998 resultados para Vieira, Antonio, 1608-1697
Resumo:
OBJETIVOS: comparar dois testes de rastreamento do diabete gestacional. MÉTODOS: estudo prospectivo no qual foram avaliadas 356 gestantes, sem diagnóstico prévio do diabete melito, submetidas, de modo independente, a dois testes de rastreamento: associação glicemia de jejum e fator de risco (GJ+FR) e teste oral simplificado de tolerância à glicose (TTG50g). A comparação entre os métodos foi realizada pelos índices de sensibilidade (S), especificidade (E) e valores preditivos positivo (VPP) e negativo (VPN), resultados falsos, positivos (FP) e negativos (FN) e pela diferença dos resultados observados e esperados, avaliada pelo teste do Qui-quadrado (p<0,05). RESULTADOS: a associação GJ+FR determinou a confirmação diagnóstica em maior número de gestantes (187; 52,5%) que o TTG50g (49; 13,8%). Esta diferença foi significativa (p<0,05). A associação GJ+FR apresentou sensibilidade de 83,7% e valor preditivo negativo (VPN) de 95,3% em relação ao TTG50g. CONCLUSÕES: os índices elevados de sensibilidade e VPN da associação GJ+FR em relação ao TTG50g, sua simplicidade, praticidade, baixo custo e fácil replicação permitem sua indicação no rastreamento do diabete gestacional.
Resumo:
Objetivo: relacionar a qualidade do controle metabólico com os resultados da cardiotocografia (CTG) anteparto e avaliar sua capacidade preditiva no prognóstico perinatal de gestações associadas ao diabete. Pacientes e Métodos: estudo retrospectivo de 125 gestantes, portadoras de diabete gestacional ou clínico, no qual se relacionou a última CTG anteparto (intervalo máximo de 48 horas) à qualidade do controle metabólico materno e aos resultados perinatais. A qualidade do controle metabólico foi definida pela média glicêmica do dia do exame (MGd) e da gestação (MG) e pelo comportamento da requisição de insulina (R/insulina). Para os resultados perinatais foram analisados os índices de Apgar de 1º e 5º minuto, a classificação peso/idade gestacional, o tempo de internação, a necessidade de cuidados de UTI e a ocorrência de óbito neonatal (ONN) precoce. A capacidade diagnóstica da CTG anteparto foi avaliada pelos índices de sensibilidade, especificidade e valor preditivo positivo e negativo. Resultados: a MGd adequada (<120 mg/dL) associou-se a 2,9% dos resultados de CTG anteparto alterados e a inadequada ( > ou = 120 mg/dL), a 26,1% (p<0,005). A MG mantida inadequada se relacionou a 13,7% de CTG anteparto alterada e a adequada, a apenas 2,7% (p<0,005). O comportamento da requisição de insulina não interferiu nos resultados da CTG anteparto. Os índices de Apgar de 1º e 5º minuto, a necessidade de cuidados de UTI e a ocorrência de ONN precoce não dependeram do último traçado da CTG anteparto. O exame diferenciou o tempo de internação dos recém-nascidos: quando normal, 46,4% tiveram alta hospitalar até o 3º dia de vida e, quando alterado, 62,5% deles ficaram internados por mais de sete dias. Conclusões: os resultados alterados da última CTG anteparto relacionaram-se com níveis inadequados de MG, diária e da gestação, e não dependeram da R/insulina. O resultado normal da CTG anteparto foi adequado para garantir a saúde neonatal. Ao contrário, os resultados alterados indicaram risco de complicações nos filhos de mães diabéticas.
Resumo:
CONTEXTO: A síndrome HELLP é uma grave complicação da gestação caracterizada por hemólise, elevação das enzimas hepáticas e plaquetopenia. Algumas gestantes desenvolvem somente uma ou duas dessas características da síndrome HELLP. Esse quadro é denominado de síndrome HELLP parcial (SHP). OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar as repercussões maternas e perinatais das mulheres que desenvolveram SHP e comparar os resultados com mulheres que tiveram hipertensão gestacional ou pré-eclâmpsia sem alterações dos exames laboratoriais para síndrome HELLP. TIPO DE ESTUDO: Observacional, retrospectivo e analítico. LOCAL: Maternidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, São Paulo, Brasil. AMOSTRA: Foram selecionadas gestantes ou puérperas que tiveram elevação dos níveis pressóricos detectada pela primeira vez após a primeira metade da gestação com ou sem proteinúria entre janeiro/1990 a dezembro/1995. As mulheres foram divididas em dois grupos: Grupo SHP quando as mulheres com hipertensão arterial tinham pelo menos uma, mas não todas as alterações de exames que demonstravam hemólise, elevação das enzimas hepáticas ou plaquetopenia e Grupo Hipertensas pacientes com hipertensão sem alterações nos exames laboratoriais para síndrome HELLP. PRINCIPAIS VARIÁVEIS: Analisamos idade materna, raça, paridade, classificação da hipertensão, idade gestacional no diagnóstico da SHP, alterações nos exames laboratoriais para síndrome HELLP, tempo de permanência no hospital, complicações maternas, via de parto, incidência de prematuridade, restrição de crescimento intra-uterino, natimortos e neomortos. RESULTADOS: 318 mulheres foram selecionadas, das quais 41 (12,9%) tiveram SHP e 277 (87,1%) não desenvolveram alterações dos exames laboratoriais que compõem o diagnóstico da síndrome HELLP. A pré-eclâmpsia foi um tipo de hipertensão mais freqüente no grupo SHP que no grupo hipertensas. Não houve pacientes com hipertensão crônica isolada que desenvolveram SHP. A taxa de cesárea, eclâmpsia e de partos prematuros foi significativamente mais freqüente no grupo SHP que no grupo hipertensas. CONCLUSÃO: Observamos uma conduta agressiva nas pacientes com SHP, que resultou na interrupção imediata da gestação, com elevada taxa de cesárea e de recém-nascido pré-termo. Esta conduta deve ser revista para a redução desses índices.
Resumo:
CONTEXTO E OBJETIVO: A falta de consenso sobre os protocolos de rastreamento e diagnóstico do diabetes gestacional, associada às dificuldades na realização do teste oral simplificado do diabete gestacional (o teste de tolerância a 100 g de glicose, considerado padrão-ouro) justificam a comparação com alternativas. O objetivo deste trabalho é comparar o teste padrão-ouro a dois testes de rastreamento: associação de glicemia de jejum e fatores de risco (GJ + FR) e o teste oral simplificado de tolerância a 50 g de glicose (TTG 50 g), com o teste de tolerância a 100 g de glicose (TTG 100 g). TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo de coorte longitudinal, prospectivo, realizado no Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. MÉTODOS: 341 gestantes foram submetidas aos três testes. Calcularam-se os índices de sensibilidade (S), especificidade (E), valores preditivos (VPP e VPN), razões de probabilidade (RPP e RPN) e resultados falsos (FP e FN), positivos e negativos da associação GJ + FR e do TTG 50 g em relação ao TTG 100 g. Compararam-se as médias das glicemias de uma hora pós-sobrecarga (1hPS) com 50 e 100 g. Na análise estatística, empregou-se o teste t de Student, com limite de significância de 5%. RESULTADOS: A associação GJ + FR encaminhou mais gestantes (53,9%) para a confirmação diagnóstica que o TTG 50 g (14,4%). Os dois testes foram equivalentes nos índices de S (86,4 e 76,9%), VPN (98,7 e 98,9%), RPN (0,3 e 0,27) e FN (15,4 e 23,1%). As médias das glicemias 1hPS foram semelhantes, 106,8 mg/dl para o TTG 50 g e 107,5 mg/dl para o TTG 100 g. CONCLUSÕES: Os resultados da eficiência diagnóstica associados à simplicidade, praticabilidade e custo referendaram a associação GJ + FR como o mais adequado para o rastreamento. A equivalência das glicemias de 1hPS permitiram a proposição de um novo protocolo de rastreamento e diagnóstico do diabete gestacional, com menores custo e desconforto.
Resumo:
Objectives: We performed a prospective clinical study of the cochleovestibular symptoms and the risk cofactors and characteristics of hearing loss in patients with type 1 diabetes.Methods: Group I consisted of 40 patients with type I diabetes, and group 2 consisted of 20 control subjects without diabetes. All participants answered a questionnaire, and their medical records were reviewed. They also were submitted to otorhinolaryngological examinations and to auditory tests (pure tone audiometry and acoustic immitance and auditory brain stem response [ABR] tests).Results: Dyslipidemia, hypertension, retinopathy, and diabetic neuropathy were not frequent in the patients of group 1, but incipient nephropathy was present in 47.5% of them. The most frequent cochleovestibular symptoms were tinnitus and hearing loss. Sensorineural hearing loss was found in 4 patients of group I and was predominantly bilateral, symmetric, and affecting the high frequencies, coexisting with normal vocal discrimination. These patients had a longer time from diabetes diagnosis and had poor glycemia control. A delay of ABR interpeak latency I-III was observed in 11.25% of the group I ears. All patients of group 2 presented normal audiograms and ABR tests.Conclusions: In group 1, the most frequent cochleovestibular symptoms were tinnitus and hearing loss. The sensorineural hearing loss was mild, symmetric, and predominantly high-frequency. A delay of ABR interpeak latencies was detected in the patients of group I who had normal audiometric thresholds.
Resumo:
Foram avaliados pela reação de imunofluorescência indireta (RIFI) para detecção de anticorpos-IgG anti-Toxoplasma, soros de 191 gatos de 3 diferentes municípios do Estado de São Paulo e um município do Estado do Paraná, enviados ao Serviço de Diagnóstico de Zoonoses, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, UNESP, Campus de Botucatu. Destes animais, 56 (29,3%) possuíam raça definida e 135 (70,7%) sem raça definida (SRD), sendo 88 (46,1%) fêmeas e 103 (53,9%) machos, com idades variando de dois meses a dezoito anos. Obtiveram-se 37 (19,4%) animais reagentes à RIFI, com títulos de 1/16 (n = 10;27,0%), 1/64 (n = 18;48,6%) e 1/256 (n = 9;24,3%). Não houve associação significativa entre sexo, raça, procedência ou idade (p > 0,05), entretanto, a taxa de infecção foi maior em animais mais velhos, com 13,2% dos animais entre dois meses e três anos de idade, 23,5% entre três e seis anos, 17,6% entre seis e nove anos, 25% entre nove e doze anos, 20% entre doze e quinze anos e 50% entre quinze e dezoito anos de idade.
Resumo:
Amostras fecais de 203 bezerros com diarréia, idade inferior a 30 dias, de ambos os sexos e de diferentes propriedades do Estado de São Paulo foram examinadas num período de dois anos. Cultivos para pesquisa bacteriana foram feitos em agar acrescido de 10% de sangue bovino e agar Levine. As placas foram incubadas por até 96 horas, em condições aeróbias, a 37°C, com observação dos aspectos de colônia e estudos morfológicos, bioquímicos e realização de outros testes, quando pertinentes. O teste de ELISA foi aplicado para pesquisa de Rotavirus. Cryptosporidium spp. também foi pesquisado e identificado. Resultados revelaram envolvimento de vários patógenos de forma isolada, assim como associados. Rotavirus foi encontrado em 51 (25,1%) das amostras, sendo em 58,8% só, em 41.7% associado a outros microrganismos. Cryptosporydium spp foi isolado em 43 (21.3%) das amostras, sendo só em 65,1% delas e associado a outros enteropatógenos em 34,9%. No exame parasitológico foram encontrados ovos de estrongilídeos em 5 (2,5%) das amostras, não excedendo mais de dois ovos por campo examinado. Ao exame microbiológico, um ou mais microrganismos foram isolados. Escherichia coli foi encontrada em 100% das amostras. As pesquisas de toxina termoestável e do antígeno de aderência K99 realizada nas 73 amostras de E.coli foram negativas, e o grupo sorológico das mesmas foi determinado, sendo 34,2%, 17,8% e 47,9% das amostras pertencentes aos sorogrupos O8, O11 e O101, respectivamente. Salmonella Dublin e Salmonella typhimurium foram isoladas em 5,4% e 6,1% das amostras examinadas, respectivamente.
Resumo:
This study was carried out to clarify the real role that was played by the budgerigars (Melopsittacus undulatus) in the epidemiological plan, under the perspective of its being an infection source of the Newcastle Disease Virus (NDV). For this, the study used Specific-Pathogen-Free chicks (SPF) that were housed with budgerigars that were inoculated with a pathogenic strain (velogenic viscerotropic) of NDV (EID5o =10815/0.1 mL) pathogenic to chickens, by the ocular-nasal via. Each group was composed by 10 SPF chicks and 5 budgerigars. After 5 days of the inoculation of the budgerigars with NDV, SPF chicks were put together with each group of budgerigars, so that there was a direct contact between both species. Cloaca) swabs and blood samples were collected in both species (budgerigars and SPF chicks) after 13 and 19 days post-challenge, respectively, for genome viral excretion by Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction (RTPCR) and antibody's search by the inhibition of hemmaglutination test (HI). Budgerigars did not demonstrate any clinical signs of Newcastle Disease (ND). They were refractory to the clinical disease with the NDV. However, antibody titres from inhibition of Hemagglutination (HI) test were detected 9 and 21 days after challenge. Therefore, it was demonstrated the state of carrier of NDV in this species. In SPF chicks allocated with infected budgerigars, NDV genome was detected 13 and 19 days after challenge. Thus, the transmission of the pathogenic virus from the budgerigars to SPF chicks that were housed together was evident until 19 days of the experimental infection with this pathogen. This reveals the importance of the budgerigars from the epidemiological point of view as a potential source of infection of the NDV to commercial chickens that could be raised near this species.
Resumo:
The aim of this study was to evaluate the importance of vaccination against Newcastle Disease (ND) in lovebirds (Agapornis roseicollis) and to investigate the state of carrier of the virus (NDV) in this species. There were used 48 lovebirds, distributed at random into 4 experimental groups: GI (Ulster 2C strain), Gil (B1 strain), Gill (LaSota strain) and GIV (non-vaccinated group). At 12 months of age, all groups were challenged with a pathogenic virus (NDV) suspension (ElD50 = 1081510.1 mL) and a group of Specific-Pathogen-Free (SPF) chicks were used as control of the virus. Cloaca) swabs from each bird were collected after 9, 14 and 21 days post-challenge for detection of genome viral excretion by Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction RT-PCR. Lovebirds of GI, Gil and Gill did not demonstrate any signs of ND. They were refractory to the clinical disease. In lovebirds from the control group, NDV genome was detected 9 and 21 days after challenge. Therefore it was demonstrated the state of carrier of NDV by lovebirds. In birds from the vaccinated groups, genome viral excretion was not detected by RT-PCR. It was also demonstrated the importance of the vaccination in the suppression of the state of virus carrier of ND in lovebirds.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
O objetivo do estudo foi determinar os conteúdos de saponinas, taninos e a solubilidade da proteína (SP) de 28 cultivares de alfafa: Crioula, Monarca, BR 4, Alto Great, MH 4, SW 9210 A, 5929, BR 1, EL Grande, 5715, MH 15, Valley Plus, BR 2, Rio, SW 8210, Maricopa, ICI 990, 5888, P 30, Alfa-200, WL 516, SW 8112 A, BR 3, Florida 77, Araucana, Falcon, Semit 921 e Sutter. O material analisado foi obtido do 10º e 14º corte, respectivamente; em 08/12/97 e 16/04/98, de um experimento desenvolvido na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, UNESP, Botucatu. Amostras de cada cultivar foram colhidas, pesadas e secas em estufa a 52ºC. As saponinas foram extraídas com solvente hidrofílico e lipofílico e o conteúdo foi calculado pela equação y=0,8121x-1,4759, R² = 1,00. A extração dos taninos totais e condensados foi efetuada por meio de ultra-som (12 min), sendo os taninos totais determinados pela equação: y=44,978 + 0,5644 com R²=0,9977 e os condensados, multiplicando-se a absorbância por 78,26 dividido pelo teor de matéria seca. A SP foi determinada pelo método de KOH, de acordo com a seguinte fórmula: SP (%) = proteína solúvel x 100/proteína bruta da amostra. Os teores de saponinas, taninos totais e condensados e a solubilidade da proteína não diferiram (P>0,05) entre as cultivares. Houve efeito (P<0,05) da época de corte apenas sobre o teor de taninos totais. Os teores médios de saponinas de 1,00% aliados à baixa solubilidade média da proteína bruta (34,11%) não se constituem em fatores limitantes para uso dos cultivares de alfafa estudadas.
Resumo:
Odontogenic myxomas are considered to be a benign odontogenic tumor with locally aggressive behavior. Because these neoplasms are rare in the oral cavity, the possible surgical management can be quite variable. Literature recommendation can vary from simple curettage and peripheral ostectomy to segmental resection. The authors report a case of a 20-year-old patient with an odontogenic myxoma tumor located in the left mandibular angle, ascending ramus, and mandibular symphysis. It was treated by radical resection followed by titanium reconstruction with condylar prosthesis, which allowed rapid return of function with improvement in quality of life and restoration of cosmetic and functional deficits. The lesion did not recur after surgical procedure.
Resumo:
Purpose: This study sought to evaluate the effect of repeated implant drilling on the immediate bone-cell viability, and to evaluate drill wear by scanning electron microscopy.Materials and Methods: The tibiae of 10 rabbits were used, divided into 5 groups (G): G1 corresponded to new drills, and G2, G3, G4, and G5 corresponded to drills used 10, 20, 30, and 40 times, respectively. The animals received 10 sequential osteotomies in each tibia. The animals were euthanized immediately after the osteotomies by perfusion with 4% formaldehyde. Samples then underwent immunohistochemistry processing for ordinal qualitative analysis of osteoprotegerin (OPG), the RANK ligant (RANKL; a tumor-related necrosis factor receptor family), and osteocalcin protein immunolabels, as detected by the immunoperoxidase method and revealed with 3,3-diaminobenzidine. Drill wear and plastic deformation were analyzed by scanning electron microscopy (SEM).Results: The proteins were expressed in osteocytes of the superior bone cortical during the 40 drillings. However, in G4 and G5, a discrete increase in the expression of RANKL was observed, when compared with OPG; this increase was statistically significant in G5 (P = .016). The SEM analysis revealed major plastic deformation and drill wear in G4 and G5.Conclusion: Based on the present methodology, it may be concluded that cell viability is preserved if a less traumatic surgical protocol is used. However, the repeated use of drills alters the protein balance as of the thirtieth perforation. (C) 2008 American Association of Oral and Maxillofacial Surgeons.
Resumo:
Fractures of the mandibular angle deserve particular attention because they represent the highest percentage of mandibular fractures and have the highest postsurgical complication rate, making them the most challenging and unpredictable mandibular fractures to treat. Despite the evolution in the treatment of maxillofacial trauma and fixation methods, no single treatment modality has been revealed to be ideal for mandibular angle fractures. Several methods of internal fixation have been studied with great variation in complications rates, especially postoperative infections. Recently, new studies have shown reduction of postsurgical complications rates using three-dimensional plates to treat mandibular angle fractures. Nevertheless, only few surgeons have used this type of plate for the treatment of mandibular angle fractures. The aim of this clinical report was to describe a case of a patient with a mandibular angle fracture treated by an intraoral approach and a three-dimensional rectangular grid miniplate with 4 holes, which was stabilized with monocortical screws. The authors show a follow-up of 8 months, without infection and with occlusal stability.
Resumo:
The aim of the present study was to evaluate the postoperative complications of bicoronal flaps used to treat facial fractures. One hundred and thirty two patients that received bicoronal flaps for the treatment of upper and middle third facial fractures were called for clinical and radiographic examination. Minimum follow-up was 1 year and all patients had charts with adequate information about their perioperative care pertinent to the study. Results showed as complications hypoesthesia (17%), partial unilateral frontal motor deficit (11%), infection (3%), hypertrophic scars (3%), varying degrees of alopecia (18%), seroma or hematoma in the immediate postoperative period (5%). The flap provided wide surgical access to the upper and middle facial thirds with very few serious complications, most frequently allowing good aesthetic results. (C) 2011 European Association for Cranio-Maxillo-Facial Surgery.