983 resultados para Ventricular Dysfunction, Left
Resumo:
O estudo consistiu na identificação precoce da ocorrência de arritmias em cães com cardiomiopatia dilatada experimental induzida pela doxorrubicina (DOX). Utilizaram-se 10 cães adultos, sadios, distribuídos nos grupos A (n=5) e B (n=5). O grupo B recebeu 30mg/m² de DOX, via intravenosa, a cada 21 dias, até a dose cumulativa de 180 ou 240mg/m². No grupo A (controle), administrou-se solução salina 0,9%, via intravenosa, nos mesmos intervalos do grupo B. Ao se evidenciar o quadro de disfunção miocárdica nos cães do grupo B, caracterizado pela fração de encurtamento menor que 20%, aumento da separação septal do ponto E acima de 0,7cm e aumento do índice volumétrico do ventrículo esquerdo ao final da sístole (61,4ml/m²), realizaram-se os eletrocardiogramas por 24 horas. Os resultados demonstraram aumentos de 44,6% e 41,7% nas freqüências cardíacas mínima e média, respectivamente, e presença, com maior freqüência, de arritmias supraventriculares do que ventriculares nos animais do grupo B. Concluiu-se que o Holter é eficaz e demonstra, com precocidade e melhor definição, as alterações da freqüência e do ritmo cardíaco de cães com disfunção miocárdica induzida pela doxorrubicina.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
FUNDAMENTO: A hipertrofia ventricular esquerda é potente preditor de mortalidade em renais crônicos. Estudo prévio de nosso grupo mostrou que renais crônicos com menor escolaridade têm hipertrofia ventricular mais intensa. OBJETIVO: Ampliar estudo prévio e verificar se a hipertrofia ventricular esquerda pode justificar a associação entre escolaridade e mortalidade cardiovascular de pacientes em hemodiálise. MÉTODOS: Foram avaliados 113 pacientes entre janeiro de 2005 e março de 2008 e seguidos até outubro de 2010. Foram traçadas curvas de sobrevida comparando a mortalidade cardiovascular, e por todas as causas dos pacientes com escolaridade de até três anos (mediana da escolaridade) e pacientes com escolaridade igual ou superior a quatro anos. Foram construídos modelos múltiplos de Cox ajustados para as variáveis de confusão. RESULTADOS: Observou-se associação entre nível de escolaridade e hipertrofia ventricular. A diferença estatística de mortalidade de origem cardiovascular e por todas as causas entre os diferentes níveis de escolaridade ocorreu aos cinco anos e meio de seguimento. No modelo de Cox, a hipertrofia ventricular e a proteína-C reativa associaram-se à mortalidade por todas as causas e de origem cardiovascular. A etiologia da insuficiência renal associou-se à mortalidade por todas as causas e a creatinina associou-se à mortalidade de origem cardiovascular. A associação entre escolaridade e mortalidade perdeu significância estatística no modelo ajustado. CONCLUSÃO: Os resultados do presente trabalho confirmam estudo prévio e demonstram, ademais, que a maior mortalidade cardiovascular observada nos pacientes com menor escolaridade pôde ser explicada por fatores de risco de ordem bioquímica e de morfologia cardíaca.
Resumo:
We have shown that myocardial dysfunction induced by food restriction is related to calcium handling. Although cardiac function is depressed in food-restricted animals, there is limited information about the molecular mechanisms that lead to this abnormality. The present study evaluated the effects of food restriction on calcium cycling, focusing on sarcoplasmic Ca2+-ATPase (SERCA2), phospholamban (PLB), and ryanodine channel (RYR2) mRNA expressions in rat myocardium. Male Wistar-Kyoto rats, 60 days old, were submitted to ad libitum feeding (control rats) or 50% diet restriction for 90 days. The levels of left ventricle SERCA2, PLB, and RYR2 were measured using semi-quantitative RT-PCR. Body and ventricular weights were reduced in 50% food-restricted animals. RYR2 mRNA was significantly decreased in the left ventricle of the food-restricted group (control = 5.92 +/- 0.48 vs food-restricted group = 4.84 +/- 0.33, P < 0.01). The levels of SERCA2 and PLB mRNA were similar between groups (control = 8.38 +/- 0.44 vs food-restricted group = 7.96 +/- 0.45, and control = 1.52 +/- 0.06 vs food-restricted group = 1.53 +/- 0.10, respectively). Down-regulation of RYR2 mRNA expressions suggests that chronic food restriction promotes abnormalities in sarcoplasmic reticulum Ca2+ release.
Resumo:
Objectives: To analyze the potential contribution of contractility state and ventricular geometry to the development of heart failure in rats with aortic stenosis.Methods: Rats were divided into three groups: compensated aortic stenosis (AS, n = 11), heart failure AS (n = 12) and control rats (C, n = 13).Results: After 21 weeks, failing AS rats presented higher systolic (C = 36.6 +/- 3.1, AS-78.6 +/- 4.8*, failing AS = 104.6 +/- 7.8*) and diastolic meridian stress (C = 6.9 +/- 0.4, AS = 20.1 +/- 1.1*, failing AS = 43.2 +/- 3.2*(dagger)), hydroxyproline (C = 3.6 +/- 0.7 mg/g, AS = 6.6 +/- 0.6* mg/g, failing AS = 9.2 +/- 1.4*(dagger) mg/g) and cross-sectional area (C = 338 +/- 25 mu m(2), AS = 451 +/- 32* mu m(2), failing AS = 508 +/- 36*(dagger) mu m(2)), in comparison with control and compensated AS animals (*p < 0.05 vs. control, (dagger)p < 0.05 vs. AS). In the isometric contraction study, considering the time from peak tension to 50% relaxation (RT50), the relative variation responses, following post-rest contraction and increase in Ca2+ concentration, were higher in failing AS than compensated AS animals. In contrast, following post-rest contraction, compensated AS group presented higher values of the peak developed tension (DT) than failing AS group. Following beta-adrenergic stimulation, control animals presented higher values of +dT/dt and -dT/dt than AS animals. In addition, failing AS animals presented higher TPT values than compensated AS animals.Conclusion: Myocardial contractile dysfunction contributes to the development of heart failure in rats with aortic stenosis. (c) 2006 Elsevier B.V.. All rights reserved.
Resumo:
The aging spontaneously hypertensive rat (SHR) is a model in which the transition from chronic stable left ventricular hypertrophy to overt heart failure can be observed. Although the mechanisms for impaired function in hypertrophied and failing cardiac muscle from the SHR have been studied, none accounts fully for the myocardial contractile abnormalities. The cardiac cytoskeleton has been implicated as a possible cause for myocardial dysfunction. If an increase in microtubules contributes to dysfunction, then myocardial microtubule disruption by colchicine should promote an improvement in cardiac performance. We studied the active and passive properties of isolated left ventricular papillary muscles from 18- to 24-month-old SHR with evidence of heart failure (SHR-F, n=6), age-matched SHR without heart failure (SHR-NF, n=6), and age-matched normotensive Wistar-Kyoto rats (WKY, n=5). Mechanical parameters were analyzed before and up to 90 minutes after the addition of colchicine (10(-5), 10(-4), and 10(-3) mol/L). In the baseline state, active tension (AT) developed by papillary muscles from the WKY group was greater than for SHR-NF and SHR-F groups (WKY 5.69+/-1.47 g/mm(2) [mean+/-SD], SHR-NF 3.41+/-1.05, SHR-F 2.87+/-0.26; SHR-NF and SHR-F P<0.05 versus WKY rats). The passive stiffness was greater in SHR-F than in the WKY and SHR-NF groups (central segment exponential stiffness constant, K-cs: SHR-F 70+/-25, SHR-NF 44+/-17, WKY 41+/-13 [mean+/-SD]; SHR-F P<0.05 versus; SHR-NF and WKY rats). AT did not improve after 10, 20, and 30 minutes of exposure to colchicine (10(-5), 10(-4), and 10(-3) mol/L) in any group. In the SHR-F group, AT and passive stiffness did not change after 30 to 90 minutes of colchicine exposure (10(-4) mol/L). In summary, the data in this study fail to demonstrate improvement of intrinsic muscle function in SHR with heart failure after colchicine. Thus, in the SHR there is no evidence that colchicine-induced cardiac microtubular depolymerization affects the active or passive properties of hypertrophied or failing left ventricular myocardium.
Resumo:
OBJETIVO: Determinar as alterações cardíacas estruturais e funcionais causadas pela exposição à fumaça do cigarro em ratos. MÉTODOS: Os animais foram aleatoriamente distribuídos em dois grupos: fumante (F), composto por 10 animais, expostos à fumaça do cigarro, na taxa de 40 cigarros/dia e controle (C), constituído por 10 animais não submetidos à exposição. Após 4 meses, os animais foram submetidos a estudo morfológico e funcional por meio do ecocardiograma. As variáveis estudadas foram analisadas pelo teste t ou pelo teste de Mann-Whitney. RESULTADOS: Os ratos fumantes apresentaram maior átrio esquerdo (F=4,2± 0,7mm; C=3,5±0,6mm; p<0,05), maiores diâmetros diastólicos (F=7,9±0,7mm; C=7,2±0,5mm; p<0,05) e sistólicos (F=4,1 ±0,5; C=3,4±0,5; p<0,05) do ventrículo esquerdo (VE). O índice de massa do VE foi maior nos animais fumantes (F=1,5 mg/kg± 0,2; C=1,3 mg/kg±0,2; p<0,05), e a fração de ejeção (F=0,85±0,03; C=0,89±0,03; p<0,05) e a fração de encurtamento (F=47,8 %±3,7; C=52,7%±4,6; p<0,05) maiores no grupo controle. Não foram identificadas diferenças nas variáveis de fluxo diastólico (onda E, na onda A e na relação E/A) transmitral. CONCLUSÃO: A exposição crônica à fumaça do cigarro resulta em remodelação cardíaca, com diminuição da capacidade funcional ventricular.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar os efeitos da exposição à fumaça de cigarro (EFC) na remodelação ventricular após o infarto agudo do miocárdio (IAM). MÉTODOS: Ratos foram infartados e distribuídos em dois grupos: C (controle, n = 31) e F (EFC: 40 cigarros/dia, n = 22). Após seis meses, foi realizado ecocardiograma, estudo funcional com coração isolado e morfometria. Para comparação, foi utilizado o teste t (com média ± desvio padrão) ou teste de Mann-Whitney (com mediana e percentis 25 e 75). RESULTADOS: Os animais EFC apresentaram tendência a maiores áreas ventriculares diastólicas (C = 1,5 ± 0,4 mm², F = 1,9 ± 0,4 mm²; p = 0,08) e sistólicas (C = 1,05 ± 0,3 mm², F = 1,32 ± 0,4 mm²; p = 0,08) do VE. A função sistólica do VE, avaliada pela fração de variação de área, tendeu a ser menor nos animais EFC (C = 31,9 ± 9,3 %, F = 25,5 ± 7,6 %; p = 0,08). Os valores da - dp/dt dos animais EFC foram estatisticamente inferiores (C = 1474 ± 397 mmHg, F = 916 ± 261 mmHg; p = 0,02) aos animais-controle. Os animais EFC apresentaram maior peso do VD, ajustado ao peso corporal (C = 0,8 ± 0,3 mg/g, F = 1,3 ± 0,4 mg/g; p = 0,01), maior teor de água nos pulmões (C = 4,8 (4,3-4,8)%, F = 5,4 (5,1-5,5); p = 0,03) e maior área seccional do miócito do VE (C = 239,8 ± 5,8 µm², F = 253,9 ± 7,9 µm²; p = 0,01). CONCLUSÃO: A exposição à fumaça de cigarro intensifica a remodelação ventricular após IAM.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Food restriction (FR) has been shown to impair myocardial performance. However, the mechanisms behind these changes in myocardial function due to FR remain unknown. Since myocardial L-type Ca2+ channels may contribute to the cardiac dysfunction, we examined the influence of FR on L-type Ca2+ channels. Male 60-day-old Wistar rats were fed a control or a restricted diet (daily intake reduced to 50% of the amount of food consumed by the control group) for 90 days. Myocardial performance was evaluated in isolated left ventricular papillary muscles. The function of myocardial L-type Ca2+ channels was determined by using a pharmacological Ca2+ channel blocker, and changes in the number of channels were evaluated by mRNA and protein expression. FR decreased final body weights, as well as weights of the left and right ventricles. The Ca2+ channel blocker diltiazem promoted a higher blockade on developed tension in FR groups than in controls. The protein content of L-type Ca2+ channels was significantly diminished in FR rats, whereas the mRNA expression was similar between groups. These results suggest that the myocardial dysfunction observed in previous studies with FR animals could be caused by downregulation of L-type Ca2+ channels.
Resumo:
We report a case of a female patient that was referred to our service with progressive weakness and dyspnea. Three years ago, she had been submitted to hysterectomy and salpingo-oforectomy followed by adjuvant radiotherapy due to uterine cervix neuroendocrine tumor. Two-dimensional echocardiography showed a dense sessile mass in the right ventricle causing right and left ventricular filling restriction. Despite chemotherapy the patient died and necropsy confirmed metastases from neuroendocrine tumor to the right ventricle. (C) 2007 Elsevier B.V. All rights reserved.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Background: We investigated the effects of length of exposure to tobacco smoke on the cardiac remodeling process induced by exposure to cigarette smoke in rats.Material/Methods: Rats were separated into 4 groups: nonsmoking (NS) 2 (n=25; control animals not exposed to tobacco smoke for 2 months), smoking (S)2 (n=22; rats exposed to smoke from 40 cigarettes/d for 2 months), NS6 (n=18; control animals not exposed to tobacco smoke for 6 months), and S6 (n=25; rats exposed to smoke from 40 cigarettes/d for 6 months). All animals underwent echocardiographic, isolated heart, and morphometric studies. Data were analyzed with a 2-way analysis of variance.Results: No interaction among the variables was found; this suggests that length of exposure to tobacco smoke did not influence the effects of exposure to smoke. Values for left ventricular diastolic diameter/body weight and left atrium/body weight were higher (p=0.023 and p=0.001, respectively) in smoking (S2 and S6) than in nonsmoking animals (NS2 and NS6). Left ventricular mass index was higher (p=0.048) in smoking than in nonsmoking animals. In the isovolumetrically beating ventricle, peak systolic pressure was higher (p=0.034) in smoking than in nonsmoking animals. Significantly higher values were found for left ventricular weight (p=0.017) and right ventricular weight (p=0.001) adjusted for body weight in smoking as opposed to nonsmoking animals. Systolic pressure was higher (p=0.001) in smoking (128 +/- 14 mm Hg) than in nonsmoking animals (112 +/- 11 mm Hg).Conclusions: Length of exposure to cigarette smoke did not influence cardiac remodeling caused by exposure to sm oke in rats.