893 resultados para Teachers Training
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Background The reduction of exercise capacity because of fatigue and dyspnea in patients with heart failure can be improved with exercise training. We sought to examine the mechanisms of exercise training, as an adjunctive treatment strategy for patients with heart failure. Methods a reviewed the published data on the possible mechanisms of effect of exercise training in heart failure. Results Symptoms of heart failure may be explained on the basis of abnormal skeletal muscle perfusion and structure and endothelial function. Exercise training has been shown to engender changes in muscle structure and biochemistry and vascular function, although effects on cardiac function have not been detected uniformly and may require longer training periods. Conclusions A suitable, long-term program of exercise training may reverse unfavorable interactions among the heart, vessels, and skeletal muscles. These improvements may be preserved with an ongoing maintenance program.
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Ascorbic acid or vitamin C is involved in a number of biochemical pathways that are important to exercise metabolism and the health of exercising individuals. This review reports the results of studies investigating the requirement for vitamin C with exercise on the basis of dietary vitamin C intakes, the response to supplementation and alterations in plasma, serum, and leukocyte ascorbic acid concentration following both acute exercise and regular training. The possible physiological significance of changes in ascorbic acid with exercise is also addressed. Exercise generally causes a transient increase in circulating ascorbic acid in the hours following exercise, but a decline below pre-exercise levels occurs in the days after prolonged exercise. These changes could be associated with increased exercise-induced oxidative stress. On the basis of alterations in the concentration of ascorbic acid within the blood, it remains unclear if regular exercise increases the metabolism of vitamin C. However, the similar dietary intakes and responses to supplementation between athletes and nonathletes suggest that regular exercise does not increase the requirement for vitamin C in athletes. Two novel hypotheses are put forward to explain recent findings of attenuated levels of cortisol postexercise following supplementation with high doses of vitamin C.
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Changes in plasma zinc concentration and markers of immune function were examined in a group of 10 male runners (n = 10) following a moderate increase in training over four weeks. Seven sedentary males acted as controls. Fasting blood samples were taken at rest, before (T0) and after T4) four weeks of increased (+ 16 %) training and after two weeks of reduced (- 31 %) training (W. Blood was analysed for plasma zinc concentration, differential leucocyte counts, lymphocyte subpopulations and lymphocyte proliferation using incorporation of H-3-thymidine. The runners increased their training volume by 16 % over the four weeks. When compared with the nonathletes, the runners had lower concentrations of plasma zinc (p = 0.012), CD3(+) (p = 0.042) and CD19(+) lymphocytes (p = 0.010) over the four weeks. Lymphocyte proliferation in response to Concanavalin A stimulation was greater in the runners (p = 0.0090). Plasma zinc concentration and immune markers remained constant during the study. Plasma zinc concentration correlated with total leucocyte counts in the athletes at T6 (r = -0.72, p < 0.05) and with Pokeweed mitogen stimulation in the nonathletes at T6 (r = -0.92, p < 0.05). Therefore, athletes are unlikely to benefit from zinc supplementation during periods of moderately increased training volume.
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Over the last several decades, a shift in thinking has brought to the fore the power of language as more than simply a method of expression. Indeed, language is a constituent part of social practices and social identity. For teachers, both pre-service and in-service, teaching roles are often represented through surface and generative metaphors, the latter of which are tacit. In order to study the way in which language, and in particular metaphor, influences thinking about teaching roles, the authors of this article combined their data to examine the metaphoric discourse of both pre-service and in-service teachers. Contextualizing two separate studies in their respective teacher education programs, this article highlights the obstacle of unexposed generative metaphors and the value of ongoing professional development. In addition, it emphasizes the importance of deconstructing traditional dichotomies as central to teacher education reform.
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Improving students' outcomes from schooling requires schools to be learning organisations, where both students and teachers are engaged in learning. As such, knowledge and talk about pedagogy need to be at the core of the professional culture of schools. This article argues that this will require the valuing of teachers' work, that is, their pedagogical practices, to be a central focus of educational policy. Dangers are associated with this argument in terms of understating the impacts of poverty, lack of funding to disadvantaged schools and other social factors such as the pressures of globalisation upon students' educational opportunities. Hence, while acknowledging the importance of pedagogy to students' outcomes, the article contextualises the argument through a recognition of the policy and structural conditions that work against the valuing of teachers and their work. It then conceptualises how, within this context, a focus on pedagogies can make a difference to students' academic and social outcomes from schooling. This conceptualisation utilises the productive pedagogies model of classroom practice, developed in a large Australian study of school reform, as an example of the forms of pedagogical practices that support students' achievement of academic and social outcomes. It is argued that such pedagogical practices ought to be a concern of teachers, school administrators, education systems and local communities interested in schools as learning organisations.
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Este estudo focaliza a constituio do trabalho docente na Educao Infantil (EI), tomando como referncia o cenrio da EI articulado ao campo profissional, vinculado s especificidades da EI, na indissociabilidade do educar e do cuidar, no contexto de transformaes do sistema educativo e da expanso da oferta da EI. Perspectiva compreender os sentidos que emergem do/circulam no trabalho docente na EI das auxiliares de creche e professoras que atuam com crianas de zero a trs anos, quando mediadas por um processo de formao. sustentado pelos pressupostos terico-metodolgicos bakhtinianos vinculados aos referenciais do trabalho docente e da formao no campo da educao infantil, com base numa configurao dialgica da compreenso. Articula essa ancoragem pesquisa de abordagem qualitativa por meio dos procedimentos metodolgicos de observao participante e entrevistas, tendo como campo de estudo a experincia de uma instituio de Educao Infantil. Os resultados demonstram tensionamentos entre formao continuada e vivncia profissional, estendendo-se s profissionais docentes em situao funcional dspar diante da perspectiva pedaggica da indissociabilidade do educar e do cuidar. Os sentidos que emergiram e circularam, a partir das rodas de conversa propostas nesta pesquisa, abrangem a complexidade do trabalho docente na EI, configurado por lgicas hierrquicas no exerccio da docncia. Tais fundamentos incidem na diluio de um trabalho educativo pautado no compromisso pedaggico e na formao das crianas, pois, da forma como vm sendo ampliadas e flexibilizadas as contrataes, intensificam a fragilidade da funo docente, no que tange formao mnima exigida em lei para atuar na EI quanto na formao continuada.
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Esta pesquisa teve como objetivo compreender as aes pedaggicas constitudas por uma unidade municipal de ensino de Vitria/ES, visando ao processo de incluso escolar de uma criana com Sndrome de Asperger no contexto da Educao Infantil. Contou com as contribuies tericas dos estudos da matriz histrico-cultural e de autores dedicados a estudar a infncia, como Kramer, Sarmento, Aries, dentre outros, bem como de pesquisadores interessados em investigar os pressupostos da Educao Especial em uma perspectiva inclusiva. Como aporte terico-metodolgico, apoiou-se no estudo de caso do tipo etnogrfico que advoga pela possibilidade de, por meio da pesquisa cientfica, produzir conhecimento sobre a realidade social. O trabalho de pesquisa foi realizado em uma unidade municipal de Educao Infantil de Vitria/ES, envolvendo uma criana com Sndrome de Asperger, professores, pedagogos, dirigente escolar e responsvel pelo estudante investigado. O processo de coleta de dados se efetivou no perodo de maro de 2013 a setembro de 2013. O pesquisador esteve de uma a duas vezes por semana no campo de pesquisa, participando das observaes em sala de aula, em espaos para planejamento e formao continuada e tambm observando momentos informais na entrada, recreio e sada dos alunos. Para a organizao do estudo, trabalhou com quatro eixos: a) aes implementadas em favor do processo de incluso escolar de alunos com Sndrome de Asperger no contexto da Educao Infantil; b) proposta pedaggica do CMEI Alegria da Cinderela: espaos de planejamento, formao e utilizao dos apoios pedaggicos para a incluso escolar; c) concepes dos profissionais envolvidos na pesquisa e da famlia sobre a incluso escolar da criana com Sndrome de Asperger; d) principais possibilidades e/ou dificuldades encontradas pela unidade de ensino mediante o processo de ensino-aprendizagem da criana com Sndrome de Asperger. Como resultados, a pesquisa aponta: a importncia de pensar nessas crianas como sujeitos de direitos e capazes de aprender; a necessidade de investimentos na formao inicial e continuada de professores para que os estudantes tenham maiores possibilidades de aprender; a urgncia de o professor assumir a incluso escolar como um movimento tico comprometido com a formao e com o reconhecimento da diversidade/diferena humana; a necessidade de reconhecer o cotidiano da Educao Infantil como um rico espao para todas as crianas se desenvolverem e produzirem conhecimentos com seus pares e por meio das mediaes pedaggicas dos professores.
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Esta pesquisa teve como objetivo geral compreender a proposta/ prtica curricular do Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Sala de Recursos Multifuncionais (SRM) enquanto funo complementar na educao da criana pequena com deficincia e Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD). Partimos das constataes de que, nas duas ltimas dcadas, documentos oficiais, assim como pesquisas na rea, apontam a necessidade de um trabalho pedaggico inclusivo, que atenda s demandas e caractersticas dos diferentes sujeitos matriculados. Questionamos se a proposta e prtica curricular complementar do AEE, por meio da SRM, tm contribudo para a incluso da criana pequena, pblico alvo da educao especial, nas prticas pedaggicas da sala de aula comum? Teoricamente buscamos as contribuies da Abordagem Histrico-Cultural para compreender o desenvolvimento e aprendizagem da criana com deficincia, assim como procuramos a interlocuo com os tericos do currculo, entre os quais Sacristn. Como metodologia, utilizamos a pesquisa-ao colaborativo-crtico. O lcus da pesquisa foi um Centro de Educao Infantil, situado em Vitria/ES, com uma sala de recurso multifuncional, modelo proposto pelo Ministrio da Educao (MEC). Os sujeitos participantes foram crianas de 3 a 7 anos matriculadas no Centro Municipal de Educao Infantil (CMEI) e encaminhadas para o AEE, na SRM (seis crianas surdas, sete crianas com manifestaes de TGD e uma criana com Sndrome de Down); dois professores de educao especial da SRM (uma professora da rea da rea de Deficincia Intelectual (DI), uma professora bilngue e um instrutor surdo); professores regentes do turno da manh CMEI e dois pedagogos. Como perspectiva terico-metodolgica, optamos pela rede significaes (Rossetti-Ferreira, 2004) que tem seus pressupostos fundamentados na teoria histrico-cultural, que compreende os processos de desenvolvimento humano como atos de significao constitudos por mltiplas interaes estabelecidas social e culturalmente pelos sujeitos durante toda a vida. A organizao e anlise dos dados ocorreram por meio dos movimentos, cenrios e atores; as prticas curriculares inclusivas na/da escola: a SRM e a sala de aula comum em seus encontros e desencontros; a preocupao com o desenvolvimento psicomotor da criana; o brincar versus a aquisio da leitura e escrita; o dilogo entre o currculo da SRM e a sala de aula comum e os encontros colaborativos com os professores de educao especial, com as pedagogas e com as professoras regentes do CMEI. Algumas consideraes importantes se destacam, entre as quais: a falta de formao e desconhecimento por parte dos professores de educao especial sobre a proposta curricular da educao infantil e prticas pedaggicas descontextualizadas e fragmentadas desenvolvidas na SRM, que dificultam a ao complementar ao trabalho da classe comum. Para as professoras das salas de atividades o AEE vivel na escola de educao infantil, mas no somente na SRM, concordam que deve haver o atendimento educacional especializado no turno em que a criana esteja matriculada; que ele pode ajudar na incluso da criana pblico alvo da educao especial, por meio de prticas sociais e culturais ldicas, lingusticas e intelectuais. Conclumos que as professoras desejam um AEE dinmico, interlocutor, que se movimente na escola como um todo.
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Esta pesquisa analisou a resistncia ao currculo de Histria para o ensino mdio prescrito pela Secretaria de Estado da Educao do Estado do Esprito Santo (Sedu) em 2009, para ser desenvolvido em sua rede de ensino pelos professores dessa etapa da educao bsica. Seu objetivo foi investigar as causas de resistncias assentadas ao documento e identificar a que os professores resistem, por que os professores resistem e como os professores esto materializando sua resistncia a ele. Por resistncia entende-se o conjunto de prticas exercidas pelos professores que se anunciam sob a forma de oposio, na tentativa de barrar a dominao, de no perder sua identidade. Uma resistncia consciente que, apesar de rejeitar, no nega o currculo. Porm, a ele no se submete passivamente, numa posio de quem reivindica sua reelaborao, sua reinveno. Para fundamentao terica, ocorreram pesquisas e estudos de produes e conceitos sobre currculo, resistncia, ensino mdio e suas relaes com a educao. O trabalho encontra-se na rea de educao, na linha de pesquisa Cultura, Currculo e Formao de Educadores. A pesquisa de cunho qualitativo e amparou-se na abordagem narrativa. Como procedimentos metodolgicos, apoiou-se na anlise documental e bibliogrfica, questionrio pr-estruturado, observaes e conversas com quatro professoras de Histria de ensino mdio no municpio de Afonso Cludio, Estado do Esprito Santo. Com o cotejamento dos dados produzidos, o pressuposto apresentado neste trabalho foi confirmado. Como dimenses geradoras de resistncias, ficaram evidenciadas a prescrio, considerando que as professoras ajuzam ser essa uma atribuio delas, junto com a escola; a organizao dos contedos apresentada pela Sedu; a ausncia de linearidade dos acontecimentos histricos; a disposio dos saberes por eixos temticos; a orientao pelo trabalho interdisciplinar; a desvinculao dos contedos de cada srie/ano do livro didtico; a exigncia burocrtica com a implantao do currculo. A contribuio do trabalho para a Rede Estadual de Ensino foi a problematizao da resistncia ao currculo, artefato educacional que pode produzir estabilidades ou tenses entre os sujeitos que o envolvem, podendo ser til para discusses posteriores. Para as educadoras, o trabalho foi relevante por ter promovido espao de debates sobre o currculo de Histria do ensino mdio no decurso das conversas na escola.
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Este estudo analisa os processos de circulao e apropriao das representaes sobre os saberes da educao escolarizada difundidos pela Revista de Educao do Esprito Santo, entre os anos de 1934 e 1937. Como referencial terico baseamo- nos em Chartier (1990) acerca do conceito de representao, em Balandier (1982) em relao ao conceito de encenao de poder institudo que assume visibilidade quando circula na Revista, concedendo publicizao aos feitos polticos realizados por dado grupo social, e em Julia (2001), junto ao conceito de cultura escolar. A partir desse arcabouo terico, empreendemos metodologia de pesquisa a partir da anlise histrica da fonte, dialogando, para tanto, com diferentes documentos e registros que configuram uma srie de dados que constituem nossa fonte. Trata-se da anlise das representaes travadas no debate sobre a formao, divulgao e apropriao do conjunto de prticas e saberes pedaggicos dirigido aos professores, por parte de um grupo de intelectuais locais que se apresentava como portador do projeto de modernizao do Esprito Santo inserido no contexto nacional. A Revista de Educao/ES tinha entre seus principais objetivos o de (in)formar os professores, ou seja, enquadrar suas prticas s novas demandas educacionais. Deste modo, a Revista esteve atrelada a um projeto educacional em que os intelectuais corroboravam a ampla circulao de um conjunto de representaes sobre a modernidade, utilizando a Revista como suporte, visto que, desde as capas, so expostos monumentos de modernizao, como os prdios escolares e todo um complexo arranjo de artefatos simblicos, traduzidos muitas vezes em festas e rituais escolares que evocavam um novo tempo para a Educao do Estado, ou seja, fazendo da educao escolarizada um espetculo.
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O objetivo da pesquisa descrever o cenrio da imigrao germnica no sculo XIX, tratando tambm, de trilhar o caminho da educao por meio de educadores e das comunidades na Colnia de Santa Leopoldina, criada em 1857, na Provncia do Esprito Santo, considerando 50 anos a partir do incio da imigrao (1857-1907). A pesquisa histrica ancorou-se em consultas a documentos oficiais do Imprio, documentos e relatrios oficiais dos Presidentes da Provncia do Esprito Santo, jornais de circulao da poca, fotografias, mapas geogrficos, mapas estatsticos, livros didticos antigos e livros de autores que abordaram o processo imigratrio do Esprito Santo. O dilogo com Marc Bloch ajudou a entender essa multiplicidade de documentos, na complexa relao entre o passado e o presente da educao do Esprito Santo. O trabalho apresenta uma trajetria do imigrante germnico vindo da Europa at a ex-colnia e como a administrao da provncia tratou a imigrao e a educao. O ensino primrio iniciou-se a partir de iniciativas pblicas e particulares. Foram identificados as primeiras escolas e os nomes de muitos professores que atuaram no perodo estudado. Os livros utilizados nas escolas das comunidades teuto-brasileiras eram oriundos da Alemanha e posteriormente foram produzidos no sul do Brasil. Entre os livros escritos em alemo encontrados destacam-se o livro texto de alfabetizao Lese Schule I fr Deutsche Kinder in Brasilien, editado na Alemanha no final do sculo XIX, de autoria do diretor de uma escola particular em Santa Leopoldina, Albert Richard Dietze, e o primeiro volume do livro de matemtica Rechenbuch fr Deutsch-Brasilianische Volksschulen, de Ferdinand Hackbart, Konrad Glaus e Hermann Lange. Foi feita uma anlise sob os aspectos fsicos e formais, o processo de ensino e os contedos do livro de matemtica. A anlise evidenciou que a proposta de ensino apoia-se no clculo mental e o escrito, com a repetio dos contedos, envolvendo o treino intensivo. Os conceitos de matemtica so apresentados partindo de problemas com situaes concretas do aluno para a aquisio de competncias necessrias para inserir o aluno em sua comunidade. Levando-se em conta que o livro foi editado em 1906, conclui-se que se trata de uma obra relevante com uma proposta de ensino que se manteve presente nos livros didticos de matemtica at os dias atuais.
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A pesquisa analisa as relaes entre interculturalidade, prxis e educao escolar indgena Tupinikim e Guarani do municpio de Aracruz, Esprito Santo, Brasil. Investiga a prxis da educao intercultural no espao da educao escolar indgena como meio de revitalizao das culturas Tupinikim e Guarani. Objetiva problematizar a formao inicial e continuada dos professores indgenas; discutir a prxis da interculturalidade no contexto da educao escolar indgena; e, identificar outros espaos educativos da cultura e educao indgena. Analisa aspectos tericos e prticos sobre cultura (WILLIAMS, 2008; BRANDO, 1989; FORQUIN, 1993; CANDAU, 2011; GEERTZ, 1989), interculturalidade (DAMBROSIO,1996; FLEURI, 2002; 2003; SCANDIUZZI, 2009;), identidade e alteridade (MELI, 2000; FREIRE, 1981; 1987; LITAIFF, 2004) e prxis (FREIRE, 1989; VSQUEZ, 2011; SEMERARO, 2006) e educao (escolar) indgena de acordo com a legislao vigente. Realiza pesquisa interpretativa (GEERTZ, 1989) na educao escolar indgena junto aos professores indgenas Guarani das Aldeias de Boa Esperana e Trs Palmeiras (2009-2010) e professores indgenas Tupinikim da Aldeia de Comboios (2011-2013) na perspectiva de um dilogo intercultural. Contribuem nos processos investigativos para produo, sistematizao e anlise de dados a realizao de observaes, entrevistas semiestruturadas, registros no caderno de campo, fotografias, gravaes em udio e em vdeo e anlise documental sobre a educao escolar indgena de Aracruz. (ANDR, 2007; GIL, 1999; 2004). Os resultados deste trabalho levantam questes relativas a duas realidades de educao escolar nas comunidades indgenas pesquisadas que se constituem em aspectos de sobrevivncia e desencadeia formas para interagir e reagir em defesa de sua identidade e dignidade. Nesse sentido, a escola um local de vivncias e de encontro, vista e sentida pelas lideranas e pela comunidade como uma possibilidade real para desenvolver um elo entre as formas tradicionais de vida e as formas contemporneas. O desafio de garantir uma escola nestes termos significa concretizar a proposta de um projeto de educao escolar para os povos indgenas, constitudo por especificidades de como trabalhar a terra, pelo reconhecimento de suas tradies, das lnguas e da memria coletiva. Distante de apresentar respostas conclusivas prope uma educao escolar, coletiva e participativa, que critica e dialoga com todos os envolvidos no processo educativo.
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O trabalho discute os sentidos da formao docente na profissionalizao de professores do campo. Nasce do desassossego que interroga a prtica da formao continuada, sobretudo, a especializao em educao do campo e os sentidos que so produzidos pelos sujeitos em interface com o trabalho docente nas experincias da Escola Famlia Agrcola, Escola do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra e Escola Multisseriada. Tm nos estudos de Vigotski (2005), Benjamin (1994) e Larrosa (2002) as contribuies que fundamentam a compreenso de sentidos e experincia, estes como produo subjetiva, temporal e singular que ecoam das vozes dos sujeitos. As narrativas como perspectiva metodolgica da pesquisa so aqui adotadas como as histrias de prticas em situao (BERTAUX, 2010) ou histrias de vida que pensam um projeto (JOSSO, 2002) e que por assim se constiturem tem como ponto motivador nos dilogos a formao e a profisso docente no campo. Trata-se, de uma narrativa de vida situada, a partir de um impulso que proporciona ao narrador e seu interlocutor o adentrar de uma histria que se faz em meio a pessoas, memrias, sentimentos, conflitos, prticas e todo um contexto acerca do impulso de suas experincias de vida, formao e profisso. A partir da escuta em dilogo com as questes da pesquisa registramos a escrita dos sentidos produzidos, no como universais, mas como heterogneos e simultaneamente singulares aos sujeitos. Nessa perspectiva, os sujeitos produzem diferentes sentidos na relao formao e profissionalizao, estes amalgamados e relacionados s suas aspiraes com a formao continuada e a carreira docente, imbricados nas itinerncias dos movimentos sociais nos quais militam, bem como, nas memrias e trajetrias na educao. Pensar, portanto, em processos de formao continuada de professores do campo, luz dessa discusso, abrir-se aos diferentes contornos que esta assume a partir dos sentidos produzidos pelos sujeitos, desafiando-nos construo de projetos que dialoguem com a diversidade da educao do campo e que se colocam como espaostempos da reflexo do ser e/ou estar professor (a)-monitor (a)-educador (a) do campo.
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A presente pesquisa, desenvolvida na linha Cultura, Currculo e Formao de Educadores, pelo Programa de Ps-Graduao da Universidade Federal do Esprito Santo, tem como objetivo investigar prticas docentes consideradas pelas professoras do 4 e 5 anos do EF como promotoras de leitura e escrita em escolas do Sistema Municipal de Educao Vitria(ES). Apoiamo-nos, para isso, na base terica da perspectiva histrico-cultural a partir de Bakhtin (2003, 2010); Freitas (2007, 2012) e Fichtner (2012). Levamos em considerao os conceitos de sujeito, linguagem e texto desenvolvidos por Bakhtin (2003, 2010); de educao e dialogicidade em Freire (1967, 1987, 1997, 2010); e de parceria em Foerste (2005); dentre outros, no sentido de buscar respostas para as perguntas: que prticas docentes esto sendo consideradas pelas professoras desses dois anos de escolarizao como promotoras de leitura e escrita? Que polticas tm promovido tais prticas? Quem so os beneficiados/prejudicados por tais formas de ensinar? A pesquisa se deu por meio de um estudo de caso realizado durante o ano letivo de 2013 com docentes que atuam junto s turmas em questo, em duas escolas do EF. Utilizamos como procedimentos para a produo de dados a observao participante, o questionrio, a entrevista, o acompanhamento de atividades desenvolvidas nos cadernos de alunos e a anlise documental. A anlise dos dados foi organizada a partir das categorias sujeito, linguagem e texto. Os resultados evidenciam que, conforme a concepo bakhtiniana de linguagem e a freireana de educao, as prticas docentes observadas ainda no sinalizam a promoo da leitura e da escrita junto aos alunos do 4 e 5 anos EF, sendo necessrio para isso que se repensem as polticas pblicas, em especial as voltadas para a formao de professores, com o intuito de beneficiar os estudantes oferecendo-lhes uma formao que lhes permita ter a conscincia de que o centro de gravidade da linguagem no reside nas normas, mas na significao que essa forma adquire no contexto, na interao com outros sujeitos.