1000 resultados para Ruptura esplênica


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A subscrição da Declaração de Bolonha por Portugal foi o primeiro passo num vórtice de mudanças no ensino superior, postulando a ruptura com todo um conjunto de pressupostos. Estas alterações interferem não só com interesses e valores do sistema educativo, mas com toda a sociedade. O estudo realizado teve como objectivo verificar o impacto das mudanças geradas pelo Processo de Bolonha no processo de ensino-aprendizagem numa instituição de ensino superior politécnico. No sentido de operacionalizar este objectivo, realizou-se um estudo de caso, utilizando uma metodologia de triangulação – temporal, metodológica e de dados. O estudo foi realizado no Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto e decorreu em duas fases: 1ª fase, recolha de dados, em dois anos consecutivos, no mesmo grupo de estudantes e docentes da Licenciatura em Assessoria e Tradução; 2ª fase, alargamento do estudo a mais duas das licenciaturas leccionadas no ISCAP. Participaram neste estudo 206 estudantes e 92 docentes. Os resultados do estudo de caso realizado evidenciam, entre outras, a importância do papel do docente no processo de mudança e a necessidade de reformas curriculares serem devidamente sustentadas por condições materiais e devidamente sustentáveis, através do envolvimento e motivação dos docentes e estudantes.

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Mercê das cerca de 45 edições em sete línguas publicadas entre 1585 e o termo do século XVI, a Historia de las cosas mas notables, ritos y costumbres del gran Reyno de la Chinado agostinho espanhol Juan González de Mendoza logrou ser o primeiro best-seller internacional sobre o mundo chinês e um dos mais influentes livros da proto-sinologia europeia de Quinhentos e Seiscentos. As reivindicações dos poderes seculares da colónia espanhola de Manila e dos mendicantes do Padroado por um lugar na China não só contribuíram decisivamente para a génese da obra, como ajudam a justificar o impacto que esta conseguiu na Europa culta da transição do século XVI para o século XVII. Seja como for, para a cabal compreensão deste caso editorial é necessário proceder a inquéritos complementares, como o que investigue o modo como frei González de Mendoza articulou as informações de origem espanhola e portuguesa de que dispôs para compor a sua síntese sobre a China. Neste particular, ganha especial importância observar o tratamento concedido aos conteúdos de índole geográfica e avaliar, a partir daí, as razões subjacentes a opções que certa vez denotam um recuo objectivo em relação às informações disponíveis, outras uma aparente ruptura face a textos de referência, outras ainda a recuperação de ideias há muito abandonadas nos meios de vanguarda que se iam encarregando da actualização do moderno conhecimento europeu sobre a China. A articulação entre algumas destas opções e o serviço da propaganda do acto missionário dos mendicantes espanhóis constitui uma das principais pistas a explorar.

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A dissertação de mestrado “O Impacto das Novas Biotecnologias no Pensamento Político – A problemática das células estaminais embrionárias” partiu do pressuposto basilar de que a Humanidade se depara com uma ruptura de modelo de pensamento sem paralelo na História. O Homem detém hoje um conhecimento científico sem precedentes e vê-se perante o potencial das novas biotecnologias que, pela primeira, vez podem alterar a forma de olhar sobre si próprio, não apenas enquanto ser social mas sobretudo como entidade biológica. Todo o enquadramento da dissertação tem em consideração os diferentes momentos da História em que certos homens levados pela inevitabilidade do progresso intelectual e científico contribuíram decisivamente para alterar profundamente os modelos de pensamento. Modelos que, surgidos em determinado contextos históricos, foram considerados de ruptura e revolucionários. Em sentido contrário, numa espécie de reacção conservadora, foram surgindo forças de autoridade e de poder, rejeitando novos modelos e paradigmas que, de uma maneira ou de outra, pudessem pôr em causa o sistema de sociedade instituído. As grandes rupturas na História da Humanidade resultaram desse confronto de ideias, entre um modelo de pensamento vigente e um novo paradigma proposto. Ao longo da dissertação apresentada são analisados vários períodos de ruptura, com particular enfoque para o advento da genética no século XIX e posterior revolução biotecnológica nos Estados Unidos que, num futuro próximo, poderá vir a curar doenças congénitas e degenerativas, funcionando como uma espécie de “kit de reparação do corpo humano, e, num horizonte mais alargado, poderá potenciar a possibilidade da criação de um “outro eu”, produto do Homem e não do livre arbítrio. Pela primeira vez, o Homem tem conhecimento e técnica para criar um mundo pós-humano, onde cada um é resultado da vontade individual dos seus progenitores, dando-se, assim, início a uma nova História. Mas, tudo isto levanta uma série de questões morais, éticas e políticas. Dilemas quanto aos processos de investigação e quanto às consequências que a sua aplicação poderá trazer para a própria Humanidade. Como trabalho de Ciência Política não cabe no propósito deste tecer cenários filosóficos quanto ao futuro do Homem face aos avanços da investigação genética, mas sim tentar analisar e procurar encontrar um padrão de comportamento na forma como os legisladores e governantes, mediante a sua base doutrinária, têm abordado uma matéria cujas implicações terão eventualmente impacto na concepção da própria Humanidade.

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Há uma gota de sangue em cada museu: a ótica museológica de Mário Andrade (M.A.) é uma dissertação de mestrado que aborda o pensamento museológico do autor de Macunaíma através da análise de seus escritos, de sua coleção particular e de suas práticas à frente do Departamento de Cultura da cidade de São Paulo e do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Três questões orientam a presente dissertação: 1a. Até que ponto as propostas museológicas de M.A. representam consolidação ou rompimento com o pensamento modernista? 2a. Como se colocam na obra de M.A. as questões referentes à identidade nacional e cultura popular? 3a. Sendo o museu um lugar privilegiado de construção de memória, não seria também um baluarte da tradição? Em que sentido um museu pode ser ruptura? Como são tratadas as idéias de coleção e museu pelo poeta modernista? O enfrentamento destas questões, aliado ao entendimento de que a gota de sangue é gota de humanidade e sinal de historicidade presente nos museus, constitui a base desse estudo.

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Este trabajo explora en hechos y en discursos para entender cómo el aumento de la violencia en Quito ha provocado una serie de respuestas basadas en el miedo, esa forma de relación social inspirada en la desconfianza y el temor al otro. El primer capítulo, “Ciudad real y ciudad imaginada”, contiene una crónica de la ciudad como espacio de existencia y comunicación, y hace un acercamiento a las principales narrativas –oficial, mediática y cotidiana- que contribuyen a la construcción del miedo. El segundo, “La representatividad monstruosa del otro” aborda la manera cómo el poder se afianza sobre los conceptos de orden y de paz para justificar la eliminación de todo lo que, desde su mirada, resulta peligroso, violento y monstruoso. El tercero, “La crisis del Estado social y la imposición de modelos disciplinarios”, trata sobre los conceptos de violencia social o estado de violencia más allá de la lucha de clases o la confrontación entre buenos y malos. En el cuarto capítulo, “Violencia y prácticas sociales”, se analiza cómo la percepción de inseguridad provoca una ruptura entre los habitantes y su entorno, una crisis de sentidos, en medio de la cual se desarrollan diversas estrategias de sobrevivencia. Finalmente, se propone: a) reconocer la dimensión política de la violencia, y b) desmontar el esquema de organización maniqueísta del mundo basado en el lugar común de la lucha del bien contra el mal.

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El presente estudio busca evidenciar la ruptura existente entre los principios, derechos y garantías relativos al trabajo, consagrados tanto en la Constitución Política de la República, como en acuerdos y convenios internacionales suscritos por el Ecuador, por una parte; y por otra, la legislación secundaria que ha sido expedida en nuestro país desde inicios de los años 90, a espaldas de la Constitución, restringiendo en la práctica derechos y garantías laborales, por lo cual en algunos casos, incluso, ha sido declarada inconstitucional. Este proceso de reducción de derechos y garantías laborales –vía normativa secundaria– se justifica, según sus defensores, en los supuestos de que el trabajo es un bien escaso que debe ser distribuido de mejor manera, y de que es necesario reformar el rígido esquema laboral del país, para poder agilitar la contratación y despido de la mano de obra, dejando que operen las fuerzas del mercado; además, se aduce que los principios de tutela y continuidad de la relación laboral son un óbice en la generación de empleo y para atraer la inversión extranjera. Así, se pretende "tornar más competitiva" la producción nacional, para que el Ecuador se inserte en la economía mundial globalizada. Sin embargo, este ensayo evidencia que la reducción de derechos y garantías laborales no genera los efectos anotados; por el contrario, agudiza la brecha entre pobres y ricos, pudiendo generar graves estallidos sociales.

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Los objetivos que Juan León Mera articuló en su ideario filosófico -fundamentar y justificar lo americano desde una conciencia de lo propio, y diseñar un horizonte de sentido para la Nación- se constituyeron en la base para el desarrollo de una conciencia americana y nacional que debió proyectarse en el proceso de constitución de la nueva república. El presente estudio trata la problemática de una metafísica histórica y las paradojas que ella encierra frente a su proceso de temporalización. Para Catalina León, lo americano y lo nacional representan una forma de conciencia histórica que Mera la recuperó relacionando sus elementos en un discurso de la totalidad, cuya lógica le condujo a incorporar tanto los componentes de la matriz hispánica como indígena, ubicándolos en una relación de continuidad histórica. El presente estudio de la obra de Mera, más que recalcar la coherencia de su pensamiento, enfatiza las tensiones de su discurso, a través de una lectura flexible que responde al sentido contradictorio de nuestra historia, ya que la construcción del ser americano y nacional no se ha resuelto ni se resolverá en la primacía de una u otra matriz histórica. Según la autora, nuestro ser está en la permanencia de lo diferente y diverso, en la conciencia de ruptura y continuidad, en la experiencia de dependencia e independencia.

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El presente trabajo establece las diversas relaciones que se llevaron a cabo entre los intelectuales y la construcción socio-cultural de la nación en el Ecuador de mediados del siglo XX. Estudia el período que va desde la revolución de mayo de 1944 -La Gloriosa- hasta la emergencia del movimiento político y cultural "tzántzico" en 1962 y su disolución en el activismo político. Los intelectuales han mantenido una relación con la sociedad y la nación que no solo se limita al campo de la labor interpretativa sino que forma parte importante de invención de las coordenadas simbólicas fundamentales de una sociedad y de un Estado, es decir, han elaborado los cuerpos simbólicos de la nación ecuatoriana requeridos en el proceso de configuración de los estados nacionales en el continente desde finales del siglo XIX. La Casa de la Cultura Ecuatoriana, fundada en 1944, se convierte en la instancia central encargada de la labor de invención, reconocimiento y difusión de la ecuatorianidad, comprendida como nación mestiza. En su afirmación participan activamente los intelectuales con la elaboración de representaciones sobre el mundo social nacional, alrededor de la idea de crear la patria. Además, su reconocimiento corresponde a un enorme esfuerzo restaurador de un orden simbólico resquebrajado, cuyo espíritu aún domina las instituciones culturales. Este libro devela que la emergencia cultural del movimiento tzántzico, en la década del sesenta, supuso la ruptura con la práctica cultural del período de hegemonía de la Casa de la Cultura y la crítica a la "teoría de la pequeña nación", formulada por Benjamín Carrión, fundador de esa institución. Sin embargo, el autor sostiene que se mantiene una continuidad de la narrativa de la nación mestiza no desde la mirada estatal sino como una identidad social.

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Colombia es el epicentro de una situación humanitaria y de derechos humanos crítica como consecuencia de un conflicto armado anacrónico que persiste sin solución militar posible, pero que continúa sin salida política y negociada a la vista. Las migraciones forzadas, que se expresan en desplazados internos, refugiados y formas de movilidad asociadas a la crisis económica, van más allá de las fronteras y representan una expansión de las consecuencias de una guerra irregular en territorios de países vecinos. Este artículo se limita a describir los cambios políticos que siguieron a la ruptura del proceso de paz, a ofrecer otra lectura del Plan Colombia y sus consecuencias específicas en el campo humanitario, a visibilizar las migraciones forzadas y el refugio y a proponer alternativa de acción conjunta y concertada en la región.

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Revisa y reflexiona la obra vanguardista del escritor ecuatoriano Humberto Salvador, que se gesta a finales de la década del 20 y los primeros años del 30, y que básicamente se expresa en los libros como Ajedrez (cuentos); En la ciudad he perdido un anovela (novela), y Taza de té (cuentos). A más de releer su obra, se examina su contexto, irrupción de la "Generación del 30", y se establece cómo esos textos de renovación que afirman el proceso de fundación de la nueva literatura ecuatoriana, despúes de haber merecido algunas apreciaciones críticas muy entusiasta, sobre todo desde el extranjero, y otras desdeñosas emitidas en el país, de pronto caen en un silecio total, a tal grado que Salvador sólo es considerado en la historiografía literaria nacional como el autor de novelas como Camarada (1933) y Trabajadores (1935) a las que erróneamente, sobre todo la segunda, se las ubica dentro de la estética del "realismo socialista", con el que Salvador no se involucra. Esas novelas son parte de un "realismo integral", según la definición de Joaquín Gallegos Lara, que afirma la tendencia del llamado realismo social de los 30. En este trabajo, a más de comentar y analizar lo que sucedía con la vanguardia en Ecuador y América Latina, se plantea una recuperación de esos tres libros vanguardistas, dentro de una interpretación que los resignifica en lo que es la "ruptura de la tradición", sobre la que tienen enorme incidencia; a la vez que se fijan algunas claves de su "inquietante modernidad", al decir de Benjamín Carrión, respecto a la obra de un autor ineludible a la hora de considerar lo que esa otra vertiente de la vanguardia, que en solitario ha encabezado Pablo Palacio desde su recuperación operada en la década de los 60, y que por igual encarna la obra salvadoriana desde una línea distinta que enriquece y amplía la inaugurada por el lojano. Obra, la de Salvador, muy marcada por las luces del psicoanálisis (freudismo) y el marxismo, de enorme influencia en los autores del 30. Hay que destacar en este escritor -¿síntoma de su pertubadora modernidad?- su papel, también, como pionero en el estudio y divulgación del freudismo en Ecuador y Latinoamérica con su estudio, para la época desacralizador, titulado Esquema sexual (1933).

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La presente investigación contiene el análisis jurídico de: servicio público; servicio público de energía eléctrica; seguridad jurídica; inseguridad jurídica; concesión; contrato de concesión. Se realiza un estudio del Contrato de Concesión suscrito entre el CONELEC y MachalaPower, a fin de verificar si existe o está estipulado la figura de seguridad jurídica, así como también las estipulaciones contractuales que permitan reestablecer la ruptura del equilibrio económico, en caso de presentarse. De igual manera se realiza un análisis comparativo entre la Constitución vigente de 1998 y el Proyecto de Constitución que se somete a referéndum el 28 de septiembre de 2008 sobre el servicio público y seguridad jurídica

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Las sentencias de término constituyen las decisiones jurisdiccionales más importantes de los tribunales constitucionales, tanto desde el punto de vista jurídico como de su trascendencia política, pues dicha decisión se refiere a la interpretación de la Constitución del Estado. Estas resoluciones establecen el sentido y alcance de valores, principios y reglas constitucionales; y, determinan el contenido de la normativa infraconstitucional. La modulación de sentencias es una técnica utilizada por los jueces constitucionales, en sede de control constitucionalidad para determinar el sentido o sentidos en que debe o no debe ser interpretada una disposición, así como para establecer si las normas derivadas directa o indirectamente de la disposición están acordes o no con la Constitución. A fin de que los jueces constitucionales, como agentes de control de la constitucionalidad del ordenamiento jurídico realicen su labor de interpretación de las normas constitucionales; y, a través de la práctica de modulación de sentencias y sus efectos, realicen una actividad integradora del derecho es necesario identificar las tensiones relativas a las disputas interpretativas al querer definir con carácter de cosa juzgada constitucional el significado de una disposición y las tensiones relativas a una ruptura o revisión del principio de separación de poderes. En la actualidad es imprescindible un cambio en la concepción del derecho, de la administración de justicia, del reconocimiento de los derechos; y la distribución de competencias de cada uno de los órganos, lo que a más de ser un asunto jurídico se convierte algunas veces en asunto político por la trascendencia que tienen las decisiones que con carácter definitivo, emiten los jueces constitucionales, más aún cuando en ellas podrían expresarse modulaciones al querer inicial del legislador; que adicionalmente, vinculan a todos los poderes públicos por los efectos que producen las mismas.

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Esta tesis se propone explorar la representación de la memoria histórica en el cine latinoamericano. Para ello, establece un diálogo entre dos momentos de la historia del cine regional: el Nuevo Cine Latinoamericano de los años 60, erigido en movimiento cinematográfico con características peculiares, y el cine latinoamericano producido en el umbral del siglo XXI. Y lo hace a partir de la exploración de ciertas características comunes en cuanto a los temas, las formas narrativas, el modo de producción, pero muy especialmente a partir de la preocupación compartida por la representación de la memoria histórica de las grandes mayorías, tanto como de los grupos sociales minoritarios, cuyas voces han sido excluidas de la historiografía tradicional –vale decir, la “historia oficial- escrita por las elites que han gobernado los países latinoamericanos desde su constitución como repúblicas. Es propósito de esta tesis mostrar que en América Latina el desarrollo de los movimientos cinematográficos de ruptura se ha dado en estrecha vinculación con las conflictivas circunstancias económicas, sociales y políticas de diferentes momentos históricos, y la forma en que estos movimientos han contribuido a la identidad del cine latinoamericano. El primer capítulo constituye un recorrido por el movimiento del Nuevo Cine Latinoamericano de los años 60, sus películas y principales postulados estéticos y políticos, y la forma en que este movimiento, al colocar en el centro temas enteramente nuevos como la representación de la memoria colectiva de los excluidos, provoca una ruptura con el cine producido hasta ese entonces en la región y un giro en la identidad que tomara la producción cinematográfica regional a partir de entonces. En el segundo capítulo, se analiza la representación de la memoria colectiva de la Crisis Bancaria de 1999 en Ecuador hecha por la película nacional “Fuera de Juego” y la forma en que esta representación, constituida muchas veces como contraanálisis de la interpretación que de aquel suceso dieron los medios de información, dialoga con los postulados del Nuevo Cine Latinoamericano. El tercer y último capítulo está a dedicado a otros dos estudios de caso sobre la representación de la memoria histórica en el cine latinoamericano de finales de los años 90. Se trata de la cinta colombiana “La Vendedora de Rosas” y la argentina “Pizza, Birra, Faso”, cuya narración, aunque apelando a muy diferentes estrategias estéticas y narrativas, coincide con “Fuera de Juego” en cuanto a la necesidad de poner sobre el tapete la memoria colectiva sobre el despojo operado por la aplicación de las políticas neoliberales en América Latina durante los 90, y, por lo tanto, dialoga con las propuestas estético-políticas del cine realizado en la región 30 años atrás. También es propósito de esta tesis valorar –sin dejar de cuestionar- la validez y vigencia que los postulados estéticos y políticos, así como las estrategias y tácticas de producción de los años 60, pueden tener para la producción cinematográfica contemporánea del continente, teniendo en cuenta que el circuito cinematográfico comercial –hoy como ayer- priva a las pantallas de las urgencias sociales de América Latina.

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Estos escritores publicaron entre 1945-1962, y avanzaron mucho más en algunos planteamientos de los narradores del 30. Habiendo asumido su extracción de clase, se preguntaron respecto de su propia identidad, de la problemática del mestizo, de su rol como escritores, del impacto de la incipiente modernidad que desestructuraba la vida cotidiana en sus pueblos y ciudades. Coinciden pues, en lo temático, con los narradores latinoamericanos del período, quienes en lo estético mantuvieron la tensión entre regionalismo y vanguardias, los ecuatorianos se reafirmaron en un realismo que dio espacio al lirismo, aunque también mirando hacia las vanguardias latinoamericanas desde diferentes ángulos. César Dávila Andrade planteó una estética del horror «suprarreal», Ángel F. Rojas manejó modernamente temas emparentados con el regionalismo, Walter Bellolio sintetizó lo mejor de la vanguardia narrativa y la tradición relatística ecuatorianas, Alfonso Cuesta y Cuesta configuró una estética de las metáforas iluminadoras, y Arturo Montesinos trabajó con la metáfora de la ruptura que trae toda modernidad, por más periférica e incipiente que pueda parecer.

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Presenta las reseñas de los siguientes libros: Jorge Enrique Adoum, CIUDAD SIN ÁNGEL, México, Siglo XXI, 1995; 208 pp. -- José Anadón, editor, RUPTURA DE LA CONCIENCIA HISPANOAMERICANA: ÉPOCA COLONIAL, Madrid, Fondo de Cultura Económica, 1993; 214 pp. -- Bolívar Echeverría, LAS ILUSIONES DE LA MODERNIDAD: ENSAYOS, México, UNAM / El Equilibrista, 1995; 202 pp. -- Gabriel García Márquez, NOTICIA DE UN SECUESTRO, Bogotá, Editorial Norma, 1996 ; 336 pp. -- Neil Larsen, READING NORTH BY SOUTH: ON LATlN AMERICAN LITERATURE, CULTURE, AND POLITICS, Minneapolis y Londres, University of Minnesota Press, 1995; xi , 236 pp. -- Julio Ramos, PARADOJAS DE LA LETRA, Caracas, ExCultura Editores / Universidad Andina Simón Bolívar, Sede Ecuador, 1996; xi , 188 pp. -- Javier Vásconez, EL VIAJERO DE PRAGA, México, Alfaguara / Libri Mundi, 1996; 304 pp.