,6 a 21,5 cm. A floração da maior parte das espécies ocorreu no período de outubro a janeiro. A frutificação concentrou-se nos meses de janeiro a março. Além destes fatores, as fenofases reprodutivas também são dependentes do ambiente onde se desenvolvem, razão pela qual muitas espécies estudadas apresentaram períodos reprodutivos diferentes daqueles mencionados para outras regiões. Os resultados deste trabalho reforçam a necessidade de estudos específicos para elaboração de planos de manejo florestal com espécies madeireiras nativas, bem como para definir estratégias de coleta de sementes.

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O principal objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta de cinco espécies arbóreas nativas submetidas a extremos climáticos de geada em um sistema agroflorestal, na região de Florianópolis, Santa Catarina (latitude de 27º35' S , longitude 48º34' W e altitude de 1,84 m). O solo é do tipo Neossolo quartzarênico hidromórfico distrófico, textura arenosa, com elevada flutuação do lençol freático. Foram tomadas sete parcelas de dez árvores, seguindo o delineamento estatístico inteiramente casualizado. Os parâmetros analisados foram altura total, número de folhas, incremento médio em altura total e número de folhas de cada árvore (quantificados a cada quatro meses), porcentagem de árvores com folhas danificadas pela geada e sobrevivência de cada planta após a geada. Os parâmetros estatísticos analisados foram a média e o desvio-padrão. Para analisar os resultados utilizou-se o teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Os ingás (Inga uruguensis e Inga sessilis) apresentaram tolerância à geada e um alto potencial para implantação em SAFs nas condições edafoclimáticas em estudo. A espécie tucaneira (Citharexylium myrianthum) apresentou pouca tolerância à geada, porém mostrou alta taxa de rebrota. As espécies corticeira (Erythrina falcata), olandi (Calophyllum brasilienses) e licurana (Hieronyma alchorneoides) apresentaram alta mortalidade em razão da geada, não se mostrando indicadas para compor um SAF na região em estudo.

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O objetivo deste estudo foi testar diversas doses e fontes de adubo para verificar o crescimento de mudas de cinco espécies arbóreas nativas. As espécies utilizadas foram as pioneiras Guazuma ulmifolia (mutambo) e Croton floribundus (capixingui), as secundárias iniciais Peltophorum dubium (canafístula) e Gallesia integrifolia (pau-d'alho) e a clímax Myroxylon peruiferum (cabreúva). Os tratamentos consistiram principalmente na utilização de adubo de liberação controlada (ALC, 19-06-10, N-P2O5-K2O) de maneira pura ou em mistura com adubo em pó (AP, 14-16-18), ou AP mais adubação de cobertura periódica (ACP, 19-06-20), comparados com adubação convencional (adubação de base mais adubação de cobertura com sulfato de amônio e cloreto de potássio) e testemunha (sem adubação). O substrato utilizado foi composto por 60% de húmus de minhoca, 30% de casca de arroz carbonizada e 10% de terra de subsolo, em base volumétrica. O recipiente que comportou o substrato foi o tubete de polipropileno de 50 cm³ de capacidade. Entre os tratamentos que produziram mudas de boa qualidade ao final do experimento, para cada espécie, aqueles com doses de 3,2 e 4,8 kg de adubo de liberação controlada por metro cúbico de substrato foram comuns a todas as espécies e, adicionalmente, resultaram em dimensões apropriadas para plantio no campo em menor tempo do que os outros tratamentos.

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O monitoramento de fauna é um procedimento essencial na determinação da eficiência de uma unidade de conservação. Os objetivos deste artigo foram avaliar o uso de parcelas de areia para registro de pegadas de mamíferos, para estimar a riqueza de espécies que utilizam habitats cortados por estradas, e analisar a aplicabilidade do método em um programa de monitoramento. Os levantamentos foram conduzidos no Parque Estadual do Rio Doce-MG, através do uso de duas grades de amostragem compostas por três transectos paralelos, a diferentes distâncias da estrada (12, 82 e 152 m), monitorados durante os meses de março a novembro de 2000. As estimativas de riqueza de espécie foram obtidas pelo programa EstimateS, e o programa MONITOR foi utilizado para calcular o poder da análise para estimar uma probabilidade de detecção (p=0,90) de um declínio (5%) do número de espécies às margens da estrada. As estimativas de riqueza de espécies para os transectos variaram entre 5,99 (DP 0,99) e 15,07 (DP 1,75). Os resultados indicam que um programa de monitoramento precisaria de três levantamentos por ano, durante quatro anos consecutivos, utilizando o mesmo protocolo de amostragem para detectar um declínio (5%) no número de espécies que utilizam a estrada, com probabilidade de 0,90. O uso de parcelas de areia é um método de fácil aplicação, que se mostrou adequado para estimar a riqueza de espécies de mamíferos, podendo contribuir com informações e previsões para o manejo e a conservação destas espécies.

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Objetivou-se, neste estudo, distinguir grupos ecológicos por técnicas multivariadas, utilizando dados de 37 espécies arbóreas, em área sem intervenção, obtidos em 10 anos de monitoramento do Ensaio de Produção Sustentável em Floresta Estacional Semidecidual Secundária de Transição, implantado em 1986 em Rio Vermelho e Serra Azul de Minas, MG. As espécies foram divididas em pioneiras, secundárias iniciais e secundárias tardias. Já as variáveis consideradas foram: número de árvores por hectare; número de ingressos; número de árvores mortas; área basal; volume; diâmetro médio; incrementos em diâmetro, em área basal e em volume; índice de valor de importância; e regeneração natural. Utilizaram-se as análises de componentes principais (ACP), de agrupamento (AA) e discriminante (AD). Com a ACP foi possível reduzir a dimensão para tridimensional com uma explicação da variância de 79%. Na AA, visando a uma classificação "a posteriori", observou-se que a formação de grupos não correspondeu à classificação "a priori". Com a AD, verificaram-se 92,86 e 57,14% de classificações "a posteriori" e "a priori" corretas, respectivamente. A utilização das ACP, AA e AD permitiu identificar as espécies arbóreas que deveriam ser classificadas em maior número de grupos ecológicos, enquanto a aplicação de técnicas multivariadas da avaliação da pré-classificação confirma a subjetividade na classificação dos grupos ecológicos.