992 resultados para Shakespeare, William, 1564-1616 Crítica e interpretação


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A psicanlise e a arte sempre se atraram. Freud e Lacan se utilizam muito da literatura, das artes plsticas, da msica e do teatro para a ilustrao de importantes conceitos psicanalticos. Esta dissertao tem a inteno de mostrar a relao da psicanlise com a literatura, sobretudo, da psicanlise com a poesia. Atravs da obra do poeta e escritor portugus Teixeira de Pascoaes (1877-1952), o principal representante do saudosismo e uma das mais proeminentes figuras da cultura portuguesa do sculo XX, e do poeta brasileiro Manoel de Barros, considerado por muitos, o maior poeta brasileiro vivo, ratificaremos como a literatura foi fundamental para a construo do corpus terico de Freud e Lacan e de outros grandes autores da psicanlise. Usaremos a poesia de Pascoaes e Barros para exemplificarmos conceitos como a pulso, o inconsciente e a sublimao, este ltimo, inacabado pelo pai da psicanlise. Mostraremos tambm, como a obra dos dois poetas, de alguma forma, se encontram

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A presente pesquisa objetiva, em essncia, discutir questes referentes expressividade em textos literrios, como tambm observar a riqueza de suas mltiplas possibilidades de construo esttica. Esse material burilado pelos recursos fnicos, morfossintticos e lxico-semnticos do sistema lingustico. Foram utilizados como corpus para o trabalho os contos de Ana Maria Machado e as poesias de Jos Paulo Paes, produes inseridas no Programa Literatura em Minha Casa e que sensibilizaram os leitores pelo jogo verbal primoroso, resultado das escolhas e das combinaes dos autores. Foram tomados como referncia para anlise dos textos os recursos lingustico-expressivos neles observados, pretendendo demonstrar o potencial expressivo, com vistas a propor alternativa pedaggica, de carter produtivo para o ensino, despertando a sensibilidade frente ao texto literrio e contribuindo para promover o prazer de ler dos alunos do ensino fundamental. Para tanto, a autora buscou na estilstica fundamentos tericos e metodolgicos que aprofundassem a temtica em tela

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O estudo ora apresentado pretende concentrar-se, principalmente, na anlise do romance Vida e morte de M. J. Gonzaga de S e trazer alguma contribuio no que se refere relao desta obra com aspectos do romance moderno, assim como identificao de procedimentos narrativos que explicitam traos do realismo de Lima Barreto, perpassados pela experincia da modernidade no Brasil. Nesse percurso, busca-se revelar a dinmica que se estabelece entre cidade e subjetividade na vinculao com a memria individual e as consequncias para a realizao da narrativa. Realizou-se, inicialmente, uma abordagem histrica de temas como a origem do romance, a formao do pblico leitor na Inglaterra e no Brasil e as concepes de realismo que perpassam a forma romance, a fim de se compreender e identificar o lugar da obra de Lima Barreto na histria da Literatura. Apresentou-se, ainda, correlao das concepes de memria e histria, que podem ser vislumbradas no romance estudado, a partir de estudos tericos de obras escolhidas de Friedrich Nietzsche e Walter Benjamin

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In me tota ruens Venus Vnus derrubando-se inteira sobre mim, esse verso de Horcio representa claramente a posio dos personagens de Fedra e Hiplito na tragdia Hiplito de Eurpides. Em linhas gerais, Fedra, enfeitiada por Afrodite, sofre de amor pelo seu enteado Hiplito, que a rejeita veementemente. Enfurecida pelo tratamento dispensado por Hiplito no s a ela, mas s mulheres em geral, Fedra acusa Hiplito de estupro, atravs de um bilhete e suicida-se logo em seguida. Teseu, pai de Hiplito, ao encontrar a esposa morta, exila o filho e providencia que ele seja morto. As tenses criadas pelos discursos de Fedra e Hiplito tm sido material de inmeros debates crticos. A anlise da fortuna crítica levanta mais perguntas que fornece respostas. De todas as linhas críticas, duas linhas antagnicas merecem ser ressaltadas. A leitura crítica do discurso misgino que ir defender que Eurpides no pregava a misoginia atravs dos seus textos, mas, muito pelo contrrio, a combatia ao fazer mudanas no mito dando voz a personagens femininas to fortes quanto Fedra. E a leitura do discurso feminista que ir defender que h um discurso misgino presente no texto de Eurpides, fruto de uma imposio ideolgica vigente na Grcia do sculo V a.C.. O presente trabalho ir discutir ambos discursos e demonstrar, que a sua maneira, Eurpides no era misgino

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A proposta deste estudo confrontar a obra potica de Joo Cabral de Melo Neto pela perspectiva de uma anlise lingustico-discursiva. Procuramos de imediato estabelecer de que maneira um estudo do lxico, da sintaxe e dos aspectos discursivos pode contribuir para a compreenso e o desvendamento da obra desse poeta. Para tanto, concentramos nossas investigaes no mbito dos procedimentos lingusticos de Joo Cabral, buscando verificar os alcances de atuao da linguagem e do estilo como elementos de manifestao artstica da lngua, nos limites do lxico e da organizao sinttica. A partir da, tentamos entender como essas manifestaes produzem os efeitos de sentido na constituio potico-discursiva do texto

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Esta dissertao prope a anlise da metfora na construo potica de Carlos Drummond de Andrade, poeta modernista brasileiro, especificamente, nos poemas que tratam da temtica do Amor. So analisados trinta e um poemas que compem a Antologia potica, por ele mesmo organizada. O estudo proposto toma como fundamentao terica a perspectiva cognitivista de Lakoff e Johnson e Ricoeur, partindo da temtica do Amor, em duas perspectivas: a discursiva e a da palavra. Na perspectiva discursiva postulam-se trs grandes metforas: das relaes humanas, das relaes sociais e das relaes com a terra. O conjunto das trs metforas revela uma temtica maior: a metfora do SER, que concretiza o mistrio do homem, na poesia de Drummond. A par dessa perspectiva discursiva, postula-se a existncia de categorias metafricas centradas nas palavras e nas expresses lingusticas. Dessa forma, apresenta-se a indissociabilidade das duas perspectivas, mostrando-se que o conceito de metfora se associa a uma concepo sociocognitivista de lngua e que as estratgias lingusticas revelam as categorias metafricas. Por fim, questiona-se a abordagem na escola bsica, especificamente, nos estudos literrios da metfora como ferramenta para o desenvolvimento da competncia discursiva dos estudantes dissociado do ensino especfico de lngua materna

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Este trabalho se prope a analisar diferentes ocorrncias do fenmeno da metafico presentes nas obras da escritora Adriana Lisboa e estabelecer conexes existentes entre o fenmeno e o drama da conscincia humana, constatando que os impasses derivados da busca de uma identidade expe a arte a uma representao irnica da realidade. Nesse sentido, analisamos as obras Sinfonia em branco, romance publicado em 2001, Um beijo de colombina, de 2003 e Rakushisha de 2007, visando a interpretação e o estudo do processo de construo dos romances, sobretudo, na sua relao entre fico, realidade, identidade, dvida e silncio. A partir destas perspectivas, verificamos que todas as obras guardam em si uma multiplicidade de olhares e vozes a retratar, nas pequenas coisas do cotidiano, um universo de poesia a refletir tanto a escrita quanto a nossa condio humana

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Este trabalho se prope a analisar diferentes ocorrncias do fenmeno da metafico presentes nas obras da escritora Adriana Lisboa e estabelecer conexes existentes entre o fenmeno e o drama da conscincia humana, constatando que os impasses derivados da busca de uma identidade expe a arte a uma representao irnica da realidade. Nesse sentido, analisamos as obras Sinfonia em branco, romance publicado em 2001, Um beijo de colombina, de 2003 e Rakushisha de 2007, visando a interpretação e o estudo do processo de construo dos romances, sobretudo, na sua relao entre fico, realidade, identidade, dvida e silncio. A partir destas perspectivas, verificamos que todas as obras guardam em si uma multiplicidade de olhares e vozes a retratar, nas pequenas coisas do cotidiano, um universo de poesia a refletir tanto a escrita quanto a nossa condio humana

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Diversos crticos enfatizaram a vertente de Noite na taverna, de lvares de Azevedo, obra que se consagrou, portanto, como uma narrativa pertencente ao gnero fantstico, apesar de no corresponder plenamente concepo do gnero desenvolvida por Tzvetan Todorov, em Introduo literatura fantstica subsdio fundamental para os estudos da fico inslita. "Fantstica"!, "sobrenatural", "de horror", "ttrica", "sombria", "macabra", "monstruosa", "dantesca", "simbolista avant la lettre", "gtica", "satanista", "byroniana" so alguns dos termos empregados pela crítica nos principais estudos publicados acerca da obra. Trata-se de uma multiplicidade de classificaes que, no entanto, no a caracterizam adequadamente e s demonstram a dificuldade de definir-lhe o gnero. Refletindo sobre tais aspectos e partindo dos principais estudos crticos produzidos sobre a obra desde sua primeira edio, consideramos a pertinncia de a classificarmos como integrante do gnero fantstico. Procura-se ainda, aps minuciosa leitura destes estudos, identificar os momentos da histria e da crítica literria brasileira em que Noite na taverna foi classificada com termos que a associaram a uma forma de literatura incomum no Brasil nacionalista do sculo XIX.

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Este trabalho faz uma anlise comparativa de algumas das principais obras de histria literria do Brasil, publicadas no sculo XIX e incio do sculo XX, escritas, respectivamente, por Ferdinand Wolf, Slvio Romero e Jos Verssimo. So analisadas as concepes de nacionalismo, de histria e de literatura que veiculam, relacionando-as com as ideias que circulavam poca em que foram escritos Le Brsil Littraire, de Ferdinand Wolf, a Histria da Literatura Brasileira, de Slvio Romero, e a obra homnima de Jos Verssimo. Sendo assim, alm de analisar as obras comparativamente, o presente trabalho recupera o significado histrico que comportam, uma vez que as insere no quadro de referncias vigentes no momento em que apareceram. Partindo do pressuposto de que a caracterstica principal desses textos a ideia de nacionalismo, estudam-se os significados atribudos a este termo desde meados do sculo XIX at incios do sculo XX, momento em que foram escritas aquelas histrias literrias. Ademais, relacionam-se as narrativas s variadas formas de se pensar a histria, enquanto disciplina, nesse perodo, procurando identific-las pelo modo como constroem a explicao histrica. Por fim, as ideias que apresentam a respeito da literatura so articuladas no s s concepes de nacionalismo e de histria que aqueles textos veiculam, como tambm reflexo que ento se fazia

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Este trabalho tem como objetivo principal analisar a ocorrncia do mito no romance Vinte e Zinco, de Mia Couto, publicado pela primeira vez em 1999, em Lisboa. Nesse romance, o autor aborda os aspectos sociais e culturais da populao moambicana durante a colonizao portuguesa. Atravs de uma linguagem que insere os mitos africanos no contexto social e histrico moambicano, o autor denuncia os horrores da colonizao durante a Guerra Colonial, metaforizados entre os dias 19 e 30 de abril de 1974. No entanto, o fim da guerra ainda no representa a liberdade completa dos moambicanos. Eles tero de esperar at o dia 25 de junho de 1975, quando presenciaro a Independncia de Moambique. A constituio dos mitos vai alm do registro das crenas e lendas africanas, pois o romance construdo atravs de uma linguagem que se reconfigura a partir das denncias implcitas nas falas das personagens. Essa uma das principais caractersticas do mito, que se apropria da linguagem como objeto principal de sua veiculao. Por isso, o mito em Vinte e Zinco pode ser entendido como fala ou mensagem que precisa ser decifrada para ser compreendida. Nossa inteno perceber onde e como essas mensagens (mitos) se apresentam no romance

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O tema desta Dissertao de Mestrado a anlise dos conceitos de analogia e assurreio (objetos formais) na obra Soledades (objeto material) de Luis de Gngora, bem como suas implicaes filosficas e formais. Pretendi fazer uma anlise do poema, tendo em vista perseguir a seguinte hiptese: a desmesura e a desproporo que as Soledades apresentam no so fruto de um mero capricho estilstico. Elas nascem de uma interveno do furor potico, entendido como furor divino. Gngora teve acesso a essas concepes mediante o influxo de ideias hermticas e neoplatnicas na Pennsula Ibrica. Tais influxos so responsveis por uma amplificao especialmente aguda da doutrina da analogia. O desdobramento mximo dessa nfase no princpio da analogia propriamente a assurreio, tal como definida por Claude-Gilbert Dubois. A partir desses elementos, esta Dissertao de Mestrado pretendeu proceder a uma anlise de alguns motivos, cenas e trechos do poema narrativo Soledades, de Luis de Gngora y Argote, mostrando como ele elabora a doutrina da analogia de proporcionalidade e em que momento essa analogia aguda produz a assurreio, ou seja, o corte transversal na hierarquia dos corpos institucionais, movimento este em geral entendido em termos teolgicos e polticos como heresia. Por outro lado, h a importante relao entre hermetismo, neoplatonismo e literatura na Renascena, bem como a maneira pela qual a doutrina do furor potico se infiltrou nas artes e na poesia espanholas por via italiana nos sculos XVI e XVII. Concentrei-me no conceito de assurreio e na anlise do deslocamento metafsico-teolgico das analogias de proporcionalidade presentes nas Soledades, cotejando-as com a distribuio dos lugares naturais de cada elemento do cosmos, fixada sobretudo por Santo Toms de Aquino, a maior autoridade da teologia catlica na Pennsula Ibrica do sculo XVII

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A efervescncia cultural e poltica dos anos 20 contribuiu para o surgimento do romance nordestino de 30. Nesse momento, o engajamento do intelectual era uma necessidade e as produes artsticas foram mediadas por influncias polticas de esquerda ou de direita. Com isso, as obras literrias ganharam um tom de denncia, expondo nossos problemas sociais. O intelectual brasileiro se viu entre dvidas e tenses e destacamos, na primeira parte desse trabalho, as posturas dos seguintes escritores: Jos Amrico de Almeida (1887-1980), Rachel de Queiroz (1910-2003), Jorge Amado (1912-2001), Jos Lins do Rego (1901-1957) e Graciliano Ramos (1892-1953). Na segunda parte, tomamos as obras do escritor paraibano, Jos Lins do Rego, para analisar o posicionamento desse intelectual frente as questes de sua poca. Com base nas discusses que o escritor pe em relevo em seus romances, identificamos a abordagem da relao entre intelectual e operrio, os limites da figurao do outro o negro e a mulher pobre , a continuidade e a ampliao da escravido no sculo XX. Cotejando as respostas de Jos Lins com as dos demais romancistas nordestinos de 30, verificamos como se estabeleceu o dilogo entre esses escritores e quais so os limites de seus posicionamentos

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O fogo, do latim focus, conota uma multiplicidade de imagens levadas sempre para a intensidade, para o extremo, porque por si s, o fogo exuberante, fascinante, encantador, deriva-se em chamas, calor, brasa, paixo, erotismo, lume, incndio e, na arte, uma imaginao ardente. A partir dessas consideraes, pretende-se mostrar que a obra do poeta portugus Al Berto, Horto de Incndio, relaciona-se com a imagem potica do fogo, desdobrando-se ora em sexualidade, por meio da erotizao da palavra, ora em morte, por intermdio do uso dessa imagem como profecia do seu prprio fim, antecipado nas pginas que se queimam no jardim de incndio. Para tanto, apia-se a presente pesquisa nos livros do filsofo francs Gaston Bachelard, acerca do fogo, suas simbologias e significaes na arte potica

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Atravs da viso multidimensional que a Literatura proporciona, acredita-se que a voz de Simone de Beauvoir desperta o pensamento crtico dos leitores sobre a condio da mulher, na segunda metade do sculo XX. A anlise se situa entre os odores que exalam do estudo de Walter Benjamin sobre o conceito de reflexo dos primeiros romnticos alemes e os sabores dos desencobrimentos presentes em A Mulher Desiludida, narrativa ficcional de Simone de Beauvoir. O que a literatura?, ingrediente adicionado por Jean-Paul Sartre, traz consistncia ao texto que, em sua finalizao, apimentado pela Teoria Esttica, de Theodor Adorno. O autor do Magnum opus a Dialtica do esclarecimento demonstra ainda a necessidade de se acrescentar o gosto que incomoda para que saibamos apreciar o alimento que nos oferecido. Todo o banquete servido sobre a base fundadora do feminismo: O Segundo Sexo. Agucem todos os sentidos, a iguaria ser servida